Reportagem

Autárquicas. O debate dos candidatos à Câmara do Porto ao minuto

Os 12 candidatos à Câmara do Porto estiveram esta segunda-feira na Antena 1 para um debate dominado, principalmente, pelo tema da habitação. A mobilidade também marcou o debate, com o Metrobus como ponto central, assim como a questão da segurança.

Joana Raposo Santos, Inês Moreira Santos, Mariana Ribeiro Soares - RTP /

Foto: Antena 1

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Qual a primeira medida que tomarão nos primeiros 100 dias?

Para terminar o debate, cada candidato foi questionado sobre qual a primeira medida que tomará nos primeiros 100 dias caso seja eleito.

Manuel Pizarro: “Vou convocar uma reunião com todos os parceiros do setor da construção para pôr em marcha o programa habitar no Porto”.

Diana Ferreira: ”Vou reunir com um conjunto de representantes dos trabalhadores da cidade e associações de moradores e cooperativas para resolver os problemas da habitação”.

Pedro Duarte: “Tenho um compromisso com os miúdos do Bairro do Lagarteiro para arranjar o campo de jogos mas a minha primeira prioridade é a segurança”.

Sérgio Aires: “A prioridade é rever e alterar o plano municipal de combate à pobreza”.

Nuno Cardoso: “Iremos fazer a cooperativa de interesse público para catalisar o processo das cooperativas da cidade”.

Filipe Araújo: “Marcar as audiências urgentes com o Governo, promover os guardas noturnos”.

Guilherme Jorge: “Marcar uma assembleia de cidadãos sobre a mobilidade e habitação”.

Hélder Sousa: “Fazer com que os terrenos do Aleixo regressem à esfera pública, instituir a provedoria das gerações futuras”.

Miguel Corte-Real. “Reduzir a má despesa pública e retirar da Câmara um conjunto de funcionários que não estão lá a fazer nada”.

Maria Amélia Costa: “Criar emprego para o Porto e seguida, a habitação”.

Luís Tinoco: “Reunir com a equipa da Câmara Municipal do Porto para alinhar com a visão estratégica”.

Frederico Duarte Carvalho: “Fazer uma auditoria à Câmara e fazer as mesmas reuniões que o Filipe Araújo fez mas com a propriedade e os votos que os portuenses me vão dar”.
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Cláudia Godinho - Antena 1 /

Mobilidade e habitação marcam debate autárquico do Porto na Antena 1

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Candidata do PTP quer trocar sinais de trânsito por polícias sinaleiros

A candidata do PTP chegou no fim do debate mas ainda se pronunciou sobre o tema da Segurança. Maria Amélia Costa considera o Porto uma cidade segura, mas reconhece que há situações pontuais em que “é preciso agir, em consonância com aquilo que é a normalidade que é intervir”.

Mas tem como proposta “eliminar alguns sinais de trânsito” e colocar polícias sinaleiros, resolvendo a “fluência do trânsito” e assegurar a segurança nas ruas.
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Insegurança. BE diz que "estamos a trabalhar com perceções" e a "assustar as pessoas"

Em relação à insegurança na cidade no Porto, Sérgio Aires diz que "estamos sempre a trabalhar com perceções" e salienta que "toda a criminalidade na cidade diminuiu".

“Estamos a assustar as pessoas”, disse. “Combater a pobreza é talvez a melhor forma de termos segurança na cidade”, rematou.
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CDU quer dar melhores condições às forças de segurança

Diana Ferreira realçou que as pessoas em situação de sem-abrigo “não estão a morar na rua porque querem” mas sim “porque há um conjunto de políticas sociais que não resolveram um conjunto de problemas, desde logo o do direito à habitação”.

Na segurança, a candidata disse ser “necessário reforçar o número de efetivos, mas para isso é necessário valorizar as carreiras dos profissionais das forças de segurança, valorizar os seus salários e melhorar as suas condições de trabalho”.
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Livre quer mais estruturas de apoio às vítimas de violência doméstica e mais aulas de cidadania

Para responder aos crimes rodoviários, Hélder Sousa entende que é preciso reduzir a velocidade, ter mais passadeiras e ciclovias seguras.

