Qual a primeira medida que tomarão nos primeiros 100 dias?
Para terminar o debate, cada candidato foi questionado sobre qual a primeira medida que tomará nos primeiros 100 dias caso seja eleito.
Diana Ferreira: ”Vou reunir com um conjunto de representantes dos trabalhadores da cidade e associações de moradores e cooperativas para resolver os problemas da habitação”.
Pedro Duarte: “Tenho um compromisso com os miúdos do Bairro do Lagarteiro para arranjar o campo de jogos mas a minha primeira prioridade é a segurança”.
Sérgio Aires: “A prioridade é rever e alterar o plano municipal de combate à pobreza”.
Nuno Cardoso: “Iremos fazer a cooperativa de interesse público para catalisar o processo das cooperativas da cidade”.
Filipe Araújo: “Marcar as audiências urgentes com o Governo, promover os guardas noturnos”.
Guilherme Jorge: “Marcar uma assembleia de cidadãos sobre a mobilidade e habitação”.
Hélder Sousa: “Fazer com que os terrenos do Aleixo regressem à esfera pública, instituir a provedoria das gerações futuras”.
Miguel Corte-Real. “Reduzir a má despesa pública e retirar da Câmara um conjunto de funcionários que não estão lá a fazer nada”.
Maria Amélia Costa: “Criar emprego para o Porto e seguida, a habitação”.
Luís Tinoco: “Reunir com a equipa da Câmara Municipal do Porto para alinhar com a visão estratégica”.
Frederico Duarte Carvalho: “Fazer uma auditoria à Câmara e fazer as mesmas reuniões que o Filipe Araújo fez mas com a propriedade e os votos que os portuenses me vão dar”.
Mobilidade e habitação marcam debate autárquico do Porto na Antena 1
Candidata do PTP quer trocar sinais de trânsito por polícias sinaleiros
Mas tem como proposta “eliminar alguns sinais de trânsito” e colocar polícias sinaleiros, resolvendo a “fluência do trânsito” e assegurar a segurança nas ruas.
Insegurança. BE diz que "estamos a trabalhar com perceções" e a "assustar as pessoas"
Em relação à insegurança na cidade no Porto, Sérgio Aires diz que "estamos sempre a trabalhar com perceções" e salienta que "toda a criminalidade na cidade diminuiu".
CDU quer dar melhores condições às forças de segurança
Na segurança, a candidata disse ser “necessário reforçar o número de efetivos, mas para isso é necessário valorizar as carreiras dos profissionais das forças de segurança, valorizar os seus salários e melhorar as suas condições de trabalho”.
Livre quer mais estruturas de apoio às vítimas de violência doméstica e mais aulas de cidadania
Para responder aos crimes rodoviários, Hélder Sousa entende que é preciso reduzir a velocidade, ter mais passadeiras e ciclovias seguras.
Relativamente ao aumento de crimes sobre menores, Hélder Sousa defende mais aulas de cidadania e mais apoio social em relação à delinquência juvenil, o candidato defende que são precisas melhores escolas.
Filipe Araújo promete "mais fiscais" no estacionamento e "corpo de guardas-noturnos"
“Não existe um problema de criminalidade, existe pequena criminalidade e foram sucessivos executivos (…) que foram ineficientes e ineficazes”, afirmou, criticando o Governo por passar polícias para a AIMA.
O candidato promete “mais fiscais que vão ajudar a libertar os polícias municipais”, e criar um “corpo de guardas noturnos”.
Nuno Cardoso defende mais formação para polícias
“Precisamos de carreiras atrativas para os corpos policiais”, acrescentou. “Precisamos de uma escola a norte”, para os jovens não terem de ir para Lisboa estudar.
Volt quer combater violência doméstica e insegurança na noite
“Temos de criar equipas especializadas com polícia, psicólogos, assistentes sociais e temos de ter casas-abrigo com as condições necessárias para que quem sofre com este crime possa denunciar, sem medo de continuar a sofrer agressões”, declarou.
A “violência e insegurança na noite” é outro dos problemas apontados pelo candidato do Volt, que quer “mais formação para os seguranças privados, mais iluminação e, especialmente, melhores transportes públicos durante a noite”.
Segurança e criminalidade. Pedro Duarte promete "acabar com a complacência"
Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS/IL considera que a situação da criminalidade na cidade do Porto é "gravíssima" e quer "mais polícia na rua, com mais videovigilância e mais iluminação pública".
