Alcochete. Pedida prisão preventiva para 23 arguidos

por RTP
Um dos arguidos a ser levado para o interrogatório Rui Minderico - Lusa

O Ministério Público pediu este domingo prisão preventiva para os 23 arguidos alegadamente envolvidos nas agressões da passada terça-feira na Academia do Sporting em Alcochete.

Ao pedir a medida de coação mais gravosa, o Ministério Público invocou “perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito, perigo da continuação de atividade criminosa” e “perturbação da ordem pública”.Os 23 arguidos estão indiciados por vários crimes, designadamente sequestro, ofensa à integridade física qualificada, introdução em lugar vedado ao público, dano com violência, terrorismo, resistência e coação sobre funcionário.


O Tribunal do Barreiro deu entretanto por terminados os trabalhos de inquirição dos 23 suspeitos de envolvimento nos incidentes de Alcochete. Prosseguem na segunda-feira as alegações dos advogados dos arguidos sobre as medidas de coação.

Em declarações aos jornalistas, Pedro Madureira, que representa três dos arguidos, indicou que na próxima sessão o juiz de Instrução Criminal irá prosseguir com audição dos advogados. Este domingo só um pôde fazê-lo.

O advogado estimou que durante o dia de segunda-feira possam ser comunicadas as medidas de coação a aplicar aos arguidos.

Pedro Madureira aproveitou o momento para contestar a posição do Ministério Público.

"Pessoalmente, não me parece justo, porque eu sempre disse, no meu modesto entender, que há ali crimes que não se encontram com os pressupostos preenchidos, até mesmo o mais grave", sustentou.

c/ Lusa
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