Sondagem Católica. Maioria dos inquiridos considera que Costa seria melhor primeiro-ministro

por RTP
António Cotrim - Lusa

A sondagem da Católica para a RTP e jornal Público perguntou aos inquiridos quem seria melhor primeiro-ministro: António Costa ou Rui Rio? A maioria respondeu que seria o líder do PS.

Independentemente das suas preferências partidárias, entre António Costa e Rui Rio, quem seria melhor primeiro-ministro? A esta pergunta, 51% dos inquiridos responderam que seria António Costa. Apenas 25% preferiram Rui Rio, líder do PSD.

Nesta sondagem, 24 por cento dos inquiridos “não sabe ou não responde”.

A opção Costa é mais forte entre os eleitores do PS (89%), seguido dos eleitores da CDU (69%), do BE (63%) e PAN (52%). A opção é mais ténue à direita: apenas 15% dos eleitores do PSD e 27% dos do CDS-PP.

A preferência por Rio é de 69% dos eleitores do PSD, menor do que o apoio dos socialistas ao seu líder (89%). É a opção de 45% dos eleitores do CDS, 14% dos votantes no PAN, 13% dos do BE e 10 por cento dos da CDU.

Os socialistas são os que menos confiariam numa melhor prestação de Rio em vez de Costa. Apenas 4% dos inquiridos optaria por Rui Rio.

Ficha técnica

Esta sondagem foi realizada pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP e para o Público entre os dias 26 e 29 de setembro de 2019. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram selecionadas quarenta e duas freguesias do país, tendo em conta a distribuição dos eleitores por círculos eleitorais, de modo a garantir que as médias dos resultados eleitorais das últimas eleições nesse conjunto de freguesias (ponderado o peso eleitoral dos seus círculos de pertença) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados nacionais das cinco candidaturas mais votados em cada eleição. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o próximo aniversariante recenseado eleitoralmente. Todas as entrevistas foram efetuadas com recurso a tablets (CAPI), respondendo os inquiridos à sua opção de voto de forma totalmente confidencial. Foram obtidos 3226 inquéritos válidos, sendo 55% dos inquiridos mulheres, 31% da região Norte, 28% do Centro, 28% de Lisboa, 8% do Alentejo e 5% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes no Continente por sexo, escalões etários, e região na base dos dados do recenseamento eleitoral e das estimativas do INE. A taxa de resposta foi de 63%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 3226 inquiridos é de 1,7%, com um nível de confiança de 95%.
* A taxa de resposta é estimada dividindo o número de inquéritos realizados pela soma das seguintes situações: inquéritos realizados; inquéritos incompletos; não contactos (casos em que é confirmada a existência de um inquirido elegível mas com o qual não foi possível realizar a entrevista); e recusas.
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