O líder do PSD sublinhou esta quarta-feira que "governar um país não se compadece com falta de maturidade política". Luís Montenegro diz que não alinha em jogos políticos estéreis onde se "discute coisas que não são nada importantes para a vida das pessoas". "O PSD está concentrado em construir uma alternativa de futuro para governar Portugal" e "estamos aqui para pressionar o Governo a cumprir o seu programa", declarou.
"Nada importante para as pessoas". Luís Montenegro esquiva-se a questão sobre coligação do PSD com o Chega
Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa
“Nós estamos num tempo onde aquilo que se exige a um partido como o PSD é que fiscalize o Governo e constitua e construa uma alternativa de futuro para governar Portugal”, insistiu o líder social-democrata, garantindo que não “alinha em distrações” nem em “jogos políticos estéreis”.
Para Montenegro, o que as pessoas querem do Governo é que cumpra o seu programa e o que querem da oposição é que pressione o Governo a cumprir o seu programa.
“E devo confessar, inclusivamente, que dentro deste teatro político (…) o dr. António Costa e o dr. André Ventura são irmãos gémeos, porque ambos têm aproveitado o tempo ou grande parte dele para tentar desviar as atenções daquilo que é importante”, declarou.
“Só que eu estou verdadeiramente concentrado naquilo que preocupa as pessoas e a minha coligação preferencial é com os portugueses”.
“E devo confessar, inclusivamente, que dentro deste teatro político (…) o dr. António Costa e o dr. André Ventura são irmãos gémeos, porque ambos têm aproveitado o tempo ou grande parte dele para tentar desviar as atenções daquilo que é importante”, declarou.
“Só que eu estou verdadeiramente concentrado naquilo que preocupa as pessoas e a minha coligação preferencial é com os portugueses”.
Luís Montenegro enumerou outras semelhanças entre o primeiro-ministro e o líder do Chega, considerando que ambos “são muito parecidos, muito repentistas, precipitam-se muito, às vezes até se excitam muito com determinados acontecimentos e determinadas expressões”.
“E eu só posso dizer que acompanho na plenitude essa preocupação do senhor presidente da República”, acrescentou.