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O parlamento vai hoje debater e votar nova renovação do estado de emergência, até 15 de abril, proposta pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
As cinco anteriores renovações do estado de emergência foram autorizadas pela Assembleia da República com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, a abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
O Conselho de Ministros reúne-se também hoje. O executivo vai debater as medidas restritivas que decorrem do estado de emergência. Estão previstas declarações logo à tarde para explicar as medidas.
Às 20h00, Marcelo Rebelo de Sousa irá falar ao país. Na anterior renovação do estado de emergência e altura do anúncio do plano de desconfinamento por parte do Governo, o Presidente da República não fez uma intervenção por estar já em Itália, para um encontro com o Papa.
O Presidente admitiu na segunda-feira que será muito provável que este quadro legal se prolongue até maio.
"Havendo um plano de desconfinamento até maio quer dizer que há atividades confinadas parcialmente até maio. E, portanto, é muito provável que haja estado de emergência a acompanhar essa realidade, porque o estado de emergência legítima aquilo que, com maior ou menor extensão, são restrições na vida dos portugueses", justificou.
O atual período de estado de emergência termina às 23h59 da próxima quarta-feira, 31 de março. Esta renovação terá efeitos entre as 00:00 de 01 de abril e as 23h59 de 15 de abril.
Controlo de preços e dados pessoais
O projeto de decreto enviado pelo chefe de Estado para o parlamento na quarta-feira mantém todas as normas que estão atualmente em vigor, com dois acrescentos sobre medidas de controlo de preços e tratamento de dados pessoais.
"Estando a situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, e em linha com o faseamento do plano de desconfinamento, impondo-se acautelar os passos a dar no futuro próximo, entende-se haver razões para manter o estado de emergência por mais 15 dias, nos mesmos termos da última renovação", escreveu o Presidente da República na exposição de motivos do diploma.
A Constituição dita que é o Presidente da República que deve decretar o estado de emergência, por um período máximo de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização do parlamento.
Dever geral de recolhimento domiciliário
A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos fins de semana e na semana da Páscoa, entre 26 de março e 5 de abril, e o dever de recolhimento domiciliário vigora também até à Páscoa.
A proibição de circulação entre concelhos em Portugal continental no próximo fim de semana e durante a semana da Páscoa foi antecipada para as 00h00 de sexta-feira, segundo uma declaração de retificação publicada em Diário da República.
Ao abrigo do estado de emergência, que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e o encerramento de um conjunto de atividades, desde 15 de janeiro e que estará sujeito a um plano de desconfinamento gradual, até 3 de maio.
Cuidados intensivos com valor mais baixo desde 18 de outubro
Estão internadas menos 31 pessoas.
Nos cuidados intensivos estão menos 4 pessoas internadas, num total de 155. É o valor mais baixo desde 18 de outubro.
Em Portugal, já morreram mais de 16 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 818 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
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22h43 - Novo máximo. Brasil com mais de 100 mil casos de infeção em 24 horas
O Brasil ultrapassou hoje, pela primeira vez na pandemia, os 100 mil casos de infeção (100.158) pelo novo coronavírus num único dia e somou 2.777 mortes nas últimas 24 horas, informou o executivo.
No total, o Brasil chegou aos 303.462 óbitos e 12.320.169 casos de infeção desde que o primeiro caso foi registado no país, há cerca de 13 meses, números que confirmam o país sul-americano como a nação com mais vítimas mortais e novos casos em 24 horas em todo o mundo, bem acima dos Estados Unidos e da Índia.
O recorde anterior de casos num só dia havia sido alcançado na última sexta-feira, quando o Brasil somou 90.570 diagnósticos positivos, num momento em que a população não tem cumprido medidas de isolamento social decretadas por governados e prefeitos.
Nos últimos dias, o Brasil tem atingido sucessivas marcas históricas, naquele que é o momento mais critico da doença do país, e que levou ao colapso de vários hospitais e à escassez de oxigénio e medicamentos.
O total de vítimas da covid-19 no país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, pode ser ainda maior, tendo em conta a subnotificação e óbitos que ainda aguardam confirmação dos testes ao novo coronavírus.
No total, o Brasil chegou aos 303.462 óbitos e 12.320.169 casos de infeção desde que o primeiro caso foi registado no país, há cerca de 13 meses, números que confirmam o país sul-americano como a nação com mais vítimas mortais e novos casos em 24 horas em todo o mundo, bem acima dos Estados Unidos e da Índia.
O recorde anterior de casos num só dia havia sido alcançado na última sexta-feira, quando o Brasil somou 90.570 diagnósticos positivos, num momento em que a população não tem cumprido medidas de isolamento social decretadas por governados e prefeitos.
Nos últimos dias, o Brasil tem atingido sucessivas marcas históricas, naquele que é o momento mais critico da doença do país, e que levou ao colapso de vários hospitais e à escassez de oxigénio e medicamentos.
O total de vítimas da covid-19 no país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, pode ser ainda maior, tendo em conta a subnotificação e óbitos que ainda aguardam confirmação dos testes ao novo coronavírus.
22h36 - Bruxelas exige que AstraZeneca recupere atrasos nas vacinas e honre acordo
A Comissão Europeia exigiu hoje que a farmacêutica AstraZeneca, envolta em polémica devido à incapacidade de produção de vacinas contra covid-19 para a União Europeia (UE), recupere os atrasos e honre o acordado antes de exportar para fora.
“É claro que, em primeiro lugar, a empresa tem de recuperar o atraso, tem de honrar o contrato que tem com os Estados-membros europeus antes de poder voltar a exportar vacinas”, declarou Ursula von der Leyen, quando questionada sobre os problemas de distribuição da AstraZeneca para a UE.
Respondendo aos jornalistas no final de uma cimeira virtual de líderes consagrada aos problemas com a campanha de vacinação contra a covid-19 na UE, a líder do executivo comunitário insistiu que “as empresas [farmacêuticas] têm de honrar o seu contrato com a União Europeia, antes de exportarem para outras regiões do mundo”, de forma a assim garantir que os cidadãos europeus “recebem a sua quota-parte justa” de doses de vacinas.
A Comissão Europeia exigiu hoje que a farmacêutica AstraZeneca, envolta em polémica devido à incapacidade de produção de vacinas contra covid-19 para a União Europeia (UE), recupere os atrasos e honre o acordado antes de exportar para fora.
“É claro que, em primeiro lugar, a empresa tem de recuperar o atraso, tem de honrar o contrato que tem com os Estados-membros europeus antes de poder voltar a exportar vacinas”, declarou Ursula von der Leyen, quando questionada sobre os problemas de distribuição da AstraZeneca para a UE.
Respondendo aos jornalistas no final de uma cimeira virtual de líderes consagrada aos problemas com a campanha de vacinação contra a covid-19 na UE, a líder do executivo comunitário insistiu que “as empresas [farmacêuticas] têm de honrar o seu contrato com a União Europeia, antes de exportarem para outras regiões do mundo”, de forma a assim garantir que os cidadãos europeus “recebem a sua quota-parte justa” de doses de vacinas.
22h26 - Líderes dos 27 assumem "urgência" no certificado verde digital
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia concordaram hoje que os trabalhos para a implementação de um certificado verde digital para facilitar a circulação no contexto da pandemia devem avançar com caráter de "urgência".
Reunidos num Conselho Europeu por videoconferência, cuja agenda voltou inevitavelmente a ficar marcada pela pandemia da covid-19, os líderes dos 27 adotaram uma declaração na qual apontam como prioridade máxima da UE melhorar a produção e distribuição de vacinas, mas sem esquecer a questão da mobilidade, atualmente muito condicionada por toda a Europa face às medidas restritivas adotadas.
"A situação epidemiológica permanece grave, também à luz dos desafios colocados pelas variantes. As restrições, inclusive no que diz respeito a viagens não essenciais, devem, por conseguinte, ser mantidas de momento", começam por admitir os líderes da UE, acrescentando que deve ser tida em conta "a situação específica das comunidades transfronteiriças" e assegurada "a livre circulação de bens e serviços dentro do mercado único, inclusive através da utilização de faixas verdes".
No entanto, ressalvam os líderes, "a fim de assegurar que os esforços sejam coordenados quando a situação epidemiológica permitir uma flexibilização das medidas atuais", os líderes europeus defendem que "devem começar os preparativos com uma abordagem comum para o levantamento gradual das restrições".
"Os trabalhos legislativos e técnicos em torno de certificados digitais interoperacionais e não discriminatórios da covid-19, com base na proposta da Comissão, devem ser levados por diante com urgência", declararam os chefes de Estado e de Governo da UE.
Na conferência de imprensa no final dos trabalhos, Charles Michel sublinhou a necessidade de os 27 "trabalharem em conjunto" em torno desta matéria, e com cariz de urgência, para que "nas próximas semanas" seja possível decidir "de que maneira a Europa disporá de um instrumento ao serviço da mobilidade e também da capacidade de poder retomar alguma normalidade nas atividades".
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia concordaram hoje que os trabalhos para a implementação de um certificado verde digital para facilitar a circulação no contexto da pandemia devem avançar com caráter de "urgência".
Reunidos num Conselho Europeu por videoconferência, cuja agenda voltou inevitavelmente a ficar marcada pela pandemia da covid-19, os líderes dos 27 adotaram uma declaração na qual apontam como prioridade máxima da UE melhorar a produção e distribuição de vacinas, mas sem esquecer a questão da mobilidade, atualmente muito condicionada por toda a Europa face às medidas restritivas adotadas.
"A situação epidemiológica permanece grave, também à luz dos desafios colocados pelas variantes. As restrições, inclusive no que diz respeito a viagens não essenciais, devem, por conseguinte, ser mantidas de momento", começam por admitir os líderes da UE, acrescentando que deve ser tida em conta "a situação específica das comunidades transfronteiriças" e assegurada "a livre circulação de bens e serviços dentro do mercado único, inclusive através da utilização de faixas verdes".
No entanto, ressalvam os líderes, "a fim de assegurar que os esforços sejam coordenados quando a situação epidemiológica permitir uma flexibilização das medidas atuais", os líderes europeus defendem que "devem começar os preparativos com uma abordagem comum para o levantamento gradual das restrições".
"Os trabalhos legislativos e técnicos em torno de certificados digitais interoperacionais e não discriminatórios da covid-19, com base na proposta da Comissão, devem ser levados por diante com urgência", declararam os chefes de Estado e de Governo da UE.
Na conferência de imprensa no final dos trabalhos, Charles Michel sublinhou a necessidade de os 27 "trabalharem em conjunto" em torno desta matéria, e com cariz de urgência, para que "nas próximas semanas" seja possível decidir "de que maneira a Europa disporá de um instrumento ao serviço da mobilidade e também da capacidade de poder retomar alguma normalidade nas atividades".
22h10 - Brasil pode atingir meio milhão de óbitos até final do ano
O Brasil ultrapassou as 300 mil mortes associadas à Covid-19. Os especialistas acreditam que o número de óbitos provocados pelo novo coronavírus ultrapasse o meio milhão até ao fim do ano.
Na Europa, a Polónia admite estar a atravessar o pior período da pandemia.
A Hungria é agora o país do mundo com mais mortes diárias por milhão de habitantes.
O Brasil ultrapassou as 300 mil mortes associadas à Covid-19. Os especialistas acreditam que o número de óbitos provocados pelo novo coronavírus ultrapasse o meio milhão até ao fim do ano.
Na Europa, a Polónia admite estar a atravessar o pior período da pandemia.
A Hungria é agora o país do mundo com mais mortes diárias por milhão de habitantes.
21h49 - Von der Leyen. UE podia já ter acelerado vacinação se farmacêuticas cumprissem
A presidente da Comissão Europeia afirmou hoje que a União Europeia (UE) podia já “ter sido muito mais rápida” na vacinação contra covid-19 “se as farmacêuticas tivessem cumprido os contratos”, mas disse manter os objetivos de imunização.
“A vacinação está agora finalmente a progredir de forma constante e […], se olharmos para o número de pessoas que foram totalmente vacinadas na Europa, são 18,2 milhões, pelo que 4,1% [dos cidadãos] já receberam as duas doses da vacina, mas é claro que todos sabemos que poderíamos ter sido muito mais rápidos se todas as empresas farmacêuticas tivessem cumprido os seus contratos”, declarou Ursula von der Leyen.
Falando aos jornalistas no final de uma cimeira virtual de líderes consagrada aos problemas com a campanha de vacinação contra a covid-19 na UE, a líder do executivo comunitário disse esperar que as farmacêuticas “aumentem as suas entregas tal como contratadas no segundo trimestre” deste ano, para o processo de imunização “ganhar ritmo”.
“No geral, se olharmos para o segundo trimestre e o que está contratualizado, isso significa que estamos no bom caminho para atingir o nosso objetivo de que este verão tenhamos 70% da população adulta da UE vacinada”, adiantou Ursula von der Leyen.
Dados divulgados esta tarde pela responsável revelam que 18,2 milhões adultos dos perto de 400 milhões de cidadãos da UE receberam já a segunda dose da vacina contra a covid-19, levando assim a que só 4,1% da população europeia esteja completamente imunizada.
A meta de Bruxelas é que, até final do verão, 70% da população adulta esteja vacinada.
A presidente da Comissão Europeia afirmou hoje que a União Europeia (UE) podia já “ter sido muito mais rápida” na vacinação contra covid-19 “se as farmacêuticas tivessem cumprido os contratos”, mas disse manter os objetivos de imunização.
“A vacinação está agora finalmente a progredir de forma constante e […], se olharmos para o número de pessoas que foram totalmente vacinadas na Europa, são 18,2 milhões, pelo que 4,1% [dos cidadãos] já receberam as duas doses da vacina, mas é claro que todos sabemos que poderíamos ter sido muito mais rápidos se todas as empresas farmacêuticas tivessem cumprido os seus contratos”, declarou Ursula von der Leyen.
Falando aos jornalistas no final de uma cimeira virtual de líderes consagrada aos problemas com a campanha de vacinação contra a covid-19 na UE, a líder do executivo comunitário disse esperar que as farmacêuticas “aumentem as suas entregas tal como contratadas no segundo trimestre” deste ano, para o processo de imunização “ganhar ritmo”.
“No geral, se olharmos para o segundo trimestre e o que está contratualizado, isso significa que estamos no bom caminho para atingir o nosso objetivo de que este verão tenhamos 70% da população adulta da UE vacinada”, adiantou Ursula von der Leyen.