Para combater a violência doméstica, o candidato pede mais estruturas de apoio às vítimas de violência doméstica e mais mecanismos de defesa e proteção das vítimas.

Relativamente ao aumento de crimes sobre menores, Hélder Sousa defende mais aulas de cidadania e mais apoio social em relação à delinquência juvenil, o candidato defende que são precisas melhores escolas.
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Filipe Araújo promete "mais fiscais" no estacionamento e "corpo de guardas-noturnos"

Filipe Araújo acusa o PS e o PSD de não terem cumprido em garantir mais polícias na rua.

“Não existe um problema de criminalidade, existe pequena criminalidade e foram sucessivos executivos (…) que foram ineficientes e ineficazes”, afirmou, criticando o Governo por passar polícias para a AIMA.

O candidato promete “mais fiscais que vão ajudar a libertar os polícias municipais”, e criar um “corpo de guardas noturnos”.
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Nuno Cardoso defende mais formação para polícias

Nuno Cardoso diz que “Porto é cidade da liberdade”, pelo que não se pode “compactuar com a falta de segurança”. O candidato acusa os governos PS e PSD de prometerem mais polícias mas “não os formam”.

“Precisamos de carreiras atrativas para os corpos policiais”, acrescentou. “Precisamos de uma escola a norte”, para os jovens não terem de ir para Lisboa estudar.
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Volt quer combater violência doméstica e insegurança na noite

Guilherme Jorge quer resolver o problema da insegurança na cidade do Porto com medidas também para a violência doméstica.

“Temos de criar equipas especializadas com polícia, psicólogos, assistentes sociais e temos de ter casas-abrigo com as condições necessárias para que quem sofre com este crime possa denunciar, sem medo de continuar a sofrer agressões”, declarou.

A “violência e insegurança na noite” é outro dos problemas apontados pelo candidato do Volt, que quer “mais formação para os seguranças privados, mais iluminação e, especialmente, melhores transportes públicos durante a noite”.
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Segurança e criminalidade. Pedro Duarte promete "acabar com a complacência"

Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS/IL considera que a situação da criminalidade na cidade do Porto é "gravíssima" e quer "mais polícia na rua, com mais videovigilância e mais iluminação pública".

Para além disso, o candidato diz que é preciso uma mudança de atitude e promete “acabar a complacência com falta de cuidado no espaço público e com situações de indignidade que ocorrem”.

“O consumo de droga na via pública é inaceitável e termos sem-abrigo a viver nas ruas é indigno a todos os níveis”, afirmou. Questionado sobre qual a relação entre os sem-abrigo e a segurança, Pedro Duarte recusa responder e promete apenas acabar com esse problema.
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Miguel Corte Real quer todos os polícias em patrulha

Miguel Corte Real considera que há insegurança na cidade do Porto e que “o número mágico dos 100 polícias” é uma ilusão. A solução do Chega é pôr todos os polícias em patrulha e deixar as tarefas administrativas para “outros funcionários municipais”.
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Pizarro quer videovigilância e programa de apoio aos toxicodependentes

Na segurança, Manuel Pizarro quer organizar os recursos disponíveis “em cooperação entre a polícia municipal e a PSP para aumentar muito o policiamento de proximidade e de visibilidade”.

“Ao mesmo tempo, alargar também muito a videovigilância. Tem de se chegar a mais sítios do Porto e de forma mais moderna”, defendeu.

O candidato socialista pretende também desenvolver um programa de apoio social e de saúde aos toxicodependentes para resolver o problema do tráfico.

“Se o tráfico precisa de repressão policial, o problema dos consumidores só se pode resolver com apoio social e de saúde” de forma “humanista”, afirmou.
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ADN quer reforço do policiamento da PSP

Para o candidato do ADN, a habitação e a mobilidade estão relacionadas. A população poderá usar mais transportes públicos se não tiver necessidade de se deslocar de carro próprio.

