Brexit: A manifestação nas ruas e no Twitter

por Daniela Ferreira Pinto - RTP
Reuters

Mais de meio milhão de pessoas saem à rua contra o Brexit. As que não podem juntam-se nas redes sociais.

As últimas previsões apontam para mais de 600 mil pessoas. Cantam em coro por outro referendo, mas não tecnicamente contra o Brexit. Reivindicam o direito a um referendo que aprove, ou não, o acordo final entre o Reino Unido e a União Europeia.


 A manifestação foi organizada pelo movimento People’s Vote, uma associação de vários movimentos contra o Brexit.


Juntam eleitores dos dois lados do Brexit a favor de um acordo diferente - ou de nenhum. No site da organização lê-se que os contornos do acordo tornam evidente que este não vai “melhorar as condições de vida ou criar um futuro melhor” conforme foi prometido durante a campanha eleitoral.


 A manifestação percorreu o caminho entre Park Lane e Parliament Square, onde os participantes se juntaram para ouvir discursos dos ativistas. A adesão foi tanta que os participantes se espalharam até à praça de Trafalgar.


 Deputados de todo o espetro político publicitaram o evento nas redes sociais.


O Presidente da Câmara de Londres também participou.


Quem não pôde estar presente fisicamente fê-lo através do Twitter com o hashtag #MarchOnTwitter


A cimeira dos dias 18 e 19 de Outubro era tida como a data-limite para fechar o acordo, mas não houve progressos nas negociações em relação à fronteira da Irlanda. Theresa May e vários líderes europeus anunciaram a hipótese de estender as negociações por um período mais alargado do que o previsto.
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