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"A TAP é aquilo que está no alvo disto tudo e que vai ser privatizada", quis sublinhar Paulo Raimundo. Quanto a uma eventual dissolução da Assembleia da República e consequente convocação de eleições antecipadas, o dirigente comunista frisou que "a exigência fundamental, nos dias de hoje, é resolver os problemas do país".
14h11 - Começa a conferência de imprensa
O ministro das Infraestruturas dá início à conferência de imprensa dizendo que se impõe "o esclarecimento cabal dos factos".
13h35 - Chega chama diretor do SIS ao Parlamento
A intenção foi anunciada pelo líder do Chega, André Ventura, em declarações aos jornalistas, ao início da tarde. André Ventura exortou também António Costa a dar explicações sobre este caso. E sustentou que cabe igualmente ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, começar a avaliar se está em causa o regular funcionamento das instituições.
13h16 - Conferência de imprensa marcada para as 13h30
O PSD exigiu já este sábado ao primeiro-ministro explicações sobre o envolvimento do SIS para recuperar o computador do ex-adjunto de João Galamba. E quer que António Costa avalie que condições tem o ministro das Infraestruturas para se manter em funções. A Iniciativa Liberal faz as mesmas exigências. E quer que João Galamba seja ouvido com a máxima urgência na comissão de inquérito à TAP.
Sobre o episódio que envolveu o SIS, Fernando Medina diz que se trata de um assunto delicado.
Na manhã deste sábado, o ex-adjunto de João Galamba divulgou uma nova troca de mensagens entre ele próprio e o ministro. A RTP teve acesso a essa conversa. O ministro questiona Frederico Pinheiro sobre as anotações que tinha e que supostamente não revelou. O ex-adjunto responde que essas notas eram as mesmas que já havia referido numa reunião que decorreu a 5 de abril, na qual também esteve João Galamba, e que todos decidiram não as revelar.
Nessa troca de mensagens, Frederico Pinheiro sugere ainda ao ministro que reavalie a decisão de não mostrar essas anotações porque, se fosse chamado à comissão de inquérito, teria de as revelar. E agora promete contar tudo no Parlamento.
20h24 - As mensagens trocadas entre João Galamba e Frederico Pinheiro
João Galamba acusa o antigo adjunto do Ministério das Infraestruturas de ter agredido duas mulheres do gabinete, quando tentou levar o computador de serviço para casa.
A RTP teve acesso à troca de mensagens entre os dois homens. O ministro diz que demonstram que não tinha conhecimento da existência de notas da reunião com a ex-CEO da TAP.
20h22 - Oposição à espera de explicações de António Costa
Os partidos estão à espera de ouvir o primeiro-ministro sobre o caso que envolve João Galamba e um ex-adjunto. Consideram, mesmo depois da conferência de imprensa do ministro que faltam explicações de António Costa. Nenhum considera que o ministro tenha condições para se manter no cargo.
20h12 - A síntese da conferência de imprensa de João Galamba
O ministro João Galamba defende que tem condições para permanecer no Governo e que nunca quis mentir ao Parlamento. Em conferência de imprensa, defendeu-se das acusações que lhe foram feitas pelo ex-adjunto. O governante diz que não quis esconder a existência de notas sobre uma reunião entre deputados e a CEO da TAP e que Frederico Pinheiro quis roubar o computador de serviço, razão pela qual o SIS foi chamado a intervir.
18h22 - "Houve quem mentiu e vai ter que se explicar"
Também questionado pelos jornalistas na Ovibeja, o secretário-geral do PCP disse que "maio vai chegar, houve quem mentiu e vai ter que se explicar".
João Galamba acusa o antigo adjunto do Ministério das Infraestruturas de ter agredido duas mulheres do gabinete, quando tentou levar o computador de serviço para casa.
A RTP teve acesso à troca de mensagens entre os dois homens. O ministro diz que demonstram que não tinha conhecimento da existência de notas da reunião com a ex-CEO da TAP.
20h22 - Oposição à espera de explicações de António Costa
Os partidos estão à espera de ouvir o primeiro-ministro sobre o caso que envolve João Galamba e um ex-adjunto. Consideram, mesmo depois da conferência de imprensa do ministro que faltam explicações de António Costa. Nenhum considera que o ministro tenha condições para se manter no cargo.
20h12 - A síntese da conferência de imprensa de João Galamba
O ministro João Galamba defende que tem condições para permanecer no Governo e que nunca quis mentir ao Parlamento. Em conferência de imprensa, defendeu-se das acusações que lhe foram feitas pelo ex-adjunto. O governante diz que não quis esconder a existência de notas sobre uma reunião entre deputados e a CEO da TAP e que Frederico Pinheiro quis roubar o computador de serviço, razão pela qual o SIS foi chamado a intervir.