Sobre a questão da Segurança, Frederico Duarte Carvalho pede mais polícias nas ruas da cidade.

“A PSP deve ser reforçada nas suas funções de policiamento”, afirmou.
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PLS defende "descentralização na segurança"

Luís Tinoco Azevedo defende que é preciso uma "descentralização na segurança". "Fazermos o paralelo do que já está a acontecer na saúde e na educação e trazermos competências para as câmaras municipais", explicou.

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PLS quer "cidade mais segura para caminhar"

Luís Tinoco Azevedo defende também que são necessários mais corredores BUS e mais ciclovias.

O candidato quer também "uma cidade mais segura para caminhar", com "clara divisão entre ruas e estradas", com "prioridade aos peões" e implementação de passadeiras elevadas para as pessoas de mobilidade reduzida.
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Mobilidade. Chega critica "falta de gestão" e de planeamento do espaço público

Miguel Corte Real aponta que o principal problema de mobilidade na cidade é o “trânsito ser caótico”, porque “falta gestão”. A proposta do Chega é que passe a haver “um planeamento do espaço público”.

“É fácil de gerir. É com competência e rigor”, afirma.

O candidato considera que há menos portuenses a usar transportes públicos porque “estão a funcionar pior” .

“As pessoas andam de autocarro se o autocarro servir as suas necessidades”.
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Pizarro quer autocarros de dois andares e mais corredores BUS

Manuel Pizarro defende que o investimento nos transportes públicos é a maneira de resolver os problemas de trânsito do Porto.

“O que limita hoje a utilização do transporte público no essencial não é o preço. Eu vou manter a gratuitidade até aos 23 anos e vou estender a gratuitidade para quem tem mais de 65 anos, porque acho justo”, explicou.

Considera, no entanto, que “o principal problema que temos é que o transporte público não é pontual, não é confiável, não é confortável”.

“Vamos aumentar corredores BUS para 25 quilómetros” e “diminuir o tempo de viagem dos autocarros”, prometeu o candidato, que quer também que as novas aquisições de autocarros sejam de dois andares.
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Volt defende que autocarro "tem de ser a prioridade"

Guilherme Jorge, do Volt, não descarta a hipótese de cortar estacionamentos para implementar mais ciclovias.

Em relação aos autocarros, o candidato considera que estes têm de ser “a prioridade”, salientando que “se não for conveniente, as pessoas não vão usar”.
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Porto Primeiro quer transportes escolares na cidade

Nuno Cardoso quer criar transportes escolares, “que fazem imensa falta e são importantíssimos para reduzir o stress das famílias no horário diário de levar as crianças à escola”.

“Queremos dar autonomia às nossas crianças e queremos resolver infinitos problemas de trânsito que estão associados às escolas”, acrescentou.
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"Regeneração do Ramalde". Nuno Cardoso quer "mobilidade para as pessoas e não para os automóveis"

Sobre a regeneração de Ramalde, proposta por Nuno Cardoso, vai gerar mais trânsito. Mas o candidato pretende construir “a cidade dos 15 minutos, porque queremos as pessoas também a viver lá”.

“Queremos fazer uma mobilidade para as pessoas, não é para os automóveis”, disse e explicou que o objetivo é unir as duas empresas de transportes do Grande Porto, assim como as ligações de metro e de comboio.
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Sérgio Aires tem como prioridade reduzir a velocidade

Sérgio Aires quis vincar que “a taxa turística não é um imposto” e que “o município não o pode utilizar como quiser nem naquilo que quiser”.

“Não mintam às pessoas. É mentira. Não se pode utilizar a taxa turística desta maneira nem ela é infinita. São 28 milhões de euros que estão previstos para este ano”, vincou.

Para o candidato, a prioridade na mobilidade é a redução da velocidade, porque “o maior crime na cidade é o crime rodoviário”.

“O número de atropelamentos e morte por atropelamento na cidade é elevadíssimo e eu não vejo ninguém muito preocupado com isso”, considerou.
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CDU quer reforçar o transporte público e criar uma "rede articulada"

A CDU quer reforçar o transporte público e defende que é preciso criar uma rede articulada, "não só municipal, mas metropolitana".