Dados divulgados esta tarde pela responsável revelam que 18,2 milhões adultos dos perto de 400 milhões de cidadãos da UE receberam já a segunda dose da vacina contra a covid-19, levando assim a que só 4,1% da população europeia esteja completamente imunizada.
A meta de Bruxelas é que, até final do verão, 70% da população adulta esteja vacinada.
21h35 - Costa sinaliza "esforço adicional para aumentar capacidade de produção" de vacinas
No final do Conselho Europeu virtual que decorreu esta quinta-feira, o primeiro-ministro português explicou que o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, vai visitar Portugal para “organizar à escala europeia um esforço adicional para aumentar a capacidade de produção” de vacinas contra a Covid-19.
Segundo o primeiro-ministro português, o comissário Thierry Breton fará, ao mesmo tempo, tudo para “forçar o cumprimento dos contratos que estão assinados, recorrendo a todos os instrumentos, incluindo a proibição de exportações, se tal vier a ser necessário, mas salvaguardando sempre as cadeias de fornecimento que são indispensáveis assegurar para o bom funcionamento da indústria, quer na Europa quer fora da Europa”.
21h20 - Cimeira europeia. Licenciamento de exportações das vacinas contra Covid-19 divide os 27
Os líderes europeus reuniram-se para mais um Conselho Europeu destinado a discutir o combate à Covid-19 e as consequências da pandemia.
A produção e a distribuição de vacinas dominam o debate e dividem os 27.
Os líderes europeus reuniram-se para mais um Conselho Europeu destinado a discutir o combate à Covid-19 e as consequências da pandemia.
A produção e a distribuição de vacinas dominam o debate e dividem os 27.
21h07 - Madeira com 29 novos casos e mais uma morte
A Madeira tem hoje mais 29 casos de covid-19, todos de transmissão local, pelo que a região passa a contabilizar 8.214 infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, indicou a Direção Regional de Saúde (DRS).
No boletim diário, a autoridade de saúde refere ainda que se registou mais uma morte associada à doença, uma doente de 89 anos com comorbilidades associadas que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
Neste momento, existem 501 casos de covid-19 ativos na região, “dos quais 14 são importados e 487 de transmissão local” e 37 pessoas recuperaram da doença, segundo a DRS.
A Madeira tem hoje mais 29 casos de covid-19, todos de transmissão local, pelo que a região passa a contabilizar 8.214 infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, indicou a Direção Regional de Saúde (DRS).
No boletim diário, a autoridade de saúde refere ainda que se registou mais uma morte associada à doença, uma doente de 89 anos com comorbilidades associadas que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
Neste momento, existem 501 casos de covid-19 ativos na região, “dos quais 14 são importados e 487 de transmissão local” e 37 pessoas recuperaram da doença, segundo a DRS.
20h37 - 45 mil novos casos detetados em França nas últimas 24 horas
Os números da epidemia continuam a subir em França com mais de 45 mil novos casos nas últimas 24 horas, segundo anunciaram hoje as autoridades, e com novas medidas sanitárias alargadas ao resto do território.
França registou 45.641 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos para 4.424.087. Este é um dos números mais elevados das últimas semanas, mostrando uma tendência ascendente.
Devido ao aumento de novos casos, o ministro da Saúde, Olivier Véran, anunciou hoje que mais três departamentos franceses, num total de 19, estão em confinamento e outras regiões passam a um controlo mais apertado.
Os números da epidemia continuam a subir em França com mais de 45 mil novos casos nas últimas 24 horas, segundo anunciaram hoje as autoridades, e com novas medidas sanitárias alargadas ao resto do território.
França registou 45.641 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos para 4.424.087. Este é um dos números mais elevados das últimas semanas, mostrando uma tendência ascendente.
Devido ao aumento de novos casos, o ministro da Saúde, Olivier Véran, anunciou hoje que mais três departamentos franceses, num total de 19, estão em confinamento e outras regiões passam a um controlo mais apertado.
20h05 - “Estamos mais perto do que nunca, mas ainda não chegamos à meta que desejamos”
“Quanto mais depressa as restrições possam ser levantadas, mais depressa será possível abrir caminho ao fim do estado de emergência”, explica o chefe de Estado.
“Estamos mais perto do que nunca”, diz o Presidente, mas ressalva que “ainda não chegamos à meta que desejamos”. Esta meta, explica Marcelo, consiste “num verão e um outono que representem mesmo o termo de mais de um ano de vidas adiadas, atropeladas, de vidas desfeitas”.
“Há ainda caminho a fazer, há ainda precaução a observar, há ainda moderação a manter”, diz Marcelo, acrescentando que o próximo desafio que se impõe consiste em “reconstruir tudo aquilo que a pandemia destruiu”.
“Quanto mais depressa as restrições possam ser levantadas, mais depressa será possível abrir caminho ao fim do estado de emergência”, explica o chefe de Estado.
“Estamos mais perto do que nunca”, diz o Presidente, mas ressalva que “ainda não chegamos à meta que desejamos”. Esta meta, explica Marcelo, consiste “num verão e um outono que representem mesmo o termo de mais de um ano de vidas adiadas, atropeladas, de vidas desfeitas”.
“Há ainda caminho a fazer, há ainda precaução a observar, há ainda moderação a manter”, diz Marcelo, acrescentando que o próximo desafio que se impõe consiste em “reconstruir tudo aquilo que a pandemia destruiu”.
“São apenas umas semanas, mas umas semanas que bem podem valer por muitos meses e anos ganhos na vida de todos nós”, diz Marcelo, pedindo que se comece já pela Páscoa, “antes das aberturas de abril e de maio”, apelando à “prudência, sentido de solidariedade e esperança de futuro”.
20h00 - Testar, vacinar e rastrear: a receita de Marcelo para um “desconfinamento bem sucedido”
No seu discurso ao país após a renovação do estado de emergência pelo Parlamento, o Presidente da República apresenta a receita para um "desconfinamento bem sucedido": testar, vacinar e rastrear. Marcelo Rebelo de Sousa afirma que é preciso começar a testar "desde logo pelas escolas" e apela a que se vacine "mais e mais depressa".
No entanto, Marcelo ressalva que estes três ingredientes "não bastam", sublinhando que "é preciso sensatez", nomeadamente durante a Páscoa.
Marcelo lembra que o novo decreto de estado de emergência vigora até 15 de abril, ou seja, para além do período pascal, quando “haverá mais escolas, mais atividades económicas e sociais abertas e muito maior circulação de pessoas”. “Temos de dar esses passos de modo que os números de infetados, cuidados intensivos e de mortos, assim como o indicador de transmissão ou contágio, não invertam a tendência destes últimos dois meses, nem aumentem por forma a travar o que todos queremos: o esbatimento da pandemia antes do verão”, alerta o Presidente da República.
“Vivemos nestes dias um tempo de alívio e de esperança. Façamos deste tempo, um tempo definitivo, sem mais confinamentos no futuro. Testemos, vacinemos, mas cumpramos também as regras sanitárias, contendo o risco de infeção”, apela Marcelo. “Se assim for, criaremos condições para sair do estado de emergência”, diz o Presidente.
19h53 - Madeira prolonga medidas de controlo sanitário e recolher obrigatório até 05 de abril
O Governo da Madeira decidiu hoje prolongar até 05 de abril as medidas de controlo sanitário da pandemia de covid-19 e o recolher obrigatório em vigor na região, anunciou o executivo insular após a reunião semanal.
O Conselho do Governo da Madeira tomou, entre outras, a resolução de "prorrogar as medidas de controlo sanitário e de recolhimento obrigatório em vigor até às 23:59 do dia 05 de abril de 2021", lê-se no texto das conclusões da reunião do executivo de coligação PSD/CDS-PP, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.
No comunicado, o Governo Regional salienta que uma das exceções a esta decisão são "as visitas a cidadãos residentes em lares, as quais serão permitidas a partir do dia 30 de março de 2021, mediante o cumprimento escrupuloso de um conjunto de medidas de segurança".
O Governo da Madeira decidiu hoje prolongar até 05 de abril as medidas de controlo sanitário da pandemia de covid-19 e o recolher obrigatório em vigor na região, anunciou o executivo insular após a reunião semanal.
O Conselho do Governo da Madeira tomou, entre outras, a resolução de "prorrogar as medidas de controlo sanitário e de recolhimento obrigatório em vigor até às 23:59 do dia 05 de abril de 2021", lê-se no texto das conclusões da reunião do executivo de coligação PSD/CDS-PP, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.
No comunicado, o Governo Regional salienta que uma das exceções a esta decisão são "as visitas a cidadãos residentes em lares, as quais serão permitidas a partir do dia 30 de março de 2021, mediante o cumprimento escrupuloso de um conjunto de medidas de segurança".
19h48 - Testagem. Eventos em massa e populações vulneráveis estão entre as prioridades
A comissão criada para definir a testagem à Covid-19 quer alargar os testes a migrantes, sem-abrigo e aos grandes eventos.
À RTP, o presidente do Instituto Ricardo Jorge admite que é difícil avançar objetivos concretos, porque a testagem está dependente da evolução do número de casos.
A comissão criada para definir a testagem à Covid-19 quer alargar os testes a migrantes, sem-abrigo e aos grandes eventos.
À RTP, o presidente do Instituto Ricardo Jorge admite que é difícil avançar objetivos concretos, porque a testagem está dependente da evolução do número de casos.
19h36 - Páscoa. Proibição de circulação vai durar 11 dias
É já a partir das 0h00 de sexta-feira que fica de novo proibida a circulação entre concelhos. A regra estende-se durante todo o período da Páscoa, até 5 de abril.
As fronteiras terrestres permanecem encerradas e o controlo nas estradas vai ser intensificado.
As celebrações religiosas estão autorizadas, mas o concelho episcopal pediu que se evitem as procissões.
O ministro da Administração Interna garantiu esta quinta-feira que, na próxima semana, não são autorizadas viagens turísticas para Portugal.
É já a partir das 0h00 de sexta-feira que fica de novo proibida a circulação entre concelhos. A regra estende-se durante todo o período da Páscoa, até 5 de abril.
As fronteiras terrestres permanecem encerradas e o controlo nas estradas vai ser intensificado.
As celebrações religiosas estão autorizadas, mas o concelho episcopal pediu que se evitem as procissões.
O ministro da Administração Interna garantiu esta quinta-feira que, na próxima semana, não são autorizadas viagens turísticas para Portugal.
19h25 - PSP reforça fiscalização na via pública durante Operação "Páscoa em Casa"
A PSP anunciou hoje um reforço da sua presença na via pública entre sexta-feira e 05 de abril, no âmbito da operação "Páscoa em Casa" para dissuadir e prevenir comportamentos de propagação da covid-19.
"Por ocasião da época Pascal, bem como a necessidade de garantir o cumprimento da proibição de circulação entre concelhos, a PSP leva a cabo a operação #Páscoa em Casa", que decorrerá desde as 00:00 de 26 de março até às 00:00 de 05 de abril, adiantou a direção nacional.
A PSP anunciou hoje um reforço da sua presença na via pública entre sexta-feira e 05 de abril, no âmbito da operação "Páscoa em Casa" para dissuadir e prevenir comportamentos de propagação da covid-19.
"Por ocasião da época Pascal, bem como a necessidade de garantir o cumprimento da proibição de circulação entre concelhos, a PSP leva a cabo a operação #Páscoa em Casa", que decorrerá desde as 00:00 de 26 de março até às 00:00 de 05 de abril, adiantou a direção nacional.
19h04 - Governo francês alerta para situação "extremamente preocupante"
O primeiro-ministro de França, Jean Castex, descreveu hoje a situação epidemiológica atual no país como “extremamente preocupante”, lançando um apelo à população francesa para o cumprimento das medidas necessárias para travar a propagação do novo coronavírus.
“Mais do que nunca, todos temos de respeitar as medidas para travar” os contágios, disse Jean Castex, numa breve declaração à comunicação social no final de uma visita ao hospital de Melun, cidade a cerca de 30 quilómetros a leste de Paris, numa altura em que vários hospitais franceses, em particular as unidades de cuidados intensivos (UCI), estão fortemente pressionadas e com pacientes cada vez mais jovens.
Segundo o primeiro-ministro francês, “a situação é extremamente preocupante, com uma terceira vaga que está a atingir com força” e que está a encher as UCI com doentes “cada vez mais jovens”.
Na opinião de Jean Castex, tal situação vem confirmar que a denominada variante inglesa do SARS-Cov-2 (detetada pela primeira vez em setembro de 2020 no sudeste de Inglaterra), que já é maioritária em França, afeta toda a população e "é, sem dúvida, mais grave".
As unidades hospitalares da região de Paris e arredores (Île de France) estão a viver momentos de forte pressão, ao contabilizarem neste momento mais de 1.400 doentes covid em serviços de UCI.
Em termos nacionais, e segundo os últimos dados, estão internados nos hospitais franceses 26.876 doentes covid, dos quais 4.651 estão nos cuidados intensivos, mais 300 pessoas do que na véspera.
O primeiro-ministro de França, Jean Castex, descreveu hoje a situação epidemiológica atual no país como “extremamente preocupante”, lançando um apelo à população francesa para o cumprimento das medidas necessárias para travar a propagação do novo coronavírus.
“Mais do que nunca, todos temos de respeitar as medidas para travar” os contágios, disse Jean Castex, numa breve declaração à comunicação social no final de uma visita ao hospital de Melun, cidade a cerca de 30 quilómetros a leste de Paris, numa altura em que vários hospitais franceses, em particular as unidades de cuidados intensivos (UCI), estão fortemente pressionadas e com pacientes cada vez mais jovens.
Segundo o primeiro-ministro francês, “a situação é extremamente preocupante, com uma terceira vaga que está a atingir com força” e que está a encher as UCI com doentes “cada vez mais jovens”.
Na opinião de Jean Castex, tal situação vem confirmar que a denominada variante inglesa do SARS-Cov-2 (detetada pela primeira vez em setembro de 2020 no sudeste de Inglaterra), que já é maioritária em França, afeta toda a população e "é, sem dúvida, mais grave".
As unidades hospitalares da região de Paris e arredores (Île de France) estão a viver momentos de forte pressão, ao contabilizarem neste momento mais de 1.400 doentes covid em serviços de UCI.
Em termos nacionais, e segundo os últimos dados, estão internados nos hospitais franceses 26.876 doentes covid, dos quais 4.651 estão nos cuidados intensivos, mais 300 pessoas do que na véspera.
18h52 - Espanha regista 6.393 novos casos e 356 mortes nas últimas 24 horas
A Espanha registou 6.393 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.247.738 o total de infetados até agora no país, num dia em que que o índice de contágio voltou a subir.
Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde espanhol, também foram contabilizadas mais 356 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 74.420.
A Espanha registou 6.393 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.247.738 o total de infetados até agora no país, num dia em que que o índice de contágio voltou a subir.
Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde espanhol, também foram contabilizadas mais 356 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 74.420.
18h32 - Governo aprova teletrabalho obrigatório até final do ano
O teletrabalho vai manter-se obrigatório até final do ano sempre que as funções o permitam, com vista a minimizar os riscos de transmissão da infeção da covid-19, segundo um diploma aprovado hoje em Conselho de Ministros.
"Foi aprovado o decreto-lei que prorroga, até 31 de dezembro de 2021, o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença covid-19 no âmbito das relações laborais, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação adicional após consulta dos parceiros sociais", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Segundo fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em causa está o Decreto-Lei n.º 79-A/2020, que estabelece a obrigatoriedade do teletrabalho e também o desfasamento dos horários de entrada e saída de trabalhadores, diploma cuja vigência terminava este mês.
De acordo com o diploma, "é obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer, sem necessidade de acordo escrito entre o empregador e o trabalhador".
"Excecionalmente, quando entenda não estarem reunidas as condições" referidas, o empregador "deve comunicar, fundamentadamente e por escrito, ao trabalhador a sua decisão, competindo-lhe demonstrar que as funções em causa não são compatíveis com o regime do teletrabalho ou a falta de condições técnicas adequadas para a sua implementação", estipula ainda o decreto-lei.
O teletrabalho vai manter-se obrigatório até final do ano sempre que as funções o permitam, com vista a minimizar os riscos de transmissão da infeção da covid-19, segundo um diploma aprovado hoje em Conselho de Ministros.
"Foi aprovado o decreto-lei que prorroga, até 31 de dezembro de 2021, o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença covid-19 no âmbito das relações laborais, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação adicional após consulta dos parceiros sociais", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Segundo fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em causa está o Decreto-Lei n.º 79-A/2020, que estabelece a obrigatoriedade do teletrabalho e também o desfasamento dos horários de entrada e saída de trabalhadores, diploma cuja vigência terminava este mês.
De acordo com o diploma, "é obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer, sem necessidade de acordo escrito entre o empregador e o trabalhador".
"Excecionalmente, quando entenda não estarem reunidas as condições" referidas, o empregador "deve comunicar, fundamentadamente e por escrito, ao trabalhador a sua decisão, competindo-lhe demonstrar que as funções em causa não são compatíveis com o regime do teletrabalho ou a falta de condições técnicas adequadas para a sua implementação", estipula ainda o decreto-lei.
18h15 - Biden duplica compromisso de vacinas nos EUA para 200 milhões de doses
O Presidente dos EUA, Joe Biden, redefiniu hoje o plano de vacinação contra a covid-19 para os seus primeiros 100 dias na Casa Branca, duplicando a meta e prometendo aplicar 200 milhões de doses.
“Teremos aplicado 200 milhões de vacinas até ao meu centésimo dia de mandato”, disse hoje Biden, que, ainda antes de tomar posse, tinha prometido atingir 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nos seus primeiros 100 dias de mandato.
Contudo, na passada quinta-feira, Biden já tinha anunciado que iria atingir a meta das 100 milhões de doses de vacina no dia seguinte, quando ainda apenas se cumpriam 58 dias de mandato.
Embora aparentemente ambiciosa, a nova meta de Biden equivale a uma continuação do ritmo existente de vacinações, quando os Estados Unidos estão a conseguir aplicar cerca de 2,5 milhões de doses por dia.
Ao longo do próximo mês, alguns dos obstáculos para aumentar esse ritmo devem também ser eliminados, já que o fornecimento de vacinas aos EUA está a aumentar e os estados estão a aumentar os requisitos de elegibilidade para receber os fármacos.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 545.282 mortes e 30.011.551 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, redefiniu hoje o plano de vacinação contra a covid-19 para os seus primeiros 100 dias na Casa Branca, duplicando a meta e prometendo aplicar 200 milhões de doses.
“Teremos aplicado 200 milhões de vacinas até ao meu centésimo dia de mandato”, disse hoje Biden, que, ainda antes de tomar posse, tinha prometido atingir 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nos seus primeiros 100 dias de mandato.
Contudo, na passada quinta-feira, Biden já tinha anunciado que iria atingir a meta das 100 milhões de doses de vacina no dia seguinte, quando ainda apenas se cumpriam 58 dias de mandato.
Embora aparentemente ambiciosa, a nova meta de Biden equivale a uma continuação do ritmo existente de vacinações, quando os Estados Unidos estão a conseguir aplicar cerca de 2,5 milhões de doses por dia.
Ao longo do próximo mês, alguns dos obstáculos para aumentar esse ritmo devem também ser eliminados, já que o fornecimento de vacinas aos EUA está a aumentar e os estados estão a aumentar os requisitos de elegibilidade para receber os fármacos.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 545.282 mortes e 30.011.551 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.
18h02 - Vacinação no Reino Unido evitou pelo menos 6.100 mortes
O Reino Unido registou 63 mortes e 6.397 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que acredita que o programa de vacinação já evitou pelo menos 6.100 mortes em três meses.
A direção geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) revelou hoje ter comparado o número observado de mortes com o número de mortes que seria de esperar se a vacina não tivesse sido dada e concluiu que foram poupadas 6.100 mortes em pessoas com 70 anos ou mais na Inglaterra até o final de fevereiro.
A análise foi baseada nos dados recolhidos entre o início do programa da vacinação, a 08 de dezembro, e o final de janeiro, e presumiu que levaria 31 dias para as pessoas inoculadas desenvolverem imunidade e ser observado o efeito da vacinação na curva da mortalidade.
Entre 08 de dezembro de 2020 até o final de janeiro de 2021 foram administradas mais de quatro milhões de primeiras doses a adultos com 70 anos ou mais.
Os cientistas admitem que um maior número de mortes possa ter sido evitado se se provar que as vacinas também reduzem a transmissão do vírus.
O Reino Unido registou 63 mortes e 6.397 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que acredita que o programa de vacinação já evitou pelo menos 6.100 mortes em três meses.
A direção geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) revelou hoje ter comparado o número observado de mortes com o número de mortes que seria de esperar se a vacina não tivesse sido dada e concluiu que foram poupadas 6.100 mortes em pessoas com 70 anos ou mais na Inglaterra até o final de fevereiro.
A análise foi baseada nos dados recolhidos entre o início do programa da vacinação, a 08 de dezembro, e o final de janeiro, e presumiu que levaria 31 dias para as pessoas inoculadas desenvolverem imunidade e ser observado o efeito da vacinação na curva da mortalidade.
Entre 08 de dezembro de 2020 até o final de janeiro de 2021 foram administradas mais de quatro milhões de primeiras doses a adultos com 70 anos ou mais.
Os cientistas admitem que um maior número de mortes possa ter sido evitado se se provar que as vacinas também reduzem a transmissão do vírus.
17h45 - Mais de 23.000 contágios em Itália nas últimas 24 horas
A Itália registou 23.696 contágios e 460 mortos nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde na véspera de serem reveladas as regiões que vão permanecer confinadas e o novo protocolo do Governo para acelerar a vacinação.
Com a subida de hoje, na linha dos últimos dias e ainda acima da barreira das 20.000 novas infeções, a Itália regista um total de 3.464.543 pessoas que contraíram o vírus desde o início do estado de emergência sanitária, em fevereiro de 2020.
Deste total, perderam a vida 106.799 pessoas.
Em paralelo, acentua-se a pressão sobre os hospitais, e dos 562.856 italianos atualmente infetados, 32.044 estão internados, mais 18 que na quarta-feira, com 3.620 nos cuidados intensivos (mais 18 nas últimas 24 horas).
A campanha de vacinação prossegue, com 2.706.381 pessoas imunizadas com as duas doses.
A Itália registou 23.696 contágios e 460 mortos nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde na véspera de serem reveladas as regiões que vão permanecer confinadas e o novo protocolo do Governo para acelerar a vacinação.
Com a subida de hoje, na linha dos últimos dias e ainda acima da barreira das 20.000 novas infeções, a Itália regista um total de 3.464.543 pessoas que contraíram o vírus desde o início do estado de emergência sanitária, em fevereiro de 2020.
Deste total, perderam a vida 106.799 pessoas.
Em paralelo, acentua-se a pressão sobre os hospitais, e dos 562.856 italianos atualmente infetados, 32.044 estão internados, mais 18 que na quarta-feira, com 3.620 nos cuidados intensivos (mais 18 nas últimas 24 horas).
A campanha de vacinação prossegue, com 2.706.381 pessoas imunizadas com as duas doses.
17h20 - Marcelo assina decreto do estado de emergência, após aprovação parlamentar
"Na sequência da votação amplamente favorável da Assembleia da República esta tarde, o Presidente da República assinou o Decreto que renova o Estado de Emergência até 15 de abril", lê-se na página oficial da Presidência da República Portuguesa.
"Na sequência da votação amplamente favorável da Assembleia da República esta tarde, o Presidente da República assinou o Decreto que renova o Estado de Emergência até 15 de abril", lê-se na página oficial da Presidência da República Portuguesa.
17h05 - Novavax adia assinatura de acordo com a UE para o fornecimento de vacinas
A farmacêutica norte-americana Novavax está a atrasar a assinatura do contrato de fornecimento da sua vacina contra a Covid-19 com a União Europeia devido a problemas na produção, segundo avançou uma fonte da UE à Reuters.
Prolongar as negociações pode complicar ainda mais os planos de vacinação na UE, que tinha planeado assinar um acordo com a Novavax no início deste ano avaliado em pelo menos 100 milhões de vacinas desta farmacêutica.
A fonte da UE avançou à Reuters que a farmacêutica adiou a assinatura do acordo por semanas, justificando o atraso com “faltas de fornecimento de matérias-primas devido à pandemia”.
A farmacêutica norte-americana Novavax está a atrasar a assinatura do contrato de fornecimento da sua vacina contra a Covid-19 com a União Europeia devido a problemas na produção, segundo avançou uma fonte da UE à Reuters.
Prolongar as negociações pode complicar ainda mais os planos de vacinação na UE, que tinha planeado assinar um acordo com a Novavax no início deste ano avaliado em pelo menos 100 milhões de vacinas desta farmacêutica.
A fonte da UE avançou à Reuters que a farmacêutica adiou a assinatura do acordo por semanas, justificando o atraso com “faltas de fornecimento de matérias-primas devido à pandemia”.
16h50 - Conselho de Ministros volta a reunir-se na sexta-feira
O Conselho de Ministros volta a reunir-se na sexta-feira para aprovar as medidas que acompanham a renovação do estado de emergência hoje aprovada pela Assembleia da República.
Fonte da Presidência do Conselho de Ministros confirmou à agência Lusa esta nova reunião do executivo, que já se reuniu esta manhã, antes da aprovação pelo parlamento de uma nova renovação do estado de emergência até 15 de abril, que aconteceu já esta tarde.
O ‘briefing’ do Conselho de Ministros chegou a estar convocado para hoje, mas foi, entretanto, cancelado, tendo o Governo divulgado já o comunicado com as decisões dessa reunião.
O Conselho de Ministros volta a reunir-se na sexta-feira para aprovar as medidas que acompanham a renovação do estado de emergência hoje aprovada pela Assembleia da República.
Fonte da Presidência do Conselho de Ministros confirmou à agência Lusa esta nova reunião do executivo, que já se reuniu esta manhã, antes da aprovação pelo parlamento de uma nova renovação do estado de emergência até 15 de abril, que aconteceu já esta tarde.
O ‘briefing’ do Conselho de Ministros chegou a estar convocado para hoje, mas foi, entretanto, cancelado, tendo o Governo divulgado já o comunicado com as decisões dessa reunião.
16h37 - OMS. África precisa "urgentemente" de mais vacinas
O continente africano precisa "urgentemente" de mais vacinas contra a covid-19, numa altura em que os fornecimentos estão a diminuir e os lotes iniciais quase esgotados em alguns países, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Até agora, segundo a OMS, o continente administrou 7,7 milhões de doses, principalmente a populações de alto risco, um número muito baixo considerando que África tem cerca de 1,3 mil milhões de pessoas.
Quarenta e quatro países africanos receberam vacinas através da plataforma Covax ou através de doações e acordos bilaterais, e 32 deles iniciaram programas de vacinação.
A Covax - uma iniciativa criada pela OMS e pela Aliança para as Vacinas (Gavi), para assegurar o acesso equitativo às vacinas - entregou quase 16 milhões de doses a 28 países africanos desde que iniciou as entregas no continente a 24 de fevereiro, no Gana.
Os países fizeram "progressos significativos" para abranger as populações de alto risco visadas na fase inicial de vacinação, incluindo os trabalhadores da saúde, os idosos e os doentes com comorbilidades, disse a OMS numa declaração.
Embora a Covax tenha permitido a muitos países africanos receberem vacinas, uma parte significativa destas populações de alto risco pode permanecer por vacinar durante os próximos meses devido a restrições da cadeia de abastecimento global.
De acordo com a OMS, as vacinas ainda não chegaram a uma dúzia de países em África, que tem 54 Estados soberanos.
Até agora, segundo a OMS, o continente administrou 7,7 milhões de doses, principalmente a populações de alto risco, um número muito baixo considerando que África tem cerca de 1,3 mil milhões de pessoas.
Quarenta e quatro países africanos receberam vacinas através da plataforma Covax ou através de doações e acordos bilaterais, e 32 deles iniciaram programas de vacinação.
A Covax - uma iniciativa criada pela OMS e pela Aliança para as Vacinas (Gavi), para assegurar o acesso equitativo às vacinas - entregou quase 16 milhões de doses a 28 países africanos desde que iniciou as entregas no continente a 24 de fevereiro, no Gana.
Os países fizeram "progressos significativos" para abranger as populações de alto risco visadas na fase inicial de vacinação, incluindo os trabalhadores da saúde, os idosos e os doentes com comorbilidades, disse a OMS numa declaração.
Embora a Covax tenha permitido a muitos países africanos receberem vacinas, uma parte significativa destas populações de alto risco pode permanecer por vacinar durante os próximos meses devido a restrições da cadeia de abastecimento global.
De acordo com a OMS, as vacinas ainda não chegaram a uma dúzia de países em África, que tem 54 Estados soberanos.
