Eça de Queirós é tanto de 1888 como de hoje

por Joaquim Reis, Antena 1

Foto: Wikicommons

Estreia-se hoje nos cinemas a adaptação da obra "Os Maias", por João Botelho. O realizador representa uma história com mais de 150 anos, que segundo Carlos Reis, especialista da obra queirosiana, é uma peça literária transcendente no tempo.

O clássico português data de 1888, mas muito do que conta faz ainda hoje sentido. Quem o diz é Carlos Reis, professor universitário e especialista em estudos queirosianos, que refere a intemporalidade da obra literária deixada por Eça.

Botelho acrescenta que o estilo de escrita do autor se assemelha em muito aos guiões de cinema e televisão: "(Eça de Queirós) tinha uma visão muito plástica das coisas. É uma obra que pede para ser transportada para o cinema".
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