Biden apela a cessar-fogo mas as bombas e os rockets continuam a cair em Israel e Gaza

por RTP
Fumo e chamas a sair de um edifício em Gaza depois de mais um ataque realizado pela Força Aérea israelita Reuters

Pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, o Presidente dos EUA, sob pressão interna para reagir ao que está a acontecer, afirmou numa conversa telefónica com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que apoia um cessar-fogo entre as duas partes. Mais de duas centenas de pessoas morreram e, pelo menos para já, não há qualquer sinal de acalmia.

Em comunicado, a Casa Branca informou que Joe Biden expressou, numa conversa telefónica com o primeiro-ministro israelita, apoio a um cessar-fogo entre Israel e os militantes palestinianos. O "Presidente (...) discutiu o envolvimento norte-americano com o Egito e outros parceiros para esse fim", adianta a Casa Branca.

Não há, no entanto, qualquer referência à resposta israelita a este apelo. 

Nessa conversa, Biden terá também "encorajado Israel a realizar todos os esforços na proteção de vidas civis". Diz ainda o comunicado da Casa Branca que o presidente norte-americano "reiterou o seu apoio firme ao direito de Israel de se defender contra ataques indiscriminados com rockets".

Os dois líderes avaliaram o "progresso das operações militares israelitas contra o Hamas e outros grupos terroristas em Gaza".

A Força Aérea israelita continua a atingir várias zonas de Gaza, ao mesmo tempo que os militantes do Hamas mantêm os ataques com rockets a cidades israelitas.

Mais de 200 palestinianos já morreram neste confronto, incluindo 61 crianças e 36 mulheres, isto de acordo com fontes médicas de Gaza. Do lado israelita, 10 pessoas morreram, incluindo duas crianças.

Os militares israelitas afirmam que desde o início deste conflito o Hamas disparou mais de 3300 rockets de Gaza, 200 só esta segunda-feira.

A resposta israelita tem sido constante.

C/ agências
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