16h25 - Parlamento aprova renovação do Estado de Emergência até 15 de abril
O 14º Estado de Emergência acabou de ser aprovado na Assembleia da República, vigorando até ao dia 15 de abril. O decreto contou com o votos a favor do PS, PSD, CDS, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues. O BE absteve-se e os restantes partidos e a deputada Joacine Katar Moreira votaram contra.
O Presidente da República deverá falar ao país sobre esta renovação às 20h00.
16h12 - Cabrita avisa que pandemia "não terminou" e pede rigor até à Pascoa
O ministro da Administração Interna defendeu, na intervenção de encerramento no debate parlamentar, que dependerá do que todos fizerem nos próximos dias até à Páscoa a possibilidade de se avançar no processo de desconfinamento, avisando que "isto não terminou".
Eduardo Cabrita admitiu, tal como já tinham feito Presidente da República e primeiro-ministro, que "provavelmente" o país terá de estar em estado de emergência até ao início de maio, "em convergência com o plano de desconfinamento apresentado pelo Governo" e que contempla várias fases "até 3 de maio".
O ministro alertou que "a próxima quinzena e a próxima semana até 5 de abril" serão decisivas e pediu "um esforço coletivo para provar a capacidade de resiliência" para que, nessa data, possam reabrir como previsto escolas do segundo e terceiro ciclo, esplanadas de restaurantes e lojas de rua.
"Isso depende de todos nós, isto não terminou, isto depende fundamentalmente do que fizermos nos próximos dias até à Páscoa", alertou.
"Neste período em que tanto gostaríamos de estar com os nossos familiares mais próximos, temos de dizer que não, não vai ser possível. Pela saúde, pela economia, pela democracia, temos de fazer este esforço mais de coesão nacional de resposta à pandemia", apelou, manifestando a sua "profunda confiança nos portugueses", mas também nas instituições democráticas, no SNS e nas forças de segurança.
O ministro da Administração Interna defendeu, na intervenção de encerramento no debate parlamentar, que dependerá do que todos fizerem nos próximos dias até à Páscoa a possibilidade de se avançar no processo de desconfinamento, avisando que "isto não terminou".
Eduardo Cabrita admitiu, tal como já tinham feito Presidente da República e primeiro-ministro, que "provavelmente" o país terá de estar em estado de emergência até ao início de maio, "em convergência com o plano de desconfinamento apresentado pelo Governo" e que contempla várias fases "até 3 de maio".
O ministro alertou que "a próxima quinzena e a próxima semana até 5 de abril" serão decisivas e pediu "um esforço coletivo para provar a capacidade de resiliência" para que, nessa data, possam reabrir como previsto escolas do segundo e terceiro ciclo, esplanadas de restaurantes e lojas de rua.
"Isso depende de todos nós, isto não terminou, isto depende fundamentalmente do que fizermos nos próximos dias até à Páscoa", alertou.
"Neste período em que tanto gostaríamos de estar com os nossos familiares mais próximos, temos de dizer que não, não vai ser possível. Pela saúde, pela economia, pela democracia, temos de fazer este esforço mais de coesão nacional de resposta à pandemia", apelou, manifestando a sua "profunda confiança nos portugueses", mas também nas instituições democráticas, no SNS e nas forças de segurança.
16h10 - Joacine Katar Moreira alerta para desigualdades no ensino
Na sua intervenção no debate parlamentar, a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira deu destaque ao sistema de ensino nacional e às desigualdades que a pandemia trouxe ao de cima.
“Em tempos de Covid-19 e de pandemia sanitária, nós temos pedido imenso às escolas, aos professores, aos trabalhadores das escolas e das instituições de ensino, das universidades, e temos pedido imenso aos estudantes e às estudantes nacionais”, começou por dizer Joacine Katar Moreira, que já anunciou que iria votar contra a renovação do estado de emergência.
“A pandemia revelou graves assimetrias sociais, económicas entre alunos e alunas, exigiu alterações drásticas aos métodos de ensino com as aulas online”, continuou.
Por essa razão, considerou ser necessário “trabalhar por ensino igualitário, cooperativo, inclusivo, acessível, e precisamos de apelar à renovação dos currículos que privilegie novos entendimentos e novas visões”.
Na sua intervenção no debate parlamentar, a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira deu destaque ao sistema de ensino nacional e às desigualdades que a pandemia trouxe ao de cima.
“Em tempos de Covid-19 e de pandemia sanitária, nós temos pedido imenso às escolas, aos professores, aos trabalhadores das escolas e das instituições de ensino, das universidades, e temos pedido imenso aos estudantes e às estudantes nacionais”, começou por dizer Joacine Katar Moreira, que já anunciou que iria votar contra a renovação do estado de emergência.
“A pandemia revelou graves assimetrias sociais, económicas entre alunos e alunas, exigiu alterações drásticas aos métodos de ensino com as aulas online”, continuou.
Por essa razão, considerou ser necessário “trabalhar por ensino igualitário, cooperativo, inclusivo, acessível, e precisamos de apelar à renovação dos currículos que privilegie novos entendimentos e novas visões”.
16h08 - Cristina Rodrigues apela à contratação de enfermeiros
A deputada não inscrita Cristina Rodrigues alertou que 91 por cento da população portuguesa ainda não tomou qualquer dose da vacina contra a Covid-19, sendo necessário triplicar a atual capacidade para que se atinja o objetivo de 70 por cento da população vacinada até ao final do verão.
“Em suma, precisamos de enfermeiros para cumprir o plano de vacinação, retomar a atividade programada, assegurar o tão necessário descanso destes profissionais e melhorar a qualidade dos serviços”, considerou, no Parlamento.
“É por isso com surpresa que recebemos notícias de que existem enfermeiros a serem dispensados”, acrescentou.
A deputada não inscrita Cristina Rodrigues alertou que 91 por cento da população portuguesa ainda não tomou qualquer dose da vacina contra a Covid-19, sendo necessário triplicar a atual capacidade para que se atinja o objetivo de 70 por cento da população vacinada até ao final do verão.
“Em suma, precisamos de enfermeiros para cumprir o plano de vacinação, retomar a atividade programada, assegurar o tão necessário descanso destes profissionais e melhorar a qualidade dos serviços”, considerou, no Parlamento.
“É por isso com surpresa que recebemos notícias de que existem enfermeiros a serem dispensados”, acrescentou.
16h05 – Ventura fala num “país fechado, sem soluções, com milhares a falir”
“O Governo tomou a simples decisão de fechar tudo”, começou por afirmar André Ventura. “O resultado está à vista”, acrescenta, lembrando que há várias consultas que foram adiadas, “como se a Covid fosse a única coisa que existisse em Portugal”.
André Ventura afirma que a taxa de desemprego jovem atingiu valor de 22,6%, “algo que nem nos piores pesadelos da UE esperassem que pudesse acontecer”.
“E assim continuamos com um país fechado, sem soluções, com milhares a falir e milhares sem conseguir pagar contas”, diz Ventura. “No meio de tudo isto, o prazo das moratórias terminará no fim deste mês”, lembra o deputado do Chega.
“O Governo tomou a simples decisão de fechar tudo”, começou por afirmar André Ventura. “O resultado está à vista”, acrescenta, lembrando que há várias consultas que foram adiadas, “como se a Covid fosse a única coisa que existisse em Portugal”.
André Ventura afirma que a taxa de desemprego jovem atingiu valor de 22,6%, “algo que nem nos piores pesadelos da UE esperassem que pudesse acontecer”.
“E assim continuamos com um país fechado, sem soluções, com milhares a falir e milhares sem conseguir pagar contas”, diz Ventura. “No meio de tudo isto, o prazo das moratórias terminará no fim deste mês”, lembra o deputado do Chega.
16h03 - Iniciativa Liberal contra plano de vacinação “complexo” do Governo
A Iniciativa Liberal, que irá votar contra a renovação do estado de emergência, disse já ter avisado o Governo de que “os critérios de vacinação são demasiado complexos”, tendo aconselhado “claramente que, após a vacinação dos grupos prioritários (…) o único critério de prioridade devia ser a idade”.
“Ao escolher não o fazer, o Governo criou um sistema complexo, não consegue contactar aqueles que devem ser vacinados, exige o tratamento de muitos dados (…) e que ocupa milhares de horas do tempo de profissionais de saúde”, declarou no debate parlamentar João Cotrim Figueiredo.
Por essa razão, o partido continuará a votar contra o decreto que renova o estado de emergência, destacou o deputado.
A Iniciativa Liberal, que irá votar contra a renovação do estado de emergência, disse já ter avisado o Governo de que “os critérios de vacinação são demasiado complexos”, tendo aconselhado “claramente que, após a vacinação dos grupos prioritários (…) o único critério de prioridade devia ser a idade”.
“Ao escolher não o fazer, o Governo criou um sistema complexo, não consegue contactar aqueles que devem ser vacinados, exige o tratamento de muitos dados (…) e que ocupa milhares de horas do tempo de profissionais de saúde”, declarou no debate parlamentar João Cotrim Figueiredo.
Por essa razão, o partido continuará a votar contra o decreto que renova o estado de emergência, destacou o deputado.
16h00 - Suécia retoma uso da vacina da AstraZeneca em maiores de 65 anos
A Suécia, que suspendeu o uso da vacina anti-covid da AstraZeneca após relatos de possíveis efeitos secundários, incluindo casos suspeitos de coágulos sanguíneos, anunciou hoje ter recomeçado a usá-la em pessoas com mais de 65 anos.
Embora “não possa ser descartado que alguns casos raros de efeitos secundários graves possam estar associados à vacina, esses casos foram relatados apenas em pessoas mais jovens, não em pessoas com mais de 65 anos”, explicou Agência Sueca de Saúde Pública, em comunicado hoje divulgado.
“A vacinação de pessoas com 65 anos ou mais pode ser retomada”, acrescentou a instituição.
No entanto, as autoridades de saúde mantêm a suspensão do uso da vacina da farmacêutica AstraZeneca em pessoas mais jovens “até que haja mais informações sobre os riscos” associados, adiantou o epidemiologista Anders Tegnell em conferência de imprensa.
Entre os primeiros a suspender a vacina AstraZeneca por receio de possíveis efeitos secundários graves, os países nórdicos atrasaram a retoma mesmo quando o regulador europeu autorizou o medicamento.
A Suécia, que suspendeu o uso da vacina anti-covid da AstraZeneca após relatos de possíveis efeitos secundários, incluindo casos suspeitos de coágulos sanguíneos, anunciou hoje ter recomeçado a usá-la em pessoas com mais de 65 anos.
Embora “não possa ser descartado que alguns casos raros de efeitos secundários graves possam estar associados à vacina, esses casos foram relatados apenas em pessoas mais jovens, não em pessoas com mais de 65 anos”, explicou Agência Sueca de Saúde Pública, em comunicado hoje divulgado.
“A vacinação de pessoas com 65 anos ou mais pode ser retomada”, acrescentou a instituição.
No entanto, as autoridades de saúde mantêm a suspensão do uso da vacina da farmacêutica AstraZeneca em pessoas mais jovens “até que haja mais informações sobre os riscos” associados, adiantou o epidemiologista Anders Tegnell em conferência de imprensa.
Entre os primeiros a suspender a vacina AstraZeneca por receio de possíveis efeitos secundários graves, os países nórdicos atrasaram a retoma mesmo quando o regulador europeu autorizou o medicamento.
15h55 – PEV diz não ser tempo de debater estado de emergência
Na sua intervenção no debate parlamentar, Mariana Silva, do PEV, considerou que “já não é tempo” de se debater a renovação do estado de emergência. O partido já anunciou que irá votar contra essa renovação.
“Os Verdes consideram que já não é tempo de estarmos a debater mais um estado de emergência. Este é o tempo de se encontrarem medidas preventivas e implementá-las para que possamos retomar a vida em segurança nas mais variadas áreas”, considerou a deputada.
“É tempo de conter os despedimentos em massa, realizados mesmo quando prevalece o estado de emergência” e “é tempo de saber se os apoios estão a chegar às empresas” e se estas os estão aplicar às condições de vida dos seus trabalhadores, acrescentou.
Na sua intervenção no debate parlamentar, Mariana Silva, do PEV, considerou que “já não é tempo” de se debater a renovação do estado de emergência. O partido já anunciou que irá votar contra essa renovação.
“Os Verdes consideram que já não é tempo de estarmos a debater mais um estado de emergência. Este é o tempo de se encontrarem medidas preventivas e implementá-las para que possamos retomar a vida em segurança nas mais variadas áreas”, considerou a deputada.
“É tempo de conter os despedimentos em massa, realizados mesmo quando prevalece o estado de emergência” e “é tempo de saber se os apoios estão a chegar às empresas” e se estas os estão aplicar às condições de vida dos seus trabalhadores, acrescentou.
15h50 – PAN defende melhor comunicação e controlo de fronteiras
André Silva, do PAN, considerou ser preciso que “o Governo e as autoridades de saúde comuniquem melhor” nesta fase da pandemia, até porque as faixas etárias mais idosas poderão associar a vacinação a um relaxamento dos comportamentos preventivos.
Para o deputado, a população tem de entender claramente que “a desobediência de hoje pode significar a restrição de amanhã” e que “a vacinação não pode trazer a redução de cautelas”.
É necessário ainda continuar a controlar a vigilância epidemiológica e o Governo deve “evitar os erros que permitiram a entrada em massa da variante britânica”, tomando para isso “medidas firmes e restritivas no controlo de fronteiras”, defendeu André Silva.
André Silva, do PAN, considerou ser preciso que “o Governo e as autoridades de saúde comuniquem melhor” nesta fase da pandemia, até porque as faixas etárias mais idosas poderão associar a vacinação a um relaxamento dos comportamentos preventivos.
Para o deputado, a população tem de entender claramente que “a desobediência de hoje pode significar a restrição de amanhã” e que “a vacinação não pode trazer a redução de cautelas”.
É necessário ainda continuar a controlar a vigilância epidemiológica e o Governo deve “evitar os erros que permitiram a entrada em massa da variante britânica”, tomando para isso “medidas firmes e restritivas no controlo de fronteiras”, defendeu André Silva.
15h47 - Angola recebeu doação chinesa de 200 mil doses de vacinas Sinopharm
Angola recebeu hoje 200 mil doses de vacina Sinopharm contra a covid-19, do Instituto Biológico de Pequim, doadas pelo Governo da China e que vão ser distribuídas por algumas províncias do país, disse hoje a ministra da Saúde angolana.
Sílvia Lutucuta falava à imprensa no âmbito da cerimónia de receção das vacinas, na qual estiveram também presentes o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades angolano, Domingos Vieira Lopes, e o embaixador da China em Luanda, Gong Tao.
