Anjos na América

Uma excelente mini série assinada pelo veterano Mike Nichols e onde se destaca o brilhante desempenho de actores como Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson

A ultima grande, arriscada e triunfante obra da HBO, Anjos na América, é a épica mini série de 6 horas e 60 milhões de dólares que foi o grande acontecimento do ano em televisão.
Anjos na América, é uma poderosa adaptação para televisão da peça de Tony Kushner, um sucesso na Brodway, que estreou há onze anos e que é um retrato da América dos anos 80.
Anjos na América é sobre a America desses anos 80, sobre a Sida, a administração Reagan, os mormons, a hipocrisia, o amor, a traição, a família.
Mas, é ainda mais do que isso. O autor da peça, descreveu-a como uma "fantasia gay sobre temas nacionais".
Foi o realizador Mike Nichols que realizou esta minissérie descrita pela crítica com os mais fortes e emocionados adjetivos. Não só pela força, a emoção, a envolvente magia e qualidade da obra, mas também pelo desempenho de um grupo brilhante de atores, nada menos que Meryl Streep, Al Pacino, Emma Thompson "colegas de óscares" do próprio realizador. Pacino é Roy Cohn, um homem diabólico e irrascível que ajudou a mandar Ethel Rosenberg para a cadeira elétrica. Streep tem três papeis, o de Rosenberg, uma mormon e um improvável rabi e Thompson é o anjo.
O veterano Nichols conseguiu captar a grandeza, a poesia, a extravagância e o humor da peça de Kuchner, dando-lhe uma dimensão essencial de melodrama, perfeita para o écran, não lhe retirando o estatuto de grande teatro.
Anjos na América é uma viagem através da paisagem de desespero e esperança que define a América nos finais do século XX.

O New York Times aclamou esta, como a mais poderosa adpatação de uma peça americana desde o "Eléctrico chamado desejo" de Elia Kazan.
"Se houvesse ainda força para atribuir à palavra espantoso", diz o Washington Post, podia descrever-se "Angels in America, uma peça provocadora, estimulante e de tirar a respiração".
A Newsweek descreve a peça como "brilhante, hilariante, profundamente comovente...melhor do que tudo o que está no ar¿.