Ontem, o presidente norte-americano passou o dia a fazer fogo simultaneamente contra a China e contra o chefe da autoridade monetária do seu próprio país, considerado também "um inimigo". Ao fim do dia, as cotações em bolsa afundavam-se a pique.
Empresas como a Boeing, a Apple, a General Motors e muitas outras seriam duramente atingidas se o presidente as submetesse a uma forte pressão para romperem completamente com a China, onde detêm investimentos muito vultosos. Geralmente, é esperada uma resistência forte de qualquer dessas empresas, se o presidente quiser realmente fazer cumprir a "ordem".Our Country has lost, stupidly, Trillions of Dollars with China over many years. They have stolen our Intellectual Property at a rate of Hundreds of Billions of Dollars a year, & they want to continue. I won’t let that happen! We don’t need China and, frankly, would be far....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 23 de agosto de 2019
Outros comentadores limitaram-se a rir a bandeiras despregadas.As long as we are claiming constitutional powers we don't have, I hereby order the President to stop tweeting.
— Adam Schiff (@RepAdamSchiff) 23 de agosto de 2019
E outros ainda aproveitaram-se para emitir "ordens" dos seus animais de companhia.US Comapnies: pic.twitter.com/ErqRb6bKud
— Josh Biesiada (@JBiesiada) 24 de agosto de 2019
We hereby order you give us treats! pic.twitter.com/TQtdvFKN7w
— Steve Schale (@steveschale) 23 de agosto de 2019
Mas algumas medidas mais sérias e mais graves foram também anunciadas por Trump, essas com maior impacto potencial no comportamento dos investidores e, portanto, nas cotações em bolsa: ainda durante o dia de ontem, o presidente anunciou que subirira a parada e iria proceder a mais um aumento de tarifas alfandegárias, passando as de 25 por cento para 30 por cento a partir de 1 de outubro. Outras, de 10 por cento, serão aumentadas para 15 por cento.