Jardim deixa a Madeira com obra feita, muita inacabada e muita subutilizada

por Bruna Melim

É já na próxima segunda-feira que o Presidente da República abre caminho às eleições antecipadas na Madeira. O Conselho de Estado vai marcar a data em que a região autónoma escolherá o sucessor de quase 37 anos de jardinismo. Alberto João deixa o poder com uma Região Autónoma repleta de obras, mas muitas delas, cerca de 20 no valor de 400 milhões de euros, estão suspensas. E dinheiro para as acabar é algo que não existe nem no arquipélago, ainda dependente de um programa de ajustamento até ao final do ano, nem, muito menos, no país. Além destas obras, há muitas outras que foram autênticos luxos desnecessários. Jardim gastou 45 milhões de euros em 10 piscinas que só são utilizadas por algumas escolas, até com agua fria, porque a manutenção é incomportável.

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