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Filipe Araújo assegura mais mobilidade com mais linhas de metro

O independente Filipe Araújo, que tem estado na autarquia há 12 anos, considera que a cidade tem “uma dinâmica diferente hoje em dia".

“Temos uma cidade em crescimento”, afirmou, relembrando que houve muitos anos “desinvestimento nos transportes públicos”, mas hoje há “mais linhas de metro a serem construídas”.

O tema dos transportes na campanha, diz Filipe Araújo, é “oferecer tudo a todos”. O que critica e aponta culpas ao PS e ao PSD, como se fosse um “leilão” dos transportes públicos.
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BE diz que questão do metrobus "está a ser demonizada"

"A questão do metrobus está a ser demonizada ao ponto de já ninguém saber o que era e para o que servia", disse Sérgio Aires.

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Pedro Duarte quer resolver o problema do trânsito na cidade

Pedro Duarte promete acompanhar o aumento da procura com mais frotas, mais linhas e mais corredores BUS na cidade.

Segundo o candidato, esta aposta vai custar cerca de 25 milhões de euros por ano, o que será pago “pela taxa turística” e pelo “estacionamento pago para não-residentes”.

“Temos de desincentivar que as pessoas de fora do Porto tragam os automóveis para dentro da cidade”, afirmou.

“Vamos apostar muito nas ciclovias, no transporte fluvial, eventualmente no transporte por cabo”, enumerou. “Há muito a fazer para resolver o problema do trânsito na cidade”.
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CDU acha "inacreditável" que se avance para segunda fase do metrobus sem primeira esta concluída

A CDU opôs-se ao Metrobus, mas considerando o investimento e a “obra feita”, Diana Ferreira defende que se deve pôr os “veículos a circular” e depois é que se avalia se isso dá ou não “uma resposta de mobilidade no Porto”.

“Neste momento é preciso que a obra funcione”, admitiu.

Contudo, no que toca à segunda fase do processo, a candidata da CDU considera “inacreditável” que se avance sem a primeira estar concluída.
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"O metrobus tem de funcionar", defende Livre

"No ponto em que está, o metrobus tem de funcionar e a Avenida da Boavista, para além do metrobus, tem de ter ciclovias, menos faixas de rodagem para carros e árvores", defende Hélder Sousa, candidato do Livre à Câmara do Porto.

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"É preciso fazer andar o Metrobus", defende Volt

Guilherme Jorge, do Volt, considera o Metrobus "o autocarro mais caro da história do Porto" e diz ser necessário "garantir que esta faixa vai ser partilhada com bicicletas".

"É preciso fazer andar, mas é preciso saber como é que, na prática, vai andar. Porque vai ter de andar a dar voltas por causa de as portas estarem do lado errado, o que só acontece porque quem decidiu não envolveu os cidadãos nem outras forças nisto", afirmou.
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Luís Tinoco Azevedo critica gestão do Metrobus com "influência partidária"

Para Luís Tinoco Azevedo vê o processo do MetroBus do Porto como “paradigmático de um dos temas” mais defendido no Partido Liberal Social, “que é a descentralização e uma visão municipalista da descentralização”.

Frisando que a empresa que gere a construção do metro do Porto está associada ao Partido Socialista, o candidato acusa-a de não ser independente das “influências partidárias”.
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Metrobus. "É preciso pôr os autocarros a andar"

Filipe Araújo diz partilhar "da mesma indignação que todos os portugueses" em relação ao metrobus. "É preciso pôr os autocarros a andar", declara.

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Pedro Duarte promete suspender obras do Metrobus

Pedro Duarte garantiu que, no dia seguinte a tomar posse, vão ser suspensas as obras do Metrobus. “Vamos parar para pensar”, assegurou.

