Reportagem

Autárquicas 2025. As projeções, a contagem dos votos e a noite eleitoral ao minuto

Mais de 9,3 milhões de eleitores foram chamados, este domingo, a definir nas urnas a composição dos órgãos do poder local. Acompanhámos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos da noite eleitoral, desde a divulgação das projeções até ao apuramento dos votos e às reações partidárias.

Inês Moreira Santos, Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado, Andreia Martins, Carlos Santos Neves - RTP

Emissão da RTP Notícias_


Estela Silva - Lusa

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Mariana Ribeiro Soares - RTP /

PSD vence em Lisboa e Porto, PS resiste. O balanço das eleições autárquicas

Foto: Fernando Veludo - Lusa

Carlos Moedas superou Alexandra Leitão e foi reeleito para um novo mandato na Câmara de Lisboa. A candidata da coligação PS/Livre/BE/PAN ficou em segundo, conquistando 34,37% votos até ao final da noite, quando faltava ainda fechar a freguesia do Lumiar. 

Carlos Moedas diz que os lisboetas mostraram que “querem mais Moedas”. "Os lisboetas falaram. Falaram, votaram e decidiram. Decidiram continuar connosco mais quatro anos", disse o autarca, destacando que os resultados destas eleições "foram claros", tendo o PSD conseguido mais 30 mil votos do que na última vez.

Alexandra Leitão assumiu a derrota e prometeu "oposição rigorosa, firme e propositiva". "Esta caminhada já valeu por si só", disse, acrescentando que assume “inteiramente a responsabilidade de um resultado” que não foi o desejado.

No Porto, Pedro Duarte sucede a Rui Moreira, tendo conquistado 37,29 por cento dos votos.
Manuel Pizarro saiu derrotado, com 35,54 por cento dos votos. Em terceiro lugar ficou o Chega, com 8,23 por cento dos votos.

Pedro Duarte celebrou a vitória da coligação PSD/CDS-PP/IL no Porto, agradecendo à cidade pela sua "generosidade e civismo" e por, "de forma tão sábia, saber aquilo que quer para o seu futuro".


Na sede da sua campanha, na Avenida dos Aliados, o cabeça de lista da candidatura “O Porto Somos Nós” endereçou também uma "saudação especial" a Manuel Pizarro, por quem disse ter "admiração política" e descreveu-o como "um grande portuense".

"Vamos liderar uma enorme cidade", declarou junto dos seus apoiantes.

Pizarro, por sua vez, assumiu “inteiramente” a derrota, rejeitando imputá-las ao atual ou ao anterior secretário-geral do PS.

“O Partido Socialista não pode ser responsabilizado por esta derrota, esta derrota é uma derrota da candidatura ao Porto, e a candidatura ao Porto é protagonizada por mim", declarou.
O líder do PS/Madeira, Paulo Câfofo, apresentou a demissão logo quando surgiram os primeiros resultados. O partido perdeu para o Chega uma das três câmaras que detinha na Região Autónoma. 

O Chega – que subiu a segunda força política nas últimas legislativas – conseguiu eleger pela primeira vez em autárquicas e logo com três presidentes de Câmara (Entroncamento, Albufeira e Santana). O presidente do partido, André Ventura, diz que “esta foi uma boa noite”, mas admite que não atingiu os seus objetivos.

"Esta foi uma noite boa para o Chega", disse Ventura, destacando que o partido "mais do que quadruplicou face a 2021". "No entanto, esta não é a amplitude da vitória que queríamos", admitiu.

"Este partido já não luta para ficar em segundo nem em terceiro. Este partido luta para vencer. Hoje não vencemos mas vamos lutar para vencer", garantiu Ventura.
País pintado a laranja e vermelho
Olhando para o país como um todo, o mapa surge pintado em tons de laranja e vermelho. O PSD leva, no entanto, vantagem, com mais câmaras e centros urbanos populosos, como Sintra, Gaia, Lisboa e Porto. O PS, por sua vez, recupera capitais de distrito.

Luís Montenegro diz que o PSD voltou a ser “o maior partido português”, realçando que foi "a primeira vez desde o 25 de Abril que o PSD ganhou câmaras em simultâneo em todos os distritos do país".

José Luís Carneiro, por sua vez, disse estar satisfeito porque os "portugueses voltaram a confiar no PS". "É com alegria que afirmamos que foi com muita satisfação e um grande voto de confiança do eleitorado urbano ao conseguirmos conquistar esse eleitorado e ao conseguirmos conquistar cinco capitais de distrito", disse o secretário-geral do PS.

PS e AD têm agora o mesmo número de capitais de distrito, o que Carneiro vê como "um sinal inequívoco de que entramos num eleitorado mais exigente".
As reviravoltas da noite
Nesta noite de eleições, houve também algumas surpresas. O Partido Socialista conquistou pela primeira vez a Câmara de Viseu e em Bragança os socialistas voltaram ao poder ao fim de quase 30 anos.

"Morreu o cavaquistão", declarou João Azevedo, assumindo a vitória do PS na Câmara de Viseu, que conquistou 39,45 por cento dos votos.

Isabel Ferreira, a candidata eleita pelo PS em Bragança, considera que o resultado reflete "um esforço muito grande" e prometeu que a forma de liderar o município vai mudar. O PSD liderava o município de Bragança há 28 anos. As eleições foram renhidas, com poucos pontos percentuais de diferença, mas o PS conseguiu a vitória, com 50,31 por cento dos votos.

O PS também reconquistou Faro, 16 anos depois. Já em Albufeira, a vitória foi para o Chega, com 40,51 por cento dos votos, destronando o PSD/CDS-PP, que geria o município há várias décadas, e foi segundo, com 32,30%.

Em Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, da coligação PSD/CDS-PP/IL, volta à Câmara passados 12 anos, com 46,4 por cento dos votos.
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Autarca reeleito na capital. Lisboetas disseram que "querem mais Moedas"

"Os lisboetas falaram. Falaram, votaram e decidiram. Decidiram continuar connosco mais quatro anos", começou o autarca reeleito. "Tenho de agradecer, em primeiro lugar, aos lisboetas. A cada um, a cada encontro na rua. Obrigado, Lisboa. Obrigado, lisboetas".

Moedas agradeceu aos eleitores, aos apoiantes e à equipa com quem trabalhou e ainda ao PSD, "ao meu partido", ao CDS e ao Iniciativa Liberal.

"Lisboa mostrou mais uma vez que é dos lisboetas". Este é "um projeto daqueles que amam Lisboa". "Nós amamos Lisboa".

"Queremos uma Lisboa cada vez melhor para todos nós", continuou.

Os resultados destas eleições "foram claros", tendo o PSD conseguido mais 30 mil votos do que na última vez. "É absolutamente extraordinário".

"Os lisboetas disseram com clareza que querem mais Moedas", disse em tom de brincadeira, acrescentando que quer fazer tudo o que não conseguiu no primeiro mandato.

Lisboa está, segundo Moedas, "no caminho certo" e os eleitores querem "mais firmeza", mais Habitação, mais segurança, mais inovação e cultura.

Para a oposição, Carlos Moedas diz que os lisboetas "não querem instabilidade", "querem pluralidade".

"Nós somos a candidatura dos moderados", afirmou, como ao longo da campanha, apelando à moderação e à responsabilidade da oposição. "Precisamos de todos à volta da mesa".

"É um privilégio enorme", agradeceu mais uma vez. "Enche-me o coração".

Carlos Moedas prometeu ainda trabalhar com mais "entusiasmo e energia" por Lisboa e pelos lisboetas.
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PAN avalia números
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"O balanço, evidentemente, é sempre positivo"

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, celebra a vitória da coligação com PS e Livre em Coimbra e da coligação com o PSD e a Iniciativa Liberal em Sintra.

Inês Sousa Real considerou expressivas as vitórias de Ana Abrunhosa, cabeça de lista da coligação do PS, Livre e PAN em Coimbra, e de Marco Almeida, cabeça de lista da coligação entre PSD, Iniciativa Liberal e PAN em Sintra: "Dois municípios onde o PAN vai ter a oportunidade de fazer a diferença e de influenciar também as políticas municipais".

"Por outro lado, perdemos algumas representações. Mas o balanço, evidentemente, é sempre positivo, não só deste trabalho autárquico, mas também naquilo que vai ser a política de proximidade", acentuou.
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"Oposição determinada"
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O compromisso de João Ferreira para Lisboa

O candidato comunista à presidência da Câmara de Lisboa salienta o crescimento da CDU em Lisboa, prometendo mover uma "oposição determinada" a Carlos Moedas.

"Seremos uma oposição determinada, crítica, atenta como temos sido, que não deixará de apresentar soluções", frisou o vereador reeleito, a partir do Centro de Trabalho Vitória, na Avenida da Liberdade.

A vitória de Moedas, prosseguiu, "é um resultado negativo para a cidade" e significa que a coligação entre PCP e PEV "não atingiu os objetivos".
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RTP /

"A primeira vez desde o 25 de Abril que o PSD ganha câmaras em todos os distritos do país"

O líder do PSD voltou a falar aos jornalistas para afirmar que esta foi "a primeira vez desde o 25 de Abril que o PSD ganha câmaras em simultâneo em todos os distritos do país". 
Luís Montenegro recusou "fanfarronices eleitorais", mas frisou que foi um dia importante para o PSD. 


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RTP /

"Voltámos a ser o maior partido português", afirma Luís Montenegro

Luís Montenegro sublinhou que o PSD foi "o partido que teve mais votos, mais mandatos, que elegeu mais presidentes de junta e de Câmara.
O presidente do partido realçou a vitória nos "cinco maiores concelhos do país" e considera que o PSD está em condições de liderar a Associação Nacional dos Municípios Portuguese e a Associação Nacional de Freguesias.

Montenegro sublinhou que o PSD também lidera os dois governos regionais na Madeira e Açores e também o vencedor das últimas eleições legislativas.

"Voltámos a ser o maior partido português", no poder local, no poder regional e na Assembleia da República, acrescentou. 

Montenegro realça a vitória do PSD "nos grandes centros urbanos" como Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Vila Nova de Gaia, Sintra e Cascais. 

Admite, no entanto, que o partido teve "algumas surpresas menos agradáveis", ainda que não ultrapassem as vitórias na visão do líder do PSD. 

Na semana em que foi entregue o Orçamento do Estado, o presidente do PSD e também primeiro-ministro afirmou que o trabalho do partido é para que Portugal "continue a ser um país de referência do ponto de vista de estabilidade económica e do crescimento da economia" e ainda "uma referência de estabilidade financeira". 
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Lusa /

João Paulo Correia (PS) assume derrota em Gaia e anuncia recandidatura para 2029

"Fui o primeiro responsável pelas escolhas. Sou, portanto, o primeiro e único responsável por este resultado eleitoral. Acredito que este resultado não é um fim. É o princípio de um ciclo que em vez de começar no poder, começará na oposição e essa é a principal mensagem que gostaria de vos transmitir. É que hoje não encerramos um ciclo, não colocamos um ponto final. Hoje iniciamos um ciclo, que por conta do resultado não começa no poder, na governação, começará na oposição", declarou João Paulo Correia.

O ex-secretário de Estado do Desporto e eleito nas autárquicas para a Câmara Municipal de Gaia, no distrito do Porto, deu garantias que vai assumir a função de vereador, tendo de imediato recebido com forte aplauso das várias dezenas de militantes e simpatizantes socialistas que se encontravam na sede da campanha do candidato.

"Assumirei a minha função de vereador. Não podia ser de outra forma. A decisão estava tomada desde que decidi ser candidato à Câmara de Gaia e continuarei esta caminhada e darei a cara neste compromisso", declarou.

O candidato considerou que a derrota foi por "uma margem curta", recordando que o PS perdeu por "7.300 votos", apresentando-se contra a "maior coligação partidária que alguma vez se candidatou em Gaia (PSD/CDS-PP/IL), liderada por Luís Filipe Menezes.

"A nossa derrota é muito menor do que algumas projeções à boca da urna deram na abertura das notícias sobre os resultados na noite [de domingo]. Ficámos atrás do candidato vencedor cerca de 7.300 votos, quando na noite de hoje [domingo] votaram mais de 160 mil gaienses (...) Vencemos nove das 24 juntas de freguesia", disse.

