Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Ao terceiro dia de guerra na Ucrânia os combates prosseguem em várias cidades, incluindo a capital.
Um edifício em Kiev foi hoje atingido por um míssil e as autoridades ucranianas dizem que esse ataque matou duas pessoas e feriu gravemente seis.
A Rússia anunciou ter capturado a cidade de Melitopol, no sul do país e o Ministério da Defesa russo disse esta tarde que foram dadas ordens a todas as unidades militares para alargarem a ofensiva.
As Nações Unidas estimam que mais de 120 mil pessoas deixaram a Ucrânia nas últimas 48 horas.
Por todo o mundo multiplicam-se as manifestações e vigílias contra a guerra na Ucrânia.
Os aliados da Aliança Atlântica aceleram o envio de material militar para a Ucrânia.
22h45 - Nelson Monte já está em Portugal após fuga precipitada da Ucrânia
As medidas, que incluem restrições no acesso à reservas internacionais do Banco Central da Rússia, serã implementadas nos prórximos dias, referiram as nações num comunicado conjunto.
As instituições russas serão impedidas de operar a grande maioria das suas transações internacionais em todo o mundo bloqueando efetivamente as exportações e importações russas, acrescentou von der Leyen.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão reunir-se no domingo, por videoconferência, pelas 18h00 em Bruxelas [17h00 em Portugal], para decidir o reforço da ajuda militar às forças ucranianas face à invasão russa, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
"Vou propor um pacote de medidas de ajuda de emergência para as forças armadas ucranianas, para as apoiar na sua luta heróica", escreveu na rede social Twitter o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
Esta será a segunda reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em três dias, após a reunião de sexta-feira em que aprovaram sanções económicas e de movimentos sem precedentes contra a Rússia.
Quebrando um dos seus tabus sobre a exportação de armas para zonas de conflito, Berlim autorizou hoje a entrega a Kiev de 1.000 lança-roquetes, 500 mísseis terra-ar `Stinger` e outros equipamentos militares.
A Bélgica, os Países Baixos, a França e a República Checa, entre outros, também anunciaram entregas de armas e combustível às forças ucranianas, respondendo aos pedidos de ajuda de Kiev.
"A defesa europeia está em ação para apoiar a Ucrânia, (nós) facilitaremos a entrega de ajuda militar", disse no Twitter Charles Michel, presidente do Conselho Europeu (órgão que representa os Estados-membros).
19h55 - Papa Francisco falou com Zelensky
O sumo pontífice da Igreja Católica expressou esta tarde a Volodimiyr Zelensky durante um telefonema cerca das 16h00 GMT, a "sua mais profunda dor" pelo sofrimento da Ucrânia, anunciou a embaixada ucraniana no Vaticano, prometendo rezar pela paz.
Zelensky respondeu e agradeceu publicamente o apoio papal na rede Twitter.
Thanked Pope Francis @Pontifex for praying for peace in Ukraine and a ceasefire. The Ukrainian people feel the spiritual support of His Holiness.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
Desde quinta-feira, mais de 3,000 pessoas foram detidas na Rússia por participarem em protestos contra a invasão da Ucrânia de acordo com a ONG OVD-Info.
Vadym Denysenko, consleheiro do Ministério do Interior da Ucrânia afirmou este sábado que as tropas russas se preparam para atacar a central nuclear de Zaporizhzhia.
As forças sa Rússia controlaram sexta-feira a área da antiga central nuclear de Chernobyl.
"A agressão russa contra a Ucrânia marca uma mudança de era, ameaça a ordem estabelecida desde o pós-guerra", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, em comunicado.
"Nesta situação, é nosso dever ajudar a Ucrânia o máximo possível para se defender contra o exército invasor de Vladimir Putin", o Presidente russo, justifica o chefe do Governo alemão.
Esta decisão marca uma rutura política e surge depois de Berlim ter sido fortemente criticada nas últimas semanas pelas autoridades ucranianas por se recusar a entregar armas a Kiev.
A embaixada da República da Polónia em Lisboa anunciou hoje que estão a ser criados postos de acolhimento junto à fronteira para receber os refugiados ucranianos, fornecendo uma refeição quente e alojamento provisório.
"Foram criados, na proximidade imediata das passagens fronteiriças, postos de acolhimento de refugiados ucranianos. Cada refugiado que entrar no território da Polónia pode dirigir-se a tal posto, onde irá receber uma refeição quente, lugar para descansar, apoio médico e todas as informações necessárias. Pessoas que não tenham para onde ir podem também obter alojamento provisório", refere uma nota da embaixada enviada à agência Lusa.
Segundo a embaixada, a transportadora ferroviária PKP Intercity oferece ainda transporte gratuito aos ucranianos para maiores cidades polacas, a partir de estações de comboio localizadas nas proximidades da fronteira.
Nas gares de comboio de todas as capitais regionais estão a funcionar postos de informação para refugiados e as autoridades das grandes cidades polacas estão a preparar alojamento para as pessoas que não têm onde ficar.
