Foto: Antena1
A ADSE pode e deve invocar o interesse público para evitar a suspensão das convenções com os privados, é a posição do presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE.
João Proença acusa ainda os 5 grupos privados, que ameaçam denunciar os acordos com a ADSE, de terem levado a efeito um "processo dilatório" para evitar a negociação de tabelas à semelhança do que existe com os seguros privados, com preços máximos e o regime de autorizações. Lembra que a ADSE pode unilateralmente fixar tabelas "mas quer evitar isso". João Proença fala da necessidade de acabar com as regularizações e ter mecanismos análogos às seguradoras. E promete que esta lógica avança "com acordo ou sem acordo".
A ADSE não abdica de receber os 38 milhões de regularizações, por isso, aos privados resta recorrer a tribunal mas, Lembra João Proença, nesse caso terão de depositar as cauções relativamente aos valores em divida e a ADSE vai pedir a execução da mesma.
João Proença refere ainda que apesar das convenções não terem sido denunciadas há notícia que já há grupos que não estão a aceitar o regime convencionado. Lembra que "é uma violação" e espera que "não se repita". Ainda assim acha que é possível que haja um acordo mas as negociações tem de ser rápidas
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE a Rosário Lira (Antena1) e Manuel Esteves (Jornal de Negócios):