Segundo João Paulo Correia, este resultado é um "legado" que não vai ser colocado numa gaveta.

"Os resultados de hoje [domingo] são conquistas e esse legado não será desperdiçado. As dezenas de milhares de gaienses que em nós votaram para a Câmara Municipal, para a Assembleia Municipal e para as Juntas de Freguesia têm de saber - e sabem - que o seu voto de confiança não termina hoje (...). Hoje iniciamos um ciclo novo, só que iniciamos na oposição. Não iniciamos na governação do município. Acredito que daqui a quatro anos estaremos a festejar a tão ambicionada vitória autárquica a bem de Gaia e dos gaienses", afirmou.

João Paulo Correia chegou à sede de campanha pelas 23:37 de domingo, debaixo de um forte aplauso dos militantes e simpatizantes socialistas que o receberam de pé, começando a sua declaração com uma saudação em primeiro lugar a "todos os gaienses pela adesão às urnas".

Classificou a sua campanha de "muito corajosa, transparente e honesta", e prometeu que a oposição vai ser feita da mesma forma, não sendo "destrutiva", mas antes "responsável".

"Perante este voto de confiança temos de continuar a ser autarcas com maturidade. Aceitamos os resultados políticos mas podem contar com uma oposição responsável, nunca seremos uma oposição destrutiva. Temos de ser ambiciosos mas também responsáveis e maduros", sublinhou.

O socialista referiu ter "o sentimento do dever cumprido" e sentir "muito orgulho no trabalho" de todos os seus apoiantes.

"Hoje iniciamos um ciclo autárquico para os próximos quatro anos", disse.

Na corrida à Câmara de Vila Nova de Gaia estiveram as candidaturas de André Araújo (CDU -- coligação PCP/PEV), João Paulo Correia (PS), Luís Filipe Menezes (PSD/CDS-PP/IL), Daniel Gaio (Volt), João Martins (BE/Livre), Rui Sequeira (ADN), António Barbosa (Chega) e Catarina Costa (Partido Liberal Social).

O executivo municipal é composto por 11 eleitos, tendo o PS nove e o PSD dois.

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Lusa /

Unidos por Ponta Delgada garante que causa do projeto não termina

"Hoje termina uma campanha, mas não termina a nossa vontade de contribuir. A nossa causa não acaba aqui. E, ao longo destes meses mostramos que há um outro caminho possível", afirmou Isabel Almeida Rodrigues, em declarações aos jornalistas.

A candidata da coligação Unidos por Ponta Delgada destacou o trabalho de proximidade realizado pelo projeto.

"Construímos juntos um projeto que nos honra. Fizemos política com dignidade, com verdade e com futuro. Esta coligação foi muito mais do que uma junção de siglas. Foi uma união de vontades. Uma coligação de pessoas que se recusaram resignar, pessoas que acreditam que é possível fazer política de forma diferente, mais próxima, mais justa, mais humana", sublinhou a líder da coligação.

Isabel Almeida Rodrigues disse que a coligação vai "continuar a trabalhar por Ponta Delgada" e "não é uma despedida, é o inicio de uma nova etapa".

"Sabemos que há um longo caminho a percorrer. Sabemos que o concelho precisa de atenção, de visão e de ação e não desistiremos de acompanhar, de propor, de fiscalizar e de continuar a trabalhar por Ponta Delgada", assegurou.

Isabel Almeida Rodrigues disse que liderou "uma equipa fantástica" e que assume "pessoalmente a responsabilidade" dos resultados eleitorais e felicitou todos os candidatos eleitos em todas as freguesias.

"Levamos esta candidatura com a cabeça erguida e saímos dela com a mesma postura. De consciência tranquila e de coração cheio", acrescentou.

Aos eleitos desejou "coragem, honestidade e compromisso com todos os que vivem" no concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, porque "a partir de hoje deixam de representar partidos e passam a representar todas as pessoas".

A coligação Unidos por Ponta Delgada ficou em terceiro lugar com 17,9%, alcançando dois mandatos, para a autarquia de Ponta Delgada, tendo o PSD ficado em primeiro lugar com 33,9% dos votos.

Concorreram à Câmara de Ponta Delgada nas eleições de hoje, para além de Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos), Nascimento Cabral (PSD, que se recandidatou a um segundo mandato), Isabel Rodrigues (Unidos por Ponta Delgada - coligação PS, BE, PAN e Livre), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU - coligação PCP/PEV) e Rui Matos (ADN).

O atual executivo camarário é composto por cinco elementos do PSD e quatro do PS.

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Lusa /

Santana Lopes reeleito na Figueira da Foz à frente da coligação PSD/CDS-PP

De acordo com os dados do Ministério da Administração Interna, depois de apuradas as 17 freguesias do concelho, a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições autárquicas de domingo, na Figueira da Foz, com 58,85% dos votos, seguida do PS, com 19,47%, e do Chega, em terceiro lugar, com 9,95%.

Os resultados garantem à coligação vencedora a maioria absoluta de seis mandatos, no total de nove do executivo camarário, com o PS a obter dois e o Chega, um.

Nas autárquicas de 2021, Pedro Santana Lopes foi eleito para a presidência da Câmara da Figueira da Foz como independente, à frente da candidatura Figueira A Primeira, com uma vantagem de 619 votos sobre o PS e sem conseguir maioria na Assembleia Municipal.

Santana Lopes foi eleito pela primeira vez para a Câmara da Figueira em 1997, como candidato do PPD/PSD, cumprindo o mandato até 2021.

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Maria das Dores Meira reivindica "vitória expressiva" em Setúbal

Em declarações à chegada à sede de campanha, em Setúbal, pouco antes da 01:00 de segunda-feira, e quando ainda não está fechada a contagem oficial dos votos, Maria das Dores Meira deu como certa a vitória por "uma diferença de 1.200 votos em relação ao PS".

"É um regresso com muita força, muito entusiasmo e com este povo todo à espera deste regresso e deste entusiasmo", afirmou a candidata, que regressa a um município que liderou entre 2006 e 2021, pela CDU, força que esteve à frente do concelho durante mais de duas décadas.

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Presidente reeleito na Guarda diz que foi a "vitória da verdade e do trabalho"

"Que grande vitória foi esta da Guarda. Agradeço a todos os que deram a cara para que pudéssemos ter esta retumbante vitória na Guarda", afirmou o cabeça de lista da coligação Pela Guarda -- Nós, Cidadãos!/PPM, que tinha sido eleito há quatro anos por um movimento independente.

Sérgio Costa garantiu que, a partir de agora, "a Guarda é só uma", e apelou à união de todos pelo "trabalho e o desenvolvimento".

O autarca reeleito reiterou que a primeira medida que vai tomar, depois de empossado, é adjudicar a Variante da Ti`Jaquina, que a oposição PSD e PS inviabilizou no mandato que está a terminar.

"Nós provámos que é nas urnas que se ganham as eleições e não na secretaria, como alguns queriam fazer. Continua a ser, na Guarda, o povo quem mais ordena", disse.

Com esta vitória autárquica, Sérgio Costa considerou que "a Guarda deu uma grande lição ao concelho, à região e ao país", constatando que a coligação venceu em 33 das 43 freguesias do concelho.

"Nos últimos quatro anos, muitas vezes, não nos deixaram trabalhar, mas, a partir de agora, vamos continuar a fazer exatamente da mesma forma com esta força redobrada, com esta maioria absoluta, para que a Guarda, de uma vez por todas, possa despoletar para o desenvolvimento, porque foi isso que a Guarda decidiu hoje [domingo]", concluiu.

Esta candidatura conseguiu quatro mandatos, contra os dois da coligação liderada pelo PSD e um do PS.

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Lusa /

Coligação PS/PAN só fala após homologação dos resultados em Braga

"No momento, não será feita qualquer declaração. Vamos esperar pela homologação dos resultados na terça-feira e depois veremos", disse fonte da candidatura à Lusa.

Questionada se considera que poderá ter havido eventuais irregularidades, a fonte não quis comentar.

A candidatura do PS/PAN é encabeçada por António Braga.

O candidato da Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM) assumiu hoje que venceu as eleições autárquicas realizadas no domingo, quando os resultados provisórios ainda não foram anunciados.

No entanto, os dados já conhecidos apontam para uma vitória da coligação PSD/CDS-PP/PPM por margem curta.

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Gonçalo Lopes (PS) atribui vitória a "quem nunca desiste de Leiria"

Os socialistas voltaram a vencer nas eleições autárquicas de domingo, desta vez com sete mandatos, menos um do que há quatro anos.

Após o apuramento das 20 freguesias do concelho de Leiria, capital de distrito, o PS obteve 54,11% e sete mandatos, enquanto o PSD, liderado por Sofia Carreira, alcançou 21,84% dos votos e três mandatos.

Em terceiro lugar ficou o Chega, que apresentou Luís Paulo Fernandes como cabeça de lista, com 11,53% dos votos e que entra para o executivo camarário.

Após conhecidos os resultados, Gonçalo Lopes dirigiu-se ao Mercado de Sant`Ana, onde um grupo de pessoas o esperavam com bandeiras no ar e muitos aplausos.

Dirigindo-se aos presentes, o candidato socialista considerou que esta é a vitória de "quem acredita, de quem constrói e de quem nunca desiste de Leiria".

Para Gonçalo Lopes, a maioria obtida é um sinal de que os leirienses "querem continuar este caminho".

"Confiaram em nós. E esse voto de confiança é um dos maiores gestos de responsabilidade que podemos receber", sublinhou.

O presidente reeleito acrescentou que a "cada voto corresponde um compromisso".

"Um contrato que hoje se renova com Leiria e com os leirienses. E prometo-vos: vamos honrar cada voto com trabalho, com resultados e com verdade".

Gonçalo Lopes considerou ainda que os munícipes "foram claros" ao elegerem o seu projeto "de desenvolvimento equilibrado, que olha para todo o concelho sem exceções nem favoritismos".

"Um projeto que valoriza as freguesias, que investe nas pessoas e que acredita que o futuro se constrói com conhecimento, inovação e solidariedade", e que "não hipoteca o futuro".

O candidato prometeu ainda "continuar a desenvolver todo o concelho, sem distinções", "com o mesmo rigor, com a mesma energia e com a mesma paixão", com o objetivo de manter Leiria como "um território onde é possível viver com qualidade, trabalhar com dignidade e sonhar com ambição".

À margem do discurso, Gonçalo Lopes adiantou que "foi a maior votação do PS em autárquicas".

"Ganhámos em quase todas as freguesias para a Câmara, com exceção da Bidoeira. É um resultado histórico", reforçou.

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PSD/CDS-PP/VP ganha a Câmara de Torres Vedras ao PS

Com 47,16% dos votos, a coligação PSD/CDS-PP/VP obteve cinco dos nove mandatos, ficando o PS, com 33,17% dos votos e três eleitos, em segundo lugar. Atrás, com 11,3% dos votos, ficou o Chega.

Sérgio Paulo Matias Galvão será o novo presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, distrito de Lisboa, com maioria absoluta.

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PS passa a ter maioria absoluta na Câmara de Loures

Depois do PS, com 43,83% e seis dos 11 mandatos, o segundo mais votado é o Chega, com 20,67% e dois mandatos, e o terceiro é a coligação PSD/CDS-PP, com 14,86% dos votos e também dois eleitos.

A CDU (PCP/PEV), que em 2021 perdeu este município do distrito de Lisboa para o PS, obteve um eleito, com 10,97% dos votos.

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IL com vereadores eleitos. Mariana Leitão fala em "resultados extraordinários"

Foto: Manuel Fernando Araújo - Lusa

"Neste momento posso garantir que Castelo Branco e Braga vão ter vereadores da Iniciativa Liberal, eleitos em listas da Iniciativa Liberal", afirmou a líder liberal.

Segundo Mariana Leitão, estes resultados provam que o partido já "consegue ter uma abrangência territorial extraordinária para um partido com tão pouco tempo de existência e já com todos estes feitos".
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Pedro Duarte vence. Porto "deu mais uma prova de grandiosidade"

"Ganhou a democracia e a democracia ganha-se com aqueles que ganham as eleições e com aqueles que não conseguem ficar em primeiro lugar", afirmou o ex-ministro social-democrata, que deixou ainda "uma saudação especial" ao candidato socialista, Manuel Pizarro.

