RTP
O Sindicato Independente dos Médicos afirma que os responsáveis clínicos estão a desenhar escalas de urgências sem o número adequado de profissionais, e avisa que este sistema não pode continuar.
Roque da Cunha, do SIM, diz que é preciso acabar com o sentimento de impunidade.
O sindicalista refere alguns dos casos mais críticos e que foram identificados em alguns hospitais da zona de Lisboa, como por exemplo no São Francisco Xavier, que de acordo com Roque da Cunha, tem de ter obrigatoriamente cinco especialista e em agosto não existe um único dia em que isso seja assegurado, explica.
Para Roque da Cunha, do SIM, se não houver condições nos hospitais, assuma-se essas dificuldades e pede mesmo para fechar as urgências. Porque para o sindicalista não se pode colocar em risco a vida dos utentes por falta de condições ou elementos médicos.
Roque da Cunha adiantou ainda que na próxima semana o próprio SIM deverá apresentar à Ordem nomes de responsáveis médicos que estão a permitir ou a elaborar "escalas de urgência ilegais", por não terem os números mínimos estabelecidos pela própria Ordem dos Médicos.