A festa de Carlos Moedas. "Hoje iniciamos um novo ciclo" e "vamos mudar Lisboa"

por RTP

Carlos Moedas, da coligação "Mudar Lisboa", venceu a jornada eleitoral autárquica arrebatando aos socialistas a presidência da Câmara Municipal que detinham há 14 anos.

Apesar de todas as sondagens de campanha darem a vitória ao rival, Fernando Medina, apoiado pela coligação "Mais Lisboa" do Partido Socialista/Livre, a vitória de Moedas começou a desenhar-se logo à boca das urnas quando as projeções da RTP indicaram um empate técnico entre os dois candidatos.

O novo presidente da capital portuguesa celebrou a vitória pelas 02h35, visivelmente satisfeito. "Que grande noite!" e "Obrigado Lisboa, que orgulho! Ganhámos contra tudo e contra todos!" começou por afirmar o novo presidente da Câmara Municipal.

Moedas revelou ter falado com Medina a quem desejou "o melhor para a sua vida pessoal e profissional". "É isto a democracia".

"Não tenho palavras para agradecer o voto de confiança dado pelos lisboetas", acrescentou. "Comprometo-me com todos os lisboetas, é isso que vamos fazer mudar Lisboa, acreditem!", referiu lembrando o mote da sua candidatura e agradecendo de forma extensiva todos os apoios recebidos.

"Esta campanha é a prova de que podemos mudar o sistema", declarou, "porque a democracia não tem dono e os lisboetas disseram alto e bom som que queriam mudança".

"Hoje iniciamos um novo ciclo, novos tempos e acredito convictamente que este novo ciclo começa em Lisboa mas não vai acabar em Lisboa", antecipou.

"Serei o presidente de todos os lisboetas, o presidente que vai unir todos os lisboetas", prometendo, dispondo-se a trabalhar com "todos" sobretudo para proteger os mais "frágeis", como os idosos, com quem cria emprego, como os "pequenos comerciantes", e com os mais novos "que terão futuro em Lisboa".

Os lisboeta disseram "sim" a uma "maneira nova de estar e de fazer política", referiu o novo presidente. "Os lisboetas querem liberdade, querem e merecem estar na liga de campeões das cidades europeias", frisou, prometendo trabalhar para "mudar Lisboa".

"Hoje fez-se história", considerou.
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