A governante angolana realçou que em todo o processo de aquisição de vacinas tem havido muita diplomacia em saúde e a China tem sido um parceiro estratégico de Angola no combate à covid-19, recordando as doações de materiais de biossegurança e equipamentos provenientes do país asiático.
"No âmbito dessa parceria estratégica também nos foram oferecidas 200 mil doses de vacinas. Uma vacina muito boa que tem uma eficácia de 79%, em alguns países um pouco mais alta e que já tem bons resultados, nos Emirados Árabes Unidos, Marrocos, em vários países e na própria China", referiu a ministra.
Angola recebeu hoje 200 mil doses de vacina Sinopharm contra a covid-19, do Instituto Biológico de Pequim, doadas pelo Governo da China e que vão ser distribuídas por algumas províncias do país, disse hoje a ministra da Saúde angolana.
Sílvia Lutucuta falava à imprensa no âmbito da cerimónia de receção das vacinas, na qual estiveram também presentes o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades angolano, Domingos Vieira Lopes, e o embaixador da China em Luanda, Gong Tao.
A governante angolana realçou que em todo o processo de aquisição de vacinas tem havido muita diplomacia em saúde e a China tem sido um parceiro estratégico de Angola no combate à covid-19, recordando as doações de materiais de biossegurança e equipamentos provenientes do país asiático.
"No âmbito dessa parceria estratégica também nos foram oferecidas 200 mil doses de vacinas. Uma vacina muito boa que tem uma eficácia de 79%, em alguns países um pouco mais alta e que já tem bons resultados, nos Emirados Árabes Unidos, Marrocos, em vários países e na própria China", referiu a ministra.
15h45 – CDS alerta que moratórias são “uma bomba relógio”
Cecília Meireles, do CDS, começou a sua intervenção no debate parlamentar por lembrar que “a exceção não deve tornar-se a regra” e que “o estado de emergência não deve ser banalizado”.
A deputada do CDS sublinha que as limitações à liberdade “não são normais” e “só podem existir na estrita medida do necessário”.
Cecília Meireles passou, depois, aos ataques ao executivo, defendendo que “o Governo não é capaz de assumir as responsabilidades quando governa mal”. Dando o exemplo do lay-off simplificado, a deputada afirma que é a medida “mais relevante no que toca à preservação do emprego”, mas lembra que foi considerado “um dos lay-offs mais restritivos de toda a Europa”.
A deputada fala ainda “no alívio fiscal e contributivo que não existiu”. “É por tudo isto que a válvula do sistema foram as moratórias bancárias e é por isso que são uma bomba relógio”, diz Cecília Meireles. “Quando se fala em adiar o pagamento às moratórias, não estamos a falar em desativar a bomba relógio. Estamos apenas a adiar o momento da sua explosão”, conclui.
Cecília Meireles, do CDS, começou a sua intervenção no debate parlamentar por lembrar que “a exceção não deve tornar-se a regra” e que “o estado de emergência não deve ser banalizado”.
A deputada do CDS sublinha que as limitações à liberdade “não são normais” e “só podem existir na estrita medida do necessário”.
Cecília Meireles passou, depois, aos ataques ao executivo, defendendo que “o Governo não é capaz de assumir as responsabilidades quando governa mal”. Dando o exemplo do lay-off simplificado, a deputada afirma que é a medida “mais relevante no que toca à preservação do emprego”, mas lembra que foi considerado “um dos lay-offs mais restritivos de toda a Europa”.
A deputada fala ainda “no alívio fiscal e contributivo que não existiu”. “É por tudo isto que a válvula do sistema foram as moratórias bancárias e é por isso que são uma bomba relógio”, diz Cecília Meireles. “Quando se fala em adiar o pagamento às moratórias, não estamos a falar em desativar a bomba relógio. Estamos apenas a adiar o momento da sua explosão”, conclui.
15h38 – PCP pede “medidas alternativas ao confinamento para que ele acabe e não se repita”
“Estamos a discutir a renovação do estado de emergência quando devíamos estar a discutir a solução para sair do confinamento”, disse João Oliveira, líder parlamentar do PCP. “Em vez de medidas restritivas, devíamos estar a discutir medidas que garantissem o desconfinamento e fossem capazes de evitar novos confinamentos”, sublinha.
O deputado comunista defende que é preciso “retomar o funcionamento das escolas”, bem como de atividades culturais e desportivas.
O PCP afirma ainda que é necessário “ultrapassar de vez as dificuldades criadas pelas multinacionais farmacêuticas que não cumprem os contratos e deixam o país sem vacinas suficientes”, apelando à diversificação de vacinas, à criação “de condições para a produção nacional de vacinas” e à suspensão ou bloqueio de patentes de vacinas.
“Estamos a discutir a renovação do estado de emergência quando devíamos estar a discutir a solução para sair do confinamento”, disse João Oliveira, líder parlamentar do PCP. “Em vez de medidas restritivas, devíamos estar a discutir medidas que garantissem o desconfinamento e fossem capazes de evitar novos confinamentos”, sublinha.
O deputado comunista defende que é preciso “retomar o funcionamento das escolas”, bem como de atividades culturais e desportivas.
O PCP afirma ainda que é necessário “ultrapassar de vez as dificuldades criadas pelas multinacionais farmacêuticas que não cumprem os contratos e deixam o país sem vacinas suficientes”, apelando à diversificação de vacinas, à criação “de condições para a produção nacional de vacinas” e à suspensão ou bloqueio de patentes de vacinas.
15h29 – Bloco de Esquerda lança críticas ao Governo
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda confirmou, no debate parlamentar, que o partido viabilizará a renovação do estado de emergência, mas continua a exigir mais do Governo para responder quer à pandemia, quer aos seus efeitos.
“É compreensível para todos e para todas que este estado de emergência é inevitável. A necessidade de acautelar a mobilidade da população no período da Páscoa assim o exige”, declarou Pedro Filipe Soares.
No entanto, o deputado apontou as “ineficiências, faltas de eficácia ou até mesmo incompetências” que tem visto no poder executivo.
“Comecemos pelo mais óbvio: vacinar e testar devia ser o lema que o Governo devia estar a implementar neste momento”. No entanto, “a vacina tarda” e deveríamos estar já próximos de concluir a primeira fase de vacinação, considerou.
Pedro Filipe Soares acusou ainda o Governo de dar mais valor ao lucro e às patentes do que às pessoas, que ficam para trás. “Que as pessoas valham menos do que o lucro é o que o Governo está a pactuar”, disse.
“Desde janeiro que se prometia testar em massa”, declarou, acrescentando que ainda não houve qualquer reunião da task force criada para esse efeito. Por isso, muito em breve o Bloco de Esquerda apresentará uma sugestão para fazer acelerar o processo.
O líder parlamentar terminou a intervenção com “uma bomba-relógio”, um “desastre que todos vemos que vai acontecer e que o Governo teima em não responder”: no final deste mês, as moratórias bancárias para um quinto das famílias chega ao fim, e o Bloco quer saber se existe um plano.
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda confirmou, no debate parlamentar, que o partido viabilizará a renovação do estado de emergência, mas continua a exigir mais do Governo para responder quer à pandemia, quer aos seus efeitos.
“É compreensível para todos e para todas que este estado de emergência é inevitável. A necessidade de acautelar a mobilidade da população no período da Páscoa assim o exige”, declarou Pedro Filipe Soares.
No entanto, o deputado apontou as “ineficiências, faltas de eficácia ou até mesmo incompetências” que tem visto no poder executivo.
“Comecemos pelo mais óbvio: vacinar e testar devia ser o lema que o Governo devia estar a implementar neste momento”. No entanto, “a vacina tarda” e deveríamos estar já próximos de concluir a primeira fase de vacinação, considerou.
Pedro Filipe Soares acusou ainda o Governo de dar mais valor ao lucro e às patentes do que às pessoas, que ficam para trás. “Que as pessoas valham menos do que o lucro é o que o Governo está a pactuar”, disse.
“Desde janeiro que se prometia testar em massa”, declarou, acrescentando que ainda não houve qualquer reunião da task force criada para esse efeito. Por isso, muito em breve o Bloco de Esquerda apresentará uma sugestão para fazer acelerar o processo.
O líder parlamentar terminou a intervenção com “uma bomba-relógio”, um “desastre que todos vemos que vai acontecer e que o Governo teima em não responder”: no final deste mês, as moratórias bancárias para um quinto das famílias chega ao fim, e o Bloco quer saber se existe um plano.
15h25 – PSD. “Portugal não merece nem pode ser submetido a novo confinamento por incúria do Governo”
“Enquanto os referidos pressupostos se mantiverem, o PSD não deixará de votar favoravelmente este pedido, pois qualquer outra posição iria contrariar a defesa do interesse nacional tal como o entendemos”, começou por afirmar Isaura Morais, deputada do PSD.
“O voto favorável constitui expressão do nosso sentido de responsabilidade, não negando ao executivo os meios para o combate eficaz à pandemia e da nossa solidariedade para com os portugueses, defendendo a saúde pública e protegendo os mais fragilizados”, acrescentou.
O PSD adverte o Governo para “os riscos de excesso de confiança e os perigos de decisões apressadas ou insuficientemente fundamentadas”, sublinhando que “o que se exige ao Governo não são avisos, mas sim medidas concretas”, nomeadamente a testagem massiva.
Outra das medidas fundamentais consiste na vacinação e o PSD considera que o “Governo não tem estado à altura”, lembrando os casos de vacinação indevida.
“O governo tem uma responsabilidade tremenda”, sublinha a deputada social-democrata, afirmando que “o processo de abertura de atividades não pode ser apressado nem negligenciado”.
No entender do PSD, “Portugal não merece nem pode ser submetido a novo confinamento outra vez provocado por incúria do Governo”.
“Enquanto os referidos pressupostos se mantiverem, o PSD não deixará de votar favoravelmente este pedido, pois qualquer outra posição iria contrariar a defesa do interesse nacional tal como o entendemos”, começou por afirmar Isaura Morais, deputada do PSD.
“O voto favorável constitui expressão do nosso sentido de responsabilidade, não negando ao executivo os meios para o combate eficaz à pandemia e da nossa solidariedade para com os portugueses, defendendo a saúde pública e protegendo os mais fragilizados”, acrescentou.
O PSD adverte o Governo para “os riscos de excesso de confiança e os perigos de decisões apressadas ou insuficientemente fundamentadas”, sublinhando que “o que se exige ao Governo não são avisos, mas sim medidas concretas”, nomeadamente a testagem massiva.
Outra das medidas fundamentais consiste na vacinação e o PSD considera que o “Governo não tem estado à altura”, lembrando os casos de vacinação indevida.
“O governo tem uma responsabilidade tremenda”, sublinha a deputada social-democrata, afirmando que “o processo de abertura de atividades não pode ser apressado nem negligenciado”.
No entender do PSD, “Portugal não merece nem pode ser submetido a novo confinamento outra vez provocado por incúria do Governo”.
15h19 – PS sublinha importância da renovação do estado de emergência
Maria Antónia Almeida Santos, deputada do PS, frisou no debate parlamentar a importância da renovação do estado de emergência. Relembrando que “já fomos dos piores” do mundo quanto à incidência do SARS-CoV-2, destacou que “hoje somos dos melhores” e que precisamos do estado de emergência para que a situação assim se mantenha.
“Vivemos há um ano em pandemia, é muito tempo. Os dias tornaram-se diferentes”, lamentou. “É muito duro passar por tudo isto, mas não podemos desistir”.
A socialista declarou que “uma pandemia é, por definição, a negação à partida de previsibilidades, de seguranças e de confianças sociais”, tendo por esta altura “um elevado custo humano e económico a que todos temos de responder”.
No entanto, a resposta a esta crise será tanto mais eficaz “quando mais capazes formos de criar uma cadeia de confiança”, defendeu.
Maria Antónia Almeida Santos, deputada do PS, frisou no debate parlamentar a importância da renovação do estado de emergência. Relembrando que “já fomos dos piores” do mundo quanto à incidência do SARS-CoV-2, destacou que “hoje somos dos melhores” e que precisamos do estado de emergência para que a situação assim se mantenha.
“Vivemos há um ano em pandemia, é muito tempo. Os dias tornaram-se diferentes”, lamentou. “É muito duro passar por tudo isto, mas não podemos desistir”.
A socialista declarou que “uma pandemia é, por definição, a negação à partida de previsibilidades, de seguranças e de confianças sociais”, tendo por esta altura “um elevado custo humano e económico a que todos temos de responder”.
No entanto, a resposta a esta crise será tanto mais eficaz “quando mais capazes formos de criar uma cadeia de confiança”, defendeu.
15h17 – “Em tempos terríveis, estivemos unidos”, destaca Eduardo Cabrita
No começo do debate parlamentar para a renovação do estado de emergência, o ministro da Administração Interna reconheceu o esforço de todos os portugueses nos últimos meses de estado de emergência.
Eduardo Cabrita elogiou ainda o papel do Serviço Nacional de Saúde e dos seus profissionais, assim como de todos os que estão também na primeira linha de resposta à pandemia, como bombeiros ou segurança social.
Para o ministro, foi este esforço que contribuiu para a redução dos internamentos, casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas.
“Foi possível reduzir-se de uma situação em que tínhamos mais de sete mil casos por dia, a 31 de janeiro, para menos de cinco centenas no final deste período”, declarou. “Em tempos terríveis, estivemos unidos no caminho certo. Os resultados estão aí”.
No começo do debate parlamentar para a renovação do estado de emergência, o ministro da Administração Interna reconheceu o esforço de todos os portugueses nos últimos meses de estado de emergência.
Eduardo Cabrita elogiou ainda o papel do Serviço Nacional de Saúde e dos seus profissionais, assim como de todos os que estão também na primeira linha de resposta à pandemia, como bombeiros ou segurança social.
Para o ministro, foi este esforço que contribuiu para a redução dos internamentos, casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas.
“Foi possível reduzir-se de uma situação em que tínhamos mais de sete mil casos por dia, a 31 de janeiro, para menos de cinco centenas no final deste período”, declarou. “Em tempos terríveis, estivemos unidos no caminho certo. Os resultados estão aí”.
15h03 - Estudo conclui que vacinas são altamente eficazes em grávidas e lactantes
Um estudo de investigadores de instituições do estado norte-americano de Massachusetts concluiu que as vacinas com a tecnologia RNA mensageiro (mRNA) são altamente eficazes na produção de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 em mulheres grávidas e lactantes.
O estudo, publicado no boletim científico American Journal of Obstetrics and Gynecology, demonstra também que as vacinas mRNA (como a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna) conferem imunidade protetora aos recém-nascidos através do leite materno e da placenta.
