Eleições. 1.200 militares e forças de segurança já votaram

por RTP
Nacho Doce - Reuters

Votaram nas eleições legislativas 1200 militares e forças de segurança, incluindo Polícia Marítima, PSP e GNR. A legislação prevê que cidadãos recenseados em Portugal mas deslocados no estrangeiro possam votar.

De acordo com as informações cedidas à RTP pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, votaram nos últimos dias 1.200 militares.  
 
Destes, foram recolhidos os votos de 454 militares portugueses no desempenho de missões no estrangeiro, nomeadamente no Mali, Somália, República Centro Africana, Kosovo, Itália, Afeganistão, Roménia e Colômbia.  
 
Foram também recolhidos os votos de efetivos de cinco fragatas, dois da Marinha (D. Francisco de Almeida, que atracou na jurisdição de Montreal, e Bartolomeu Dias, na jurisdição de Haia).  
 
As restantes fragatas integram as forças de segurança que fazem parte da FRONTEX, um dos quais da Polícia Marítima e outro da GNR, a operar nas ilhas gregas de Chios, Lesbos e Samos, na jurisdição de Atenas.  
 
Houve também recolha de votos no navio de recolha de refugiados, com Polícia Marítima integrada na FRONTEX, que atracou na jurisdição de Sevilha para deixar refugiados.  
 
Segundo a legislação portuguesa, há diversas situações em que cidadãos recenseados em Portugal mas que estão deslocados no estrangeiro podem exercer o seu direito de voto no estrangeiro.
 
A votação destes eleitores deslocados decorreu entre os dias 24 e 26 de setembro em 115 embaixadas e consulados portugueses no estrangeiro.
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