Diz que os batalhoes de civis receberam armas e estão preparados para a agressão russa e diz que esta não é uma guerra da Ucrânia mas do mundo livre.
"Putin terrorista" e "Parem a guerra, parem Putin, parem a Rússia" são algumas das frases que se podem ler nos cartazes, alguns escritos em inglês, constatou a agência Lusa no local.
Muitos cidadãos ucranianos que vivem em Portugal juntaram-se ao cordão humano pela paz no seu país e contaram também com o apoio de inúmeros portugueses que aproveitaram a iniciativa para mostrar solidariedade com a situação dramática vivida na Ucrânia.
O que começou por ser um cordão humano transformou-se numa concentração de várias centenas de pessoas em frente à residência oficial do Presidente da República português, em Belém.
Roman Abramovich diz acreditar que atualmente eles estão na melhor posição para cuidar dos interesses do clube, jogadores, funcionários e torcedores.
Boris Johnson tem sido pressionado a sancionar Abramovich, Oligarca russo, amigo de Putin e o número um na lista de Navalny, o inimigo número um do presidente russo.
Um edifício em Kiev foi hoje atingido por um míssil e as autoridades ucranianas dizem que esse ataque matou duas pessoas e feriu gravemente seis.
O mais recente balanço feito pelo ministério de Saúde ucraniano é de 198 mortes
A Rússia anunciou ter capturado a cidade de Melitopol, no sul do país e o Ministério da Defesa russo disse esta tarde que foram dadas ordens a todas as unidades militares para alargarem a ofensiva.
As Nações Unidas estimam que mais de 120 mil pessoas deixaram a Ucrânia nas últimas 48 horas.
Quer que declaracões e atos das autoridades russas sejam consideradas genocidio e pediu ajuda na devolucão dos corpos dos soldados caidos em combate.
To deprive the aggressor country of the right to vote in the UN Security Council, to qualify 🇷🇺 actions & statements as genocide of 🇺🇦 people, to help with the delivery of corpses of 🇷🇺 soldiers. Talked about it in a conversation with the #UN Secretary General @antonioguterres.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
O primeiro-ministro belga anunciou por seu lado oo envio de 3.800 toneladas de combustível e 2.000 metralhadoras.
O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, falou diretamente ao povo russo através da rede social Twitter dizendo-lhe que "não merecia" uma guerra travada contra os seus "vizinhos" ucranianos e assegurando que ninguém estava a tentar "pôr em risco" a sua segurança.
A mensagem, publicada em russo e inglês no terceiro dia da invasão da Ucrânia, tem a correr num pequeno vídeo, com o selo do Departamento de Estado, um texto curto, sobre fundo cinzento e branco, que diz: "Para o povo russo: vocês merecem viver em segurança e dignidade, como todos os outros, em todo o lado".
"Ninguém está a tentar pôr isto em risco. Vocês não merecem uma guerra vã com os vossos vizinhos, amigos e famílias na Ucrânia", acrescenta o texto.
"O povo ucraniano merece viver em paz, tal como o povo russo", conclui.
A capital da Ucrânia está sob recolher obrigatório desde as 17h00 locais (15h00 em Lisboa). O presidente da câmara, Vitali Klitschko, tweetou que qualquer civil a circular na rua após as 17h00 "será considerado membro dos grupos inimigos de sabotagem e reconhecimento".
17h36 - Deputado norueguês propõe Zelensky para Nobel da Paz
Christian Tybring-Gjedde, deputado da direita populista da Noruega, defende, em entrevista ao jornal Dagbladet, a nomeação do presidente ucraniano para o Prémio Nobel da Paz.
"Ele bate-se pela paz e é uma inspiração imensa para o povo ucraniano", sustenta Tybring-Gjedde.
17h33 - Contestação à ofensiva no mundo do desporto
Os campeões olímpicos de vólei franceses já fizeram saber que pretendem boicotar o mundial na Rússia. Em sentido análogo, a bandeira e o hino da Rússia foram banidos da Taça do Mundo de Biatlo.
17h26 - Moscovo palco de manifestação contra a invasão da Ucrânia
Apesar da censura que impede os meios de comunicação de usar palavras como "invasão" e do receio da resposta musculada das autoridades, centenas de pessoas saíram à rua este sábado. São imagens transmitidas através das redes sociais. Com bandeiras ucranianas e de forma pacífica, os russos manifestam-se contra a guerra na Ucrânia e apoiam o país contra o Kremlin.
17h23 - Lituânia segue exemplo da Estónia
A Lituânia prepara-se para banir companhias aéreas russas do espaço aéreo do Báltico a partir das 22h00 deste sábado.
De assinalar que a Lituânia constitui a rota mais curta entre a Rússia e o seu enclave de Kalingrado.
17h17 - Manifestações no Reino Unido contra a guerra
A correspondente da RTP em Londres deu conta da posição pública assumida pelo príncipe William e Kate Middleton.