18h22 - "Houve quem mentiu e vai ter que se explicar"
Também questionado pelos jornalistas na Ovibeja, o secretário-geral do PCP disse que "maio vai chegar, houve quem mentiu e vai ter que se explicar".
"A TAP é aquilo que está no alvo disto tudo e que vai ser privatizada", quis sublinhar Paulo Raimundo. Quanto a uma eventual dissolução da Assembleia da República e consequente convocação de eleições antecipadas, o dirigente comunista frisou que "a exigência fundamental, nos dias de hoje, é resolver os problemas do país".
18h08 - O que diz Ana Catarina Mendes
A ministra dos Assuntos Parlamentares afirma que os portugueses devem confiar nas instituições e considera que João Galamba já esclareceu a chamada de forças de segurança ao Ministério das Infraestruturas. 16h37 - Bloco de Esquerda vê Galamba sem condições
A coordenadora cessante do Bloco de Esquerda considera que, face ao que já se conhece sobre o caso que envolve João Galamba, o ministro das Infraestruturas "tem muito poucas condições para ficar no Governo".
"Ficamos agora a saber que o ministro João Galamba omitiu a reunião que teve com a CEO da TAP, mentiu sobre o convite que lhe fez para reunir com o grupo parlamentar do Partido Socialista e organizou diretamente essas reuniões. Resta ainda esclarecer se tentou ou não omitir documentos e informações à comissão parlamentar de inquérito à TAP", quis enfatizar Catarina Martins. O partido requereu o acesso a eventuais documentos que se encontrem no computador que esteve atribuído ao ex-adjunto Frederico Pinheiro.
A ministra dos Assuntos Parlamentares afirma que os portugueses devem confiar nas instituições e considera que João Galamba já esclareceu a chamada de forças de segurança ao Ministério das Infraestruturas. 16h37 - Bloco de Esquerda vê Galamba sem condições
A coordenadora cessante do Bloco de Esquerda considera que, face ao que já se conhece sobre o caso que envolve João Galamba, o ministro das Infraestruturas "tem muito poucas condições para ficar no Governo".
"Ficamos agora a saber que o ministro João Galamba omitiu a reunião que teve com a CEO da TAP, mentiu sobre o convite que lhe fez para reunir com o grupo parlamentar do Partido Socialista e organizou diretamente essas reuniões. Resta ainda esclarecer se tentou ou não omitir documentos e informações à comissão parlamentar de inquérito à TAP", quis enfatizar Catarina Martins. O partido requereu o acesso a eventuais documentos que se encontrem no computador que esteve atribuído ao ex-adjunto Frederico Pinheiro.
16h15 - A primeira reação de Marcelo: Costa será primeiro interlocutor
Questionado pelos jornalistas durante uma deslocação à Ovibeja, o presidente da República afirmou não estar ainda em condições de se pronunciar detalhadamente sobre o teor da conferência de imprensa de João Galamba. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, uma vez ao corrente de todo o dossier, falará em primeiro lugar com António Costa.
"Estão a referir-se àquilo que aconteceu ontem e que continuou hoje. Continuou, estava eu já aqui em plena Ovibeja e portanto não tenho informação completa sobre a matéria", começou por responder o chefe de Estado.
"Quanto tiver, a primeira pessoa a quem eu vou falar é ao primeiro-ministro", asseverou. "Não estou em condições de ter acompanhado o que se passou, tudo, mas a primeira pessoa a quem eu vou falar é ao primeiro-ministro", insistiu.
15h10 - "O PAN entende que é preciso mais esclarecimentos"
A dirigente do partido Pessoas-Animais-Natureza Inês Sousa Real defende que se impõem mais explicações, quer por parte do ex-adjunto Frederico Pinheiro, quer por parte do diretor do SIS. "Não podemos continuar a ter uma conturbação política como aquela que temos vindo a discutir. De facto, isto põe em causa a estabilidade e a governação do país", vincou.
Questionado pelos jornalistas durante uma deslocação à Ovibeja, o presidente da República afirmou não estar ainda em condições de se pronunciar detalhadamente sobre o teor da conferência de imprensa de João Galamba. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, uma vez ao corrente de todo o dossier, falará em primeiro lugar com António Costa.
"Estão a referir-se àquilo que aconteceu ontem e que continuou hoje. Continuou, estava eu já aqui em plena Ovibeja e portanto não tenho informação completa sobre a matéria", começou por responder o chefe de Estado.