“O consumo de droga na via pública é inaceitável e termos sem-abrigo a viver nas ruas é indigno a todos os níveis”, afirmou. Questionado sobre qual a relação entre os sem-abrigo e a segurança, Pedro Duarte recusa responder e promete apenas acabar com esse problema.
Miguel Corte Real quer todos os polícias em patrulha
Pizarro quer videovigilância e programa de apoio aos toxicodependentes
“Ao mesmo tempo, alargar também muito a videovigilância. Tem de se chegar a mais sítios do Porto e de forma mais moderna”, defendeu.
O candidato socialista pretende também desenvolver um programa de apoio social e de saúde aos toxicodependentes para resolver o problema do tráfico.
“Se o tráfico precisa de repressão policial, o problema dos consumidores só se pode resolver com apoio social e de saúde” de forma “humanista”, afirmou.
ADN quer reforço do policiamento da PSP
Sobre a questão da Segurança, Frederico Duarte Carvalho pede mais polícias nas ruas da cidade.
“A PSP deve ser reforçada nas suas funções de policiamento”, afirmou.
PLS defende "descentralização na segurança"
Luís Tinoco Azevedo defende que é preciso uma "descentralização na segurança". "Fazermos o paralelo do que já está a acontecer na saúde e na educação e trazermos competências para as câmaras municipais", explicou.
PLS quer "cidade mais segura para caminhar"
O candidato quer também "uma cidade mais segura para caminhar", com "clara divisão entre ruas e estradas", com "prioridade aos peões" e implementação de passadeiras elevadas para as pessoas de mobilidade reduzida.
Mobilidade. Chega critica "falta de gestão" e de planeamento do espaço público
“É fácil de gerir. É com competência e rigor”, afirma.
O candidato considera que há menos portuenses a usar transportes públicos porque “estão a funcionar pior” .
“As pessoas andam de autocarro se o autocarro servir as suas necessidades”.
Pizarro quer autocarros de dois andares e mais corredores BUS
“O que limita hoje a utilização do transporte público no essencial não é o preço. Eu vou manter a gratuitidade até aos 23 anos e vou estender a gratuitidade para quem tem mais de 65 anos, porque acho justo”, explicou.
Considera, no entanto, que “o principal problema que temos é que o transporte público não é pontual, não é confiável, não é confortável”.
“Vamos aumentar corredores BUS para 25 quilómetros” e “diminuir o tempo de viagem dos autocarros”, prometeu o candidato, que quer também que as novas aquisições de autocarros sejam de dois andares.
Volt defende que autocarro "tem de ser a prioridade"
Guilherme Jorge, do Volt, não descarta a hipótese de cortar estacionamentos para implementar mais ciclovias.
Porto Primeiro quer transportes escolares na cidade
“Queremos dar autonomia às nossas crianças e queremos resolver infinitos problemas de trânsito que estão associados às escolas”, acrescentou.
"Regeneração do Ramalde". Nuno Cardoso quer "mobilidade para as pessoas e não para os automóveis"
“Queremos fazer uma mobilidade para as pessoas, não é para os automóveis”, disse e explicou que o objetivo é unir as duas empresas de transportes do Grande Porto, assim como as ligações de metro e de comboio.
Sérgio Aires tem como prioridade reduzir a velocidade
“Não mintam às pessoas. É mentira. Não se pode utilizar a taxa turística desta maneira nem ela é infinita. São 28 milhões de euros que estão previstos para este ano”, vincou.
Para o candidato, a prioridade na mobilidade é a redução da velocidade, porque “o maior crime na cidade é o crime rodoviário”.
“O número de atropelamentos e morte por atropelamento na cidade é elevadíssimo e eu não vejo ninguém muito preocupado com isso”, considerou.
CDU quer reforçar o transporte público e criar uma "rede articulada"
A CDU quer reforçar o transporte público e defende que é preciso criar uma rede articulada, "não só municipal, mas metropolitana".
Filipe Araújo assegura mais mobilidade com mais linhas de metro
“Temos uma cidade em crescimento”, afirmou, relembrando que houve muitos anos “desinvestimento nos transportes públicos”, mas hoje há “mais linhas de metro a serem construídas”.
O tema dos transportes na campanha, diz Filipe Araújo, é “oferecer tudo a todos”. O que critica e aponta culpas ao PS e ao PSD, como se fosse um “leilão” dos transportes públicos.
BE diz que questão do metrobus "está a ser demonizada"
"A questão do metrobus está a ser demonizada ao ponto de já ninguém saber o que era e para o que servia", disse Sérgio Aires.