"É um grande portuense e não tenho dúvidas de que, apesar do resultado de hoje, continuará disponível para ajudar a cidade do Porto", reforçou Pedro Duarte.

"Optámos por fazer uma campanha diferente. Estivemos sempre pela positiva, rejeitámos o politicamente correto, rejeitámos ir atrás dos analistas políticos, que nos davam sucessivamente conselhos e sugestões na comunicação social, rejeitámos ir atrás de ondas que nos tentavam manipular e induzir a ir num determinado sentido, estivemos sempre próximos das pessoas, a olhar para o interesse dos portuenses", enumerou.

"Foi uma campanha arriscada, mas conseguimos".
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Luís Souto ganha Câmara de Aveiro contra irmão Alberto Souto

Depois do PSD/CDS-PP/PPM, com 39,35% e quatro mandatos, o segundo mais votado é o PS, com 33,67% e quatro mandatos, e o terceiro é o CH, com 10,90% dos votos e um mandato.

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PSD/CDS-PP em Melgaço diz que tirar Câmara ao PS foi vitória do povo

"Após 43 anos de liderança socialista, vencer é algo inacreditável. É uma vitória do povo. Queremos trabalhar para o povo", afirmou José Albano Domingues, em declarações à Lusa.

A Câmara de Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, era liderada pelo PS desde 1982 e passou para o PSD/CDS-PP com a vitória de Albano Domingues.

"Vamos construir o futuro desta terra", assegurou.

Domingues observou ainda que Melgaço "precisa de uma visão e estratégia que não tem tido até aqui".

O autarca disse que um dos grandes eixos de ação autárquica é a "aposta nos cuidados de saúde de proximidade", uma vez que o concelho tem uma população envelhecida.

Outra das prioridades de Albano Domingues é "criar condições para fixar os jovens" no concelho.

"Sem jovens não há futuro e precisamos deles", disse.

O candidato vencedor indicou que, no mandato saído das eleições autárquicas deste domingo, é preciso "conhecer as condicionantes" que podem limitar a ação do executivo, nomeadamente "conhecer a situação financeira" da câmara.

O candidato do PS, José Adriano Lima, era o vice-presidente de Manuel Batista, que iniciou em 2021 o terceiro mandato e não se podia recandidatar.

Três eleitos pelo PSD/CDS-PP (53% dos votos) e dois eleitos pelo PS (40,77%) compõem agora o executivo da Câmara de Melgaço.

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João Rodrigues assume vitória da coligação PSD/CDS/PPM em Braga

"Uma vitória é uma vitória, mas recebemos esta vitória com humildade", disse João Rodrigues, na sua intervenção, numa sala de um hotel da cidade, perante dezenas de apoiantes que gritaram "vitória" assim que o candidato entrou na sala.

"Pela dimensão de Braga, recebemos esta vitória com enorme responsabilidade. Esta vitória foi o reconhecimento do trabalho dos últimos anos e daquela que foi a nossa campana eleitoral, nobre e íntegra, apesar das dificuldades do último ano. Não vou enumerar os momentos, todos os conhecem", declarou João Rodrigues.

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Alexandra Leitão assume derrota e promete "oposição rigorosa, firme e propositiva"

"Como todas as convergências que se orientam pelo bem e pelo serviço público, valem sempre a pena", afirmou, referindo-se à coligação que encabeçou na corrida à Câmara de Lisboa.

"Esta caminhada já valeu por si só", continuou. Mas acrescentou: "Assumo inteiramente a responsabilidade de um resultado que não foi aquele que queríamos".

Alexandra Leitão reconheceu que, apesar do resultado, "em democracia é assim mesmo".

"E é com todo o respeito pelo resultado que aqui estou, prometendo não só lealdade a quem ganhou as eleições, como também, obviamente, uma oposição rigorosa, firme e propositiva".
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Novo presidente da Câmara de Mação diz que há "muito trabalho" a fazer

José Fernando Martins foi eleito no domingo presidente daquela autarquia, depois de o PS ter vencido a câmara com 51,01% dos votos, naquela que foi a primeira vitória socialista em Mação, enquanto o PSD ficou com 34,09%, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

"Estou a viver com muita alegria porque é realmente um momento histórico e isto é uma dedicação, é uma dedicação ao povo de Mação, porque é ao povo de Mação que eu tenho que agradecer esta vitória", disse José Fernando Martins à agência Lusa, após os resultados das eleições autárquicas.

Questionado sobre qual vai ser a prioridade no município, o socialista disse que é preciso fazer uma avaliação acerca da situação do concelho de Mação, no distrito de Santarém, para então definir prioridades.

"Muito trabalho, muito trabalho, muito trabalho. Em primeiro lugar, teremos que fazer o diagnóstico da situação toda em que se encontra o município e depois é que teremos que dizer e definir as prioridades", disse o novo presidente da Câmara de Mação.

José Fernando Martins disse ainda que está disponível para "trabalhar com todos os partidos" porque "as pessoas do concelho merecem esse respeito e merecem essa atenção".

Também contactado pela Lusa, o candidato do PSD à Câmara de Mação, José Almeida, admitiu que as eleições de domingo foram uma surpresa, que resultou de "uma aliança" entre o PS e o Chega.

"Não eram os resultados que estava à espera, senti aqui uma aliança entre o partido Chega e o Partido Socialista, ou seja, houve uma mobilização dos votos do Chega para o Partido Socialista", afirmou.

O candidato social-democrata assumiu ainda a responsabilidade pelo "fracasso" das eleições em Mação, que ficaram "longe daquilo que eram os objetivos", reforçando que a meta era conquistar todas as juntas de freguesia e a Câmara Municipal de Mação.

O PS conquistou quatro das seis freguesias do concelho: Ortiga, Envendos, Carvoeiros e União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira.

O PSD teve a maioria dos votos nas freguesias de Cardigos e Amêndoa.

O PS ficará com três eleitos, enquanto os sociais-democratas conquistaram dois mandatos.

Nas autárquicas de 2021, o social-democrata Vasco Estrela foi eleito presidente da Câmara de Mação, mas pediu suspensão do exercício do cargo em 15 de janeiro, depois de ter aceitado o convite para vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro.

Foi substituído em fevereiro passado por Margarida Lopes.

Além de José Fernando Martins (PS) e de José Almeida (PSD), concorreram à Câmara Municipal de Mação, Maria Nicolau (CDU -- coligação PCP-PEV), Mário Ribeiro (Chega) e Carlos Pedro, do movimento independente Todos Juntos Por Mação (TJPM).

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Nova presidente da câmara de Benavente atribui vitória ao "falhanço" comunista

"Foram muitos anos de trabalho por parte do PSD, e agora juntamente com o CDS-PP. Foi um desgaste e um falhanço consecutivo dos executivos comunistas", disse Sónia Ferreira à agência Lusa, ao analisar os resultados destas eleições autárquicas.

Para a nova presidente, "Benavente é um concelho que está parado no tempo. Podia ter crescido muito, tem tudo para crescer, tem tudo para estar no mapa e não está".

Apesar de não ter alcançado a maioria absoluta, a autarca social-democrata sublinhou que "é um dia histórico para o município de Benavente", com a coligação PSD/CDS-PP a destronar mais de quatro décadas de poder dos comunistas.

"Terminamos com 46 anos de Partido Comunista na câmara municipal, estamos mesmo muito, muito contentes com o facto de as pessoas terem acreditado no nosso projeto, viram que o nosso projeto era o projeto alternativo e que as pessoas, efetivamente, queriam a mudança no nosso município", realçou.

Quanto tomar posse, a autarca tem como prioridade "reorganizar toda a câmara municipal", por defender que os "funcionários estão desacreditados, não têm qualquer tipo de alento, nem objetivos nos trabalhos que desempenham".

Em relação à posição, com eleitos da CDU e do Chega no executivo municipal, a social-democrata espera que "respeitem a vontade do povo, que escolheu a mudança".

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições autárquicas de hoje em Benavente, no distrito de Santarém, retirando o município à CDU (PCP/PEV), segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

De acordo com os dados provisórios, a coligação PSD/CDS-PP conquistou 32,39% dos votos e ficou com dois eleitos, seguida pelo Chega, com 26,61% dos votos e igualmente com dois eleitos.

Em terceiro lugar ficou a CDU, que liderava a autarquia e agora recolheu 24,62% dos votos, ficando também com dois eleitos.

A quarta força mais votada foi o PS, com 13,78% dos votos e um mandato.

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Lusa /

PSD/CDS-PP reconquista Câmara de Funchal e JPP e Chega elegem pela primeira vez

Segundo os resultados provisórios, a coligação liderada pelos sociais-democratas venceu com 41,34% dos votos, mantendo os seis mandatos que tinha conquistado em 2021, quando conquistou a autarquia ao PS.

O segundo mais votado nas eleições de domingo foi o JPP, com 19,05% dos votos, seguido pelo Chega, com 14,76% dos votos.

O JPP e o Chega, que nunca tiveram eleitos no executivo da maior câmara da Região Autónoma da Madeira, asseguraram dois mandatos cada.

O PS, com 12,80% dos votos, ficou com um mandato. Os socialistas tinham cinco vereadores.

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Lusa /

Alexandre Favaios destaca noite histórica para o PS em Vila Real

"Hoje é mais uma vez uma noite histórica em Vila Real. Ganhámos por maioria absoluta a câmara municipal", afirmou Alexandre Favaios aos jornalistas, pouco depois de ter sido recebido na sede do PS em Vila Real com aplausos e gritos de "vitória" e "PS".

Alexandre Favaios assumiu a presidência da Câmara de Vila Real em junho, depois de Rui Santos ter saído para ser deputado na Assembleia da República.

"Mais uma vez, o PS mostrou ser um projeto credível, em quem podemos acreditar, com equipas absolutamente fantásticas", realçou o presidente que fez questão de agradecer a todos os que o acompanharam nesta caminhada.

Alexandre Favaios realçou ainda a "grande vitória" do PS e do Movimento Avançar que nasceu há 12 anos, quando os socialistas conquistaram pela primeira vez a câmara, depois de 37 anos de gestão social-democrata.

"Serão novamente quatro anos fantásticos e podemos prometer aos vila-realenses que tudo faremos para não defraudar as suas expectativas", salientou.

A vitória socialista, segundo adiantou, esta noite será comemorada "na rua e com o povo".

"Porque é assim que nós somos, a festejar junto daqueles que acreditaram em nós", frisou Alexandre Favaios.

Nas eleições deste domingo, o PS conquistou quatro mandatos, o PSD dois mandatos e o Chega um.

De acordo com os dados do site oficial do Ministério da Administração Interna, o PS teve 17.711 votos (55,10%), o PSD 7.582 votos (23,59%) e o Chega (12,69%).

Dos 49.167 eleitores inscritos no concelho votaram 32.145 (65,38%).

Nas eleições para a câmara municipal, o PS ganhou em todas as secções de voto do concelho.

Há quatro anos, as 20 juntas de freguesias do concelho foram conquistadas por candidatos do PS ou apoiados pelo PS.

Nestas autárquicas, para as assembleias de freguesia, o PS perdeu Guiães, Parada de Cunhos e Constantim, estando a eleições empatada em Vila Marim.

A Lusa tentou ouvir a candidata pelo PSD, Alina Vaz, o que não foi possível até ao momento.

"Não podemos dizer que o resultado seja mau, eu gostava que fosse melhor, mas teremos tempo, durante quatro anos vamos trabalhar para melhorar este resultado", afirmou à Lusa Alberto Moura, cabeça de lista pelo Chega, que foi eleito vereador na Câmara de Vila Real.

Alberto Moura falou numa "quebra para o PS", que perdeu "um vereador diretamente para o Chega".

Nestas eleições, foram sete as listas que concorreram à Câmara de Vila Real.

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RTP /

"Esta não é a amplitude da vitória que queríamos", admite Ventura

Foto: José Sena Goulão - Lusa

"Esta foi uma noite boa para o Chega", disse Ventura, destacando que o partido "mais do que quadruplicou face a 2021"."No entanto, esta não é a amplitude da vitória que queríamos", admitiu.

"Eu sempre disse que não há partidos de poder sem serem partidos autárquicos. Hoje demos esse primeiro passo, mas ainda estamos longe dos objetivos a que nos tínhamos proposto", disse.