O candidato do PSD/CDS-PP/IL anunciou já noutras ocasiões que pretende constituir uma equipa de trabalho para “avaliar a reversão ou alteração profunda do atual projeto Metrobus”.
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Pizarro apoia Metrobus em funcionamento

Manuel Pizarro apoia o projeto do MetroBus, numa “perspetiva prática”, visto que as obras já se iniciaram e o financiamento já avançou.

“Aqui chegados, a única forma que eu vejo de lidar com este assunto é pôr o MetroBus em funcionamento e testar se há ou não há condições para tirar proveito”, afirmou o candidato socialista.

Contudo, não quer reduzir o tema da mobilidade ao metro.
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Miguel Corte-Real acusa Governo de não viver "num país real"

O candidato do Chega à Câmara do Porto defende que 20% da taxa turística arrecada pelo município deve servir para apoiar as famílias com dificuldades em pagar as rendas e acusa os Governos do PS e PSD de não apresentarem medidas concretas para a habitação.

“São fogachos de quem não conhece o país real”, disse. “É necessário haver medidas para o presente e deixarmo-nos desta demagogia”, defendeu.
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Chega quer parar Metrobus

Miguel Corte-Real quer parar a obra do Metrobus e converter uma parte das faixas em ciclovias.

“Queremos que o dinheiro que deveria ter sido utilizado para melhorar a mobilidade da cidade seja para melhorar verdadeiramente a mobilidade”, explicou.
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ADN questiona quem é que vai beneficiar com medidas do Governo para Habitação

Para Frederico Duarte Carvalho, o que choca as pessoas é que uma renda de 2.300 euros “corresponde a 40 por cento de um rendimento médio de 5.000 mil euros de um casal”. E para um casal ter esse rendimento, cada um terá de receber cerca de 2.500 euros e só há 181 mil pessoas em Portugal com rendimentos acima desses, segundo o candidato do ADN.

A questão que deixa, considerando as medidas do Governo, é “quem é que vamos beneficiar” e “onde esta a justiça social”?
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"Chamar renda moderada àquilo não é a melhor designação"

Luís Tinoco Azevedo (PLS) considerou, por sua vez, que as medidas do Governo para a habitação vão "no sentido correto", mas que "o departamento de marketing não funcionou muito bem".

"Chamar renda moderada àquilo não é a melhor designação", afirmou. "Na prática, o que está a acontecer é uma diminuição do IVA nas rendas até 2.300 euros e na construção até 648 mil euros. Acho que isso está correto".
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Volt pede "incentivos que penalizem quem tem as casas devolutas"

Guilherme Jorge afirma que as medidas do Governo para a habitação "não vêm resolver o problema" e pede incentivos "que penalizem quem tem as casas devolutas, como aumentar o IMI".

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CDU considera medidas do Governo "uma afronta" e "um insulto"

Diana Ferreira, da CDU, não fica surpreendida com as medidas do Governo para a habitação e diz que 2.300 euros "não é renda moderada aqui nem em nenhum ponto do país".

"Temos um salário mínimo nacional de 870 euros. Mais de 60 por cento dos trabalhadores não ganha mil euros brutos por mês, e o Governo anuncia que as rendas moderadas podem ir até 2.300 euros. É uma afronta, é um insulto a quem vive dos rendimentos do seu trabalho", argumentou.

A candidata considera que "o Estado central tem de assumir a sua responsabilidade" e que "têm de ser mobilizados fundos comunitários, têm de ser envolvidas associações de moradores e o movimento cooperativo não especulativo".
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Livre não acha compatíveis medidas do Governo: rendas moderadas a 2.300 euros

Hélder Sousa considera que “moderado e 2.300 euros é incompatível” e aponta coresponsabilidade do Governo e dos autarcas passados por “apenas financiar o mercado”.
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Filipe Araújo diz que promessa do PS de construção de cinco mil casas é "fantasia despesista"

Sobre a promessa de Manuel Pizarro de construir cinco mil casas no Porto, Filipe Araújo diz que é uma "fantasia despesista".

“O Powerpoint está muito bonito, mas é fantasia despesista”, disse.