O estudo, publicado no boletim científico American Journal of Obstetrics and Gynecology, demonstra também que as vacinas mRNA (como a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna) conferem imunidade protetora aos recém-nascidos através do leite materno e da placenta.
14h14 - Portugal com mais 423 casos de infeção e nove óbitos
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 423 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando 819.210 total acumulado desde o início da pandemia no país. Foram ainda contados nove novos óbitos no último dia, para um total de 16.814.
Estão internadas menos 17 pessoas em hospitais do país, num total de 695, das quais 154 em unidades de cuidados intensivos, menos um do que na véspera.
Estão internadas menos 17 pessoas em hospitais do país, num total de 695, das quais 154 em unidades de cuidados intensivos, menos um do que na véspera.
Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, dos novos casos detetados, região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou um maior aumento, com mais 182 novos casos, seguindo-se a região Norte (126), a região centro (59), Algarve (22) e Alentejo (17). A Madeira reportou mais oito casos e os Açores nove.
Dos nove óbitos, sete foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, um na região Centro e o outro na Madeira.
Foram dadas como recuperadas da doença mais 610 pessoas nas últimas 24 horas, passando o total acumulado para 770.448.
Há menos 196 casos ativos, passando o total acumulado para 31.948.
Há menos 196 casos ativos, passando o total acumulado para 31.948.
14h09 - Nível de risco aumenta em Ponta Delgada e diminui na Lagoa
O concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, passou hoje do nível de risco médio para médio alto no contexto da pandemia de covid-19, enquanto o município da Lagoa passou do nível alto para muito baixo.
De acordo com o boletim de risco semanal, a ilha de São Miguel está ainda com níveis de muito baixo risco nos concelhos do Nordeste e da Povoação, e de baixo risco na Ribeira Grande e em Vila Franca.
Ponta Delgada regista hoje 90 casos positivos ativos, segundo os dados divulgados. Este número é de 124 na totalidade da ilha de São Miguel e há ainda um caso ativo na ilha Terceira, em Angra do Heroísmo, pelo que o total de casos ativos na região é de 125.
O nível de médio alto risco aplicado agora a Ponta Delgada implica, entre outras medidas, a limitação de ajuntamentos na via pública a um máximo de quatro pessoas (exceto se forem do mesmo agregado) e o fecho da restauração e estabelecimentos similares às 20:00 (com capacidade máxima por mesa de quatro pessoas, exceto no caso de serem do mesmo agregado), podendo funcionar depois, até às 22:00, nas modalidades de entrega ao domicílio e take-away.
O concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, passou hoje do nível de risco médio para médio alto no contexto da pandemia de covid-19, enquanto o município da Lagoa passou do nível alto para muito baixo.
De acordo com o boletim de risco semanal, a ilha de São Miguel está ainda com níveis de muito baixo risco nos concelhos do Nordeste e da Povoação, e de baixo risco na Ribeira Grande e em Vila Franca.
Ponta Delgada regista hoje 90 casos positivos ativos, segundo os dados divulgados. Este número é de 124 na totalidade da ilha de São Miguel e há ainda um caso ativo na ilha Terceira, em Angra do Heroísmo, pelo que o total de casos ativos na região é de 125.
O nível de médio alto risco aplicado agora a Ponta Delgada implica, entre outras medidas, a limitação de ajuntamentos na via pública a um máximo de quatro pessoas (exceto se forem do mesmo agregado) e o fecho da restauração e estabelecimentos similares às 20:00 (com capacidade máxima por mesa de quatro pessoas, exceto no caso de serem do mesmo agregado), podendo funcionar depois, até às 22:00, nas modalidades de entrega ao domicílio e take-away.
13h55 - Só 4,1% dos europeus já foram totalmente vacinados contra a covid-19
Cerca de 18,2 milhões de cidadãos da União Europeia (UE) foram já totalmente imunizados contra a covid-19, o correspondente a 4,1% da população adulta comunitária, num total de perto de 62 milhões de doses de vacinas administradas.
Os dados foram hoje revelados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que no arranque de um Conselho Europeu realizado de forma virtual apresentou “aos líderes europeus o ponto da situação sobre a entrega e administração de vacinas na União, as expectativas em relação às entregas no segundo trimestre” e ainda dados sobre “as exportações de vacinas da UE para o resto do mundo”, divulgou a própria.
De acordo com essa mesma informação, 18,2 milhões adultos dos perto de 400 milhões de cidadãos da UE receberam já a segunda dose da vacina contra a covid-19, levando assim a que só 4,1% da população europeia esteja completamente imunizada.
Cerca de 18,2 milhões de cidadãos da União Europeia (UE) foram já totalmente imunizados contra a covid-19, o correspondente a 4,1% da população adulta comunitária, num total de perto de 62 milhões de doses de vacinas administradas.
Os dados foram hoje revelados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que no arranque de um Conselho Europeu realizado de forma virtual apresentou “aos líderes europeus o ponto da situação sobre a entrega e administração de vacinas na União, as expectativas em relação às entregas no segundo trimestre” e ainda dados sobre “as exportações de vacinas da UE para o resto do mundo”, divulgou a própria.
De acordo com essa mesma informação, 18,2 milhões adultos dos perto de 400 milhões de cidadãos da UE receberam já a segunda dose da vacina contra a covid-19, levando assim a que só 4,1% da população europeia esteja completamente imunizada.
13h49 - Cooperação UE-África tem de sair reforçada e reformulada da pandemia
A cooperação entre África e a União Europeia (UE) deve sair da pandemia de covid-19 reformulada e reforçada para que os dois blocos consigam responder melhor a futuras ameaças globais de saúde, defenderam hoje peritos dos dois continentes.
"Quando falamos de laços entre a União Europeia e África, regressar ao normal após a crise de covid-19 simplesmente não é uma opção", defendeu Magda Robalo, alta-comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, citando o representante da União Africana para a União Europeia, o economista guineense Carlos Lopes.
Magda Robalo falava durante a conferência sobre saúde global organizada pelo Governo português, no âmbito da presidência do Conselho da União Europeia, num painel sobre a saúde global em África.
A cooperação entre África e a União Europeia (UE) deve sair da pandemia de covid-19 reformulada e reforçada para que os dois blocos consigam responder melhor a futuras ameaças globais de saúde, defenderam hoje peritos dos dois continentes.
"Quando falamos de laços entre a União Europeia e África, regressar ao normal após a crise de covid-19 simplesmente não é uma opção", defendeu Magda Robalo, alta-comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, citando o representante da União Africana para a União Europeia, o economista guineense Carlos Lopes.
Magda Robalo falava durante a conferência sobre saúde global organizada pelo Governo português, no âmbito da presidência do Conselho da União Europeia, num painel sobre a saúde global em África.
13h43 - Jogador alemão positivo antes do jogo com a Islândia
Um jogador da seleção alemã de futebol testou positivo para o novo coronavírus antes do jogo de hoje com a Islândia, da fase de qualificação para o Mundial2022, no Qatar, informou a federação germânica.
A Federação Alemã de Futebol não revelou o nome do jogador infetado, referindo apenas que já está isolado e não apresenta sintomas, adiantando que o jogo do Grupo J de apuramento vai realizar-se hoje, como estava previsto, em Duisburgo.
Um jogador da seleção alemã de futebol testou positivo para o novo coronavírus antes do jogo de hoje com a Islândia, da fase de qualificação para o Mundial2022, no Qatar, informou a federação germânica.
A Federação Alemã de Futebol não revelou o nome do jogador infetado, referindo apenas que já está isolado e não apresenta sintomas, adiantando que o jogo do Grupo J de apuramento vai realizar-se hoje, como estava previsto, em Duisburgo.
13h34 – AstraZeneca. EMA recomenda disponibilizar mais informações a doentes e profissionais de saúde
“As alterações à informação sobre o produto e uma nova comunicação aos profissionais de saúde estão agora disponíveis no site da EMA”, refere em comunicado.
“As alterações à informação sobre o produto e uma nova comunicação aos profissionais de saúde estão agora disponíveis no site da EMA”, refere em comunicado.
Na informação sobre o produto há agora uma referência a casos “muito raros” de “trombocitopenia e coagulação”.
“A maioria desses casos ocorreu nos primeiros sete a 14 dias após a vacinação e ocorreu em mulheres com menos de 55 anos de idade, no entanto, isso pode refletir o aumento do uso da vacina nesta população. Alguns casos tiveram evolução fatal.
Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais e sintomas de tromboembolismo e/ou trombocitopenia. Quem for vacinado deve ser instruído a procurar atendimento médico imediato se desenvolver sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas e dor abdominal persistente após a vacinação. Além disso, qualquer pessoa com sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves ou persistentes ou visão turva após a vacinação, ou que apresentar hematomas fora do local da vacinação após alguns dias, deve procurar atendimento médico imediato”, lê-se no documento.
A EMA recupera ainda as conclusões do Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância (PRAC), que concluiu na semana passada, após uma revisão preliminar, que a vacina da AstraZeneca “não está associada a um aumento no risco geral de formação de coágulos sanguíneos” e que “os benefícios da vacina” no combate à Covid-19 “continuam a superar os riscos”.
Acrescenta ainda neste comunicado de hoje que os vários especialistas continuam a avaliar com maior profundidade os casos de coágulos sanguíneos que foram notificados e as novas conclusões deverão ser apresentadas entre 6 e 9 de abril.
Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais e sintomas de tromboembolismo e/ou trombocitopenia. Quem for vacinado deve ser instruído a procurar atendimento médico imediato se desenvolver sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas e dor abdominal persistente após a vacinação. Além disso, qualquer pessoa com sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves ou persistentes ou visão turva após a vacinação, ou que apresentar hematomas fora do local da vacinação após alguns dias, deve procurar atendimento médico imediato”, lê-se no documento.
A EMA recupera ainda as conclusões do Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância (PRAC), que concluiu na semana passada, após uma revisão preliminar, que a vacina da AstraZeneca “não está associada a um aumento no risco geral de formação de coágulos sanguíneos” e que “os benefícios da vacina” no combate à Covid-19 “continuam a superar os riscos”.
Acrescenta ainda neste comunicado de hoje que os vários especialistas continuam a avaliar com maior profundidade os casos de coágulos sanguíneos que foram notificados e as novas conclusões deverão ser apresentadas entre 6 e 9 de abril.
13h30 - Plataformas ‘online’ criam ferramentas contra desinformação sobre vacinas
Grandes plataformas digitais como Twitter, TikTok, Google e Microsoft reforçaram, nas últimas semanas, a remoção de desinformação sobre vacinas contra covid-19 na União Europeia (UE), criando novas ferramentas de alerta e de informação, anunciou hoje a Comissão Europeia.
Grandes plataformas digitais como Twitter, TikTok, Google e Microsoft reforçaram, nas últimas semanas, a remoção de desinformação sobre vacinas contra covid-19 na União Europeia (UE), criando novas ferramentas de alerta e de informação, anunciou hoje a Comissão Europeia.
13h24 - ACES Lezíria com dificuldade em convocar idosos inscritos sem contactos associados
O Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria está com dificuldade em convocar para a vacina da covid-19 idosos que se encontram nos ficheiros dos centros de saúde sem qualquer contacto associado, disse hoje o seu coordenador.
O administrador executivo do ACES Lezíria, Carlos Ferreira, fez hoje um apelo a todos os utentes com 80 e mais anos que ainda não foram vacinados nem estiveram infetados com o novo coronavírus, inscritos nos centros de saúde dos concelhos abrangidos - Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém -, que contactem estas entidades.
O responsável disse à Lusa que a cidade de Santarém é aquela em que está a ser mais difícil contactar idosos com 80 e mais anos inscritos nos centros de saúde, encontrando-se entre 300 a 400 em situação de incontactáveis.
O Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria está com dificuldade em convocar para a vacina da covid-19 idosos que se encontram nos ficheiros dos centros de saúde sem qualquer contacto associado, disse hoje o seu coordenador.
O administrador executivo do ACES Lezíria, Carlos Ferreira, fez hoje um apelo a todos os utentes com 80 e mais anos que ainda não foram vacinados nem estiveram infetados com o novo coronavírus, inscritos nos centros de saúde dos concelhos abrangidos - Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém -, que contactem estas entidades.
O responsável disse à Lusa que a cidade de Santarém é aquela em que está a ser mais difícil contactar idosos com 80 e mais anos inscritos nos centros de saúde, encontrando-se entre 300 a 400 em situação de incontactáveis.
13h14 - Açores com nove novos casos e oito recuperações nas últimas 24 horas
Os Açores diagnosticaram nove novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos na ilha de São Miguel, e oito pessoas recuperaram da doença, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional. Em comunicado, a Autoridade de Saúde Regional refere que nas últimas 24 horas foram diagnosticados nove novos casos de covid-19, resultantes de 1.765 análises realizadas nos laboratórios de referência da região e uma em laboratório privado.
Os Açores diagnosticaram nove novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos na ilha de São Miguel, e oito pessoas recuperaram da doença, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional. Em comunicado, a Autoridade de Saúde Regional refere que nas últimas 24 horas foram diagnosticados nove novos casos de covid-19, resultantes de 1.765 análises realizadas nos laboratórios de referência da região e uma em laboratório privado.
13h07 - Dinamarca vai receber menos 450 mil doses da vacina da Johnson & Johnson
A Dinamarca vai receber menos 450 mil doses de vacinas da Johnson & Johnson em abril do que estava previsto, informou a Agência de Saúde Dinamarquesa, esta quinta-feira.
12h57 - Diretor do Africa CDC alerta contra guerra de vacinas
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana alertou hoje contra uma "guerra de vacinas" entre os países, numa altura em que atrasos no envio de vacinas para o continente suscitam receios renovados.
John Nkengasong, que falava na conferência de imprensa semanal do África CDC, em formato digital, a partir da sede da União Africana (UA) em Adis Abeba, Etiópia, manifestou-se "totalmente impotente" quanto ao impacto que irá provocar no combate à covid-19 em África a decisão do Instituto Serum da Índia suspender o envio para o continente de grandes quantidades da vacina da AstraZeneca, a fim de satisfazer a crescente procura interna.
"Sem o acesso às vacinas, o desafio será cada vez maior. Vamos perder vidas", afirmou. Sublinhando que a "batalha tem de ser coletiva", Nkengasong disse ainda que mantém a esperança no "poder do humanismo".
