Conversa Capital com Cristina Dourado

por Antena 1

Foto: Antena1

A Fertagus quer continuar com a concessão do serviço ferroviário suburbano de passageiros na ponte 25 de abril e ir até à Gare do Oriente.

A administradora delegada da Fertagus garante que o serviço de comboios de passageiros não vai sofrer qualquer redução ou alteração com a realização das obras na ponte 25 de abril. Esta foi a indicação que a Infraestruturas de Portugal deu à empresa e que Cristina Dourado, a administradora Delegada, espera que seja cumprida.

A Fertagus não conta ter qualquer custo com as obras na ponte porque mensalmente já paga uma taxa de utilização da infraestrutura, que o ano passado chegou aos 4,6 milhões de euros. Cristina Dourado lembra que neste momento o Estado não paga nada à Fertagus e ainda recebe 75 por cento dos proveitos. Por isso não entende as observações do PCP e do BE quando defendem a entrega do serviço à CP.

O Estado nomeou em março uma comissão de negociação do contrato de concessão da Fertagus, que termina em 2019. Cristina Dourado revelou que se a concessão terminar, o Estado terá de pagar à empresa 7,6 milhões de euros, pelo aumento extraordinário da infraestrutura. A renegociação segundo Cristina Dourado poderá estar concluída em setembro.

No âmbito da negociação está ainda em discussão uma melhor interligação dos bilhetes da Fertagus com os restantes operadores da grande Lisboa. Cristina Dourado garante a disponibilidade do comboio da ponte em entrar num passe multimodal. Para o futuro, espera que seja dado seguimento a uma outra cláusula do contrato, que previa a ligação da Fertagus à Gare do Oriente.


Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Cristina Dourado a Rosário Lira (Antena1) e Maria João Babo (Jornal de Negócios):


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