“O PS não resolveu nada no país e hoje vem prometer cinco mil casas do pé para a mão em quatro anos. Não há ninguém que acredite nisto”, acrescentou.

Para além disso, o candidato independente à Câmara do Porto considera que é preciso falar de justiça social quando se fala de rendas. “A lógica de rendas serem moderadas para toda a gente não faz sentido, porque alguém vai ter de as pagar”, argumentou.
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Nuno Cardoso fala em "habitação sénior e colaborativa"

Nuno Cardoso acredita que as novas medidas anunciadas pelo Governo vêm ajudar os portuenses e que, se for eleito, a autarquia do Porto vai trabalhar com o Executivo e “afinar essas medidas”.

“O problema da Habitação é grande e tem responsáveis: são os governos do PS e do PSD”, afirmou, criticando que “não desenvolveram o país”, nem garantiram “empregos para os jovens”, ou a “habitação necessária aos nossos jovens”.

A crise da habitação só se resolve “mobilizando a sociedade toda”. E uma das propostas é fazer “habitação para séniores”, num ambiente de comunidade, e a “habitação colaborativa”.
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BE condena medidas do Governo para a habitação

Sérgio Aires, do Bloco de Esquerda, considera que as medidas do Governo para a habitação só vêm ajudar “os senhorios e as construtoras”.

“Estas medidas são um bom indicador de quem nos governa e de como vê o país”, defendeu.

Na opinião deste candidato, “os senhorios não têm medo de arrendar casas”, já que “têm todas as seguranças do mundo” e pedem aos inquilinos “cinco, dez, 15 rendas adiantadas e as pessoas vão-se endividar para poder pagar”.
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"As famílias não vão precisar de se endividar", promete Pizarro

Manuel Pizarro referiu-se às medidas recentemente anunciadas por Luís Montenegro, considerando que "um programa de habitação que pressupõe que uma renda 2.300 euros é uma renda moderada é quase um insulto às pessoas".

"É uma coisa que não tem pés nem cabeça", insistiu, explicando que a sua candidatura propõe, como rendas moderadas, os valores de 700 euros para um T3 ou 550 euros para um T2.

Manuel Pizarro explicou que quer financiar parcialmente a construção de novas habitações "com a renda das pessoas".

"É uma grande operação a favor do presente dos jovens e das famílias de classe média do Porto e a favor do futuro", assegurou o socialista.

"Com a minha solução, as famílias não vão precisar de se endividar. A Câmara endivida-se um pouco por elas, mas numa conta que é absolutamente sustentável: 30 milhões de euros por ano", acrescentou.
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ADN empurra para o Governo resposta à crise habitacional

O candidato do ADN não promete “nem mais uma casa” das que os opositores prometeram. Frederico Duarte Carvalho dirigiu, por isso, a questão de “onde é que as vão fazer” aos outros candidatos.

Para Frederico Duarte Carvalho tem de haver coordenação entre Governo e autarquia e, dessa forma, é o Estado que tem de assegurar resposta para a crise da Habitação.

“Não vou fazer as coisas sozinho. Fala-se com o Governo”, afirmou, embora considere que “Lisboa não deve mandar no Porto”.
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Solução para casas devolutas. PSD defende incentivos fiscais para os senhorios

Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS/IL, considera que o problema de habitação na cidade do Porto "resolver-se-ia de forma muito linear, sem precisar de construção, apenas com as casas que temos devolutas".

Questionado sobre de defende a expropriação das casas devolutas, Pedro Duarte responde que “o caminho não é esse”.

Para o candidato, a solução passa por criar incentivos fiscais para os senhorios colocarem essas casas para arrendamento – uma medida que faz parte do pacote de medidas para a área da habitação apresentado pelo Governo na semana passada.
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PLS quer aumentar oferta de habitação e regular a procura

Luís Tinoco Azevedo, do Partido Liberal Social (PLS), expôs algumas das ideias do partido para a habitação.

“Nós acreditamos que há dois grandes eixos: aumentar a oferta”, trazendo para tal o setor público, privado e cooperativo, assim como “recuperar a confiança no arrendamento, através de seguros de arrendamento”.

