Política
Seis antigos dirigentes da CGTP e da UGT apelam à greve geral
Antigos secretários-gerais da CGTP e da UGT apelam à greve geral "face ao pernicioso conteúdo do pacote laboral apresentado pelo Governo", considerando que o documento "é um violento ataque aos direitos dos trabalhadores".
Manuel Carvalho da Silva, Arménio Carlos e Isabel Camarinha (CGTP) e José Manuel Torres Couto, João Proença e Carlos Silva (UGT), num manifesto conjunto a que a agência Lusa teve acesso, apelam "às trabalhadoras e trabalhadores" para participarem "ativamente" na greve geral convocada para dia 11 de dezembro.
"O caráter negativo do pacote laboral é desde logo indiciado pelo facto de o Governo da AD de Luís Montenegro ter escondido no seu programa eleitoral a sua intenção de aprovar uma nova legislação laboral, se ele fosse bom para os trabalhadores, o Governo tê-lo-ia divulgado para obter mais votos", lê-se em comunicado.
Os seis antigos dirigentes sindicais ressalvaram ainda que o pacote laboral não prevê qualquer medida que vise "regular as relações laborais resultantes da progressiva introdução de novas tecnologias, designadamente a robotização e a inteligência artificial (IA)".
Estes consideram também que as medidas contribuem para "aumentar a exploração dos trabalhadores, para satisfazer os empresários que não inovam tecnologicamente e vivem de uma política assente nos baixos salários".
Os sindicalistas refutam ainda a decisão do Governo afirmando que existir "qualquer individualidade ou organização estudiosa da economia portuguesa que tenha evocado a necessidade de alterar a legislação laboral, como condição necessária para o progresso de Portugal".
"O Governo deve retirar o nefasto pacote laboral", instam os antigos dirigentes das duas centrais sindicais.
A CGTP e a UGT convocaram uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta à proposta de reforma da legislação laboral apresentada pelo Governo, sendo a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da `troika`.
"O caráter negativo do pacote laboral é desde logo indiciado pelo facto de o Governo da AD de Luís Montenegro ter escondido no seu programa eleitoral a sua intenção de aprovar uma nova legislação laboral, se ele fosse bom para os trabalhadores, o Governo tê-lo-ia divulgado para obter mais votos", lê-se em comunicado.
Os seis antigos dirigentes sindicais ressalvaram ainda que o pacote laboral não prevê qualquer medida que vise "regular as relações laborais resultantes da progressiva introdução de novas tecnologias, designadamente a robotização e a inteligência artificial (IA)".
Estes consideram também que as medidas contribuem para "aumentar a exploração dos trabalhadores, para satisfazer os empresários que não inovam tecnologicamente e vivem de uma política assente nos baixos salários".
Os sindicalistas refutam ainda a decisão do Governo afirmando que existir "qualquer individualidade ou organização estudiosa da economia portuguesa que tenha evocado a necessidade de alterar a legislação laboral, como condição necessária para o progresso de Portugal".
"O Governo deve retirar o nefasto pacote laboral", instam os antigos dirigentes das duas centrais sindicais.
A CGTP e a UGT convocaram uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta à proposta de reforma da legislação laboral apresentada pelo Governo, sendo a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da `troika`.