A antigo ministra britânica do Interior Theresa May tem conseguido reunir mais apoios do que os outros quatro candidatos à liderança do Partido Conservador.
A candidata de 59 anos tem recebido promessas de apoio de mais deputados do partido Tory do que os restantes candidatos.
A corrida à liderança do Partido Conservador conta com cinco nomes: Theresa May, Michael Gove, Stephen Crabb, Andrea Leadsom e Liam Fox.
Os candidatos têm até à próxima terça-feira para conseguir obter apoios entre os membros do partido antes da primeira votação. Quem tiver menos votos será eliminado, um de cada vez. Até restarem dois para a votação final.
Michal Gove será o primeiro a fazer um discurso político depois de ter oficializado a candidatura e de o ex-mayor de Londres, Boris Johnson, não ter avançado.
Quem são os candidatos?
Theresa May, 50 anos, ex-ministra do Interior: em declarações ao jornal The Times, afirmou que é capaz de “unir a Grã-Bretanha” e curar as divisões expostas pelo resultado do Brexit. Esteve ao lado de David Cameron em defesa da permanência do Reino Unido na União Europeia.
Michael Gove, 48 anos, ministro da Justiça: é apontado como o principal oponente de Theresa May para a liderança do Partido Conservador. Apoiante do Brexit, considera que o Reino Unido “tem uma oportunidade única para curar divisões e dar o exemplo como um país, criativo, inovador e progressista no mundo".
Stephen Crabb, 43 anos, secretário de Estado do Trabalho e das Pensões: é uma “estrela em ascensão” que prometeu unir o partido depois do referendo e assegurar estabilidade. Foi criado no campo por uma mãe solteira e tem uma história de vida admirada por muitos.
Andrea Leadsom, 53 anos, ministra da Energia: esta ex-gerente bancária não parou de subir no Executivo de David Cameron. Começou como deputada por South Northamptonshire em 2010 e foi secretária de Estado do Tesouro até assumir a pasta da Energia, em maio de 2015.
Liam Fox, 54 anos, ex-secretário de Estado da Defesa: é a segunda vez que é candidato, depois de ter ficado em terceiro nas eleições de 2005. Um militante do Brexit posicionado à direita do partido. Afirmou que quem quer seja o novo primeiro-ministro, deve “aceitar a decisão do povo britânico” e não “tentar retroceder” na saída do Reino Unido da União Europeia.
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