"Não há absolutamente nenhuma necessidade, absolutamente nenhuma necessidade que nós, enquanto humanidade, entremos numa guerra de vacinas para combater esta pandemia. Ficamos todos a perder", afirmou ainda o diretor do África CDC.
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana alertou hoje contra uma "guerra de vacinas" entre os países, numa altura em que atrasos no envio de vacinas para o continente suscitam receios renovados.
John Nkengasong, que falava na conferência de imprensa semanal do África CDC, em formato digital, a partir da sede da União Africana (UA) em Adis Abeba, Etiópia, manifestou-se "totalmente impotente" quanto ao impacto que irá provocar no combate à covid-19 em África a decisão do Instituto Serum da Índia suspender o envio para o continente de grandes quantidades da vacina da AstraZeneca, a fim de satisfazer a crescente procura interna.
"Sem o acesso às vacinas, o desafio será cada vez maior. Vamos perder vidas", afirmou. Sublinhando que a "batalha tem de ser coletiva", Nkengasong disse ainda que mantém a esperança no "poder do humanismo".
"Não há absolutamente nenhuma necessidade, absolutamente nenhuma necessidade que nós, enquanto humanidade, entremos numa guerra de vacinas para combater esta pandemia. Ficamos todos a perder", afirmou ainda o diretor do África CDC.
12h50 - Pandemia já matou pelo menos 2,74 milhões de pessoas em todo o mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.745.337 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 124.813.160 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.745.337 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 124.813.160 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
12h43 - Assembleia da Madeira dá parecer favorável a renovação do estado de emergência
A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) deu hoje parecer favorável à renovação do estado de emergência proposto pelo Presidente da República até 15 de abril, no âmbito da pandemia de covid-19, anunciou o parlamento regional.
"A Comissão Especializada Permanente de Política Geral e Juventude delibera, por maioria, com os votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP e o voto contra do PCP, emitir parecer favorável à declaração de renovação do estado de emergência nacional", lê-se na informação divulgada pela ALM.
A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) deu hoje parecer favorável à renovação do estado de emergência proposto pelo Presidente da República até 15 de abril, no âmbito da pandemia de covid-19, anunciou o parlamento regional.
"A Comissão Especializada Permanente de Política Geral e Juventude delibera, por maioria, com os votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP e o voto contra do PCP, emitir parecer favorável à declaração de renovação do estado de emergência nacional", lê-se na informação divulgada pela ALM.
12h38 - Diretora do ECDC admite luta “difícil” contra a desinformação sobre vacinas
A diretora do Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), Andrea Ammon, reconheceu hoje as dificuldades do organismo no combate à desinformação sobre as vacinas contra a covid-19 e apelou ao alinhamento das orientações clínicas a nível internacional.
“Todos estamos cientes de que esta é uma tarefa muito difícil. É muito difícil porque correr atrás da desinformação significa perder a posição, porque chegamos sempre demasiado tarde”, afirmou a diretora do ECDC, em declarações prestadas na conferência "Reforçar o papel da UE na Saúde Global”, realizada no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia (UE).
Andrea Ammon preconizou uma “abordagem mais proativa” a este fenómeno através do estabelecimento de “fontes confiáveis” de informação para as pessoas, sublinhando que o ECDC tem tentado seguir este caminho na pandemia de covid-19, nomeadamente desde que as vacinas passaram a estar disponíveis para administração a nível europeu, no sentido de contrariar a hesitação em relação ao processo de vacinação.
A diretora do Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), Andrea Ammon, reconheceu hoje as dificuldades do organismo no combate à desinformação sobre as vacinas contra a covid-19 e apelou ao alinhamento das orientações clínicas a nível internacional.
“Todos estamos cientes de que esta é uma tarefa muito difícil. É muito difícil porque correr atrás da desinformação significa perder a posição, porque chegamos sempre demasiado tarde”, afirmou a diretora do ECDC, em declarações prestadas na conferência "Reforçar o papel da UE na Saúde Global”, realizada no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia (UE).
Andrea Ammon preconizou uma “abordagem mais proativa” a este fenómeno através do estabelecimento de “fontes confiáveis” de informação para as pessoas, sublinhando que o ECDC tem tentado seguir este caminho na pandemia de covid-19, nomeadamente desde que as vacinas passaram a estar disponíveis para administração a nível europeu, no sentido de contrariar a hesitação em relação ao processo de vacinação.
12h24 - Chanceler alemã alerta para risco de nova vaga e ameaça das mutações
A chanceler alemã, Angela Merkel, alertou hoje para o risco da terceira vaga do novo coronavírus e a ameaça das mutações para o país, mas disse acreditar que com a vacina será possível derrotar o SARS-CoV-2.
"Com a vacina, temos uma ferramenta em mãos. Vai durar algumas semanas, mas há luz ao fundo do túnel e vamos derrotar o vírus", disse Merkel no final de uma reunião governamental no Bundestag, a câmara baixa do parlamento alemão.
A chanceler alemã, Angela Merkel, alertou hoje para o risco da terceira vaga do novo coronavírus e a ameaça das mutações para o país, mas disse acreditar que com a vacina será possível derrotar o SARS-CoV-2.
"Com a vacina, temos uma ferramenta em mãos. Vai durar algumas semanas, mas há luz ao fundo do túnel e vamos derrotar o vírus", disse Merkel no final de uma reunião governamental no Bundestag, a câmara baixa do parlamento alemão.
12h12 - Feira do Queijo de Alcains decorre em formato digital a partir de sexta-feira
A edição deste ano da Feira do Queijo de Alcains decorre em formato digital e os produtos do certame vão estar disponíveis para venda num ‘shopping online' entre sexta-feira e 09 de abril, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Castelo Branco refere que, devido à pandemia da covid-19, "o certame decorre este ano em formato ‘online', com a participação de grupos e personalidades de Alcains, valorizando o património histórico e industrial associado à fileira do queijo desta região".
Este ano, a autarquia juntou-se ao ‘shopping online' Dott, com o objetivo de promover Castelo Branco e o queijo por todo o país.
A edição deste ano da Feira do Queijo de Alcains decorre em formato digital e os produtos do certame vão estar disponíveis para venda num ‘shopping online' entre sexta-feira e 09 de abril, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Castelo Branco refere que, devido à pandemia da covid-19, "o certame decorre este ano em formato ‘online', com a participação de grupos e personalidades de Alcains, valorizando o património histórico e industrial associado à fileira do queijo desta região".
Este ano, a autarquia juntou-se ao ‘shopping online' Dott, com o objetivo de promover Castelo Branco e o queijo por todo o país.
12h00 - Autoridades russas querem restrições sanitárias mínimas em São Petersburgo
As autoridades russas anunciaram hoje que vão impor restrições sanitárias mínimas de combate à pandemia de covid-19 durante os jogos do Euro2020 de futebol agendados para São Petersburgo.
“Olhamos para o Euro2020 com otimismo e temos já um acordo para que o estádio possa acolher 50% da sua capacidade total”, disse o presidente do comité organizador russo, Alexei Sorokine, citado pela agência Ria Novosti.
Sorokine garantiu que o comité organizador está a trabalhar “para receber adeptos estrangeiros” e assegurou que essa intenção não foi rejeitada pelas autoridades.
As autoridades russas anunciaram hoje que vão impor restrições sanitárias mínimas de combate à pandemia de covid-19 durante os jogos do Euro2020 de futebol agendados para São Petersburgo.
“Olhamos para o Euro2020 com otimismo e temos já um acordo para que o estádio possa acolher 50% da sua capacidade total”, disse o presidente do comité organizador russo, Alexei Sorokine, citado pela agência Ria Novosti.
Sorokine garantiu que o comité organizador está a trabalhar “para receber adeptos estrangeiros” e assegurou que essa intenção não foi rejeitada pelas autoridades.
11h44 - Durão Barroso apela para reforço de apoio europeu no acesso global às vacinas
O presidente da Aliança Global para as Vacinas (Gavi), Durão Barroso, pediu hoje à União Europeia que acelere o acesso às vacinas nos países em desenvolvimento, aumentando contribuições multilaterais e doando doses em excesso através da plataforma Covax.
"Temos capacidade para distribuir 1,8 mil milhões de vacinas aos países de baixo rendimento para proteger as populações de alto risco, mas para atingir este objetivo precisamos de 2 mil milhões de dólares de fundos adicionais", disse Durão Barroso.
"Contribuições adicionais para a Gavi e a Covax são essenciais para a União Europeia (UE) mostrar a sua liderança na saúde global, reforçar o seu apoio a África e impulsionar a solidariedade internacional para controlar a pandemia", acrescentou.
O apelo do responsável da Gavi foi feito numa mensagem em vídeo transmitida durante um painel sobre a cooperação UE-África no acesso às vacinas para a covid-19 durante a conferência sobre saúde global organizada pelo Governo português, no âmbito da presidência do Conselho da União Europeia.
O presidente da Aliança Global para as Vacinas (Gavi), Durão Barroso, pediu hoje à União Europeia que acelere o acesso às vacinas nos países em desenvolvimento, aumentando contribuições multilaterais e doando doses em excesso através da plataforma Covax.
"Temos capacidade para distribuir 1,8 mil milhões de vacinas aos países de baixo rendimento para proteger as populações de alto risco, mas para atingir este objetivo precisamos de 2 mil milhões de dólares de fundos adicionais", disse Durão Barroso.
"Contribuições adicionais para a Gavi e a Covax são essenciais para a União Europeia (UE) mostrar a sua liderança na saúde global, reforçar o seu apoio a África e impulsionar a solidariedade internacional para controlar a pandemia", acrescentou.
O apelo do responsável da Gavi foi feito numa mensagem em vídeo transmitida durante um painel sobre a cooperação UE-África no acesso às vacinas para a covid-19 durante a conferência sobre saúde global organizada pelo Governo português, no âmbito da presidência do Conselho da União Europeia.
11h36 - Estados Unidos aplicam mais 10 mil milhões de dólares na vacinação
A Administração norte-americana anunciou hoje que vai aplicar 10 mil milhões de dólares na campanha de vacinação das comunidades mais afetadas pela pandemia de SARS-CoV-2, aumentado o acesso e gerando confiança.
Os fundos vão concentrar-se, sobretudo, nas comunidades afro-americanas de baixos recursos, nas áreas rurais assim como em outros setores da população considerados de "maior risco" perante a covid-19.
A maior parte do orçamento destinado ao processo, cerca de seis mil milhões de dólares, vai ser destinado à expansão da operacionalidade em centros de saúde comunitários: 1.400 postos em todo o país para pessoas mais vulneráveis, muitas sem qualquer tipo de seguro médico.
De acordo com dados da Casa Branca, 65% das doses que já foram administradas nos centros de saúde comunitários abrangeram a inoculação a pessoas de "minorias raciais".
A Administração norte-americana anunciou hoje que vai aplicar 10 mil milhões de dólares na campanha de vacinação das comunidades mais afetadas pela pandemia de SARS-CoV-2, aumentado o acesso e gerando confiança.
Os fundos vão concentrar-se, sobretudo, nas comunidades afro-americanas de baixos recursos, nas áreas rurais assim como em outros setores da população considerados de "maior risco" perante a covid-19.
A maior parte do orçamento destinado ao processo, cerca de seis mil milhões de dólares, vai ser destinado à expansão da operacionalidade em centros de saúde comunitários: 1.400 postos em todo o país para pessoas mais vulneráveis, muitas sem qualquer tipo de seguro médico.
De acordo com dados da Casa Branca, 65% das doses que já foram administradas nos centros de saúde comunitários abrangeram a inoculação a pessoas de "minorias raciais".
11h25 - O dilema das patentes
São cada vez mais as vozes que pedem às farmacêuticas, que descobriram as vacinas contra a Covid 19, que licenciem as licenças a outras empresas.
Ana Isabel Costa - Antena 1
Desde o diretor da OMS até ao secretário geral da ONU passando por alguns prémios Nobel da Paz, os apelos para o que vulgarmente se tem apelidado de quebra de patentes são repetidos, na tentativa de que o problema da escassez de vacinas seja ultrapassado.
São cada vez mais as vozes que pedem às farmacêuticas, que descobriram as vacinas contra a Covid 19, que licenciem as licenças a outras empresas.
Ana Isabel Costa - Antena 1
Desde o diretor da OMS até ao secretário geral da ONU passando por alguns prémios Nobel da Paz, os apelos para o que vulgarmente se tem apelidado de quebra de patentes são repetidos, na tentativa de que o problema da escassez de vacinas seja ultrapassado.
11h16 - Líder da OMS destaca "papel fundamental" da UE na distribuição de vacinas pela Covax
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, destacou hoje o "papel fundamental" da União Europeia (UE) na resposta à pandemia e na distribuição de vacinas através do mecanismo solidário Covax.
Intervindo na abertura de uma conferência virtual sobre o reforço do papel da UE na saúde global, através de uma mensagem gravada, Tedros Ghebreyesus começou por saudar o "papel fundamental" que o bloco comunitário e os seus Estados-membros desempenharam durante a pandemia.
"Desde liderar o desenvolvimento da resolução histórica sobre covid-19, na última Assembleia Mundial da Saúde, (...) a liderar discussões em torno de um novo tratado internacional sobre preparação e resposta à pandemia", afirmou.
Ao mesmo tempo, o diretor-geral da OMS destacou o "apoio da equipa Europa" na distribuição de "mais de 32 milhões de vacinas por 57 países" através da Covax, uma iniciativa coliderada pela Aliança Gavi - uma organização internacional atualmente presidida por Durão Barroso -, pela Coligação para a Inovação na Preparação para Epidemias (CEPI, na sigla em inglês) e pela OMS.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, destacou hoje o "papel fundamental" da União Europeia (UE) na resposta à pandemia e na distribuição de vacinas através do mecanismo solidário Covax.
Intervindo na abertura de uma conferência virtual sobre o reforço do papel da UE na saúde global, através de uma mensagem gravada, Tedros Ghebreyesus começou por saudar o "papel fundamental" que o bloco comunitário e os seus Estados-membros desempenharam durante a pandemia.
"Desde liderar o desenvolvimento da resolução histórica sobre covid-19, na última Assembleia Mundial da Saúde, (...) a liderar discussões em torno de um novo tratado internacional sobre preparação e resposta à pandemia", afirmou.
Ao mesmo tempo, o diretor-geral da OMS destacou o "apoio da equipa Europa" na distribuição de "mais de 32 milhões de vacinas por 57 países" através da Covax, uma iniciativa coliderada pela Aliança Gavi - uma organização internacional atualmente presidida por Durão Barroso -, pela Coligação para a Inovação na Preparação para Epidemias (CEPI, na sigla em inglês) e pela OMS.
