Mundo
Guerra na Ucrânia
Trump revela acordo com a NATO para fornecer armas à Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos avançou na quinta-feira que Washington está a fornecer armas à Ucrânia através de um acordo com a NATO. Donald Trump prometeu ainda fazer uma "grande declaração" acerca da Rússia já na segunda-feira. As declarações chegam numa altura em que o republicano tem demonstrado uma crescente frustração com o líder russo, Vladimir Putin, devido à ausência de progressos no sentido de pôr fim à guerra.
“Penso que terei uma grande declaração para fazer sobre a Rússia na segunda-feira”, adiantou Trump à NBC News, sem fornecer mais detalhes.
O presidente norte-americano mencionou ainda o que disse ser um novo acordo entre os EUA, os aliados da NATO e a Ucrânia sobre o envio de armas dos Estados Unidos.
“Estamos a enviar armas para a NATO e a NATO está a pagar por essas armas a 100 por cento. Portanto, o que estamos a fazer é que as armas que estão a sair vão para a NATO, e depois a NATO vai dar essas armas [à Ucrânia], e a NATO está a pagar por essas armas”, elaborou.“Enviamos armas à NATO e a NATO vai reembolsar o custo total dessas armas”, insistiu o presidente.
Desde que Trump regressou à Presidência, esta é a primeira vez que a sua Administração envia armas à Ucrânia ao abrigo de um poder presidencial frequentemente utilizado pelo seu antecessor, Joe Biden.
De acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters, a equipa de Trump irá identificar armas dos stocks dos EUA para enviar para a Ucrânia ao abrigo da Autoridade de Retirada Presidencial, que permite ao presidente recorrer aos stocks de armas para ajudar os aliados numa emergência. Segundo uma das fontes, as armas que Washington irá fornecer podem perfazer um total de cerca de 300 milhões de dólares.
Esta sexta-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse ter reafirmado numa reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a posição de Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.
"Discutimos a Ucrânia. Confirmámos a posição que o presidente Putin definiu, nomeadamente durante a sua conversa com o presidente Trump a 3 de julho", declarou Lavrov aos jornalistas.
Já o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, afirmou que poderá realizar-se antes do fim do verão uma nova ronda de negociações entre a Rússia e os Estados Unidos acerca de "problemas bilaterais".
"Sim, pode muito bem acontecer até ao final do verão", adiantou, segundo a agência de notícias RIA. "Mas preciso de entender como é que essa questão foi discutida durante a reunião entre Lavrov e Marco Rubio".
Esta semana tem sido marcada por intensos ataques russos contra a Ucrânia. Na terça-feira, Moscovo lançou o maior número de drones desde o início da guerra: 728, dos quais 718 foram abatidos por Kiev.
Por outro lado, as autoridades russas avançaram esta sexta-feira que durante a última madrugada os ataques com drones ucranianos mataram duas pessoas na Rússia e tentaram atingir alvos em Moscovo.
As defesas aéreas russas intercetaram 155 drones ucranianos nesse período, incluindo 11 com destino a Moscovo, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
c/ agências
O presidente norte-americano mencionou ainda o que disse ser um novo acordo entre os EUA, os aliados da NATO e a Ucrânia sobre o envio de armas dos Estados Unidos.
“Estamos a enviar armas para a NATO e a NATO está a pagar por essas armas a 100 por cento. Portanto, o que estamos a fazer é que as armas que estão a sair vão para a NATO, e depois a NATO vai dar essas armas [à Ucrânia], e a NATO está a pagar por essas armas”, elaborou.“Enviamos armas à NATO e a NATO vai reembolsar o custo total dessas armas”, insistiu o presidente.
Desde que Trump regressou à Presidência, esta é a primeira vez que a sua Administração envia armas à Ucrânia ao abrigo de um poder presidencial frequentemente utilizado pelo seu antecessor, Joe Biden.
De acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters, a equipa de Trump irá identificar armas dos stocks dos EUA para enviar para a Ucrânia ao abrigo da Autoridade de Retirada Presidencial, que permite ao presidente recorrer aos stocks de armas para ajudar os aliados numa emergência. Segundo uma das fontes, as armas que Washington irá fornecer podem perfazer um total de cerca de 300 milhões de dólares.
Donald Trump tinha já na terça-feira anunciado que iria enviar mais armas à Ucrânia para ajudar esse país a defende-se contra os avanços russos.
Lavrov esteve com Rubio
Esta sexta-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse ter reafirmado numa reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a posição de Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.
"Discutimos a Ucrânia. Confirmámos a posição que o presidente Putin definiu, nomeadamente durante a sua conversa com o presidente Trump a 3 de julho", declarou Lavrov aos jornalistas.
Já o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, afirmou que poderá realizar-se antes do fim do verão uma nova ronda de negociações entre a Rússia e os Estados Unidos acerca de "problemas bilaterais".
"Sim, pode muito bem acontecer até ao final do verão", adiantou, segundo a agência de notícias RIA. "Mas preciso de entender como é que essa questão foi discutida durante a reunião entre Lavrov e Marco Rubio".
Esta semana tem sido marcada por intensos ataques russos contra a Ucrânia. Na terça-feira, Moscovo lançou o maior número de drones desde o início da guerra: 728, dos quais 718 foram abatidos por Kiev.
Por outro lado, as autoridades russas avançaram esta sexta-feira que durante a última madrugada os ataques com drones ucranianos mataram duas pessoas na Rússia e tentaram atingir alvos em Moscovo.
As defesas aéreas russas intercetaram 155 drones ucranianos nesse período, incluindo 11 com destino a Moscovo, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
c/ agências