O primeiro-ministro afiançou esta quarta-feira que o aeroporto complementar do Montijo “não se fará se o estudo de impacto ambiental não o permitir fazer”. Menos de 24 horas depois da assinatura do acordo entre o Estado e a ANA – Aeroportos de Portugal, António Costa admitiu que um eventual “plano B” seria “um enorme problema para a região de Lisboa”.
Sobre “a questão do aeroporto”, António Costa afirmou que a obra “não se fará se o estudo de impacto ambiental não o permitir”.
“O estudo pode dizer várias coisas. Pode dizer que sim, sob certas condições, e a ANA assegura desde já o compromisso de fazer a obra de acordo com as condições que vierem a ser definidas. Pode dizer sim sem qualquer restrição ou pode dizer não”, enumerou o governante.
“Não é provável que o diga relativamente a uma infraestrutura que já hoje é um aeroporto”, acrescentou, referindo-se à base da Força Aérea.
Magda Rocha, Sandra Machado Soares, Nuno Tavares, Marcelo Sá Carvalho - RTP
Costa reconheceu que um eventual chumbo seria “um enorme problema para a região de Lisboa”. Isto porque o cenário alternativo, a construção de um “aeroporto de raiz e único” em Alcochete, levaria “dez a 15 anos”, ao invés dos três anos da “solução Portela+1”, que, segundo o chefe do Executivo, “resolverá o problema para muitas décadas”.
António Costa esteve ao lado do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, no lançamento do concurso para o prolongamento das linhas Verde e Amarela do Metropolitano da capital.
Haverá novas estações do Metro em Santos e na Estrela, numa obra que implica um investimento de 210 milhões de euros até 2023.
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