Greve em aeroportos alemães deixa em terra ligações a Portugal

por RTP
O grupo Lufthansa anunciou já o cancelamento de 800 dos voos previstos para terça-feira, por causa da greve em quatro aeroportos da Alemanha Darrin Zammit Lupi - Reuters

A paralisação marcada para esta terça-feira em quatro aeroportos da Alemanha vai impedir a realização de oito voos da transportadora Lufthansa de ou para Portugal, confirma a empresa. Ao todo, serão mais de 800 as ligações a cancelar no dia da greve em Frankfurt, Bremen, Colónia e Munique.

Fonte do grupo germânico, citada pela agência Lusa, adiantou que serão cancelados os voos entre Lisboa e Munique, das 6h15, Lisboa-Frankfurt, previsto para as 12h05, Porto-Frankfurt, às 12h25, e Faro-Frankfurt, às 15h30.
A cúpula da Lufthansa classifica de “inaceitável” a greve nos aeroportos de Frankfurt, Bremen, Colónia e Munique.

Já da Alemanha para Portugal estão canceladas as ligações Frankfurt-Lisboa, das 9h15, Frankfurt-Porto, às 9h45, Frankfurt-Faro, às 11h40 e entre Munique e Lisboa, marcada para as 7h45.

Dos 12 voos entre Portugal e Alemanha previstos para terça-feira, a Lufthansa prevê concretizar nove; entre a Alemanha e Portugal haverá sete dos 11 voos programados.

A companhia aérea alemã apela aos passageiros para que consultem o seu portal na internet, ou as contas oficiais no Facebook e no Twitter, antes de seguirem para os aeroportos. A Lufthansa permite também alterar gratuitamente os voos de 10 de abril, com partida de Frankfurt e Munique, para outras ligações nos sete dias subsequentes.
Mais de 800 voos cancelados

A Lufthansa anunciou esta segunda-feira o cancelamento de mais de 800 voos no dia da greve dos trabalhadores de quatro infraestruturas aeroportuárias da Alemanha. Cinquenta e oito destas ligações aéreas são de longo curso.

Prevê-se que os efeitos da paralisação afetem perto de 90 mil passageiros.

Na base da greve, convocada pelo sindicato Verdi, está a reivindicação de um novo contrato coletivo de trabalho. A estrutura sindical reclama aumentos salariais de seis por cento, ou, no mínimo, de 200 euros mensais, para 2,3 milhões de profissionais do sector público.

c/ Lusa
Tópicos
pub