Pedro Duarte quer resolver o problema do trânsito na cidade
Segundo o candidato, esta aposta vai custar cerca de 25 milhões de euros por ano, o que será pago “pela taxa turística” e pelo “estacionamento pago para não-residentes”.
“Temos de desincentivar que as pessoas de fora do Porto tragam os automóveis para dentro da cidade”, afirmou.
“Vamos apostar muito nas ciclovias, no transporte fluvial, eventualmente no transporte por cabo”, enumerou. “Há muito a fazer para resolver o problema do trânsito na cidade”.
CDU acha "inacreditável" que se avance para segunda fase do metrobus sem primeira esta concluída
“Neste momento é preciso que a obra funcione”, admitiu.
Contudo, no que toca à segunda fase do processo, a candidata da CDU considera “inacreditável” que se avance sem a primeira estar concluída.
"O metrobus tem de funcionar", defende Livre
"No ponto em que está, o metrobus tem de funcionar e a Avenida da Boavista, para além do metrobus, tem de ter ciclovias, menos faixas de rodagem para carros e árvores", defende Hélder Sousa, candidato do Livre à Câmara do Porto.
"É preciso fazer andar o Metrobus", defende Volt
"É preciso fazer andar, mas é preciso saber como é que, na prática, vai andar. Porque vai ter de andar a dar voltas por causa de as portas estarem do lado errado, o que só acontece porque quem decidiu não envolveu os cidadãos nem outras forças nisto", afirmou.
Luís Tinoco Azevedo critica gestão do Metrobus com "influência partidária"
Frisando que a empresa que gere a construção do metro do Porto está associada ao Partido Socialista, o candidato acusa-a de não ser independente das “influências partidárias”.
Metrobus. "É preciso pôr os autocarros a andar"
Filipe Araújo diz partilhar "da mesma indignação que todos os portugueses" em relação ao metrobus. "É preciso pôr os autocarros a andar", declara.
Pedro Duarte promete suspender obras do Metrobus
O candidato do PSD/CDS-PP/IL anunciou já noutras ocasiões que pretende constituir uma equipa de trabalho para “avaliar a reversão ou alteração profunda do atual projeto Metrobus”.
Pizarro apoia Metrobus em funcionamento
Miguel Corte-Real acusa Governo de não viver "num país real"
O candidato do Chega à Câmara do Porto defende que 20% da taxa turística arrecada pelo município deve servir para apoiar as famílias com dificuldades em pagar as rendas e acusa os Governos do PS e PSD de não apresentarem medidas concretas para a habitação.
Chega quer parar Metrobus
“Queremos que o dinheiro que deveria ter sido utilizado para melhorar a mobilidade da cidade seja para melhorar verdadeiramente a mobilidade”, explicou.
ADN questiona quem é que vai beneficiar com medidas do Governo para Habitação
A questão que deixa, considerando as medidas do Governo, é “quem é que vamos beneficiar” e “onde esta a justiça social”?
"Chamar renda moderada àquilo não é a melhor designação"
"Chamar renda moderada àquilo não é a melhor designação", afirmou. "Na prática, o que está a acontecer é uma diminuição do IVA nas rendas até 2.300 euros e na construção até 648 mil euros. Acho que isso está correto".
Volt pede "incentivos que penalizem quem tem as casas devolutas"
Guilherme Jorge afirma que as medidas do Governo para a habitação "não vêm resolver o problema" e pede incentivos "que penalizem quem tem as casas devolutas, como aumentar o IMI".
CDU considera medidas do Governo "uma afronta" e "um insulto"
"Temos um salário mínimo nacional de 870 euros. Mais de 60 por cento dos trabalhadores não ganha mil euros brutos por mês, e o Governo anuncia que as rendas moderadas podem ir até 2.300 euros. É uma afronta, é um insulto a quem vive dos rendimentos do seu trabalho", argumentou.
A candidata considera que "o Estado central tem de assumir a sua responsabilidade" e que "têm de ser mobilizados fundos comunitários, têm de ser envolvidas associações de moradores e o movimento cooperativo não especulativo".
Livre não acha compatíveis medidas do Governo: rendas moderadas a 2.300 euros
Filipe Araújo diz que promessa do PS de construção de cinco mil casas é "fantasia despesista"
Sobre a promessa de Manuel Pizarro de construir cinco mil casas no Porto, Filipe Araújo diz que é uma "fantasia despesista".