"Quanto tiver, a primeira pessoa a quem eu vou falar é ao primeiro-ministro", asseverou. "Não estou em condições de ter acompanhado o que se passou, tudo, mas a primeira pessoa a quem eu vou falar é ao primeiro-ministro", insistiu.
15h10 - "O PAN entende que é preciso mais esclarecimentos"
A dirigente do partido Pessoas-Animais-Natureza Inês Sousa Real defende que se impõem mais explicações, quer por parte do ex-adjunto Frederico Pinheiro, quer por parte do diretor do SIS. "Não podemos continuar a ter uma conturbação política como aquela que temos vindo a discutir. De facto, isto põe em causa a estabilidade e a governação do país", vincou.
15h02 - Iniciativa Liberal exige mais explicações de António Costa
Em reação às declarações do ministro das Infraestruturas, o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, acusa João Galamba de ter protagonizado "uma clara omissão de factos". "E isso é ponto relevante", acrescentou. Sem querer valorizar mais o que descreveu como "galambadas", o dirigente da Iniciativa Liberal orientou a mira para as "costices", apontando mesmo uma "enorme cobardia política" ao primeiro-ministro.
15h00 - Galamba fala sobre reunião com CEO da TAP
Segundo João Galamba, Frederico Pinheiro informou a sua chefe de gabinete de que a CEO da TAP lhe pediu uma reunião com o ministro, pois queria falar com este antes de ir ao Parlamento.
Nessa reunião, dia 16, Christine Jeanne Ourmières-Widener terá transmitido que o seu foco era o plano de reestruturação da companhia aérea e disse ser importante que a sua ida ao Parlamento não fosse apenas um momento para “usar a TAP como arma de arremesso político”. João Galamba diz ter concordado e aconselhado que a CEO usasse a ida ao Parlamento para falar da importância da empresa para o país.
14h58 - Galamba fala sobre reunião com CEO da TAP
Segundo João Galamba, Frederico Pinheiro informou a sua chefe de gabinete de que a CEO da TAP lhe pediu uma reunião com o ministro, pois queria falar com este antes de ir ao Parlamento.
Nessa reunião, dia 16, Christine Jeanne Ourmières-Widener terá transmitido que o seu foco era o plano de reestruturação da companhia aérea e disse ser importante que a sua ida ao Parlamento não fosse apenas um momento para “usar a TAP como arma de arremesso político”.
João Galamba diz ter concordado e aconselhado que a CEO usasse a ida ao Parlamento para falar da importância da empresa para o país.
Em reação às declarações do ministro das Infraestruturas, o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, acusa João Galamba de ter protagonizado "uma clara omissão de factos". "E isso é ponto relevante", acrescentou. Sem querer valorizar mais o que descreveu como "galambadas", o dirigente da Iniciativa Liberal orientou a mira para as "costices", apontando mesmo uma "enorme cobardia política" ao primeiro-ministro.
15h00 - Galamba fala sobre reunião com CEO da TAP
Segundo João Galamba, Frederico Pinheiro informou a sua chefe de gabinete de que a CEO da TAP lhe pediu uma reunião com o ministro, pois queria falar com este antes de ir ao Parlamento.
Nessa reunião, dia 16, Christine Jeanne Ourmières-Widener terá transmitido que o seu foco era o plano de reestruturação da companhia aérea e disse ser importante que a sua ida ao Parlamento não fosse apenas um momento para “usar a TAP como arma de arremesso político”. João Galamba diz ter concordado e aconselhado que a CEO usasse a ida ao Parlamento para falar da importância da empresa para o país.
14h58 - Galamba fala sobre reunião com CEO da TAP
Segundo João Galamba, Frederico Pinheiro informou a sua chefe de gabinete de que a CEO da TAP lhe pediu uma reunião com o ministro, pois queria falar com este antes de ir ao Parlamento.
Nessa reunião, dia 16, Christine Jeanne Ourmières-Widener terá transmitido que o seu foco era o plano de reestruturação da companhia aérea e disse ser importante que a sua ida ao Parlamento não fosse apenas um momento para “usar a TAP como arma de arremesso político”.
João Galamba diz ter concordado e aconselhado que a CEO usasse a ida ao Parlamento para falar da importância da empresa para o país.
14h56 - "Reportámos ao SIS e à Polícia Judiciária"
João Galamba diz ter sido depois de uma agressão a três pessoas do seu gabinete que o Serviço de Informações de Segurança foi chamado devido ao roubo de um computador do Estado. O ministro afirmou mesmo ter reportado ao secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro e à ministra da Justiça o roubo do computador pelo adjunto exonerado, tendo-lhe sido dito que deveria comunicar ao SIS e à PJ.