17h15 - Cracóvia é porto seguro para quem foge da Ucrânia
Em Cracóvia, na Polónia, sente-se que a guerra está muito perto. A cidade está a revelar-se um porto seguro para quem foge da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Na cidade está o enviado especial da Antena 1 Luís Peixoto.
17h10 - Twitter a tentar resolver limitações na Rússia
O Twitter afirmou que está ao corrente de que o acesso à rede social está a ser parcialmente restringido na Rússia, garantindo que está a trabalhar para que o serviço seja integralmente reposto.
Na sexta-feira, 24 horas após o início da invasão militar da Ucrânia, Moscovo anunciava que trataria de limitar o acesso ao Facebook, acusando a Meta Platforms de Mark Zuckerberg de "censurar" meios de comunicação russos.
16h50 - Alargamento da ofensiva no horizonte próximo
As forças russas destacadas para a Ucrânia receberam ordens para alargar a ofensiva "em todas as direções", anuncia o Ministério da Defesa em Moscovo, citado pela agência France Presse.
"Hoje, todas as unidades receberam ordens para expandirem a sua ofensiva em todas as direções, de acordo com o plano ofensivo", adiantou o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, em comunicado.
O porta-voz acusou navios ucranianos de terem atacado vasos de guerra russos no Mar Negro, dizendo ser "altamente provável" que drones de observação dos Estados Unidos os tivessem "guiado".
16h48 - Ajuda militar alemã e Swift
Há luz verde na Alemanha para a entrega de 400 lança-granadas às Forças Armadas ucranianas.
O Ministério alemão dos Negócios Estrangeiros sinaliza ainda que o país estará preparado para que se proceda a uma "limitação" específica do acesso russo ao sistema Swift.
As sucessivas vagas de disparos da artilharia russa na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, mataram este sábado pelo menos 19 civis e feriram outros 73, avança a agÊncia Interfax, que cita a administração local.
16h32 - Barragem destruída
Tropas russas destruíram uma barragem construída em 2014 na região ucraniana de Kherson para cortar o abastecimento de água à Crimeia, noticiou a agência Ria, citando o governador da região anexada pela Rússia, Sergei Aksyonov.
As autoridades ucranianas cortaram o abastecimento de água potável à Crimeia antes da anexação russa, em 2014, ao vedarem um canal que garantia 85 por cento das necessidades da península.
16h23 - FPF decreta minuto de silêncio
A Federação Portuguesa de Futebol veio exprimir "total solidariedade" para com o povo ucraniano e decidiu homenagear as vítimas da guerra com um minuto de silêncio antes dos jogos das respetivas competições.
"A Federação Portuguesa de Futebol presta homenagem às vítimas da guerra na Ucrânia e decreta o cumprimento de um minuto de silêncio em todos os jogos das suas competições. A FPF manifesta total solidariedade com o povo ucraniano e lamenta profundamente o seu sofrimento", anunciou o organismo.
16h20 - Palácio da Ajuda ilumina-se de azul e amarelo
O Palácio Nacional da Ajuda vai ficar iluminado, a partir da noite deste sábado, com as cores azul e amarelo, em solidariedade para com o povo da Ucrânia.
O Ministério da Cultura de Portugal associa-se, assim, a um movimento internacional que tem projetado as cores da bandeira nacional ucraniana em monumentos e locais emblemáticos, numa condenação às ações militares contra a Ucrânia.
O Ministério da Cultura junta-se desta forma a um movimento internacional que tem projetado as cores ucranianas em monumentos e locais emblemáticos, numa condenação da invasão russa.
16h13 - Fonte turca desmente Zelensky
Ao contrário do que afirmou o presidente ucraniano, a Turquia não tomou ainda qualquer decisão no sentido de fechar os estreitos do Bósforo e dos Dardanelos à passagem de navios russos, indica fonte oficial turca citada pela agência Reuters.
16h07 - Marcelo Rebelo de Sousa cancela visita ao Dubai
O presidente a República acaba de cancelar a deslocação prevista para próxima semana ao pavilhão de Portugal na Exposição Mundial no Dubai.
É a segunda vez que esta deslocação é cancelada; a primeira foi em janeiro por causa da pandemia.
16h00 - Turquia impede passagem de navios russos pelo Mar Negro, diz Zelensky
O anúncio foi feito pelo presidente ucraniano nas redes sociais. Volodymyr Zelensky agradeceu ao Governo turco o apoio contra a operação russa por mar.
A ajuda da Turquia chega um dia depois de 13 soldados ucranianos morrerem na Ilha das Serpentes, no Mar Negro, abatidos pelas forças russas.
Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, num telefonema com o homólogo russo, Sergey Lavrov, exortou ao fim da ofensiva.
Em comunicado, o Governo turco diz-se disponível para receber Putin e Zelensky para conversações de paz.