"Este partido já não luta para ficar em segundo nem em terceiro. Este partido luta para vencer. Hoje não vencemos mas vamos lutar para vencer", garantiu Ventura.
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Lusa /

José Manuel Silva assume derrota e diz que deixou Coimbra em desenvolvimento

"Naturalmente que assumo totalmente a responsabilidade deste resultado. Não terei sabido comunicar adequadamente o trabalho que esta magnífica equipa foi fazendo, mas é assim mesmo", referiu, aos jornalistas.

Numa sala de um hotel da cidade de Coimbra, onde montou o seu `quartel-general` para as eleições de domingo, o antigo bastonário da Ordem dos Médicos sublinhou que o povo decide sempre sabiamente, desejando "as maiores felicidades" à sua sucessora Ana Abrunhosa, que venceu as eleições pela coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN).

"Estes quatro anos foram particularmente difíceis. Pegámos num concelho em declínio, deixámos um concelho em desenvolvimento. Devemos estar todos orgulhosos do trabalho que foi feito e resta, naturalmente, continuar o nosso caminho, agora de volta às nossas vidas particulares e esperar que Coimbra continue neste ciclo de desenvolvimento".

José Manuel Silva, que encabeçava a lista da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS/Nós, Cidadãos/PPM/Volt/MPT), aproveitou ainda para pedir desculpa a todos aqueles que confiaram nele.

"Parto com a consciência de ter feito o melhor que sabia e, sobretudo, com a consciência de que tudo aquilo que foi feito, foi feito graças a uma equipa excecional de gente boa, empenhada, competente, dedicada, que percorreu estes quatro anos de enorme exigência, mas que sai da Câmara Municipal, em termos de poder executivo, com a cabeça levantada", frisou.

Segundo o antigo bastonário da Ordem dos Médicos, apesar de todas as estatísticas demonstrarem que Coimbra está em crescimento, "um mandato curto de quatro anos não é suficiente para que todas as pessoas sintam a diferença".

Perante uma plateia que o aplaudiu calorosamente na hora da saída, deixou a garantia de que irá continuar na vida política autárquica e que assumirá o lugar de vereador da oposição.

"Qualquer equipa que começa de novo não obtém resultados imediatos, mas também tenho a consciência de que é muito mais fácil pegar na Câmara de Coimbra hoje do que há quatro anos", concluiu.

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Lusa /

PSD/CDS vence Câmara de Guimarães, bastião socialista nos últimos 36 anos

Depois da coligação PSD/CDS-PP, com 45,33% e seis mandatos, o segundo mais votado é o PS, com 37,50%, com quatro mandatos, e o terceiro é o Chega, com 8,06% dos votos, e um mandato.

Ricardo Araújo foi eleito presidente da Câmara Municipal de Guimarães com maioria absoluta.

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RTP /

Carneiro satisfeito porque "portugueses voltaram a confiar no PS"

Foto: Tiago Petinga - Lusa

"É com alegria que afirmamos que foi com muita satisfação e um grande voto de confiança do eleitorado urbano ao conseguirmos conquistar esse eleitorado e ao conseguirmos conquistar cinco capitais de distrito".

PS e AD têm agora o mesmo número de capitais de distrito, o que Carneiro vê como "um sinal inequívoco de que entramos num eleitorado mais exigente".

"Os portugueses voltaram a confiar no PS", considerou, acrescentando que ainda há capitais de distrito onde o partido está disputar com os opositores.

O PS terá alcançado cerca de 130 autarquias e a AD cerca de 134.

No Algarve, por exemplo, houve uma "vitória hegemónica" do PS. E dirigindo-se aos portugueses disse: "Podem confiar no PS, nos autarcas que acabaram de eleger".

"Chegámos, portanto aqui, com o Partido Socialista de novo como grande partido de alternativa política democrática ao Governo na AD".

Os portugueses "confiaram e podem continuar a confiar no PS".
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RTP /

Manuel Pizarro (PS) assume derrota no Porto

O candidato do PS à Câmara do Porto já assumiu a derrota e disse que já ligou a Pedro Duarte para o felicitar. "Não saímos vencedores", admitiu.
Manuel Pizarro realçou que a diferença para o vencedor foi "escassa" mas que "em democracia perde-se por um voto, ganha-se por um voto".

Destacou, no entanto, que o PS conquistou quatro das freguesias do Porto e que tem o mesmo número de vereadores da coligação vencedora.
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RTP /

"Morreu o cavaquistão". PS vence pela primeira vez Câmara de Viseu

"Esta é uma vitória especial", disse, afirmando que dedica o resultad  a Jorge Coelho.
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Lusa /

Candidato do PS em Aveiro assume derrota frente a irmão do PSD/CDS-PP/PPM

"Os dados não estão fechados, ainda há algumas mesas por apurar, mas os elementos que temos apontam por que seja uma vitória da Aliança [coligação PSD/CDS-PP/PPM]", disse à Lusa o candidato, pelas 23:30, ainda antes de serem conhecidos os resultados oficiais.

Pelas 23:30 os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (SGMAI) apontavam para 42,04% da votação (10.245 votos) para a candidatura da coligação PSD/CDS-PP/PPM, encabeçada por Luís Souto, e 31,20% (7.604 votos) para o PS, com duas de 10 freguesias por apurar.

"Ainda não sabemos os mandatos atribuídos, parece que será 4-4-1, eventualmente, e, portanto, já enderecei os parabéns ao meu irmão, desejo-lhe as melhores felicidades", declarou o socialista, afirmando que não irá assumir o seu lugar na vereação.

Alberto Souto mostrou-se ainda satisfeito com a forma como a campanha decorreu, mas reconheceu que "não foi suficientemente eficaz para chegar às freguesias rurais com a intensidade que era necessária para recuperar o diferencial de votos que tinham.

"Partimos com 10 freguesias a zero, como se sabe, e com metade dos votos. E, portanto, recuperámos muito, mas não foi suficiente", observou.

"Fico com muita pena, porque, de facto, tínhamos grandes projetos, ideias que nos pareciam as melhores para haver, mas a democracia é assim mesmo. E, portanto, honro aos vencedores", concluiu.

Questionado sobre o seu futuro político, referiu que vai regressar à sua vida privada: "O meu futuro político é regressar à minha quinta, fazer vinho e tratar da minha vida privada, que era o que eu estava a fazer antes deste desafio ter sido lançado".

Há quatro anos, o PSD/CDS-PP/PPM obteve uma maioria absoluta com 51,26% dos votos (17.549), elegendo o presidente e cinco vereadores, seguindo-se o PS com 26% (8.901) e três vereadores. A coligação conquistou ainda nove das 10 freguesias, acabando por conquistar também esta última em eleições intercalares.

O executivo do mandato 2021-2025 é presidido pelo social-democrata Ribau Esteves, que, no seu terceiro mandato, integra o executivo com outros cinco eleitos da coligação PSD/CDS-PP/PPM, e três eleitos da coligação PS/PAN, sendo dois do PS e um independente (ex-PS).

Concorreram à presidência da Câmara de Aveiro Alberto Souto (PS), Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM), Diogo Machado (Chega), João Moniz (BE), Isabel Tavares (CDU), Miguel Gomes (IL), Bruno Fonseca (Livre), Ana Rita Moreira (PAN) e Paulo Alves (Nós, Cidadãos!).

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RTP /

Livre reivindica "resultados expressivos"

Foto: André Kosters - Lusa

"Temos a alegria de ver que a Câmara de Felgueiras foi reeleita e é uma coligação Livre/PS, que temos desde 2017. Temos resultados mais expressivos", disse Rui Tavares, acrescentando que a "extrema-direita" não conseguiu eleger nenhum vereador.

"Além de Felgueiras, junta-se Coimbra em cuja governação o Livre participa", disse ainda. "Participámos com muita alegria, muito empenho, na candidatura vitoriosa de Ana Abrunhosa à Câmara Municipal de Coimbra".
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RTP /

PSD recupera Câmara de Espinho

Em Espinho, terra do primeiro-ministro Luís Montenegro, o PSD voltou a vencer, quatro anos depois.

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RTP /

Marco Almeida assume vitória em Sintra

O cabeça de lista do PSD/IL/PAN à Câmara de Sintra, Marco Almeida, já festeja a vitória nas eleições autárquicas, numa altura em que ainda faltam apurar algumas freguesias.

Por esta altura, Marco Almeida surge à frente da candidata do PS/Livre, Ana Mendes Godinho.

"Devolvemos a liderança de Sintra ao PSD", disse Marcelo Almeida aos jornalistas.

No atual mandato, o executivo é liderado pelo PS.
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RTP /

Nuno Melo afirma que "CDS supera todos os momentos difíceis"

Foto: Manuel Fernando Araújo - Lusa

"Um partido assim é um partido absolutamente fundamental na democracia em Portugal", afirmou o líder do partido. "Vale por si em listas próprias, como vale por si em coligação".

O CDS "é um partido consistente" e que "vai tendo o apoio popular".

"O que mede os partidos políticos, como as pessoas, não são os momentos de dificuldade; são os momentos de superação. E o CDS supera todos os momentos difíceis".
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RTP /

Chega reivindica vitória em Albufeira

O Chega venceu em Albufeira, com 40.51 por cento dos votos.

Em declarações aos jornalistas, o candidato do Chega Rui Cristina diz que o Chega “não é contra a imigração, o que quer é uma imigração regulada”.
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Lusa /

Albuquerque reclama vitória do PSD/Madeira na região vencendo seis concelhos

"Queria em primeiro lugar congratular-me com os resultados, que deram mais uma grande vitória ao PSD/Madeira nestas autárquicas, garantindo a maioria das câmaras, vitória em seis câmaras, e dizer que, nos concelhos onde não ganhamos, na maioria deles subimos substancialmente a votação", declarou.

Miguel Albuquerque falava num hotel, em frente à sede do partido, cerca das 22:30, ainda antes de serem divulgados todos os resultados oficiais pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna.

O social-democrata, que também é presidente do Governo Regional, disse que a coligação PSD/CDS-PP ganhou o concelho do Funchal, o principal da Madeira, com maioria absoluta, numa altura em que faltavam várias freguesias por apurar.

A coligação PSD/CDS-PP venceu nos concelhos do Funchal, Ribeira Brava e Porto Santo, tendo perdido a Câmara de São Vicente para o Chega e o PSD, isolado, manteve os municípios de Câmara de Lobos, Calheta e reconquistou a Ponta do Sol, que é atualmente liderada pelo PS, indicou.

O PS manteve a presidência das câmaras do Porto Moniz e de Machico, tendo sido derrotado na Ponta do Sol, enquanto o JPP venceu novamente em Santa Cruz e o CDS-PP o concelho de Santana.

Miguel Albuquerque destacou que o PSD recuperou a Câmara da Ponta do Sol, atualmente presidida por Célia Pessegueiro (PS), e, por outro lado, disse que a coligação PSD/CDS-PP "infelizmente" perdeu a Câmara de São Vicente para o Chega, atribuindo a derrota a "desentendimentos locais de militantes" do partido.

"Seja como for, nós temos a maioria das câmaras, vamos continuar a governar a Associação de Municípios e a vitória é indiscutivelmente de quem tem mais câmaras, que é o nosso caso e as principais câmaras, que é o PSD e é associado com o CDS", salientou.

Nas últimas autárquicas, em 26 de setembro de 2021, a coligação PSD/CDS-PP venceu em três dos 11 concelhos da Madeira: Funchal, São Vicente e Porto Santo.

O PSD, isolado, venceu em Câmara de Lobos e Calheta, enquanto o CDS-PP ganhou sozinho em Santana.

O PS conquistou a maioria no Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP ganhou em Santa Cruz.

Na Ribeira Brava venceu o movimento Ribeira Brava Primeiro, com uma lista que teve o apoio dos sociais-democratas e dos centristas.

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Lusa /

PSD, com coligações, tem 80 câmaras, mais quatro do que PS às 22

Em segundo lugar, quando estão apurados os resultados em 172 dos 308 concelhos, surge o PS, com 76 câmaras, segundo dados do Ministério da Administração Interna, às 22:43.