Segundo o ministro, a PSP esteve no local “e permitiu que o agressor e quem tinha roubado o computador saísse das instalações”.
“Nós reportámos ao SIS e à Polícia Judiciária, que são as entidades que tratam da proteção de dados, cibersegurança, e transmitimos o que é nosso dever transmitir”, explicou.
“Há um computador que é propriedade do Estado português e há uma pessoa que já não é membro de um gabinete que tem um computador com um enorme arquivo de documentos classificados e que não podem ser usados livremente nem podem estar na propriedade de alguém que já não é membro do gabinete”.
14h48 - Galamba estranha demora na entrega das notas por parte de Pinheiro
João Galamba garante que só teve conhecimento das notas de Frederico Pinheiro no dia em que o seu gabinete pediu a prorrogação do prazo de resposta à CPI, a 24 de abril. “A única coisa estranha aqui é por que é que alguém que diz que tem notas demora 24 horas para as entregar, mas sobre isso eu não falarei”, declarou o ministro.
Sobre as notas em questão, Galamba diz que estas “demonstram claramente que não há nenhuma combinação nem nenhuma tentativa de ocultação da verdade”.
“Há um deputado do PS que refere os temas que vai falar (…), e a CEO da TAP comunica”, segundo as notas, “que pretende falar dos resultados da TAP e do plano de restruturação”.
14h28 - Galamba considera ter “todas as condições para participar neste Governo”
Questionado sobre se tem ou não condições para se manter no Executivo, João Galamba frisou que a decisão cabe ao primeiro-ministro, mas considerou que tem “todas as condições para participar neste Governo”.
“Os factos que acabei de reportar detalhadamente mostram que não se trata aqui de haver versões contraditórias. Não há aqui nenhuma confusão”, justificou. O ministro fala em factos “cristalinos” que demonstram todos os esforços do seu gabinete “nas insistências reiteradas para que tudo fosse recolhido”.
“Por todas estas razões que foram aqui detalhadas, eu entendo que tenho todas as condições para participar neste Governo”, afirmou aos jornalistas.
14h22 - "Reitero a negação categórica das acusações"
João Galamba reafirma "a negação categórica das acusações de tentar condicionar ou omitir informações prestadas à CPI da TAP". "Acrescento que a prova de que essas acusações são falas e contaditórias é o facto de toda a informação recolhida ter sido enviada junto da minha insistência junto do meu gabinete do doutor Frederico Pinheiro, o que pode ser facilmente ser comprovado por múltiplas mensagens e pelos testemunhos de quem presenciou este infeliz episódio", prosseguiu o ministro. Para depois explicar o que o levou a exonerar o adjunto.
14h15 - Reunião a 5 de abril. "Ministério nunca quis ocultar notas"
João Galamba diz ter sido depois de uma agressão a três pessoas do seu gabinete que o Serviço de Informações de Segurança foi chamado devido ao roubo de um computador do Estado. O ministro afirmou mesmo ter reportado ao secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro e à ministra da Justiça o roubo do computador pelo adjunto exonerado, tendo-lhe sido dito que deveria comunicar ao SIS e à PJ.
Segundo o ministro, a PSP esteve no local “e permitiu que o agressor e quem tinha roubado o computador saísse das instalações”.
“Nós reportámos ao SIS e à Polícia Judiciária, que são as entidades que tratam da proteção de dados, cibersegurança, e transmitimos o que é nosso dever transmitir”, explicou.
“Há um computador que é propriedade do Estado português e há uma pessoa que já não é membro de um gabinete que tem um computador com um enorme arquivo de documentos classificados e que não podem ser usados livremente nem podem estar na propriedade de alguém que já não é membro do gabinete”.
14h48 - Galamba estranha demora na entrega das notas por parte de Pinheiro
João Galamba garante que só teve conhecimento das notas de Frederico Pinheiro no dia em que o seu gabinete pediu a prorrogação do prazo de resposta à CPI, a 24 de abril. “A única coisa estranha aqui é por que é que alguém que diz que tem notas demora 24 horas para as entregar, mas sobre isso eu não falarei”, declarou o ministro.
Sobre as notas em questão, Galamba diz que estas “demonstram claramente que não há nenhuma combinação nem nenhuma tentativa de ocultação da verdade”.
“Há um deputado do PS que refere os temas que vai falar (…), e a CEO da TAP comunica”, segundo as notas, “que pretende falar dos resultados da TAP e do plano de restruturação”.
14h28 - Galamba considera ter “todas as condições para participar neste Governo”
Questionado sobre se tem ou não condições para se manter no Executivo, João Galamba frisou que a decisão cabe ao primeiro-ministro, mas considerou que tem “todas as condições para participar neste Governo”.
