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Continuar a Viver

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Filme do cineasta António da Cunha Telles sobre a experiência levada a cabo após o 25 de abril de 1974 na comunidade piscatória da Meia Praia. Num registo que cruza a atmosfera de militância que se vivia na época com um olhar mais etnográfico, a terceira longa-metragem de Cunha Telles conta com a bela e célebre canção de Zeca Afonso.

A Meia-Praia é uma comunidade piscatória do Algarve, nas imediações de Lagos. Entre 74 e 76, depois da Revolução dos Cravos, vive-se no local uma experiência exemplar. Com o apoio do SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório) as velhas casas são substituídas por moradias de pedra e os habitantes lançam-se na criação de uma cooperativa de pesca. Em consequência do desgaste que um projeto de tal envergadura implica, surgem dúvidas e contradições reforçadas pela inexistência de uma política socioeconómica de proteção às camadas mais exploradas.
Num registo que cruza a atmosfera de militância dos tempos que corriam com um olhar mais etnográfico, a terceira longa-metragem de Cunha Telles foi produzido pela Animatógrafo, tem fotografia de Acácio de Almeida e conta com a bela e célebre canção de Zeca Afonso. Ante-estreado em Lagos, estreado a 25 de abril de 1977, foi apresentado nesse mesmo ano em Cannes. A abrir a sessão é apresentado "Os Transportes", produzido pela Direção Geral do Ensino Primário. Foi o primeiro filme educativo do Serviço de Produção do Ensino Primário, dirigido por Alfredo Tropa e Cunha Telles depois do seu regresso de Paris e é uma primeira exibição na Cinemateca.

Ficha Técnica

Título Original
Continuar a Viver
Realização
António da Cunha Telles
Autoria
Argumento: António da Cunha Telles
Ano
1976
Duração
108 minutos