15h58 - Entrevista ao ministro dos Negócios Estrangeiros
Mais de 50 portugueses já saíram da Ucrânia. Dois grupos separados, incluindo o próprio embaixador de Portugal, chegaram à Polónia e à Moldávia.
O local de reunião entre ambos e todos os outros portugueses que deixaram a Ucrânia pelos próprios meios será a Roménia, país a partir do qual irão regressar a Portugal.
Outros portugueses e luso-ucranianos que estão ainda para trás, dezena e meia de cidadãos, estão a ser acompanhados, com recomendações para se manterem seguros até se conseguir perceber o que se vai passar no terreno. "Não tentem sair nas próximas horas", recomendou o ministro dos Negócios Estrangeiros", em entrevista à RTP3.
Na Embaixada em Kiev, adiantou ainda Augusto Santos Silva, "mantêm-se três funcionários para apoiarem as pessoas que ainda se encontram na cidade".
Para quem está fora de Kiev, poderão informar-se por via eletrónica e telefónica nos diversos serviços disponibilizados pelos serviços diplomáticos lusos.
15h50 - Reações no Báltico
As autoridades da Estónia decidiram banir companhias aéreas russas do seu espaço aéreo. Lituânia e Letónia deverão tomar decisões no mesmo sentido nas próximas horas.
15h40 - Redes sociais mostram resistência ucraniana
A resistência ucraniana está a usar de todos os meios para repelir a ofensiva russa - alguns artesanais.
15h18 - Soldados chechenos juntam-se à ofensiva russa
O líder da região russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, afirma ter destacado soldados para a Ucrânia, onde estão já ao lado das tropas russas.
Kadyrov clama que as forças chechenas capturaram já um complexo militar ucraniano, sem registo de baixas.
15h00 - Aparantes ciberataques atingem sites da Federação Russa
O site oficial do Kremlin está em baixo, tal como outras páginas oficiais do Governo de Vladimir Putin. Há relatos de ciberataques também a sites da imprensa estatal russa.
A notícia foi avançada pela agência Reuters.
14h55 - Ucranianos manifestam-se em Lisboa e Porto
O edifício da Câmara do Porto pintou-se com as cores da bandeira ucraniana. Muitos portugueses juntaram-se a estas concentrações, pedindo o fim do confronto armado.
14h46 - Os perfis dos presidentes da Rússia e da Ucrânia
Há na atual guerra dois presidentes com um percurso político muito distinto. Vladimir Putin é presidente da Rússia desde 2012. É visto como o líder que restaurou a velha autoridade do Kremlin. Volodymyr Zelensky é presidente da Ucrânia há três anos. Já o tinha sido antes, mas como comediante. Zelensky era comediante na televisão e fazia de presidente. Nos últimos dias, tornou-se num símbolo da resistência do país.
14h15 - General João Vieira Borges analisa avanço da ofensiva russa na Ucrânia
No Jornal da Tarde, o general João Vieira Borges afirmou que "a História nunca se repete, mas é importante sublinhar os três grandes objetivos" do ataque militar russo: a desmilitarização da Ucrânia, a tomada do poder e dar segurança a toda a população de Donbass.
14h10 - Borrell acredita que voto da ONU mostra "rejeição" à Rússia
O alto representante da União Europeia para a Política Externa afirmou que a votação da ONU sobre uma resolução contra a invasão da Ucrânia pela Rússia demonstra a "rejeição" da campanha militar por parte da comunidade internacional.
The @UN Security Council vote showed #Russia’s disregard for its responsibilities & obligations as Permanent member.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) February 26, 2022
I call on the entire international community to join forces & help to end Russia’s military aggression against Ukraine by adopting the related resolution at #UNGA https://t.co/xUwHcqFRpe
"A votação no Conselho de Segurança com uma abstenção significativa da China, Índia e Emirados Árabes Unidos e apenas o veto da Rússia demonstra a rejeição da comunidade internacional" da agressão de Moscovo, disse Josep Borrell, numa mensagem publicada na sua página na rede social Twitter.
14h05 - Turquia exorta Rússia a pôr termo à ofensiva
O ministro turco dos Negócios Estrangeiros apelou este sábado ao homólogo russo, durante uma conversa telefónica, para que Moscovo ponha termo à operação militar na Ucrânia, segundo fonte diplomática da Turquia citada pelas agências.
14h04 - Hungria desmente bloqueio à expulsão da Rússia do Swift
O Governo da Hungria desmente estar a bloquear uma decisão da União Europeia sobre a expulsão da Rússia do sistema de pagamentos bancários Swift, como noticia alguma imprensa internacional.
No Facebook, o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjártó, acusa os meios de comunicação social em causa de "mentirem" quando dizem que "a Hungria está a bloquear algumas sanções contra a Rússia, como por exemplo em relação ao sistema Swift", a Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais.
14h00 - Medvedev ameaça com saída da Rússia de tratados nucleares
O correspondente da RTP em Moscovo deu conta da tomada de posição de Dmitry Medveded, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.