“Os factos que acabei de reportar detalhadamente mostram que não se trata aqui de haver versões contraditórias. Não há aqui nenhuma confusão”, justificou. O ministro fala em factos “cristalinos” que demonstram todos os esforços do seu gabinete “nas insistências reiteradas para que tudo fosse recolhido”.
“Por todas estas razões que foram aqui detalhadas, eu entendo que tenho todas as condições para participar neste Governo”, afirmou aos jornalistas.
14h22 - "Reitero a negação categórica das acusações"
João Galamba reafirma "a negação categórica das acusações de tentar condicionar ou omitir informações prestadas à CPI da TAP". "Acrescento que a prova de que essas acusações são falas e contaditórias é o facto de toda a informação recolhida ter sido enviada junto da minha insistência junto do meu gabinete do doutor Frederico Pinheiro, o que pode ser facilmente ser comprovado por múltiplas mensagens e pelos testemunhos de quem presenciou este infeliz episódio", prosseguiu o ministro. Para depois explicar o que o levou a exonerar o adjunto.
14h15 - Reunião a 5 de abril. "Ministério nunca quis ocultar notas"
A 5 de abril, já depois das declarações da então CEO da TAP perante a comissão de inquérito, realizou-se uma reunião do gabinete de João Galamba, segundo o ministro.
"Por esta ocasião, nenhum dos membros na reunião deu indicação de existirem quaisquer elementos documentais nem sequer ter havido qualquer combinação de perguntas e respostas, no âmbito da comissão de economia, ou qualquer outra, existindo diversas testemunhas que podem corroborar estas informações". Após a reunião de 5 de abril, prosseguiu Galamba, foi pedido ao ex-adjunto Frederico Pinheiro, que acompanhava o dossier da TAP, "se este tinha memória do conteúdo da reunião ou se estava na posse de qualquer documento".
"Por esta ocasião, nenhum dos membros na reunião deu indicação de existirem quaisquer elementos documentais nem sequer ter havido qualquer combinação de perguntas e respostas, no âmbito da comissão de economia, ou qualquer outra, existindo diversas testemunhas que podem corroborar estas informações". Após a reunião de 5 de abril, prosseguiu Galamba, foi pedido ao ex-adjunto Frederico Pinheiro, que acompanhava o dossier da TAP, "se este tinha memória do conteúdo da reunião ou se estava na posse de qualquer documento".
"No dia 24 de abril, último dia do prazo de resposta à CPI, o doutor Frederico Pinheiro informou que teria notas dessa reunião, existindo testemunhas desse facto".
Apesar destes pedidos, Frederico Pinheiro não terá cedido os dados solicitados, ainda de acordo com o ministro.
"O Ministério nunca quis ocultar notas" à comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, assevera João Galamba.
14h11 - Começa a conferência de imprensa
O ministro das Infraestruturas dá início à conferência de imprensa dizendo que se impõe "o esclarecimento cabal dos factos".
"Quero concentrar-me na defesa da verdade", continuou.
A intenção foi anunciada pelo líder do Chega, André Ventura, em declarações aos jornalistas, ao início da tarde. André Ventura exortou também António Costa a dar explicações sobre este caso. E sustentou que cabe igualmente ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, começar a avaliar se está em causa o regular funcionamento das instituições.
13h16 - Conferência de imprensa marcada para as 13h30
O PSD exigiu já este sábado ao primeiro-ministro explicações sobre o envolvimento do SIS para recuperar o computador do ex-adjunto de João Galamba. E quer que António Costa avalie que condições tem o ministro das Infraestruturas para se manter em funções. A Iniciativa Liberal faz as mesmas exigências. E quer que João Galamba seja ouvido com a máxima urgência na comissão de inquérito à TAP.
Sobre o episódio que envolveu o SIS, Fernando Medina diz que se trata de um assunto delicado.
Na manhã deste sábado, o ex-adjunto de João Galamba divulgou uma nova troca de mensagens entre ele próprio e o ministro. A RTP teve acesso a essa conversa. O ministro questiona Frederico Pinheiro sobre as anotações que tinha e que supostamente não revelou. O ex-adjunto responde que essas notas eram as mesmas que já havia referido numa reunião que decorreu a 5 de abril, na qual também esteve João Galamba, e que todos decidiram não as revelar.
Nessa troca de mensagens, Frederico Pinheiro sugere ainda ao ministro que reavalie a decisão de não mostrar essas anotações porque, se fosse chamado à comissão de inquérito, teria de as revelar. E agora promete contar tudo no Parlamento.