Terminou ajuda humanitária da equipa portuguesa

por RTP
Um dos principais problemas com que as forças internacionais presentes no Haiti se deparam no momento presente é com as pilhagens que as populações paupérrimas efectuam nas lojas David Fernandez, EPA

A equipa portuguesa de ajuda humanitária no Haiti partiu ao início da tarde deste sábado de Port-au-Prince, deixando a actuar no terreno os sete elementos da AMI, que continuarão a dar apoio às vítimas do terramoto.

O Hércules C130 da Força Aérea Portuguesa, com partida prevista para as 09h00 locais deste sábado, registou algum atraso e apenas pelas 10h50, (15h50, hora de Lisboa) levantou voo com rumo às Bermudas.

Após essa escala técnica, seguirá para a Base das Lajes, no arquipélago dos Açores, onde permanecerá durante 12 horas para que a tripulação possa descansar, estando a chegada a Lisboa prevista para as 24h00 de domingo (hora portuguesa).

Nas duas semanas que ora terminam, médicos e enfermeiros da Assistência Médica Internacional (AMI) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), elementos da Protecção Civil, bem como bombeiros e jornalistas, viveram em tendas instaladas a poucos metros da pista do aeroporto internacional da capital do Haiti.

Durante duas semanas apoiaram a população e essencialmente montaram um campo para desalojados haitianos. São 600 os haitianos que vivem no Campo Azul da União Portugal Haiti.

O Campo Azul da União Portugal Haiti estabeleceu parcerias com várias organizações o que lhe permitirá ter água, casas de banho e até um orfanato montado numa tenda para acolher as crianças que perderam os familiares no terramoto do passado dia 12 de Janeiro.
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A Assistência Médica Internacional vai ficar no terreno durante os próximos dois meses e, apesar das dificuldades e da insegurança crescente, os voluntários da AMI dizem que já estão habituados a operar nestas circunstâncias.

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