13h51 - A noite mais dura desde o início da ofensiva
Em direto para a edição deste sábado do Jornal da Tarde, os enviados especiais da RTP a Kiev e o correspondente em Moscovo traçaram o quadro das últimas horas do teatro de guerra na Ucrânia.
13h40 - Portugueses em fuga expressam misto de alívio e tristeza
A cada hora que passa, há relatos de portugueses em fuga que já atravessaram as fronteiras da Ucrânia. Cinquenta já estarão a salvo em países vizinhos. São testemunhos emocionados, com um misto de alegria, alívio e tristeza por quem ficou para trás.
13h33 - Famílias enchem plataforma da estação de comboios de Lviv
Os enviados da RTP testemunharam os momentos em que homens que ficarão na Ucrânia para enfrentar a ofensiva russa se despediram da família.
13h20 - UNICEF teme pelas vidas de 7,5 milhões de crianças
A Rússia diz ter atingido mais de 800 alvos militares ucranianos e garante ter controlada a cidade de Melitopol. Os ataques intensificaram-se também nas cidades de Kherson, Mikolaiv e Odessa.
13h17 - Míssil russo atingiu edifício residencial em Kiev
Os enviados da RTP à Ucrânia estiveram no edifício residencial atingido este sábado por um míssil russo. Fica na rota definida pelos russos para tomar Kiev.
13h03 - Washington vai reforçar ajuda militar à Ucrânia
Os Estados Unidos vão fornecer um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, num montante de 350 milhões de dólares, anunciou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. "Esta ajuda inclui novos meios militares defensivos que permitirão à Ucrânia combater as ameaças blindadas, aerotransportadas e outras que enfrenta atualmente", indicou Blinken em comunicado.
12h56 - Kremlin acusa Ucrânia de frustrar janela de negociações
Ao terceiro dia da invasão, a Presidência russa acusa o Governo ucraniano de ter deitado por terra uma possível trégua, ao rejeitar abrir negociações.
"Ontem, à espera de negociações, o presidente russo ordenou uma paragem no avanço do essencial das forças", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, para acrescentar que, "dada a recusa da parte ucraniana, o avanço das forças russas foi hoje retomado".
12h48 - Ministros da Energia da UE vão reunir-se
A França, que preside ao Conselho da União Europeia, anunciou este sábado uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros da Energia.
O encontro vai ter lugar na segunda-feira em Bruxelas. Em cima da mesa estará a dependência de muitos países europeus das importações de gás da Rússia.
12h36 - Conselheiro de Segurança da Rússia ameaça com saída de tratados nucleares
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia advertiu este sábado que o país pode optar por sair do acordo nuclear e congelar os ativos ocidentais na Rússia, referindo-se às sanções aplicadas pelo Ocidente como prova de "impotência política".
Citado pela Associated Press, Dmitry Medvedev, que é vice-presidente do Conselho presidido por Vladimir Putin, escreveu na sua página na rede social russa VKontakte que as sanções impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e outros aliados podem dar a Moscovo um pretexto para uma revisão completa dos laços com o Ocidente.
Em concreto, apontou que a Rússia pode optar por sair do programa de controlo de armas nucleares New START, que limita o arsenal das duas antigas potências da Guerra Fria.
12h35 - Bancos dos EUA alertam para perigo de excluir Rússia da Swift
Alguns dos maiores bancos norte-americanos alertaram o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para os perigos de expulsar a Rússia do sistema de troca de informação financeira Swift. Apontam consequências negativas globais.
12h33 - Meia centena de portugueses deixou a Ucrânia
Cerca de 50 portugueses conseguiram, nas últimas horas, abandonar a Ucrânia nas missões organizadas pela embaixada portuguesa em Kiev. Serão repatriados nas próximas horas, adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em declarações à agência Lusa.
12h31 - Aproximação russa ao coração de Kiev
O Ministério britânico da Defesa afirma estar em condições de confirmar que as forças russas prosseguem a sua aproximação a Kiev, encontrando-se a cerca de 30 quilómetros do centro da capital ucraniana.
12h22 - Rússia fecha espaço aéreo para companhias checas, búlgaras e polacas
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que "quebrou o plano" da Rússia ao terceiro dia da invasão do seu país, pedindo aos russos que digam a Vladimir Putin para parar a guerra.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, prometeu ao presidente ucraniano total apoio às sanções da União Europeia, "incluindo as relativas à exclusão da Rússia do sistema interbancário Swift".
11h54 - Zelensky pede coragem à Alemanha e à Hungria
O presidente ucraniano exorta Alemanha e Hungria a demonstrarem "coragem" para aprovar a exclusão da Rússia do sistema interbancário Swift, medida analisada pela UE em reação à invasão russa.
Berlim e Budapeste revelam-se reticentes.