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Lusa /

PCP-PEV ganha a Câmara de Mora ao PS

Depois da CDU, com 45,66% dos votos e três mandatos, o segundo mais votado foi o PS, com 36,39%, e dois mandatos.

Em terceiro lugar ficou o movimento designado MAIS - Mora, com 12,36% dos votos, que não elegeu para a câmara.

Luis Simão Duarte de Matos será o novo presidente da Câmara Municipal de Mora, com maioria absoluta.

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Lusa /

PS tira Câmara de Grândola à CDU

Depois do PS, com 38,33%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,72%, e o terceiro é o PPD/PSD.CDS-PP, com 16,54% dos votos.

A Câmara Municipal de Grândola (distrito de Setúbal) vai passar a ser presidida pelo socialista Luís Vital, que sucede ao comunista António Figueira Mendes, que cumpriu três mandatos consecutivos.

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Lusa /

PSD conquista Câmara da Batalha com maioria absoluta

Apuradas as quatro freguesias do concelho, o PSD, que em 2021 tinha ficado em segundo lugar, obteve 44,1% dos votos, e quatro dos sete mandatos. O grupo de cidadãos Batalha é de Todos teve 20,7% dos votos e dois mandatos, enquanto o CDS-PP, com 16% dos votos elegeu um vereador.

André Emanuel Bento Sousa será o novo presidente da Câmara Municipal de Batalha, com maioria absoluta.

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Lusa /

Presidente eleito por movimento em Vila Nova de Poiares pôs-se a caminho de Fátima

"Estou a caminho de Fátima", disse à agência Lusa Nuno Neves.

O presidente eleito liderava a freguesia mais populosa daquele concelho do distrito de Coimbra, a Junta de Freguesia de Poiares (Santo André), eleito em 2021 pelo PS, mas que decidiu criar um movimento independente e candidatar-se à Câmara Municipal, liderada pelos socialistas desde 2013.

À Lusa, Nuno Neves disse que, depois de uma breve celebração com a equipa, decidiu ausentar-se, calçar umas sapatilhas, vestir uns calções e seguir a pé até Fátima.

"Já fiz dez quilómetros desde que saí de casa. Foi uma promessa que tinha feito para mim mesmo, ainda para mais amanhã [segunda-feira] é o 13 de outubro e é um dia especial", contou.

Nuno Neves disse que está a fazer o percurso sozinho e que espera chegar antes do meio-dia a Fátima.

"Não sou praticante, mas sou católico. Foi ao que me agarrei. Era uma promessa e sou um homem de palavra", disse.

O presidente eleito afirmou que estava à espera da vitória, pelos "abraços e carinho" que foi recebendo durante a campanha.

"Acreditei que poderia ganhar. Nunca houve nenhum movimento independente em Poiares e é fantástica esta sensação e muito gratificante", disse.

Questionado sobre o futuro, já que não conseguiu maioria absoluta, Nuno Neves disse que está "aberto ao diálogo".

O movimento Poiares a Sério (PRS), liderado por Nuno Neves, venceu as eleições autárquicas de hoje em Vila Nova de Poiares e roubou a Câmara ao PS, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PRS, com 40,39% (dois mandatos), o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 34,91% (dois mandatos), e o terceiro é o PS, com 16,35% dos votos (um mandato), que liderava a autarquia.

Lara Henriques, vereadora e candidata pelo PS, disse à agência Lusa que o resultado no concelho é fruto "das circunstâncias", considerando que o movimento independente é um fenómeno "idêntico aos movimentos populistas do país".

Nuno Neves "é uma pessoa muito popular, muito querida pelas pessoas", notou.

"Independentemente da sua competência ou capacidade, este fenómeno populista acaba por vencer", disse, afirmando que o PS irá agora refletir sobre os resultados "como um todo" e ponderar o que fazer no futuro.

Em 2021, o PS, que recandidatava ao terceiro e último mandato João Miguel Henriques, obteve três vereadores contra dois do PSD.

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Lusa /

PSD/CDS-PP conquista "vitória histórica" em Guimarães após 36 anos PS

"É uma vitória histórica. Os vimaranenses quiseram mudar, deram um sinal claro e esta vitória é expressiva. Ainda não sabemos com rigor os resultados finais, mas é uma grande vitória da coligação Juntos por Guimarães, após o PS governar durante 36 anos", afirmou Ricardo Araújo, em declarações à agência Lusa.

Pelas 23:00, segundo o candidato pelo PSD/CDS-PP, faltavam fechar ainda duas freguesias, que não terão influência da vitória da coligação, havendo ainda a possibilidade de ganhar com maioria absoluta.

"Ainda podemos ter maioria absoluta, é difícil, mas é possível", referiu o também deputado na Assembleia da República.

Atualmente, o executivo municipal de Guimarães, no distrito de Braga, é composto por sete eleitos do PS e quatro da coligação PSD/CDS-PP.

O deputado na Assembleia da República Ricardo Araújo foi o cabeça de lista pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP).

Ricardo Costa, atual presidente da concelhia do PS e deputado na Assembleia da República, foi o candidato do PS.

A CDU -- Coligação Democrática Unitária, que integra o PCP -- Partido Comunista Português e o PEV -- Partido Ecologista Os Verdes, teve Mariana Silva como cabeça de lista à Câmara nestas eleições autárquicas.

Nuno Vaz Monteiro foi o candidato do partido Chega.

Domingos Bragança (PS), eleito em 2013, não se recandidatou ao cargo de presidente da autarquia devido à lei da limitação de mandatos.

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Lusa /

PSD/CDS-PP/PPM tira PS da Câmara de Caminha e quer "fazer o que não foi feito"

"Caminha parou no tempo. É preciso trabalhar a parte empresarial, é preciso trabalhar tudo no concelho. Mais emprego para os jovens, mais habitação. Fazer o que não foi feito até agora", afirmou nova presidente daquela autarquia do distrito de Viana do Castelo.

A coligação O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/PPM) conseguiu nas eleições autárquicas de hoje quatro mandatos, mais um do que em 2021 e obteve 43,34%.

O PS perdeu a Câmara que liderava desde 2013 e o candidato Rui Lages, que substituiu o presidente Miguel Alves quando este foi para o Governo, teve 43,05% dos votos e elegeu três vereadores, menos um do que nas anteriores autárquicas.

A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu o PS por uma diferença de 30 votos, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna.

Liliana Silva é a segunda mulher eleita presidente da Câmara de Caminha.

"Foi o resultado de muito trabalho. Casa a casa, pessoa a pessoa. O concelho percebeu que era preciso uma mudança", descreveu.

No imediato, a autarca quer "começar a organizar tudo" e "começar a fazer muito mais limpeza em todas as freguesias".

A Lusa tentou, sem sucesso, obter uma reação do candidato do PS.

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Mortágua reconhece "resultados modestos neste exercício eleitoral"

Foto: Andreia Custódio - RTP

"O Bloco de Esquerda tem resultados modestos neste exercício eleitoral. Ainda assim, fazemos um balanço positivo", ressalvou a dirigente partidária.
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Carlos Zorrinho do PS vence Câmara de Évora à CDU

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RTP /

PS conquista Bragança ao fim de quase 30 anos

Isabel Ferreira fala de "um trabalho muito grande de renovação de pessoas", tendo trazido muita gente "de fora do quadrante político estritamente partidário".

O PS reivindicou esta noite a câmara que era liderada pelo PSD desde 1997. Foi uma candidatura que se "abriu à sociedade civil" e teve "muito trabalho de campo".

"Foi uma campanha de grande proximidade".
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"Os resultados em geral revelam o valor do trabalho da CDU"

Foto: João Relvas - Lusa

"Traduz o valor e o reconhecimento da CDU como a força portadora de soluções, com o melhor projeto e os eleitos melhor preparados para assumir a gestão autárquica. Tudo isto se sobrepôs, em parte, às dinâmicas norteadas apenas para somar votos à margem de qualquer projeto sério e distinto àquele que há 24 anos, entre PS e PSD, gerem a cidade", reforçou Paulo Raimundo.

O secretário-geral comunista quis ainda vincar que "os resultados em geral revelam o valor do trabalho da CDU, o reconhecimento da ação dos seus eleitos e os fatores de confiança, que suscitam, traduzido, particularmente em municípios de maioria, uma significativa expressão eleitoral quando comparada com maio passado, nas eleições legislativas".
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PS reconquista Faro 16 anos depois

"Não demos a volta a resultado nenhum", afirmou o socialista. "Começámos todos do zero. Somos todos candidatos pela primeira vez à Câmara de Faro".

"O que conseguimos foi demonstrar nossa equipa (...) em que os farenses acreditaram que é possível, de facto, dar um novo impulso a Faro. Acreditaram em quem já tinha demonstrado saber fazer. Não só da minha parte, mas da equipa que me acompanha".

Apesar da vitória de António Pina, a distribuição de mandatos está igual para os dois candidatos mais votados. PS e PSD terão entre três e cinco mandatos, depois de os socialistas terem tido três e os sociais-democratas seis em 2021.

O Chega conseguirá sempre um mandato, podendo até chegar aos dois, o que baralha as contas de um executivo municipal que só tinha dois partidos.

Sobre possíveis negociações com o Chega, António Pina rejeita apesar de não ter a maioria absoluta.

"Vamos conversar com as outras forças políticas".
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"Vale a pena ficar em Coimbra". Ana Abrunhosa conquista autarquia e quer começar "já a trabalhar"

Foto: Lusa

"Não é fácil ultrapassar esta meta. E não é para daqui a quatro anos virmos dizer que cumprimos a promessa. É para daqui a quatro anos, os jovens virem dizer 'vale a pena ficar em Coimbra'", afirmou Ana Abrunhosa, num primeiro discurso aos jornalistas após confirmada a vitória.

Segundo a autarca eleita para Coimbra, no distrito há "assimetrias terríveis", "temos pessoas que vivem muito bem mas também temos pessoas desfavorecidas".

"A Habitação vai ser a nossa grande aposta. Mas também as creches e a saúde", continuou.

Ana Abrunhosa congratulou ainda os candidatos às freguesias. "São todos vencedores".

"Vamos começar já a trabalhar".
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Lusa /

PSD e CDS-PP ganham Câmara de Baião ao PS

Com 51,68% dos votos, a coligação PSD/CDS-PP elegeu quatro dos sete mandatos, ficando o PS em segundo lugar, com três mandatos e 40,6% dos votos. Em terceiro lugar ficou o Chega, com 4,30% dos votos.

Ana Raquel Coelho Azevedo será a nova presidente da Câmara Municipal de Baião com maioria absoluta.

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PS ganha a Câmara de Serpa, até agora bastião comunista

Depois do PS, com 41,25%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,62%, e o terceiro é o PSD/CDS-PP, com 8,41% dos votos.

O socialista Francisco Picareta foi eleito presidente da Câmara Municipal de Serpa (distrito de Beja), com maioria absoluta.

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PS rompe com 28 anos de império do PSD em Bragança

Em comunicado enviado à Lusa, o candidato do PSD e atual autarca, Paulo Xavier, disse aceitar com "serenidade e respeito" a votação dos brigantinos.

"Tenho a consciência tranquila de quem sempre deu o melhor de si, com honestidade, empenho e sentido de serviço público. Cada obra feita, cada melhoria alcançada, cada projeto concretizado, teve sempre um único objetivo: o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento do nosso concelho. Saio com o sentimento de dever cumprido, mas também com a certeza de que muito mais está para acontecer. Deixo inúmeros projetos preparados - alguns já com financiamento garantido, outros prontos para candidatura", acrescentou.

A candidata socialista, Isabel Ferreira, foi assim eleita presidente da câmara. Ainda não foi possível obter declarações da candidata. 

O PSD liderava a Câmara de Bragança desde 1997.

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Lusa /

PS conquista câmara de Viana do Alentejo à CDU

Com 40,67% dos votos e dois mandatos, o PS conseguiu a presidência da câmara, ficando a CDU em segundo lugar, também com dois mandatos mas apenas 32,5% dos votos. O Chega elegeu pela primeira vez um vereador, com 18,8% dos votos. Já o PSD/CDS-PP perdeu o mandato obtido nas autárquicas de 2021.

O novo presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo é Luís Miguel Horta Metrogos.

