O antigo presidente do Banco Privado Português foi condenado a 10 anos de prisão efetiva. O tribunal sentenciou João Rendeiro por fraude fiscal qualificada, abuso de confiança e branqueamento de capitais, crimes que ocorreram entre 2003 e 2008.
Foram ainda condenados outros três ex-administradores a penas de prisão.
Uma "personalidade dominada pela ganância e pela avidez": é assim que a presidente do coletivo de juízes descreve João Rendeiro.
A falta de arrependimento e a postura do arguido que só esteve uma vez no julgamento contribuiram para a pena ser tão pesada: "Não possui sentido de autocritica, nem de autocensura. Mantém postura de arrogância em relação aos factos que praticou."
O antigo presidente do Banco privado português não esteve em tribunal para ouvir a sentença.