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"Era um bom sinal" avançar desde já com a redução da carga fiscal de forma progressiva

por Antena 1

O Presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores defende que a redução dos impostos para as famílias e empresas comece a ser implementada desde já pelo novo governo.

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, João Pedro Tavares considera que seria um "bom sinal" avançar desde já com a redução da carga fiscal de forma progressiva.
No mesmo sentido, adianta que "as promessas têm de ser cumpridas" e por isso as reivindicações dos polícias e dos professores têm de ser satisfeitas até porque um governo de direita tem de contar com um "movimento sindical mais ativo."

João Pedro Tavares entende que seria "um sinal provavelmente errado" o governo apresentar no imediato um orçamento retificativo, mas admite que isso possa acontecer antes da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2025. Segundo o presidente da ACEG, apresentar um orçamento já seria pedir uma moção de confiança e isso é, no seu entender, "um risco desnecessário".

Nesta entrevista, João Pedro Tavares apela ao diálogo e à necessidade de o governo dar um sinal de maturidade para o exterior para manter a confiança no país e diz que têm de ser criadas "convergências". Considera que não podem ser criadas cercas sanitárias a determinados partidos. Esses limites, a existirem, são para as ideias antidemocráticas.

Vê os temas da pobreza e da imigração como dois dos maiores problemas do país.

Para a imigração defende maior supervisão do Estado e mais responsabilização dos empresários e dos gestores. Para ajudar a combater a pobreza defende salários dignos a atribuir a cada família.
Na pasta da Economia, gostava de ver alguém competente que não fosse um "político puro", mas alguém que viesse do lado das empresas que soubesse o que é ter de pagar salários ao final do mês.
Entrevista de Rosário Lira (Antena 1) e de Hugo Neutel (Jornal de Negócios)
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