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Miguel Corte-Real reclama eleição como vereador no Porto

"Ainda não conhecemos o resultado final, não permite tirar conclusões finais, mas permite uma coisa muito importante: saber que temos uma equipa a trabalhar pelo Porto nos próximos quatro anos", declarou o candidato, numa altura em que ainda não são conhecidos os dados oficiais do Ministério da Administração Interna.

Corte-Real reclamou a eleição "na câmara municipal", mas também a representação do Chega "na Assembleia Municipal" e na totalidade das sete freguesias a sufrágio no Porto.

"Crescemos muito. Mas isto vai fazer o Porto crescer. O Porto vai ser capaz de crescer com uma grande equipa, com a força do Chega na cidade do Porto", afirmou.

Concorreram à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

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RTP /

Coligação PSD-IL ganha Câmara de Santa Comba Dão ao PS

A coligação PSD-IL venceu em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, com 39,68 por cento dos votos, conquistando a presidência da câmara ao PS, que obteve 36,40 por cento da votação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Inês Varela Matos sucede a Leonel Gouveia do PS, à frente da Câmara de Santa Comba.
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Momento-Chave
RTP /

Líder do PS/Madeira anuncia a demissão

O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou este domingo a demissão na sequência dos resultados das eleições autárquicas.

Nestas eleições, o PS/Madeira perdeu uma das três presidências de câmaras municipais que detinha. Trata-se da Câmara Municipal da Ponta do Sol.

O partido manteve as outras duas câmaras que liderava: Machico e Porto Moniz. 
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PS desde 1976
RTP /

Coligação entre PSD e CDS-PP ganha na Lourinhã

A coligação entre social-democratas e democratas-cristãos conquista a Câmara da Lourinhã, governada pelo PS desde as primeiras eleições, em 1976.

A coligação de PSD e CDS-PP obtém 42,60 por cento dos votos e três mandatos. Segue-se o PS, com 36,73 por cento, os mesmos três mandatos. O Chega obtém 14,23 por cento da votação e um mandato, ao passo que a CDU tem 2,39 por cento e zero mandatos.

O social-democrata Orlando Carvalho torna-se assim o novo presidente da Câmara da Lourinhã, sucedendo a João Duarte Carvalho, do PS.
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Penedono
RTP /

Câmara passa do PSD para o PS

O PS vence em Penedono, cuja Câmara era liderada pela social-democrata Cristina Ferreira, quando estão apurados os resultados em sete freguesias. Depois do PS, com 53,53 por cento, o segundo partido mais votado é o PSD, com 40,14, e o terceiro é o Chega, com 2,09 por cento.
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Aljustrel
RTP /

CDU ganha autarquia aos socialistas

A coligação de PCP e PEV vence as eleições em Aljustrel, no distrito de Beja, conquistando a Câmara local ao PS.

A CDU obtém 46,72 por cento dos votos e três mandatos e o PS é segundo mais votado, com 45,02 por cento e dois mandatos. O Chega obtém seis por cento da votação e não elege qualquer representante.

O atual vereador Fernando Ruas torna-se assim o próximo presidente da Câmara de Aljustrel.
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Soure
RTP /

Câmara passa de PS para Novo Ciclo

O movimento independente Novo Ciclo vence em Soure, no distrito do Coimbra, com 37,87 por cento dos votos, conquistando a presidência da autarquia ao PS, que obteve 33,83 por cento.

Fechados os resultados das dez freguesias do concelho, Novo Ciclo e PS somam o mesmo número de mandatos, ou seja, três. A coligação entre PSD e CDS-PP obtém um mandato, com 18,39 por cento dos sufrágios.

O número um da lista do Novo Ciclo, Rui Fernandes, sucede assim a Mário Jorge Nunes, do PS, como autarca.
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RTP /

"Gaia regressa ao futuro com Luís Filipe Menezes", diz Rangel

"Gaia regressa ao futuro com Luís Filipe Menezes", disse Paulo Rangel aos jornalistas.

"Ele conseguiu transformar Gaia num concelho de primeira geração e de primeira qualidade. Infelizmente, nos últimos 12 anos, isso foi desperdiçado, mas agora é tempo de arrepiar caminho", declarou.
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RTP /

Chega conquista Câmara do Entroncamento

Depois de São Vicente, na Madeira, o Chega conquistou a autarquia do Entroncamento, com a candidatura de Nelson Cunha. A Câmara Municipal estava a ser liderada por Ilda Joaquim do PS.
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Ansião
RTP /

PSD ganha Câmara ao PS

O PSD vence em Ansião, no distrito de Leiria, conquistando a Câmara ao PS, quando estão apurados os resultados nas seis freguesias.

Com 45,31 por cento dos votos e quatro dos sete mandatos, o PSD conquistou a câmara ao PS, que foi segundo, com 43,64 por cento e três eleitos. O Chega fica no terceiro lugar, com 7,38, sem eleger.

Jorge Humberto Fernandes Cancelinha é assim o novo presidente da Câmara Municipal de Ansião, com maioria absoluta.
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RTP /

Regresso à autarquia. Menezes ganha Vila Nova de Gaia e deixa críticas às sondagens

Foto: Lusa

Questionado sobre o estado de espírito não tendo ainda a maioria absoluta, Luís Filipe Menezes ironizou, acenando com "um prémio à RTP e à Universidade Católica pela magnifica sondagem que foi capaz de fazer", que no início da noite dava um empate técnico com o candidato do PS.

"Talvez seja dos responsáveis da RTP começarem a pensar em fazer concurso público para escolherem a quem dão as sondagens", afirmou.

Novamente questionado se já se sentia um vencedor com maioria absoluta, Menezes atirou: "Pergunte à Universidade Católica e à sua televisão".
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Vidigueira
RTP /

Socialistas ganham Câmara à CDU

O PS arrebatou à CDU a Câmara Municipal de Vidigueira, no distrito de Beja, averbando a maioria absoluta, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias do concelho.

Depois do PS, com a lista liderada por Ricardo Bonito a somar 44,56 por cento dos votos, a CDU ficou em segundo lugar, com 39,24 por cento, seguindo-se PSD e CDS/PP, com 7,54.

Ricardo Manuel Bogango Bonito sucede a Rui Raposo, da CDU, como presidente da Câmara Municipal de Vidigueira.
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Madeira
RTP /

Primeira Câmara do Chega é São Vicente

O partido de André Ventura conquistou a primeira Câmara Municipal, em São Vicente, na Madeira, nas autárquicas deste domingo, de acordo com os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

O Chega alcançou 49,23 por cento dos votos e três mandatos, retirando a autarquia à coligação de PSD e CDS-PP, que ficou na segunda posição com 38,93 por cento e dois mandatos.

O PS é terceiro, com 8,35 por cento dos votos e a CDU é  quarta, com 1,1 por cento - ambos sem mandatos.
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RTP /

PSD conquista Vila do Bispo ao PS

O PSD ganhou em Vila do Bispo, conquistando a autarquia ao PS, quando estão apurados os resultados em quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PPD/PSD, com 40,85 por cento, o segundo mais votado é o PS, com 39,24 por cento, e o terceiro é o Chega, com 14,45 por cento dos votos.

Paula Alexandra Xavier Alves de Freitas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo .

C/Lusa
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RTP /

Já foram eleitos 91 presidentes de Câmara, PS na frente

De acordo com a informação da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), havia até às 21h57 um total de 91 presidentes da Câmara já eleitos. 

A vantagem neste momento vai para o PS, que já conseguiu eleger 42 presidentes de Câmara. Segue-se o PSD com 29 câmaras e em terceiro lugar, surge a coligação entre PSD e CDS, com oito câmaras.

Os grupos de cidadãos já conseguiram garantir seis câmaras, seguindo-se a coligação entre PCP e PEV, com três câmaras, e o CDS-PP, com duas câmaras. 

O Chega elegeu uma câmara até ao momento. É a primeira vez que o partido consegue vencer uma autarquia, ao arrecadar a câmara municipal de São Vicente, na Madeira. 
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RTP /

PS conquista Vieira do Minho ao PSD com maioria absoluta

O socialista Filipe Oliveira venceu as eleições autárquicas em Vieira do Minho, quando estão apurados os resultados em 16 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 58,08 por cento, o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 35,18 por cento, e o terceiro é o Chega, com 2,40 por cento dos votos.

Filipe Alexandre Soares Oliveira foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho com maioria absoluta, conquistando a autarquia e indo para o lugar até agora ocupado por Elsa Ribeiro (PSD).
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Tabuaço
RTP /

PS conquista Câmara à coligação entre PSD e CDS-PP

Os socialistas venceram autárquicas em Tabuaço, no distrito de Viseu, quando estão apurados os resultados em 13 freguesias.

Depois do PS, com 50,71 por cento, a segunda força política mais votada foi a coligação de PSD e CDS-PP, com 41,94 por cento. O terceiro foi o Chega, com 3,46 por cento.

José João Monteiro Patrício é assim eleito presidente da Câmara Municipal de Tabuaço, com maioria absoluta. Arrebata três dos cinco mandatos.

O concelho era gerido pela coligação entre social-democratas e democratas-cristãos e liderado por Carlos Carvalho.
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Monforte
RTP /

PS conquista Câmara à CDU

O PS ganhou a Câmara de Monforte à CDU, quando estão apurados os resultados das quatro freguesias.

Depois do PS, com 35,84 por cento, a segunda força mais votada é a CDU, com 32,73, e a terceira é o Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte, com 19,64 por cento dos sufrágios.

O candidato do PS Miguel Alexandre Ferreira Rasquinho é assim eleito presidente da Câmara de Monforte, sucedendo ao comunista Gonçalo Lagem.
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Lusa /

Isabel Mendes Lopes antecipa "noite longa" mas enaltece projeções em Coimbra

Numa curta declaração aos jornalistas no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo Livre para quartel-general da noite eleitoral, Isabel Mendes Lopes criticou ainda Manuel Pizarro, do PS, por ter rejeitado uma aliança à esquerda no Porto, considerando que "deve estar arrependido" depois de algumas sondagens indicarem uma pequena vantagem ao social-democrata Pedro Duarte.

A líder parlamentar realçou que o partido se apresentou nestas eleições com uma estratégia de "geometria variável", juntando-se em coligação em 25 das 49 candidaturas, e que essa estratégia "revelou-se com sucesso em Coimbra", numa altura em que várias projeções dão a vitória da socialista Ana Abrunhosa (coligação PS, Livre e PAN).

"Segundo as projeções, há uma vitória de Ana Abrunhosa, uma vitória clara e as projeções indicam que a nossa vereadora, Clara Cruz Santos, tem a possibilidade de ser eleita e, portanto, termos uma vereadora do Livre em Coimbra, o que seria para nós muito importante", sublinhou.

Quanto às outras duas autarquias onde o Livre se apresentou em coligação "com um claro objetivo de ganhar", Lisboa e Sintra, Isabel Mendes Lopes realçou que estão "em empate técnico".

"Vamos seguir com muito cuidado agora os próximos desenvolvimentos. Vamos aguardar os resultados porque, na verdade, ainda nada está decidido", afirmou.

O Livre apresentou-se em coligação com o PS em Sintra para apoiar a antiga ministra Ana Mendes Godinho e em Lisboa coligou-se com PS, BE e PAN, numa lista encabeçada pela socialista Alexandra Leitão.

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"Com cautela"
RTP /

Como a CDU reage a projeções de terceiro lugar em Lisboa

A CDU encara "com cautela" as projeções que apontam para o terceiro lugar da coligação liderada por João Ferreira na corrida à Câmara Municipal de Lisboa. Ainda assim, admite que se trata de números positivos.

"Os resultados para a CDU, a confirmarem-se, mais uma vez, obviamente, são bastante importantes para nós. Valorizamos muito o facto de sermos a terceira força política na cidade de Lisboa e é muito representativa essa questão no contexto político geral que estamos, em 2025, que é substancialmente diferente daquilo que tínhamos há quatro anos", afirmou aos jornalistas Natacha Amaro, segunda candidata à Assembleia Municipal de Lisboa.
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Lusa /

Candidatura de Moedas em Lisboa diz que projeções são "indicação positiva"

"São apenas uma indicação [...], uma indicação positiva, é verdade, mas aguardamos com tranquilidade e respeito pelo voto dos lisboetas", afirmou o diretor de campanha da coligação "Por ti, Lisboa" - PSD/CDS-PP/IL, António Valle, numa breve declaração pelas 20:30, sem direito a perguntas.

