Política
Chega adia cimeira mundial da extrema-direita após polícia brasileira impedir saída de Bolsonaro
André Ventura anunciou esta quinta-feira que o Chega adiou a cimeira mundial da direita. O presidente do partido justifica a decisão com a "perseguição a que alguns convidados têm estado sujeitos", nomeadamente Jair Bolsonaro, que está impedido de sair do Brasil depois de a Polícia Federal ter apreendido o passaporte do ex-presidente.
A partir de Budapeste, onde terá um encontro com o primeiro-ministro de ultra-direita Viktor Orbán, André Ventura gravou uma mensagem em vídeo onde anuncia o adiamento da cimeira mundial que se propôs organizar e que estava agendada para o fim de semana de 13 e 14 de Maio.
“Fruto de acontecimentos que todos acompanhámos e que todos puderam ver sobretudo nos últimos dias, o Chega terá de suspender e reagendar para data posterior a cimeira mundial das direitas que estava prevista para 13 e 14 de maio”, afirmou André Ventura.
O líder do Chega acrescenta que “por respeito a estes convidados” o partido decidiu adiar o encontro sem avançar qualquer nova data. Para além de Bolsonaro, o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, também tinha confirmado a presença na cimeira.
“Fruto de acontecimentos que todos acompanhámos e que todos puderam ver sobretudo nos últimos dias, o Chega terá de suspender e reagendar para data posterior a cimeira mundial das direitas que estava prevista para 13 e 14 de maio”, afirmou André Ventura.
O líder do Chega justifica a decisão de adiamento com o que diz ser a “perseguição” contra alguns dirigentes convidados, nomeadamente Donald Trump e Jair Bolsonaro, ambos sob a alçada da justiça nos respetivos países e este último impedido de sair do Brasil depois de a Polícia Federal ter apreendido o passaporte do ex-presidente brasileiro.
Na rede social Twitter, Ventura afirma mesmo que a apreensão do passaporte de Bolsonaro "é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o presidente Lula no 25 de Abril".
Estes casos, diz André Ventura, “revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e que querem fazer contra a direita mundial”.
Não tenho dúvidas do que vou dizer:a apreensão do passaporte do ex-Presidente Bolsonaro teve como objetivo impedir a sua vinda a Lisboa e é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o Presidente Lula no 25 de Abril.
— André Ventura (@AndreCVentura) May 4, 2023
Mas não nos vão enfraquecer nem anular. Voltaremos! pic.twitter.com/5lRNd1pIDR
Estes casos, diz André Ventura, “revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e que querem fazer contra a direita mundial”.
O líder do Chega acrescenta que “por respeito a estes convidados” o partido decidiu adiar o encontro sem avançar qualquer nova data. Para além de Bolsonaro, o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, também tinha confirmado a presença na cimeira.
Ventura denunciou o “ataque cirúrgico, focado e coincidente com a data em que muitos deles iriam viajar para o estrangeiro”, nomeadamente para Lisboa, onde iria decorrer este encontro da extrema-direita de vários países.
“A nossa indignação é grande, mas continuaremos firmes e não desistiremos. Não nos deixaremos abater e não nos deixaremos vencer”, disse o líder do Chega.
Jair Bolsonaro foi obrigado a entregar o passaporte em consequência de uma investigação da Polícia Federal, que está a averiguar uma alegada fraude com o seu certificado de vacinação contra a covid-19.
O ex-presidente do Brasil, bem como a sua mulher e a filha de 12 anos, estão a ser acusados de terem inserido dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde e, mais tarde, emitido certificados falsos de vacinação para poderem sair do país.
Bolsonaro já veio garantir que não falsificou o certificado de vacinas contra a covid-19.
“A nossa indignação é grande, mas continuaremos firmes e não desistiremos. Não nos deixaremos abater e não nos deixaremos vencer”, disse o líder do Chega.
Jair Bolsonaro foi obrigado a entregar o passaporte em consequência de uma investigação da Polícia Federal, que está a averiguar uma alegada fraude com o seu certificado de vacinação contra a covid-19.
O ex-presidente do Brasil, bem como a sua mulher e a filha de 12 anos, estão a ser acusados de terem inserido dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde e, mais tarde, emitido certificados falsos de vacinação para poderem sair do país.
Bolsonaro já veio garantir que não falsificou o certificado de vacinas contra a covid-19.