O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta segunda-feira a estimativa rápida para o comportamento da economia no segundo trimestre de 2017, registando crescimentos de 2,8 por cento face a igual período do ano passado e de 0,2 por cento face ao trimestre anterior.
O Governo prevê para o conjunto do ano um crescimento do PIB em 1,8 por cento.De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, “a procura externa líquida registou um contributo ligeiramente negativo para a variação homóloga do PIB, refletindo uma mais acentuada desaceleração em volume das exportações de bens e serviços do que das importações de bens e serviços”.
“A procura interna manteve um contributo positivo elevado, superior ao do trimestre precedente, em resultado da aceleração do investimento”, acrescenta-se no destaque agora divulgado.
Patrícia Cracel, Fernanda Fernandes, Tiago Passos, João Caldeirinha - RTP
Ainda segundo o Instituto, se “o contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi negativo, em contrapartida, o contributo da procura interna aumentou devido à evolução do investimento, em que o contributo, quer da variação de existências, quer da FBCF [Formação Bruta de Capital Fixo] foram positivos, o desta última inferior ao observado no trimestre anterior”.
Pelo segundo trimestre consecutivo, o Produto Interno Bruto conserva o comportamento trimestral homólogo mais positivo da última década - no derradeiro trimestre de 2007, a economia portuguesa progredia também 2,8 por cento.
O ministro das Finanças veio entretanto congratular-se com estes últimos dados sobre o desempenho do PIB, assinalando que “renovam o ritmo” de crescimento económico, colocando-o ao “nível máximo da última década”.
”A nossa economia cresce pelo 15.º trimestre consecutivo”, fez notar Mário Centeno, acrescentando que o PIB progrediu “acima do crescimento da União Europeia”.
c/ Lusa