"Quase todos os países da UE se pronunciaram já pela exclusão da Rússia do Swift", afirmou Volodymyr Zelensky numa mensagem de vídeo. "Espero que a Alemanha e a Hungria encontrem coragem para apoiar esta decisão", acentuou.
11h45 - Alargado recolher obrigatório em Kiev
O presidente da câmara da capital ucraniana anunciou o alargamento do período de recolher obrigatório, que passa agora a vigorar entre as 17h00 e as 8h00.
11h37 - Polónia acolhe vaga de refugiados
Cerca de 100 mil pessoas cruzaram já a linha de fronteira entre a Ucrânia e a Polónia desde o início da invasão russa, segundo a Guarda de Fronteira polaca.
"O movimento de refugiados está a crescer", fez notar a porta-voz Anna Michalska.
Desde as 6h00 deste sábado, entraram na Polónia mais de 20 mil pessoas em fuga da guerra na Ucrânia.
11h21 - Combates em Kiev provocam 35 feridos
O presidente da Câmara de Kiev revela que a noite de combates na capital ucraniana resultou em 35 feridos, dois deles crianças. O autarca pede à população que permaneça nos abrigos.
11h20 - Rússia nega ataque a infraestruturas civis
O Ministério russo da Defesa nega qualquer ataque a infraestruturas civis na capital da Ucrânia e no resto do território, mas as imagens mostram o contrário.
11h13 - Cargueiro russo intercetado
A Marinha francesa intercetou, no Canal da Mancha, um cargueiro russo com 127 metros de comprimento que se dirigia a São Petersbugo, noticia a britânica BBC.
Responsáveis franceses, citados pela emissora pública, adiantaram que a interceção ocorreu ao abrigo de sanções da União Europeia. O navio Baltic Leader foi redirecionado para o porto francês de Boulogne-Sur-Mer.
A agência russa RIA avança que a embaixada da Rússia em Paris está a reclamar explicações sobre esta operação da Marinha francesa.
10h54 - Canadá impõe sanções a Putin e Lavrov
O Canadá vai impor sanções diretamente ao presidente russo e defende a exclusão da Rússia do sistema bancário SWIFT. Este terceiro pacote de sanções vai afetar também o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.
10h46 - Boris Johnson dirige-se em russo aos russos
O primeiro-ministro britânico gravou uma mensagem dirigida ao povo da Rússia na qual afirma, em russo: "Não acredito que esta guerra esteja a ser travada em vosso nome".
Boris Johnson clamou ainda, em ucraniano, "Glória à Ucrânia".
Na sua conta da rede social Twitter, Boris Johnson manifesta o apoio do seu país à Ucrânia.
To the people of Ukraine: Slava Ukraini.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) February 25, 2022
To the people of Russia: I do not believe this war is in your name.
This crisis, this tragedy, can and must come to an end. Because the world needs a free and sovereign Ukraine. pic.twitter.com/ijbAAb8G67
"Ao povo da Ucrânia: Slava Ukraini (Glória à Ucrânia). E ao povo da Rússia: não acredito que esta guerra esteja a ser travada em vosso nome", sublinhou o político britânico.
"As cenas que se desenrolam nas ruas e nos campos da Ucrânia não são nada menos do que uma tragédia. Bravos jovens soldados e civis inocentes estão a ser mortos. Tanques retumbam por cidades e cidades, mísseis chovem indiscriminadamente do céu".
10h38 - Regulador russo suprime palavra "invasão"
O regulador russo da comunicação social emitiu este sábado ordens para que as publicações suprimam da totalidade dos conteúdos as palavras "invasão", "ofensiva" ou "declaração de guerra".
A comunicação social da Rússia fica igualmente proibida de fazer referências a civis mortos pelas tropas destacadas para a Ucrânia.
"Nós sublinhamos que só as fontes oficiais russas dispõem de informações atuais e fiáveis", reafirmou em comunicado o regulador Roskomnadzor.
Moscovo continua a descrever a intervenção na Ucrânia como uma "operação militar especial" destinada à "manutenção da paz".
10h30 - João Leão sinaliza "desafio adicional" colocado pela invasão da Ucrânia
O ministro das Finanças, João Leão, admitiu este sábado que "a situação da Rússia cria um desafio adicional para as perspetivas muito positivas" que se verificam no que toca à notação da dívida pública. O governante, que falava após a reunião do Ecofin, em Paris, contrapôs, ainda assim, que "é muito cedo para tirar conclusões rápidas sobre o que vai acontecer".
10h18 - Polónia recusa-se a defrontar Rússia no play-off de acesso ao Mundial
O presidente da Federação Polaca de Futebol, Cezary Kulesza, anunciou que a seleção do seu país não pretende defrontar a Rússia, adversária no play-off de acesso ao Mundial de futebol de 2022.
10h12 - Zelensky dirige-se à União Europeia
O presidente da Ucrânia apela à União Europeia para que tome agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu.
"Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky no Twitter, após ter falado ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".
