O secretário-geral do Partido Socialista diz que se sente “honrado” pela decisão de Marcelo Rebelo de Sousa. Costa diz ter condições para apresentar Governo no Parlamento e frisa que o próximo executivo será muito semelhante ao atual.
"Na essência, o próximo Governo será seguramente muito próximo do atual Governo, o que não quer dizer que não haja algumas alterações. Uma pelo menos é pública, porque o próprio, o ministro (do Trabalho e da Segurança Social), Vieira da Silva, já anunciou que não estava disponível para se manter em funções", respondeu o líder socialista depois de questionado sobre a composição do próximo executivo por si liderado.
António Costa realçou que é importante “para o desenvolvimento do país, para confiança no investimento, a economia e a credibilidade internacional ter um Governo com o horizonte de uma legislatura”.
António Costa referiu, no entanto que, "com certeza, haverá mais algum ajustamento" no seu novo Governo.
O primeiro-ministro diz haver "todas as condições" para apresentar o Governo na Assembleia da República "e não ver aprovada uma moção de rejeição" do programa do Governo.
“Acordo com todos? Excelente”
António Costa voltou a defender que os portugueses “manifestamente gostaram da ‘Geringonça’ e gostariam que ela pudesse ter continuidade”.
Para a formação desta nova “Geringonça”, o primeiro-ministro indigitado considera existir três hipóteses: “Há condições para fazer um acordo com todos? Excelente. Há condições para fazer um acordo só com parte? Bom também. Até pode não haver condições para haver acordo e vários disseram que não seria isso que inviabilizaria a constituição do Governo ou comprometeria a estabilidade da ação governativa e a discussão de diplomas fundamentais, como o Orçamento".
Costa acrescentou que "a questão da forma não é o essencial" e adiantou que, "se houver entendimentos com alguma força, é natural que esse entendimento tenha tradução no Programa do Governo", como aconteceu há quatro anos.
António Costa voltou a defender que os portugueses “manifestamente gostaram da ‘Geringonça’ e gostariam que ela pudesse ter continuidade”.
Para a formação desta nova “Geringonça”, o primeiro-ministro indigitado considera existir três hipóteses: “Há condições para fazer um acordo com todos? Excelente. Há condições para fazer um acordo só com parte? Bom também. Até pode não haver condições para haver acordo e vários disseram que não seria isso que inviabilizaria a constituição do Governo ou comprometeria a estabilidade da ação governativa e a discussão de diplomas fundamentais, como o Orçamento".
Costa acrescentou que "a questão da forma não é o essencial" e adiantou que, "se houver entendimentos com alguma força, é natural que esse entendimento tenha tradução no Programa do Governo", como aconteceu há quatro anos.
Costa reúne com "todos os parceiros sociais"
António Costa diz que "agora é o tempo de ouvir os partidos políticos" com quem o PS tem trabalhado ao longo da atual legislatura "ou que foram agora eleitos" e se enquadrem no espaço político socialista.
"Procederei na quinta-feira a encontros com todos os parceiros sociais, tendo em vista ouvir a sua opinião sobre a próxima legislatura", afirmou o líder socialista, salientando que, ainda esta quarta-feira, fará uma ronda de reuniões com o Bloco de Esquerda, PCP, PEV, PAN e Livre.
António Costa disse ainda esperar que "se reúnam as condições necessárias, não só para que o Governo se possa formar, apresentar perante a Assembleia da República e iniciar funções, mas também possa governar com estabilidade no horizonte da legislatura".
António Costa diz que "agora é o tempo de ouvir os partidos políticos" com quem o PS tem trabalhado ao longo da atual legislatura "ou que foram agora eleitos" e se enquadrem no espaço político socialista.
"Procederei na quinta-feira a encontros com todos os parceiros sociais, tendo em vista ouvir a sua opinião sobre a próxima legislatura", afirmou o líder socialista, salientando que, ainda esta quarta-feira, fará uma ronda de reuniões com o Bloco de Esquerda, PCP, PEV, PAN e Livre.
António Costa disse ainda esperar que "se reúnam as condições necessárias, não só para que o Governo se possa formar, apresentar perante a Assembleia da República e iniciar funções, mas também possa governar com estabilidade no horizonte da legislatura".
Costa foi indigitado por Marcelo
A decisão foi anunciada, esta terça-feira, num comunicado da Presidência da República.
"Na sequência das eleições parlamentares no passado domingo, 6 de outubro, ouvidos, nos termos constitucionais, os partidos agora representados na nova Assembleia da República, e tendo em conta os resultados eleitorais, o Presidente da República indigitou hoje o Dr. António Costa, Secretário-Geral do Partido Socialista, como Primeiro-Ministro do XXII Governo Constitucional", lê-se no comunicado.
"Depois de publicados os resultados finais oficiais das eleições, seguir-se-á a primeira reunião do novo Parlamento e a nomeação e posse do Governo e, no prazo máximo de dez dias após a nomeação, a submissão do programa do Governo à apreciação da Assembleia da República”, conclui a nota.
"Na sequência das eleições parlamentares no passado domingo, 6 de outubro, ouvidos, nos termos constitucionais, os partidos agora representados na nova Assembleia da República, e tendo em conta os resultados eleitorais, o Presidente da República indigitou hoje o Dr. António Costa, Secretário-Geral do Partido Socialista, como Primeiro-Ministro do XXII Governo Constitucional", lê-se no comunicado.
"Depois de publicados os resultados finais oficiais das eleições, seguir-se-á a primeira reunião do novo Parlamento e a nomeação e posse do Governo e, no prazo máximo de dez dias após a nomeação, a submissão do programa do Governo à apreciação da Assembleia da República”, conclui a nota.
c/Lusa