Foto: Rafael Machante, Reuters
O governo está a tentar mediar o conflito para evitar nova greve dos camionistas de matérias perigosas. O sindicato já deu como terminadas as negociações com a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários.
Com a ameaça de um novo protesto que poderá voltar a paralisar o país a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários diz não ter recebido até agora nenhum pré-aviso de greve e tem agendada para 30 de Maio uma reunião com o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas. Para os trabalhadores as negociações chegaram ao fim.
Na terça-feira depois de um encontro de 3 horas mediado pelo governo, sindicato e patrões chegaram a acordo. Esta paz negocial durou menos de 24 horas. Um comunicado da Antram esteve na base do desentendimento.
O documento refere que o acordo alcançado %u201Cassenta num salário base de 700 euros, a partir de janeiro do próximo ano, mantendo-se o atual Contrato Coletivo de Trabalho ainda que reforçado, em sede de seguros, exames de saúde e um subsídio diário adicional a criar".
Ora o sindicato diz que estes valores nunca estiveram em cima da mesa. Já depois da polémica o governo continua a desenvolver esforços para que as partes se entendam.
Num outro comunicado a Antram afirmou que "não teve o intuito de obstaculizar ou prejudicar as negociações ... continuando empenhada em construir uma solução negocial de consenso."
A greve dos motoristas de matérias perigosas começa às 00 horas e um minuto do dia 23 de maio por tempo indeterminado.