O presidente ucraniano disse ter discutido com Charles Michel a "ajuda efetiva e a luta heroica dos ucranianos pelo seu futuro livre".
Volodymyr Zelensky falou também com o presidente francês, Emmanuel Macron, garantindo "que as armas e equipamento dos nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia".
10h01 - Mais de 120 mil pessoas fugiram para países vizinhos
Mais de 120 mil pessoas já fugiram da Ucrânia desde quinta-feira, segundo dados da agência das Nações Unidas para os Refugiados.
Segundo a vice-alta comissária do ACNUR, Kelly Clements, os ucranianos estão principalmente a fugir para a Polónia e para a Moldávia, mas também para a Roménia, Eslováquia e Hungria.
"Vemos agora mais de 120 mil pessoas que foram para todos os países vizinhos; a receção que estão a ter das comunidades locais, das autoridades locais, é tremenda, mas é uma situação dinâmica, e estamos muito devastados, obviamente, com o que vem a seguir", disse Kelly Clements em entrevista à CNN, na qual vincou que a situação deverá piorar nos próximos dias.
9h58 - 198 mortos desde o início da ofensiva russa
O número de vítimas mortais desde o início da ofensiva russa na Ucrânia ascende a 198, incluindo três crianças. Há ainda notícia de mais de 1.100 feridos.
Os dados são avanados pelo ministro ucraniano da Saúde, Viktor Lyashko.
9h48 - Um dos autocarros em que seguem três portugueses que saíram de Kiev já chegou à Moldávia
Já chegou à Moldávia um dos autocarros em que seguiam três portugueses que saíram na manhã de sexta-feira de Kiev. Fica o testemunho, em vídeo, de João Moreira quando passava a fronteira com a Moldávia.
“Este é o início de uma nova página na história dos nossos Estados. Mario Draghi, em conversa telefónica, apoiou a saída da Rússia da SWIFT”, anunciou o presidente ucraniano na rede social Twitter.
This is the beginning of a new page in the history of our states 🇺🇦 🇮🇹. #MarioDraghi in a phone conversation supported Russia's disconnection from SWIFT, the provision of defense assistance. Ukraine must become part of the #EU.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
Pelo menos 198 ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos como resultado da invasão russa da Ucrânia, segundo dados do Ministério da Saúde ucraniano, citado pela agência de notícias Interfax este sábado.
O Ministério da Saúde avança que 1115 pessoas ficaram feridas, incluindo 33 crianças. Não ficou claro se os dados abrangem apenas a vítimas civis ou também militares.
As forças ucranianas têm mostrado resistência à agressão russa. Previa-se uma noite difícil em Kiev e temia-se que as tropas russas entrassem no centro da cidade e tomassem os principais centros da capital, mas isso não aconteceu. A cidade estratégica de Mariupol está sob cerco mas ainda não foi tomada, assim como Odessa e Kharkiv.
A Austrália impôs sanções contra todos os 339 membros do Parlamento Russo e está a considerar sanções contra Vladimir Putin e contra o ministro dos Negócios Estrangeiros Sergey Lavrov. Há também sanções contra oligarcas russos próximos de Putin.
A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros acusou o presidente russo de querer reverter a história.
Milhares de pessoas tentam fugir para as fronteiras terrestres. Imagens de satélite mostram filas de mais de seis quilómetros. São centenas de veículos, carros e camiões, junto à fronteira com a Roménia. As imagens foram captadas na sexta-feira.
As colunas são formadas, maioritariamente, por mulheres e crianças, tendo em conta que os homens entre os 18 e os 60 anos estão proibidos de sair do país.
No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia vetou a resolução que visava condenar a invasão da Ucrânia. Abstiveram-se a China, Emirados Árabes Unidos e Índia. Foi mais um debate tenso entre os embaixadores ucraniano e russo.
António Guterres lembrou que o objetivo da criação da ONU não foi atingido ao falhar uma censura à guerra.
No final da reunião do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU apelou ao diálogo entre os líderes mundiais e pediu aos soldados que regressem aos quartéis.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, alertou hoje que a guerra na Ucrânia "vai durar" e que todos "devem estar preparados", indicando que o governo está a preparar um "plano de resiliência" para lidar com as consequências económicas desta crise.
"A guerra voltou à Europa (...). Se tivesse de vos dar uma convicção esta manhã é a de que esta guerra vai durar", disse o Presidente francês, dirigindo-se aos participantes da Feira Agrícola Internacional de Paris, que hoje inaugurou.
O Facebook disse na sexta-feira que bloqueou os meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin de ganhar dinheiro na rede social, em resposta à invasão russa da Ucrânia.
"Agora proibimos os `media` estatais russos de colocar anúncios ou ganhar dinheiro na nossa plataforma em qualquer lugar do mundo", disse na rede social Twitter o chefe de política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, acrescentando que a medida está prestes a ser implementada.