“O PS não resolveu nada no país e hoje vem prometer cinco mil casas do pé para a mão em quatro anos. Não há ninguém que acredite nisto”, acrescentou.
Para além disso, o candidato independente à Câmara do Porto considera que é preciso falar de justiça social quando se fala de rendas. “A lógica de rendas serem moderadas para toda a gente não faz sentido, porque alguém vai ter de as pagar”, argumentou.
Nuno Cardoso fala em "habitação sénior e colaborativa"
“O problema da Habitação é grande e tem responsáveis: são os governos do PS e do PSD”, afirmou, criticando que “não desenvolveram o país”, nem garantiram “empregos para os jovens”, ou a “habitação necessária aos nossos jovens”.
A crise da habitação só se resolve “mobilizando a sociedade toda”. E uma das propostas é fazer “habitação para séniores”, num ambiente de comunidade, e a “habitação colaborativa”.
BE condena medidas do Governo para a habitação
“Estas medidas são um bom indicador de quem nos governa e de como vê o país”, defendeu.
Na opinião deste candidato, “os senhorios não têm medo de arrendar casas”, já que “têm todas as seguranças do mundo” e pedem aos inquilinos “cinco, dez, 15 rendas adiantadas e as pessoas vão-se endividar para poder pagar”.
"As famílias não vão precisar de se endividar", promete Pizarro
"É uma coisa que não tem pés nem cabeça", insistiu, explicando que a sua candidatura propõe, como rendas moderadas, os valores de 700 euros para um T3 ou 550 euros para um T2.
Manuel Pizarro explicou que quer financiar parcialmente a construção de novas habitações "com a renda das pessoas".
"É uma grande operação a favor do presente dos jovens e das famílias de classe média do Porto e a favor do futuro", assegurou o socialista.
"Com a minha solução, as famílias não vão precisar de se endividar. A Câmara endivida-se um pouco por elas, mas numa conta que é absolutamente sustentável: 30 milhões de euros por ano", acrescentou.
ADN empurra para o Governo resposta à crise habitacional
Para Frederico Duarte Carvalho tem de haver coordenação entre Governo e autarquia e, dessa forma, é o Estado que tem de assegurar resposta para a crise da Habitação.
“Não vou fazer as coisas sozinho. Fala-se com o Governo”, afirmou, embora considere que “Lisboa não deve mandar no Porto”.
Solução para casas devolutas. PSD defende incentivos fiscais para os senhorios
Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS/IL, considera que o problema de habitação na cidade do Porto "resolver-se-ia de forma muito linear, sem precisar de construção, apenas com as casas que temos devolutas".
Para o candidato, a solução passa por criar incentivos fiscais para os senhorios colocarem essas casas para arrendamento – uma medida que faz parte do pacote de medidas para a área da habitação apresentado pelo Governo na semana passada.
PLS quer aumentar oferta de habitação e regular a procura
“Nós acreditamos que há dois grandes eixos: aumentar a oferta”, trazendo para tal o setor público, privado e cooperativo, assim como “recuperar a confiança no arrendamento, através de seguros de arrendamento”.
É também preciso regular a procura e “controlar o impacto que o turismo está a ter”, considerou o candidato, que recusou “demonizar” o Alojamento Local.
Livre quer transformar 30% das casas em Habitação Pública ou cooperativa
Uma política que assegure casas para todos e com taxas de esforço adequadas “exige casas públicas”. Mas mais do que habitação, “precisamos de casas onde as pessoas possam ter acesso a mobilidade, onde possam ter acesso a parques infantis, acesso a escolas e usufruir da vida cultural, social e cívica que uma cidade como o Porto tem”.
“Quando as pessoas estão inseridas em bairros periféricos com poucas acessibilidades, torna-se muito difícil transformar esta habitação na habitação que nós queremos”.
Sobre as casas devolutas, o Livre não rejeita a possibilidade de expropriação, como resposta a uma situação de emergência.
Volt defende cooperativas de habitação
Como parte das medidas para a habitação, o Volt defende uma solução que passa por cooperativas de habitação e investimento em habitação pública, seguindo o exemplo de "outros países da Europa onde isto funciona".
O Volt também quer limitar o alojamento local e acolhe a proposta da CDU.
Chega propõe usar taxa turística para apoiar programas de Habitação
“O Turismo é muito bom (…) mas tem também externalidades negativas”, explicou, acrescentando que o Turismo contribuiu para a subida do preço das casas e dos arrendamentos. “Por isso, é perfeitamente justo e aceitável que isso sirva para apoiar habitação de quem mora no Porto”.