É também preciso regular a procura e “controlar o impacto que o turismo está a ter”, considerou o candidato, que recusou “demonizar” o Alojamento Local.
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Livre quer transformar 30% das casas em Habitação Pública ou cooperativa

O Livre propõe que um terço das casas fiquem fora do mercado, ou seja, que fiquem blindadas ao mercado livre. A meta é, segundo Hélder Sousa, ter 30 por cento de “Habitação Pública ou pública-cooperativa, na próxima década”.

Uma política que assegure casas para todos e com taxas de esforço adequadas “exige casas públicas”. Mas mais do que habitação, “precisamos de casas onde as pessoas possam ter acesso a mobilidade, onde possam ter acesso a parques infantis, acesso a escolas e usufruir da vida cultural, social e cívica que uma cidade como o Porto tem”.

“Quando as pessoas estão inseridas em bairros periféricos com poucas acessibilidades, torna-se muito difícil transformar esta habitação na habitação que nós queremos”.

Sobre as casas devolutas, o Livre não rejeita a possibilidade de expropriação, como resposta a uma situação de emergência.
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Volt defende cooperativas de habitação

Como parte das medidas para a habitação, o Volt defende uma solução que passa por cooperativas de habitação e investimento em habitação pública, seguindo o exemplo de "outros países da Europa onde isto funciona".

Desta forma, “o mercado privado é obrigado a competir e com isto e as rendas baixam”, argumenta Guilherme Jorge.

O Volt também quer limitar o alojamento local e acolhe a proposta da CDU.
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Chega propõe usar taxa turística para apoiar programas de Habitação

A proposta do Chega é usar a taxa turística para a autarquia financiar o pagamento de rendas. Miguel Corte Real deixou claro que a “taxa turística é uma taxa e não um imposto” e tem “como objetivo combater a externalidades negativas que o turismo gera”.

“O Turismo é muito bom (…) mas tem também externalidades negativas”, explicou, acrescentando que o Turismo contribuiu para a subida do preço das casas e dos arrendamentos. “Por isso, é perfeitamente justo e aceitável que isso sirva para apoiar habitação de quem mora no Porto”.

Caso o Turismo diminua, Miguel Corte Real recorda que há casas que estão a servir para “outro tipo de alojamento” que “vão deixar de estar”. E visto que a taxa turística tem vindo a aumentar, o candidato considera que deve ser utilizada “ao serviço dos portuenses”.

“Isto é que é uma solução a curto prazo”, disse, ao contrário da construção de nova habitação.
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"Porto Primeiro" quer zona económica especial

Nuno Cardoso, da coligação Porto Primeiro (Nós, Cidadãos/PPM), começou por frisar que a sua candidatura "defende a comunicação pública" pois "só ela garante a igualdade de direitos a todos os candidatos".

"Os portuenses têm visto, atónitos, o cerco que tem sido feito à Porto Primeiro", considerou.

A nível de medidas, Nuno Cardoso quer fixar os jovens na cidade, propondo "o único projeto de cidade que aqui está presente: económico, de regeneração", uma espécie de "Expo".

"Vamos qualificar ambientalmente todo aquele território, enterrando a via rápida de Matosinhos e fazendo daquela zona industrial um parque onde se vai poder trabalhar, viver e conviver", explicou.
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CDU quer limitar o alojamento local

Diana Ferreira, da CDU, defende que não deve ser atribuída mais nenhuma licença de alojamento local neste momento.

“É preciso dar prioridade a quem mora e trabalha na cidade do Porto e desde logo garantir habitação acessível a quem precisa”, disse.

A CDU propõe que sejam criados três mil fogos de habitação pública para as três mil famílias em situação de emergência habitacional na cidade do Porto, “mobilizando dinheiros públicos e fundos comunitários”.