Gleicher prometeu que o Facebook vai continuar a "assinalar como `media` estatal" mais meios de comunicação social apoiados pelo Estado russo. "Estas mudanças já começaram a ser implementadas e vão continuar durante o fim de semana", disse.
A rede social, parte do grupo Meta, está a acompanhar de perto a situação na Ucrânia, disse Gleicher. "Vamos continuar a partilhar os passos que estamos a tomar para proteger as pessoas na nossa plataforma", acrescentou.
O acesso ao Facebook foi na sexta-feira restringido na Rússia após os dirigentes daquela plataforma se terem recusado a suspender a "verificação de factos", conforme solicitado pelo Kremlin, adiantou o vice-presidente do Meta, Nick Clegg.
O antigo vice-primeiro-ministro britânico acrescentou que o Meta pretende que os russos "continuem a ser ouvidos, partilhem o que está a acontecer e se organizem no Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger", todas as plataformas do grupo.
As autoridades russas anunciaram uma "restrição parcial" no acesso ao Facebook, depois da rede social norte-americana ter limitado as contas de vários meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin, na sequência da invasão russa à Ucrânia.
O regulador russo das comunicações, Rozkomnadzor, afirmou que as restrições afetaram a agência de notícias estatal RIA Novosti, o canal de televisão estatal Zvezda e os `sites` pró-Kremlin lenta.ru e gazeta.ru., de acordo com a agência de notícias Associated Press.
It is a crucial moment to close the long-standing discussion once and for all and decide on Ukraine's membership in the #EU. Discussed with @eucopresident further effective assistance and the heroic struggle of Ukrainians for their free future.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
A esta hora a central hidroelétrica de Kiev está controlada por tropas russas. A informação é avançada pela agência ucraniana Interfax que cita o ministro ucraniano da Energia.
Já o ministro russo da Defesa disse que a cidade de Melitopol está controlada pelos militares russos.
O Presidente da Ucrânia pediu hoje à população para não depor as armas e defender Kiev, onde o exército ucraniano se confronta já com as forças russas, dois dias depois do início da invasão.
"Estou aqui. Não vamos depor as armas e vamos defender o nosso país", declarou Volodymyr Zelensky, numa mensagem de vídeo publicada na rede social Facebook. O presidente ucraniano recusou a proposta dos Estados Unidos que se ofereceram para retirar Zelensky de Kiev.
O presidente da Ucrânia responde que a guerra é lá, em Kiev, afirmando que "precisa de munições e não de uma boleia". A informação está a ser avançada pela agência Associated Press com base numa fonte das secretas americanas.
Confrontos entre o exército ucraniano e as forças russas estão a decorrer, em Kiev, pelo controlo da cidade, dois dias depois da invasão da Ucrânia decidida pelo Presidente da Rússia.
"Violentos combates decorrem em Kiev", disse o serviço de comunicações especiais ucraniano, algumas horas depois de um apelo à mobilização lançado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"Nas ruas da nossa cidade estão a decorrer, neste momento, intensas ações militares. Mantenham a calma e sejam muito prudentes", pediu a câmara de Kiev, em comunicado.
Os habitantes da cidade foram aconselhados a permanecer em abrigos, ou, se estiverem em casa, a não se aproximarem das janelas. Sirenes de alerta antiaéreo soaram, ao amanhecer, também em Kharkiv, uma grande cidade no leste da Ucrânia, próxima da fronteira com a Rússia, acrescentou o mesmo serviço.
Os militares Ucranianos referem que as áreas junto às cidades de Sumy, Poltova e Mariupol estão a ser atingidas por ataques aéreos e ainda que há misseis de cruzeiro a serem disparados a partir do mar negro, em direção à Ucrânia.
Há também relatos de que há bombardeamentos perto da área governamental, no centro de Kiev, onde estão os vários ministérios.
Os ucranianos viveram a terceira noite de terror, depois de a Rússia ter lançado uma ofensiva militar na madrugada de quinta-feira. O conflito já provocou pelo menos 137 mortos e 316 feridos do lado ucraniano. Kiev alega ainda que mais de mil soldados russos foram mortos. A ONU alerta que 50 mil ucranianos fugiram do país em 48 horas.
As forças ucranianas lutaram na sexta-feira para conter o avanço das tropas russas em Kiev, enquanto o exército russo tenta cercar a capital. Múltiplas explosões foram ouvidas em Kiev e a população procurou abrigo em caves, garagens e estações de metro.
Moscovo mostrou, entretanto, abertura para negociar um acordo com Kiev. O porta-voz de Volodymyr Zelensky disse que o presidente da Ucrânia quer discutir um cessar-fogo com a Rússia. Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, apelou às forças armadas ucranianas para que assumam o poder, apelidando o governo ucraniano de um “bando de drogados e neonazis”.
Na sexta-feira, foi também aprovado um novo pacote de sanções à Rússia. Os chefes da diplomacia da União Europeia chegaram a acordo para sancionar o presidente russo e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com congelamento de ativos financeiros.