António Valle falava na sala de um hotel na zona do Marquês de Pombal, onde a candidatura encabeçada por Carlos Moedas acompanha a noite eleitoral, no mesmo sítio onde há quatro anos o autarca do PSD festejou a eleição como presidente da Câmara de Lisboa.

"Esta foi uma campanha exigente, feita com enorme dedicação, num momento em que todos fomos postos à prova, mas também foi uma campanha em que muitos lisboetas reconheceram o trabalho do presidente Carlos Moedas", referiu o diretor de campanha, acrescentando que as projeções apontam para "uma grande confiança" em torno do projeto "Por ti, Lisboa".

Os membros da campanha estão por isso "muito otimistas" a aguardar os resultados.

"Ainda assim, quero ser muito claro: só falaremos de resultados quando houver dados oficiais. Até lá, a nossa postura é de serenidade e respeito pelo processo democrático", reforçou.

Nessa mesma declaração, António Valle disse que "esta noite é sobre Lisboa, independentemente do resultado, é sobre todos os lisboetas sem exceção", agradecendo a todos os que confiaram na candidatura de Carlos Moedas e a todos os lisboetas.

Apesar de as sondagens televisivas apontarem para um empate entre Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL) e Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), no momento em que foram divulgadas, pelas 20:00, os apoiantes da coligação "Por ti, Lisboa" reagiram com entusiasmo e gritaram "vitória".

Carlos Moedas chegou ao hotel pelas 18:20 e disse estar "com muita tranquilidade", assinalando que "é um dia muito especial para a democracia" e manifestando-se "muito confiante", sobretudo por confiar nos lisboetas.

Nestas eleições concorreram à presidência da Câmara de Lisboa Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).

Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.

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Lusa /

Bruno Mascarenhas, do Chega, admite desagrado se ficar atrás da CDU em Lisboa

"Ficar atrás da CDU obviamente não era uma coisa que me agradasse, mas de qualquer das formas há um crescimento do Chega na cidade de Lisboa", salientou.

À chegada do hotel onde o partido se reúne para aguardar os resultados, o candidato argumentou que as projeções costumam penalizar o Chega, algo a que disse estar habituado.

Bruno Mascarenhas garantiu ainda que não fará nenhuma coligação pós-eleitoral.

"Nós ou ganhávamos ou faremos oposição", vincou.

As projeções televisivas divulgadas às 20:00 apontam para que o Chega fique aquém da CDU (PCP/PEV), lista encabeçada por João Ferreira. 

Já as listas lideradas pelo social-democrata Carlos Moedas e pela socialista Alexandra Leitão estão para já empatadas na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas.

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Ventura lê primeiros resultados
RTP /

"O Chega já venceu na Madeira"

O presidente do Chega reclamou que o partido "já venceu" estas autárquicas na Madeira, mais concretamente em São Vicente. Antecipa também que a sua formação política "terá a vitória ao longo da noite".

"Vamos acompanhar resultados em Setúbal. Nas grandes cidades não sabemos ainda resultados, reservo para os resultados. No distrito de Santarém vamos vencer câmaras. Entroncamento vai ser chega", enumerou.

Sem reagir, num primeiro momento, às projeções para Sintra e Loures, André Ventura estimou que "até agora ninguém ganhou nada a não ser o Chega".

Ventura voltou, mais tarde, a falar aos jornalistas, expressando-se no mesmo sentido.
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"De volta"
RTP /

PS "animado com perspetivas" eleitorais

O PS manifesta-se "animado com as perspetivas eleitorais", reivindicando que "está de volta como um grande partido nacional", diante de "indicadores muito positivos em todo o país".

A primeira reação dos socialistas às projeções partiu do Largo do Rato, pela voz de Filipe Santos Costa, do Secretariado Nacional do partido.
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Vila de Rei
RTP /

Primeiro presidente de câmara eleito é social-democrata Paulo Luís

O PSD vence as eleições autárquicas, em Vila de Rei, desfecho confirmado quando estavam já apurados os resultados nas três freguesias em causa.

Depois do PSD, com 69,37 por ceno dos votos, a segunda força mais votada é o PS, com 13,11 por cento, e a terceiro é o Chega, com 10,85.

Paulo César Laranjeira Luís foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei com maioria absoluta, mantendo-se no cargo depois de ter substituído Ricardo Aires, eleito em 2021.
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Mariana Ribeiro Soares - RTP /

Projeção da Católica aponta para empate técnico em Lisboa e no Porto

Fotos: Lusa

Na capital, o empate é absoluto. A candidata da coligação do PS/Livre/BE/PAN , Alexandra Leitão, surge empatada com o atual presidente da Câmara, Carlos Moedas. Ambos têm entre 37 a 42 por cento dos votos, o que em mandatos corresponde a entre seis a nove.

Em terceiro lugar surge o PCP, com oito a 11 por cento dos votos e logo de seguida o Chega, com sete a dez por cento, o que significa que podem conseguir entre um a dois mandatos.
Os restantes sete candidatos à Câmara Municipal de Lisboa conseguem no máximo um por cento dos votos, de acordo com a projeção.

No Porto, o cenário também é de empate entre o candidato da coligação PSD/CDS/IL e o do Partido Socialista, embora com vantagem para Pedro Duarte. De acordo com a projeção, Pedro Duarte tem entre 36 a 40 por cento dos votos e Manuel Pizarro tem entre 33 a 37 por cento, o que em mandatos se traduz a entre cinco a sete.
O Chega surge em terceiro lugar, com seis a nove por cento dos votos, o que permite eleger um mandato.

Empatados com quatro a seis por cento dos votos estão o candidato independente Filipe Araújo e a candidata da CDU, Diana Ferreira, o que significa que podem eleger até um deputado.
Empate técnico em seis de nove autarquias
A projeção analisou também as autarquias de Coimbra, Braga, Sintra, Vila Nova de Gaia, Faro, Loures e Setúbal. No total, das nove autarquias, a projeção da Católica aponta para empate técnico em seis. Para além de Lisboa e Porto, há também empate em Braga, Sintra, Vila Nova de Gaia e Setúbal.

Em Coimbra, a projeção aponta para uma vitória da coligação PS/Livre/PAN, com 42 a 46 por cento dos votos para a candidata Ana Abrunhosa.

 
Em segundo lugar, com 35 a 39 por cento, surge o candidato da coligação PSD/CDS/IL/NC/PPM/VP/MPT, José Manuel Silva. O Chega surge em terceiro lugar, com sete a dez por cento dos votos.

Em Faro, a vitória é para o candidato do Partido Socialista, António Pina, que obtém entre 39 e 44 por cento dos votos. Em segundo lugar, segundo a projeção, está o candidato da coligação PPD/PSD/IL/CDS/PAN/MPT, com 32 a 36 por cento dos votos. Em terceiro lugar surge o Chega, com 13 a 16 por cento dos votos.
Em Loures, a projeção dá uma nova vitória a Ricardo Leão, do PS, que consegue entre 44 a 48 por cento dos votos. Em segundo lugar surge o Chega, com 17 a 20 por cento dos votos. A coligação do PSD/CDS surge em terceiro, com 14 a 17 por cento dos votos.
Em Braga, há projeção de empate entre o candidato do PS/PAN, António Braga, e o candidato do PSD/CDS/PPM, João Rodrigues. António Braga tem ligeira vantagem, com 22 a 26 por cento dos votos. João Rodrigues surge logo de seguida, com 20 a 24 por cento dos votos. Em terceiro lugar surge o candidato independente Ricardo Silva, com 19 a 23 por cento dos votos.

Em Sintra, o empate é entre Marco Almeida (PSD/IL/PAN) e Ana Mendes Godinho (PS/Livre). Marco Almeida surge com 33 a 37 por cento dos votos e a ex-ministra com 32 a 36 por cento. O Chega fica em terceiro, com 19 a 22 por cento dos votos.
Em Vila Nova de Gaia, a projeção dá empate à coligação do PSD/CDS/IL (39 a 43 por cento dos votos) e ao PS (37 a 41 por cento dos votos). Em terceiro surge o Chega, com oito a 12 por cento dos votos.
Em Setúbal, o empate é entre a candidata independente Maria das Dores Meira (29 a 34 por cento dos votos) e o candidato socialista, Fernando José (27 a 31 por cento dos votos). Em terceiro lugar surge o Chega, com 16 a 21 por cento dos votos.

Ficha técnica

Esta sondagem foi realizada pelo CESOP-Universidade Católica Portuguesa para a RTP no dia 12 de outubro de 2025. O universo alvo é composto pelos votantes nas eleições Autárquicas no município. Foram selecionadas cinco freguesias do concelho, de modo a que as médias dos resultados eleitorais das eleições autárquicas de 2013, 2017 e 2021 nesse conjunto de freguesias (ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados ao nível do concelho de cada uma das cinco listas mais votadas. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente à saída dos seus locais de voto e foi-lhes pedido uma simulação de voto em urna. Foram obtidos 3259 inquéritos válidos. A taxa de resposta foi de 79%.

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RTP /

"Não tenho medo de eleições". Montenegro só exerce "funções políticas na base da confiança do povo"

Foto: Estela Silva - Lusa

"Vamos aguardar com toda a serenidade, com a consciência de que fizemos tudo o que tínhamos a fazer e agora esperamos o veredicto das pessoas", começou por afirmar Luís Montenegro.

Sem confirmar o "nervosismo" para conhecer os resultados em Lisboa e no Porto, o presidente do PSD considerou que é possível "que haja uma grande expectativa", mas que "em 308 municípios há um nervoso miudinho em todos os partidos".

"Vamos olhar para todos os pontos do nosso território com o mesmo interesse".

O primeiro-ministro e líder do PSD esteve no terreno "com todo o entusiasmo" para ajudar "a construir um Portugal melhor" e acredita que há projetos "fortíssimos".

"O Governo tem uma filosofia política e trabalha com todos os autarcas, sejam eles de que partido forem", disse, acrescentando que "quanto maior a capacidade de alinhamento, de coordenação, de concordância é possível que isso se reflita também no trabalho dos autarcas".

Luís Montenegro não nega que os resultados desta noite se possam refletir como uma avaliação ao trabalho do Governo.

"De alguma maneira, o partido político que lidera o Governo tem a expectativa que também a sua capacidade de ligação às comunidades locais possa estabelecer um contrato social, político, forte. Mas é isso que pretendo", afirmou. "Eu não tenho medo de eleições. Já estive muitos anos na oposição".

Montenegro acrescentou que só quer "exercer funções políticas na base da confiança do povo".
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Lusa /

Livre considera "mau sinal" abstenção superior à das legislativas

"Em relação às legislativas, a abstenção aumenta, o que é um mau sinal, porque, de facto, estas eleições autárquicas são umas eleições muito importantes", lamentou Isabel Mendes Lopes, em declarações aos jornalistas, no Teatro Thalia, local escolhido pelo Livre para a noite eleitoral das autárquicas.

A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 18 de maio situou-se nos 41,7%, subindo em relação há um ano, mas mantendo-se mais baixa do que em todas as outras anteriores legislativas até 2009.

A líder parlamentar do Livre salientou que neste sufrágio os eleitores decidem "quem é que vai governar a nossa terra, quem é que vai decidir o destino da nossa terra, desde a freguesia à Assembleia Municipal, à Câmara Municipal".

"Portanto, são eleições de facto muito importantes e, nesse aspeto, lamentamos a taxa de abstenção a continuar alta e ser até mais alta do que nas legislativas", acrescentou.

Isabel Mendes Lopes manifestou-se expectante pelos primeiros resultados, que o Livre irá aguardar, disse.

A noite eleitoral do partido está a decorrer no Teatro Thalia, em Lisboa, e Rui Tavares deverá chegar pelas 19:45.

A taxa de abstenção nas eleições autárquicas de hoje ficará entre 43% e 48,3%, de acordo com projeções divulgadas pela RTP, pela SIC e pela CNN Portugal.

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje até às 16:00 situava-se em 43,42%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos.

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Lusa /

Mariana Leitão confiante nos resultados e numa vitória das "crenças liberais"

"Espero daqui a pouco poder dizer que os nossos objetivos foram alcançados e que, portanto, é uma noite de vitória", afirmou Mariana Leitão, à chegada à sede da IL, no Porto, onde irá acompanhar os resultados.

