Guiné Equatorial com registo de 6.095 casos e 92 mortos

por Lusa

A Guiné Equatorial regista 6.095 casos e 92 mortes por covid-19, de acordo com os dados mais recentes divulgados hoje por Malabo e que reportam a sábado.

De acordo com informação disponível na página oficial do Ministério da Saúde da Guiné Equatorial, nos sete dias anteriores a 27 de fevereiro registaram-se no país 270 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, elevando para 6.095 o número acumulado de infeções.

No mesmo período, o país contabilizou mais uma morte associada à doença, somando 92 óbitos desde o início da pandemia.

O número de recuperados atingiu os 5.632 (+99 do que na anterior atualização).

Segundo as autoridades, a taxa de letalidade da doença situa-se nos 1,51% e a de positividade dos 98.603 testes realizados para detetar o novo coronavírus é de 6,4%.

Atualmente, encontram-se internadas nos hospitais do país 61 pessoas com covid-19, 21 das quais em estado considerado grave e 5 em estado crítico.

Os homens na faixa etária entre os 15 e os 45 anos são os mais afetados pela doença, que tem uma percentagem de 74% de casos assintomáticos.

Geograficamente, 83% dos casos estão na parte insular do país, onde se encontra a capital, Malabo, e 17% na parte continental.

O novo coronavírus já infetou 383 profissionais de saúde, cinco dos quais acabaram por morrer.

A Guiné Equatorial recebeu, em meados de fevereiro, as primeiras 100 mil doses de vacinas contra a covid-19 da farmacêutica chinesa Sinopharm, destinadas, segundo as autoridades de Malabo, a imunizar 4% da população (45 mil pessoas), com prioridade para os trabalhadores do setor da saúde, os maiores de 60 anos, doentes crónicos e funcionários de atendimento ao público, como professores, seguranças, empregados bancários ou vendedores de mercados.

Entre os primeiros vacinados estiveram o vice-presidente e filho do chefe de Estado, Teodoro Nguema Obiang Mangue, - o primeiro a ser vacinado - e o Presidente da República, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de 78 anos, e a sua mulher.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou que dentro de semanas receberá dois milhões de doses de vacinas da farmacêutica chinesa Sinopharm, que permitirão imunizar 80% dos seus cerca de 1,3 milhões de habitantes.

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