“Há espaços, nomeadamente edifícios devolutos”, afirmou, defendendo a necessidade de se impor rendas acessíveis e que a taxa de esforço não seja superior a 15%.
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"São precisas casas". Filipe Araújo fala em "propostas que não sejam fantasias despesistas"

O candidato independente Filipe Araújo quer duplicar o parque habitacional. Está na Câmara Municipal com Rui Moreira há 12 anos e acredita que o “Porto tem sido percursor” ao nível de programas habitacionais, que “se tem replicado” pelo país.

“O Porto tem liderado muito neste tema da Habitação”, afirmou. “São precisas casas e são precisas propostas que não sejam fantasias despesistas que ponham em causa as contas públicas do município”, continuou referindo-se às propostas da oposição.

Estão planeadas e em projeto “cerca de 1.400 casas” de Habitação Acessível.

“Justiça social não é dar tudo a todos. É dar a quem precisa. E quem não precisa, pagar aquilo que tem disponível”.
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Bloco quer alcançar 15 por cento de habitação pública

Sérgio Aires, do Bloco de Esquerda, disse ficar surpreendido por Pedro Duarte “querer menos casas na cidade do que aquelas que apregoou na carta municipal de habitação”, aprovada pelo PSD.

“Aquilo que queremos é que haja habitação pública. A cidade não tem muita habitação pública, ao contrário do que é dito” por Pedro Duarte, apontou o bloquista.

Em termos concretos, Sérgio Aires disse querer alcançar os 15 por cento de habitação pública no Porto, o equivalente a cerca de sete mil novos fogos.
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Pedro Duarte critica planos para habitação que vão "causar endividamento"

Para Pedro Duarte (PSD/CDS/IL), a habitação não é a prioridade número um para o Porto. O candidato frisou que, ao contrário do PS, não optou "por uma megaoperação mobiliária, que vai causar endividamento".

"Quero que o crescimento do Porto seja sustentável e tenha como prioridade a qualidade de vida das pessoas. A cidade do Porto está a crescer de forma muito significativa", vincou.

"Somos de longe o concelho do país que tem crescido mais nos últimos anos" e por isso "temos de regrar este crescimento", considera o candidato.

Pedro Duarte disse ter, neste campo, um "plano direcionado para jovens" que prevê a quadruplicação da oferta camarária de habitação.
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"Resposta à crise da Habitação". Manuel Pizarro quer construir casas com renda "mesmo moderada"

A Habitação é um dos principais problemas no Porto. Manuel Pizarro prometeu construir cinco mil casas acessíveis como “resposta à crise” habitacional é “uma “situação de emergência que não pode esperar mais”.

“Temos também de tratar de um programa para atrair uma boa parte das 20 mil casa devolutas para o mercado de arrendamento”, afirmou o candidato socialista, que considera que “os jovens e as famílias da classe média precisam de uma resposta o mais rápido possível”.

O objetivo do “Habitar no Porto” é garantir cinco mil casas com “renda moderada” no primeiro mandato, em terrenos pertencentes ao município ou ao Estado. Pizarro frisa que é suposto que a “renda moderada seja mesmo moderada” e que os preços “podem permitir às pessoas continuar a viver no porto”.

As obras devem começar já em 2026, porque se for eleito vai dar continuidade aos processos que já estão a decorrer.
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Debate com início marcado para as 10 horas

O debate na Antena 1 decorre na Casa da Música, no Porto. Junta no mesmo palco todos os candidatos à liderança da autarquia da "Invicta".

 São 12 os nomes que se apresentam à corrida:

  • BE - Sérgio Aires
  • CDU - Diana Ferreira 
  • PTP – Maria Amelia Costa
  • LIVRE - Hélder Sousa
  • Fazer à Porto Filipe Araújo
  • Porto Primeiro (Nós Cidadãos/PPM) Nuno Cardoso
  • VOLT - Guilherme Alexandre Jorge
  • PS - Manuel Pizarro
  • Partido Liberal Social - Luis Tinoco Azevedo
  • O Porto Somos Nós - PSD.CDS.IL - Pedro Duarte
  • ADN - Frederico Duarte Carvalho
  • Chega- Miguel Corte-Real

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