Há vários municípios onde "as probabilidades são muito favoráveis à Iniciativa Liberal, onde as campanhas foram muito boas e onde os nossos candidatos se dedicaram de forma exemplar", disse a líder liberal, que acredita na eleição de vereadores para além das candidaturas onde a IL segue coligada com o PSD.

"Eu estou muito crente que em Braga vamos ter um extraordinário resultado noutros sítios, também em Cascais, em Setúbal e, portanto, vamos aguardar pelo fim da noite para confirmarmos", acrescentou a líder da IL, eleita há poucos meses, que estabeleceu como objetivo triplicar o número de eleitos em 2021 (um presidente de junta e 90 deputados municipais).

Esta foi a primeria campanha como líder da IL, e Mariana Leitão mostra-se satisfeita com o trabalho feito, com uma "crença nas ideias liberais e com uma vontade enorme de as pôr em prática" nas autarquias.

Dizendo-se "super entusiasmada e muito bem disposta", Mariana Leitão não acha que é "assim tão diferente" assistir aos resultados como líder.

"Mesmo enquanto membro, enquanto quadro do partido, há sempre uma enorme expectativa em relação às noites eleitorais", recordou.

Hoje, a "minha vontade é que alcancemos os nossos objetivos e cantar vitória daqui a poucas horas", acrescentou ainda.

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Lusa /

CDS-PP considera extremamente positiva diminuição da abstenção

Numa declaração feita na cidade do Porto, onde a direção nacional do CDS-PP aguarda esta noite pelos resultados eleitorais, o vice-presidente do partido, Álvaro Castello-Branco, comentou os dados das sondagens que apontam para uma abstenção entre 43,3% e 48,8%.

"Tudo leva a crer que será menor (que nas anteriores eleições), votarem mais eleitores em Portugal é para nós uma excelente notícia", declarou o vice-presidente do CDS-PP, que lidera também a distrital do Porto do partido.

Questionado sobre as expectativas para estas autárquicas, Álvaro Castelo-Branco afirmou que "o CDS está extremamente confiante no resultado de hoje à noite.

"Mas vamos esperar com calma e serenidade o juízo do povo português", acrescentou.

O vice-presidente do partido disse ainda que o CDS-PP não tem metas definidas e que aceitará aquilo que os portugueses decidirem".

Ainda assim, disse que a expectativa é de que "o resultado seja bom" que "pelo aumento eventual de presidências de câmara", como pelo aumento do número de autarcas

O CDS-PP elegeu nas eleições autárquicas de 2021 1.500 autarcas e venceu em seis municípios, concretamente Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro e Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, Ponte de Lima, no distrito Viana do Castelo, Santana, na Madeira, e Velas, nos Açores.

Mais de 9,3 milhões de eleitores escolhem neste domingo os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia.

No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia.

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RTP /

"Estou a aguardar serenamente". Alexandra Leitão acredita que PS se foi afirmando nas campanhas

Foto: Tiago Petinga - Lusa

"Estou a aguardar serenamente as primeiras sondagens".

Alexandra Leitão admitiu não ter nenhum discurso escrito e preparado, caso vença ou perca as eleições.

"Esta campanha, não só a minha, foi uma campanha sempre em crescendo, em que o Partido Socialista, sozinho ou coligado, se foi afirmando", assinalou a candidata à autarquia.

Qualquer que seja o resultado, antiga ministra assume as responsabilidades: "Tomei as decisões que tomei, fui sempre muito acompanhada por toda a gente".

"Estamos à espera com toda a tranquilidade e com confiança".

Sobre a abstenção, Alexandra Leitão considerou que "é sempre bom que haja abstenção", porque muita gente "lutou muito para termos o direito de votar".
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RTP /

Cadernos eleitorais incluem quase nove milhões e 300 mil nomes

Estão inscritos nestas eleições perto de 9 milhões e 300 mil eleitores.
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RTP /

Pedro Duarte promete ser um presidente "muito livre e independente"

Foto: António Pedro Santos - Lusa

"Estou preparado para todos os cenários", disse Pedro Duarte aos jornalistas, na chegada à sede da campanha.

"Se for eleito presidente, serei um presidente muito livre e independente, a não dever nada a ninguém", prometeu.
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RTP /

Líderes políticos apelaram ao voto nas eleições autárquicas

Os líderes partidários pediram a participação dos cidadãos para reforço da democracia.
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RTP /

Hugo Soares confiante num bom resultado para o PSD

Foto: António Pedro Santos - Lusa

"Espero lutas disputadas, com muita participação", disse Hugo Soares aos jornalistas na sede do PSD no Porto.

Apesar disso, Hugo Soares disse estar "muito confiante em todas as candidaturas".
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Continente e Madeira
RTP /

Mesas de voto fechadas desde as 19h00

As urnas para as eleições autárquicas encerraram às 19h00 em território continental e na Madeira. Fecham nos Açores dentro de uma hora, por causa da diferença horária.

Em 51 anos de regime democrático, esta é a 14ª vez que o eleitorado português é chamado a escolher os autarcas do país. Mais de 9,3 milhões de pessoas estavam este domingo aptas a votar.
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RTP /

Autárquicas 2025. Abstenção entre os 43% e os 48%

António Cotrim - Lusa

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40 por cento desde 2009 e nas últimas eleições, há quatro anos, registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35 por cento, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4 por cento atingido em 2013.

A afluência às urnas para as eleições autárquicas deste domingo era de 43,42 por cento até às 16h00, valor superior ao registado à mesma hora em 2021, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
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RTP /

César "satisfeito" se PS tiver melhor votação do que nas últimas legislativas

Foto: Tiago Petinga - Lusa

"Se tivermos uma votação francamente diferente da que tivemos nas últimas legislativas, eu já fico satisfeito. Significa que PS está a retomar a sua condição de grande partido no país", disse Carlos César aos jornalistas.
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Já foi eleito presidente da junta de Vila Franca do Deão, na Guarda

Em Vila Franca do Deão já está eleito o presidente da Junta de Freguesia, Pedro Nunes. Nesta freguesia o responsável foi escolhido por plenário.
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RTP /

"Confio nos lisboetas". Moedas "com tranquilidade" na sede de campanha

Foto: António Cotrim - Lusa

"É um dia muito importante para a democracia e as pessoas estão a votar. O importante é votar, naquela que é a escolha para a cidade", observou.

Apesar de Luís Montenegro não estar presente na sede de campanha de Lisboa, enquanto secretário-geral do PSD, Carlos Moedas garante ter tido "grande apoio".

"Eu confio nos lisboetas", disse, recusando-se a comentar as sondagens sobre a taxa de abstenção. "Parece-me que os números estão melhor do que em 2021".

"Estou aqui como sempre, com tranquilidade e com serenidade, à espera daquela que será a palavra dos lisboetas", concluiu.
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Queixa à CNE
RTP /

Alegada troca de boletins de voto em freguesia de Vila Real

Uma alegada troca de boletins de voto foi reportada, este domingo, na mesa 18 da secção de voto da Freguesia de Vila Real.

Em declarações à agência Lusa, fonte da Câmara municipal de Vila Real adiantou que, em três mesas, foram entregues lotes com boletins de outras assembleias de freguesia.

Nas mesas 9 e 19, as trocas foram detetadas antes da abertura das urnas e a situação foi corrigida. Já na mesa 18, todavia, a situação foi detetada ao sétimo eleitor.

Ainda segundo a fonte autárquica, se no decurso da contagem de votos surgirem boletins que não correspondam àquela Assembleia de Freguesia, serão colocados num envelope à parte; no apuramento geral, a juíza responsável decidirá o que fazer.

A CNE confirma ter sido apresentada uma queixa após deteção de uma distribuição de boletins errados na Assembleia de Freguesia de Vila Real - a foi no sentido de cessar de imediato a entrega dos boletins em causa.
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RTP /

Carneiro promete continuar "caminho de proximidade" independentemente dos resultados

Foto: José Coelho - Lusa

"Vou procurar aproximar-me ainda mais das pessoas, independentemente do resultado eleitoral", disse José Luís Carneiro em declarações aos jornalistas, em Lisboa.

O líder dos socialistas destacou a "boa participação eleitoral" até ao momento, mas destaca que "há ainda muitos votos para fazer" e apelou ao voto.
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RTP /

"Todo o processo eleitoral está a correr dentro da normalidade"

Logo após a divulgação da afluência até às 16h00, na ordem dos 43,42 por cento, a Comissão Nacional de Eleições veio manifestar a expectativa de um "aumento de participação até ao fecho das urnas".

"Tem estado praticamente tudo a correr dentro da normalidade", afirmou André Wemans, responsável da CNE. "Todo o processo eleitoral está a correr dentro da normalidade", insistiu.

Mais de quatro milhões de pessoas exerceram o direito de voto até às 16h00.
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Participação até às 16h00
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Afluência às urnas nos 43,42%

Até às 16h00 deste domingo eleitoral, a afluência às urnas foi de 43,42 por cento, segundo os dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Este é um valor que excede aquele que foi registado, à mesma hora, há quatro anos: 42,34 por cento, a menor participação de sempre em eleições autárquicas.
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Ponto de situação
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Emissão especial para o acompanhamento da noite eleitoral

É às 18h45 que tem início a emissão especial da RTP Notícias para acompanhar o evoluir da noite das eleições autárquicas. A projeção da abstenção é conhecida às 19h00. A projeção de resultados para nove concelhos com maior incerteza é divulgada às 20h00 - sobre a mesa estarão Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Sintra, Vila Nova de Gaia, Faro, Loures e Setúbal. Os eleitores têm estado a votar, desde as 8h00, para definir os órgãos do poder local: autarcas, presidentes de câmara de cada concelho, assembleias municipais e juntas de freguesia.


Seguimos aqui, desde as primeiras horas da manhã, a votação.

Até às 12h00, a afluência às urnas foi de 21,72 por cento, ligeiramente acima do valor verificado à mesma hora 2021, nas últimas eleições autárquicas.

As urnas encerram às 19h00. Nos Açores, encerram quando os relógios do continente e da Madeira marcarem as 20h00.

De acordo com os números da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, mais de 9,3 milhões de eleitores puderam votar nestas autárquicas. Em 9.303.840 inscritos, 9.262.722 são nacionais, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia e 22.799 são estrangeiros oriundos de fora do espaço comunitário.Em jogo estão os órgãos dirigentes das 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia. Cada eleitor recebeu três boletins de voto.


Ao todo, foram 1.584 as listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos candidatos às câmaras municipais, 1.519 às assembleias municipais e 9.764 listas a assembleias de freguesia.
"Uma campanha muito, muito mexida"

A meio da tarde, todos os líderes dos partidos com representação parlamentar haviam já votado. Apelaram à participação dos eleitores numa votação que descreveram como fundamental para fortalecer a democracia do país.
Por sua vez, o presidente da República procurou mostrar que não está preocupado com os níveis da abstenção, uma vez que a campanha para as autárquicas foi "muito mexida e participada" - o que, na leitura de Marcelo Rebelo de Sousa, pode potenciar a participação dos jovens.

"Foi uma campanha muito, muito mexida, muito participada, com debates, e mesmo a nível local, e com o interesse da gente nova. A grande dúvida era saber se os jovens se interessavam ou não. Ora, os jovens, nas últimas eleições legislativas mostraram uma participação crescente. Não há razão para, a nível local, que quem conhece muito melhor os candidatos e estão mais próximos, não haver um aumento também de participação", perspetivou o chefe de Estado.
Marcelo votou em Molares, Celorico de Basto, no distrito de Braga.

"Nunca houve um número tão elevado de listas, somando tudo. Foi o que disse a Comissão Nacional de Eleições. E, por outro lado, os problemas locais ganham muito relevo, devido ao dinheiro que está aí para ser gasto. Há uma parte desse dinheiro que vem da Europa e que é muito, e que é por uma vez, não voltamos a ter assim tanto dinheiro. Uma parte é gasta através das autarquias", vincou.

"Ou nós damos o salto com este dinheiro, porque são muitos milhares de milhões de euros, ou é uma operação desperdiçada", rematou.

c/ Lusa
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