Caso o Turismo diminua, Miguel Corte Real recorda que há casas que estão a servir para “outro tipo de alojamento” que “vão deixar de estar”. E visto que a taxa turística tem vindo a aumentar, o candidato considera que deve ser utilizada “ao serviço dos portuenses”.
“Isto é que é uma solução a curto prazo”, disse, ao contrário da construção de nova habitação.
"Porto Primeiro" quer zona económica especial
"Os portuenses têm visto, atónitos, o cerco que tem sido feito à Porto Primeiro", considerou.
A nível de medidas, Nuno Cardoso quer fixar os jovens na cidade, propondo "o único projeto de cidade que aqui está presente: económico, de regeneração", uma espécie de "Expo".
"Vamos qualificar ambientalmente todo aquele território, enterrando a via rápida de Matosinhos e fazendo daquela zona industrial um parque onde se vai poder trabalhar, viver e conviver", explicou.
CDU quer limitar o alojamento local
Diana Ferreira, da CDU, defende que não deve ser atribuída mais nenhuma licença de alojamento local neste momento.
A CDU propõe que sejam criados três mil fogos de habitação pública para as três mil famílias em situação de emergência habitacional na cidade do Porto, “mobilizando dinheiros públicos e fundos comunitários”.
“Há espaços, nomeadamente edifícios devolutos”, afirmou, defendendo a necessidade de se impor rendas acessíveis e que a taxa de esforço não seja superior a 15%.
"São precisas casas". Filipe Araújo fala em "propostas que não sejam fantasias despesistas"
“O Porto tem liderado muito neste tema da Habitação”, afirmou. “São precisas casas e são precisas propostas que não sejam fantasias despesistas que ponham em causa as contas públicas do município”, continuou referindo-se às propostas da oposição.
Estão planeadas e em projeto “cerca de 1.400 casas” de Habitação Acessível.
“Justiça social não é dar tudo a todos. É dar a quem precisa. E quem não precisa, pagar aquilo que tem disponível”.
Bloco quer alcançar 15 por cento de habitação pública
“Aquilo que queremos é que haja habitação pública. A cidade não tem muita habitação pública, ao contrário do que é dito” por Pedro Duarte, apontou o bloquista.
Em termos concretos, Sérgio Aires disse querer alcançar os 15 por cento de habitação pública no Porto, o equivalente a cerca de sete mil novos fogos.
Pedro Duarte critica planos para habitação que vão "causar endividamento"
"Quero que o crescimento do Porto seja sustentável e tenha como prioridade a qualidade de vida das pessoas. A cidade do Porto está a crescer de forma muito significativa", vincou.
"Somos de longe o concelho do país que tem crescido mais nos últimos anos" e por isso "temos de regrar este crescimento", considera o candidato.
Pedro Duarte disse ter, neste campo, um "plano direcionado para jovens" que prevê a quadruplicação da oferta camarária de habitação.
"Resposta à crise da Habitação". Manuel Pizarro quer construir casas com renda "mesmo moderada"
“Temos também de tratar de um programa para atrair uma boa parte das 20 mil casa devolutas para o mercado de arrendamento”, afirmou o candidato socialista, que considera que “os jovens e as famílias da classe média precisam de uma resposta o mais rápido possível”.
O objetivo do “Habitar no Porto” é garantir cinco mil casas com “renda moderada” no primeiro mandato, em terrenos pertencentes ao município ou ao Estado. Pizarro frisa que é suposto que a “renda moderada seja mesmo moderada” e que os preços “podem permitir às pessoas continuar a viver no porto”.
As obras devem começar já em 2026, porque se for eleito vai dar continuidade aos processos que já estão a decorrer.
Debate com início marcado para as 10 horas
O debate na Antena 1 decorre na Casa da Música, no Porto. Junta no mesmo palco todos os candidatos à liderança da autarquia da "Invicta".
- BE - Sérgio Aires
- CDU - Diana Ferreira
- PTP – Maria Amelia Costa
- LIVRE - Hélder Sousa
- Fazer à Porto Filipe Araújo
- Porto Primeiro (Nós Cidadãos/PPM) Nuno Cardoso
- VOLT - Guilherme Alexandre Jorge
- PS - Manuel Pizarro
- Partido Liberal Social - Luis Tinoco Azevedo
- O Porto Somos Nós - PSD.CDS.IL - Pedro Duarte
- ADN - Frederico Duarte Carvalho
- Chega- Miguel Corte-Real