25 de Abril. Isabel do Carmo: Mulheres "não são muito lembradas"

por RTP

A médica Isabel do Carmo entrou na história da revolução com as brigadas revolucionárias, o PRP, a clandestinidade e a desilusão com o fim do PREC. Viveu na clandestinidade, foi presa depois do 25 de novembro e é médica há décadas.

Em entrevista ao Jornal 2, Isabel do Carmo mostra-se orgulhosa por ter participado no fim da ditadura em Portugal. Lembra o papel das mulheres nas conquistas alcançadas, ainda que, passados 50 anos, não sejam "muito lembradas".

Antes da revolução, Isabel do Carmo foi "Iva", foi "Elisa" e viveu clandestina. A liberdade foi "uma imensa alegria" para todos os que se encontravam na clandestinidade, assinala.

Sobre as brigadas revolucionárias, sublinha que as ações armadas terminaram com o 25 de Abril e que ninguém morreu por ação das mesmas.

Nesta entrevista, a médica conta que se começou a desiludir com o fim do PREC e a "contra-revolução" do 25 de Novembro.
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