O eurodeputado fez um apelo à unidade, relembrando que "dentro de dois meses teremos uma batalha decisiva e é muito importante que o partido esteja unido em torno da estratégia" de Rui Rio. "Temos mesmo de terçar armas", reforçou. "O prazo é exigente e impõe uma mobilização redobrada. A minha palavra é precisamente essa, de união", reiterou.
Rangel afirma que se apresentou "com uma estratégia diferente" e frisa que terão de ir a para as eleições legislativas com um único adversário em mente: António Costa e o Partido Socialista.
"Este foi sempre um ponto em que sempre insisti: como eu sempre disse e continuo a dizer isso, este processo eleitoral interno reforçou a legitimidade do líder dos PSD", declarou.
Rangel diz que não vai fazer hoje a análise dos resultados, "há tempo para essa reflexão", sublinhando que agora "é tempo de nos centrarmos nas eleições legislativas".
"Estarei com certeza nas eleições a poiar o PSD", a "colaborar com liderança" do PSD, "neste caso de Riu Rio", garante.
Questionado sobre se já fez as pazes com o seu adversário, Rangel responde que não fizeram as pazes porque nunca estiveram em guerra. "Estávamos numa contenda eleitoral", afirma o eurodeputado, acrescentando que tem uma relação "de estima e de respeito" com Rui Rio.
Rangel confirma que manterá o cargo de eurodeputado: "Eu vou cumprir aquele mandato para o qual fui eleito pelos portugueses e vou cumpri-lo até ao fim. É a minha obrigação perante o compromisso assumido". "Estou empenhado no Parlamento Europeu", remata.