Conversa Capital com Teodora Cardoso

por Antena 1

Foto: Antena1

A presidente do Conselho das Finanças Públicas não tem dúvidas sobre a aprovação do próximo Orçamento do Estado. Um orçamento que diz será "perfeitamente normal" e que vai "manter a linha dos últimos tempos".



Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Teodora Cardoso considerou que a proposta "vai ter imenso teatro na discussão porque todos os partidos vão ter de mostrar que não estão de acordo numa serie de coisas, mas no fim de contas vão acordar no que é essencial". Teodora Cardoso admite que, pelo menos no curto prazo, a receita do governo funciona.

Teodora Cardoso refere que não há margem para aumentar as receitas fiscais nem para aumentar a dívida, por isso, recomenda que se olhe para as despesas no seu todo.

Lembra que para poder fazer despesa é preciso ter finanças públicas em ordem e nesse aspeto, adianta, a mensagem do governo é "dúbia". Na prática, a presidente do Conselho das Finanças Públicas considera que o governo até está a fazer o que deve ser feito mas "às escondidas", alimentando o discurso de quem acha que as finanças públicas são um obstáculo e atrapalham.

Sobre Mário Centeno refere que "está a fazer o que pode"... Considerando as circunstâncias do país e a pressão política.

Teodora Cardoso considera que não há margem para aumentar mais os impostos nem para descer. O "ideal" é manter como está mas também considera que é difícil encontrar um governo que "resista à tentação de não mexer nos impostos".

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Teodora Cardoso a Rosário Lira (Antena1) e Margarida Peixoto (Jornal de Negócios):

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