Política
Após greve geral. Governo convoca UGT para reunião na terça-feira
A convocatória surge um dia depois da greve geral. A UGT veio já avisar que, para o sucesso das negociações, estas devem começar do zero.
A ministra do Trabalho convocou esta sexta-feira a UGT para uma reunião na próxima terça-feira, dia 16 de dezembro. O Governo afirma que pretende continuar as negociações sobre o anteprojeto do executivo para a reforma da legislação laboral.
A convocatória surge um dia depois da greve geral convocada pela CGTP e UGT contra as alterações à lei laboral propostas pelo Governo e que estão a ser discutidas em Concertação Social. Jornal da Tarde | 12 de dezembro de 2025
"Apesar da realização da greve geral que interrompeu o processo negocial que estava em curso, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social convocou hoje, um dia a seguir à greve geral, a UGT para uma reunião na próxima terça-feira, às 17h00, para prosseguir as negociações", revela a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, citada na nota do ministério enviada à agência Lusa.
A convocatória surge um dia depois da greve geral convocada pela CGTP e UGT contra as alterações à lei laboral propostas pelo Governo e que estão a ser discutidas em Concertação Social. Jornal da Tarde | 12 de dezembro de 2025
Para o secretário-geral adjunto da UGT, para que haja sucesso nas negociações, estas devem voltar à estaca zero.
Ouvido pela Antena 1, Sérgio Monte acusou também o Governo de, neste processo, estar a querer negociar com o sindicato textos complexos e de difícil interpretação.Ministro das Finanças confiante em acordo
Em Bruxelas, o ministro das Finanças disse ter “o desejo e a confiança que será possível chegar a um acordo” e reiterou as declarações do Governo sobre o impacto da paralisação de 11 de dezembro.
“Quem quis fazer greve, fê-lo, é um direito. A maioria da Administração Pública esteve a trabalhar, a esmagadora maioria do setor privado esteve a trabalhar”, declarou Joaquim Miranda Sarmento. A CGTP assegurou que foi "uma das maiores greves gerais de sempre, se não mesmo a maior greve geral de sempre", tendo contado com a adesão de "mais de três milhões de trabalhadores".
“Nós mantemos a negociação. Aliás, a greve ocorre a meio de uma negociação, porque nenhuma das partes terminou essa negociação, e seguramente não o Governo”, acrescentou o responsável.
Questionado sobre a meta do primeiro-ministro de 1.600 euros para o Salário Mínimo Nacional, Miranda Sarmento frisou que “é o aumento da produtividade que leva a aumentos salariais” e lembrou que “não há outra forma de os salários crescerem na economia privada e também no setor público”.
Ouvido pela Antena 1, Sérgio Monte acusou também o Governo de, neste processo, estar a querer negociar com o sindicato textos complexos e de difícil interpretação.Ministro das Finanças confiante em acordo
Em Bruxelas, o ministro das Finanças disse ter “o desejo e a confiança que será possível chegar a um acordo” e reiterou as declarações do Governo sobre o impacto da paralisação de 11 de dezembro.
“Quem quis fazer greve, fê-lo, é um direito. A maioria da Administração Pública esteve a trabalhar, a esmagadora maioria do setor privado esteve a trabalhar”, declarou Joaquim Miranda Sarmento. A CGTP assegurou que foi "uma das maiores greves gerais de sempre, se não mesmo a maior greve geral de sempre", tendo contado com a adesão de "mais de três milhões de trabalhadores".
“Nós mantemos a negociação. Aliás, a greve ocorre a meio de uma negociação, porque nenhuma das partes terminou essa negociação, e seguramente não o Governo”, acrescentou o responsável.
Questionado sobre a meta do primeiro-ministro de 1.600 euros para o Salário Mínimo Nacional, Miranda Sarmento frisou que “é o aumento da produtividade que leva a aumentos salariais” e lembrou que “não há outra forma de os salários crescerem na economia privada e também no setor público”.
c/ Lusa