Foto: Hugo Correia/Reuters
Os estatutos do PS dizem que para marcar um congresso extraordinário são precisos 60 dias, o que significa que António Costa só poderá ser oficialmente líder do partido daqui a cerca de dois meses. Antes disso ainda terá que haver eleições diretas.
Oficialmente, Maria de Belém Roseira é responsável pela gestão do partido enquanto presidente, mas “o que é suposto é que o candidato a primeiro-ministro seja o futuro secretário-geral, e, mesmo que não esteja investido, António Costa passa a traçar as diretrizes do partido”.
Ouvida pelo jornalista Nuno Rodrigues, Maria Flor Pedroso recorda ainda que antes do congresso extraordinário tem que haver diretas, mas acrescenta que “dada a expressão da vitória a ala segurista não está disponível para disputar esta eleição interna”.
Em relação ao próximo líder do grupo parlamentar do PS, “tudo depende do que António Costa quiser, visto que não é deputado”. Resta ainda saber se Costa continua em funções como presidente da Câmara Municipal de Lisboa ou se abandona funções para se concentrar na campanha para as eleições legislativas.