Conversa Capital com Jorge Rebelo de Almeida

por Antena 1

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O presidente do Vila Galé chama a atenção para a formação de uma "bolha" porque "nada cresce até ao céu" e neste momento "há algum excesso de valorização dos ativos porque há muita gente a fazer investimentos por valores despropositados".


O Mundial de Futebol tira receitas à hotelaria e só julho e agosto vão dizer se Portugal vai ter um bom verão em termos turísticos. Esta é a opinião de Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Grupo Vila Galé, que adianta que há quem prefira ficar no sofá de casa a acompanhar a competição de futebol em vez de ir para fora. Em termos gerais, dependendo do tempo, que cada vez tem mais influência na ocupação hoteleira, acredita que este ano vai ser de novo um bom ano para o turismo e para a hotelaria mas, como sempre acontece, Julho e Agosto é que vão confirmar se será efetivamente assim.

O presidente do Vila Galé chama a atenção para a formação de uma "bolha" porque "nada cresce até ao céu" e neste momento "há algum excesso de valorização dos ativos porque há muita gente a fazer investimentos por valores despropositados". Adianta que turismo cresceu de forma inorgânica e sem estratégia.

Contudo acredita que o crescimento do turismo é sustentável "se fizermos o trabalhinho de casa". Adianta mesmo Portugal será capaz de travar a ofensiva de preços baixos que está a acontecer noutros mercados se continuar a "trabalhar bem".

Jorge Rebelo de Almeida considera que "o futuro passa por dar cada vez mais pelo melhor preço", ou seja "um preço baixo". Ainda assim e mesmo admitindo que há margem para baixar o preço na hotelaria, adianta que não é isso que vai acontecer porque não há necessidade de o fazer, como sucedeu na altura da crise. Assim sendo a hotelaria tenderá a melhorar a oferta aumentando o preço.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Jorge Rebelo de Almeida a Rosário Lira (Antena1) e Alexandra Machado (Jornal de Negócios):



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