Lusa
O antigo ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita apela a um acordo de princípio que estabeleça um clima de diálogo pós-eleitoral entre o futuro governo e as polícias.
Em declarações à Antena1, o antigo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, diz acreditar que seria benéfico um acordo de princípio entre os políticos e as forças de segurança. Na leitura de Cabrita, é urgente colocar um ponto final no atual clima de contestação e isso só pode acontecer se for já aberto caminho para um entendimento, após as eleições.
O antigo ministro da Administração Interna, com a tutela da GNR e da PSP, diz que compreende as reivindicações dos militares e dos agentes, que exigem um suplemento idêntico ao que foi aprovado para a Polícia Judiciária. Eduardo Cabrita acrescenta, no entanto, que de nada vale avançar para formas de luta mais radicais, que podem até ameaçar o Estado de Direito.
A propósito das situações de "epidemia na beira de jogos de futebol" ou de "ameaças ao Estado de Direito democrático", o ex-governante ajuíza que põem em causa o "grande prestígio" de que as polícias usufruem junto da opinião pública.
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