Tomada de posse do novo Governo pode acontecer sexta ou sábado

por RTP
António Costa fala aos jornalistas depois da audiência com o Presidente da República a quem entregou a lista dos secretários de Estado Lusa

Está dependente, para já, da decisão do Tribunal Constitucional relativa ao recurso apresentado pelo PSD sobre os círculos da emigração, mas o primeiro-ministro afirmou ao início da tarde que a tomada de posse pode acontecer já na sexta-feira ou no sábado.

Depois do encontro com o Presidente da República, a quem apresentou a lista dos secretários de Estado do novo Governo, António Costa afirmou que "foi visto com o Sr. Presidente da República que há agenda disponível para que a posse seja sexta ou sábado".

"Pela parte que nos cabia está feito o trabalho, está constituída a equipa", disse o primeiro-ministro. "O Sr. Presidente da República aceitou. Está pronto também a proceder à nomeação. Portanto aguardamos a decisão do Tribunal (Constitucional)".

Depois disso, continuou, "o Presidente da Assembleia da República convocará a assembleia e no dia seguinte poderá haver posse do Governo".
O novo Governo
Questionado sobre o Executivo, agora composta com a Secretarias de Estado, António Costa disse que se trata de "um conjunto que ajuda a clarificar as competências dos diferentes ministérios e que nos permitirá iniciar funções assim que estejam criadas as condições".

"Os governos", afirmou, "não se medem em função do número de membros. Devem ser uma orgânica ajustada àquilo que é o programa do Governo e prioridades do país". António Costa: "Derrubou-se um muro. Seguramente esta legislatura vai ser diferente mas nada vais ser como dantes nem nada voltará a ser com dantes"

Também questionado sobre a estabilidade no país nos próximos tempos, o primeiro-ministro afirmou que "a vontade do país é que haja quatro anos de estabilidade. Temos consciência que hoje na cena internacional é um fator de distinção de Portugal termos estabilidade poilítica" que se constrói "de diversas maneiras".

"Na legislatura anterior um conjunto de partidos entendeu que era necessário que houvesse esses acordos escritos. O então PR também o entendeu. O atual entendeu que essa condição não era necessária. E do conjunto de parceiros parlamentares da legislatura anterior não hoube um entendimento unânime sobre essa matéria."

Disse no entanto António Costa que "o mais importante não é a forma. É importante que haja a continuidade do diálogo".

Para o primeiro-ministro, "há quatro anos houve uma rotura relativamente àquilo que era o relacionamento tradicional dos partidos em Portugal. Derrubou-se um muro. Seguramente esta legislatura vai ser diferente mas nada vais ser como dantes nem nada voltará a ser com dantes".

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