Sondagens oficiais do regime à boca das urnas deram a vitória nas eleições presidenciais deste domingo ao Presidente Alexander Lukachenko, de 65 anos, candidato a um sexto mandato consecutivo, atribuindo-lhe quase 80 por cento dos votos. A candidata da oposição, Svetlana Tikhanovskaïa, teria obtido, de acordo com as mesmas sondagens, apenas 6,8 por cento.
Minsk now. May the world see that Belarus’s citizen are willing to fight for their rights and for the democracy against another absurd dictator!#ЖывеБеларусь #ElectionDay #Belarus #belaruselections #BelarusStrong https://t.co/rYBipHsp5k
— Anastasija (@egzorcism) August 9, 2020
#Belarus: as night falls police are out on the streets arresting anyone who chants against the dictatorship of #Lukashenko pic.twitter.com/Nbr7FMhkI6
— Thomas van Linge (@ThomasVLinge) August 9, 2020
Clashes between protesters and police in Minsk#Minsk #belaruselections pic.twitter.com/PP8GNXpLR4
— Simon - Reporter 🎥 🎤 (@BreakingSimon) August 9, 2020
Bear in mind that, unlike Ukraine & Georgia, which have had similar situations after stolen elections, Belarus is not a poor country. It’s middle income (GDP ppp p/c $21,000 vs. only $10,000 in Ukraine) - people live better & have more to lose. pic.twitter.com/O6o3xvAqVG
— Bryan MacDonald (@27khv) August 9, 2020
Internet is sporadic across Belarus, collegues report with just bits of text, audio and video microclips. Several cities rose up against rigged elections, journalists report clashes. This footage of enraged crowds is from Minsk pic.twitter.com/noMlWhu9dI
— Maksym Eristavi (@MaximEristavi) August 9, 2020
A huge procession in Minsk, Belarus, protesters shout "Leave!" to strongman Lukashenka, who had served 5 terms in a row as president by rigging elections. Belarusians tell him they won't put up with the 6th#BelarusPresidentialElection#StandWithBelarus pic.twitter.com/6COGdGTXS2
— Euromaidan Press (@EuromaidanPress) August 9, 2020
Resposta musculadaMore people joining protests against elections rigging in Minsk tonight https://t.co/ovEABRYnir #Belarus pic.twitter.com/ULbr3EQCAe
— Liveuamap (@Liveuamap) August 9, 2020
Estas eleições encheram de esperança os bielorrussos que querem o fim da era Lukachenko, devido à candidatura de Tikhanovskaïa, uma professora de inglês com 37 anos e completamente desconhecida até há poucos meses.
Aguerrida e "farta de ter medo", a candidata da oposição agregou todos os descontentes do país e este domingo as eleições foram marcadas por uma participação histórica, tanto dentro de portas como na diáspora.
Às 16h00 já tinham votado mais de 73 por cento dos eleitores e dezenas de milhares de assembleias de voto tiveram de prolongar a hora de encerramento prevista para as 20h00 locais, devido ao número de pessoas que esperavam a sua vez.
Lukachenko, que acusa a oposição de estar ao serviço de uma campanha liderada pela Rússia para o destronar e deixar o país "a ferro e fogo", prometeu depois de deixar o seu boletim de voto, que "tudo iria continuar sob controlo" e que não haveria "caos".
Interesting movement of materiel in Minsk(?) tonight. Belarus has elections tomorrow, and Lukashenko is doing everything he can to stay in power. https://t.co/jkIVuBz4rc
— Lord Woodstone (Toss all MAPS out the airlock) (@EricMertz_KC) August 8, 2020
#Belarus: with elections only a day away police forces in #Minsk are stepping up their repression. Arresting anyone who voices support to the opposition pic.twitter.com/SOvmQQ13ds
— Thomas van Linge (@ThomasVLinge) August 8, 2020