11h12 - Polónia com novas restrições
Creches, grandes lojas de mobiliário e cabeleireiros vão encerrar a partir de sábado.
Creches, grandes lojas de mobiliário e cabeleireiros vão encerrar a partir de sábado.
11h09 - Mais de metade da população em Israel recebeu duas doses da vacina
Mais de 4,6 milhões de israelitas, ou seja, mais de metade da população, já receberam duas doses da vacina Pfizer-BioNTech contra o coronavírus, segundo os dados do Ministério da Saúde divulgados hoje.
Israel, país com 9,2 milhões de habitantes que realiza desde final de dezembro a mais intensa campanha de vacinação no mundo, saiu progressivamente do seu terceiro confinamento no início de fevereiro.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, concluiu um acordo com a farmacêutica norte-americana Pfizer, permitindo a Israel obter rapidamente milhões de doses da vacina contra a covid-19 em troca de dados biomédicos sobre os seus efeitos.
Mais de 4,6 milhões de israelitas, ou seja, mais de metade da população, já receberam duas doses da vacina Pfizer-BioNTech contra o coronavírus, segundo os dados do Ministério da Saúde divulgados hoje.
Israel, país com 9,2 milhões de habitantes que realiza desde final de dezembro a mais intensa campanha de vacinação no mundo, saiu progressivamente do seu terceiro confinamento no início de fevereiro.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, concluiu um acordo com a farmacêutica norte-americana Pfizer, permitindo a Israel obter rapidamente milhões de doses da vacina contra a covid-19 em troca de dados biomédicos sobre os seus efeitos.
11h00 - Consumo de eletricidade aumenta 21% no setor doméstico em fevereiro
O consumo de eletricidade no setor doméstico aumentou 21% em fevereiro, face ao período homólogo, enquanto nos serviços desceu 23%, devido à pandemia, divulgou hoje a Agência para a Energia (Adene).
De acordo com o boletim de fevereiro da eletricidade, divulgado por aquela entidade, “os efeitos da pandemia continuam-se a fazer sentir no consumo de energia elétrica”, com o setor doméstico a registar uma subida de 21% em fevereiro.
No sentido inverso, o consumo de eletricidade no setor dos serviços caiu 23%, no mesmo período.
As restrições às deslocações também se fizeram sentir no consumo de derivados do petróleo, que registou quebras de 27% no gasóleo, 39% na gasolina e 81% no ‘jet fuel’ (combustível para aeronaves), face a fevereiro do ano passado, antes da pandemia.
O consumo de eletricidade no setor doméstico aumentou 21% em fevereiro, face ao período homólogo, enquanto nos serviços desceu 23%, devido à pandemia, divulgou hoje a Agência para a Energia (Adene).
De acordo com o boletim de fevereiro da eletricidade, divulgado por aquela entidade, “os efeitos da pandemia continuam-se a fazer sentir no consumo de energia elétrica”, com o setor doméstico a registar uma subida de 21% em fevereiro.
No sentido inverso, o consumo de eletricidade no setor dos serviços caiu 23%, no mesmo período.
As restrições às deslocações também se fizeram sentir no consumo de derivados do petróleo, que registou quebras de 27% no gasóleo, 39% na gasolina e 81% no ‘jet fuel’ (combustível para aeronaves), face a fevereiro do ano passado, antes da pandemia.
10h49 - MNE defende reforço dos sistemas de saúde pública e da cooperação
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje a importância do reforço dos sistemas de saúde pública e da cooperação global, alertando que "muito tem de ser feito" contra a pandemia de covid-19.
Augusto Santos Silva falava na sessão de abertura da Conferência sobre Saúde Global, organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
"Temos de construir recursos (...) focados no bem-estar das pessoas, investir mais nas populações, na coesão social e na importância da saúde pública", disse.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que é preciso conseguir recursos e sustentabilidade em assuntos ligados à Saúde, frisando que o assunto é "um dos maiores tópicos" da presidência portuguesa da União Europeia.
"Muito tem de ser feito e muito está a ser feito", disse Augusto Santos Silva, frisando a importância na promoção de medidas no sentido de se alargar o número de testes de diagnóstico à covid-19 e na distribuição de vacinas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje a importância do reforço dos sistemas de saúde pública e da cooperação global, alertando que "muito tem de ser feito" contra a pandemia de covid-19.
Augusto Santos Silva falava na sessão de abertura da Conferência sobre Saúde Global, organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
"Temos de construir recursos (...) focados no bem-estar das pessoas, investir mais nas populações, na coesão social e na importância da saúde pública", disse.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que é preciso conseguir recursos e sustentabilidade em assuntos ligados à Saúde, frisando que o assunto é "um dos maiores tópicos" da presidência portuguesa da União Europeia.
"Muito tem de ser feito e muito está a ser feito", disse Augusto Santos Silva, frisando a importância na promoção de medidas no sentido de se alargar o número de testes de diagnóstico à covid-19 e na distribuição de vacinas.
10h45 - França necessita de confinamento total para evitar crise grave no sistema hospitalar
10h40 - Dinamarca suspende vacina da AstraZeneca por mais três semanas
10h32 - Diplomacia da saúde não é uma opção dos Estados
A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou hoje que a diplomacia da saúde "não é uma opção" dos Estados, mas sim uma "necessidade compartilhada", pois os desafios da saúde global "transcendem fronteiras".
Na abertura de uma conferência virtual sobre o reforço do papel da União Europeia (UE) na saúde global, organizada no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE, Marta Temido abordou as lições que pandemia de covid-19 trouxe, nomeadamente que "a saúde não conhece fronteiras".
"Portanto, a diplomacia da saúde não é uma opção dos Estados. Em vez disso, é uma necessidade compartilhada. Os desafios da saúde global transcendem fronteiras e também as clássicas divisões norte-sul, este-oeste, expondo as limitações das abordagens segmentadas", assinalou.
A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou hoje que a diplomacia da saúde "não é uma opção" dos Estados, mas sim uma "necessidade compartilhada", pois os desafios da saúde global "transcendem fronteiras".
Na abertura de uma conferência virtual sobre o reforço do papel da União Europeia (UE) na saúde global, organizada no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE, Marta Temido abordou as lições que pandemia de covid-19 trouxe, nomeadamente que "a saúde não conhece fronteiras".
"Portanto, a diplomacia da saúde não é uma opção dos Estados. Em vez disso, é uma necessidade compartilhada. Os desafios da saúde global transcendem fronteiras e também as clássicas divisões norte-sul, este-oeste, expondo as limitações das abordagens segmentadas", assinalou.
10h22 - Alemanha vai exigir testes negativos a quem chegar ao país por via aérea
10h19 - Marcelo defende "verdadeira União Europeia da saúde"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende a "construção de uma verdadeira União Europeia da saúde" com maior integração de políticas internas, nova legislação e mais investimento neste setor.
O chefe de Estado assume esta posição numa mensagem em vídeo previamente gravada e hoje transmitida na sessão de abertura de uma conferência sobre saúde global organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
"Ainda durante a presidência portuguesa da União Europeia teremos a oportunidade de nos centrarmos no papel essencial da União na área da saúde, a pensar nesta pandemia, mas a pensar sobretudo no futuro", declara o Presidente da República, nesta mensagem.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende a "construção de uma verdadeira União Europeia da saúde" com maior integração de políticas internas, nova legislação e mais investimento neste setor.
O chefe de Estado assume esta posição numa mensagem em vídeo previamente gravada e hoje transmitida na sessão de abertura de uma conferência sobre saúde global organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
"Ainda durante a presidência portuguesa da União Europeia teremos a oportunidade de nos centrarmos no papel essencial da União na área da saúde, a pensar nesta pandemia, mas a pensar sobretudo no futuro", declara o Presidente da República, nesta mensagem.
10h14 - Tailândia aprovou a vacina da Johnson & Johnson
É a terceira vacina a ser aprovada na Tailândia, depois da AstraZeneca e Sinovac.
É a terceira vacina a ser aprovada na Tailândia, depois da AstraZeneca e Sinovac.
10h08 - Von der Lyen defende diplomacia para a Saúde e o envolvimento de todos
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou hoje na abertura da Cimeira da Saúde ao empenhamento de "todos" no combate à pandemia de covid-19, destacando o papel da Europa desde o início da crise.
"A União Europeia decidiu fazer alianças globais", destacou a presidente da Comissão Europeia, referindo-se diretamente ao mecanismo COVAX (Acesso Global às Vacinas da Covid-19) e congratulando-se com a recente adesão dos Estados Unidos ao programa dirigido pela Organização Mundial da Saúde.
Ursula von der Leyen frisou que é fundamental a promoção da "diplomacia ligada à saúde" a nível mundial, frisando que, "para se acabar com a pandemia, são precisas milhões de vacinas".
"Sabemos que na Europa estamos juntos, mas a Europa sozinha não resolve nada e, por isso, estamos além das fronteiras europeias", disse a presidente da Comissão Europeia, demonstrando preocupação com ajuda imediata ao continente africano.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou hoje na abertura da Cimeira da Saúde ao empenhamento de "todos" no combate à pandemia de covid-19, destacando o papel da Europa desde o início da crise.
"A União Europeia decidiu fazer alianças globais", destacou a presidente da Comissão Europeia, referindo-se diretamente ao mecanismo COVAX (Acesso Global às Vacinas da Covid-19) e congratulando-se com a recente adesão dos Estados Unidos ao programa dirigido pela Organização Mundial da Saúde.
Ursula von der Leyen frisou que é fundamental a promoção da "diplomacia ligada à saúde" a nível mundial, frisando que, "para se acabar com a pandemia, são precisas milhões de vacinas".
"Sabemos que na Europa estamos juntos, mas a Europa sozinha não resolve nada e, por isso, estamos além das fronteiras europeias", disse a presidente da Comissão Europeia, demonstrando preocupação com ajuda imediata ao continente africano.
9h59 - Polónia regista 34.151 novos casos de infeção, o maior número desde o início da pandemia
O país está a passar pela terceira vaga da pandemia.
O Governo deve anunciar hoje novas restrições para conter o aumento do número de casos.
O país está a passar pela terceira vaga da pandemia.
O Governo deve anunciar hoje novas restrições para conter o aumento do número de casos.
9h42 - Pandemia exarcebou desigualdades e atingiu os mais vulneráveis
A pandemia do novo coronavírus exacerbou as desigualdades já existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura, declarou hoje a vice-secretária-geral das Nações Unidas Amina Mohammed, numa conferência em Lisboa.
“A crise [provocada pela pandemia do SARS-CoV-2] exacerbou as desigualdades pré-existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura”, afirmou Amina Mohammed, durante a Conferência sobre Saúde Global – Reforço do Papel da União Europeia (UE) na Saúde Global, que se realiza hoje no Centro Cultural de Belém e transmitida online.
Amina Mohammed participou no evento com uma mensagem de vídeo em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, e agradeceu ao Governo de Portugal por acolher a conferência.
A pandemia do novo coronavírus exacerbou as desigualdades já existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura, declarou hoje a vice-secretária-geral das Nações Unidas Amina Mohammed, numa conferência em Lisboa.
“A crise [provocada pela pandemia do SARS-CoV-2] exacerbou as desigualdades pré-existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura”, afirmou Amina Mohammed, durante a Conferência sobre Saúde Global – Reforço do Papel da União Europeia (UE) na Saúde Global, que se realiza hoje no Centro Cultural de Belém e transmitida online.
Amina Mohammed participou no evento com uma mensagem de vídeo em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, e agradeceu ao Governo de Portugal por acolher a conferência.
9h32 - Centro ChumaKov deu início aos testes da fase três do CoviVac, a terceira vacina russa contra a Covid-19
9h15 - Índia ultrapassa 50 mil casos diários, pior registo em cinco meses
A Índia diagnosticou 53.476 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o pior registo dos últimos cinco meses, informaram as autoridades, um dia depois de uma nova variante do coronavírus ter sido anunciada no país.
Este é o sexto dia consecutivo em que o país contabiliza mais de 40 mil infeções diárias, confirmando a curva ascendente da pandemia, e ultrapassando pela primeira vez os 50 mil casos diários desde 23 de outubro de 2020.
A Índia diagnosticou 53.476 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o pior registo dos últimos cinco meses, informaram as autoridades, um dia depois de uma nova variante do coronavírus ter sido anunciada no país.
Este é o sexto dia consecutivo em que o país contabiliza mais de 40 mil infeções diárias, confirmando a curva ascendente da pandemia, e ultrapassando pela primeira vez os 50 mil casos diários desde 23 de outubro de 2020.
8h59 - Conselho Europeu discute vacinas e recebe Biden
Joe Biden vai hoje participar na reunião do Conselho Europeu, para discutir a resposta à pandemia de Covid-19. O presidente dos Estados Unidos é o convidado especial desta cimeira virtual, com os chefes de estado e de governo da União, incluindo António Costa.
Joe Biden vai hoje participar na reunião do Conselho Europeu, para discutir a resposta à pandemia de Covid-19. O presidente dos Estados Unidos é o convidado especial desta cimeira virtual, com os chefes de estado e de governo da União, incluindo António Costa.
8h47 - Timor-Leste regista 22 novos casos com um total de 257 ativos
Timor-Leste registou nas últimas 24 horas 22 novos casos da covid-19, assintomáticos ou com sintomas ligeiros, e 12 recuperados, elevando para 257 o número total de casos ativos no país, um novo máximo.
Timor-Leste registou nas últimas 24 horas 22 novos casos da covid-19, assintomáticos ou com sintomas ligeiros, e 12 recuperados, elevando para 257 o número total de casos ativos no país, um novo máximo.
8h35 - Infeções diárias acima de 400 levam Tóquio manter restrições
Tóquio e os distritos no entorno da capital japonesa vão manter as restrições ao funcionamento de restaurantes e bares, depois de o número de novos casos de covid-19 na área metropolitana ter superado novamente os 400 diários.
Numa reunião por videoconferência, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e os governadores de Chiba, Kanagawa e Saitama concordaram em manter até 21 de abril a solicitação a restaurantes e estabelecimentos similares, para que deixem de servir bebidas alcoólicas às 20:00 e encerrem às 21:00.
Tóquio e os distritos no entorno da capital japonesa vão manter as restrições ao funcionamento de restaurantes e bares, depois de o número de novos casos de covid-19 na área metropolitana ter superado novamente os 400 diários.
Numa reunião por videoconferência, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e os governadores de Chiba, Kanagawa e Saitama concordaram em manter até 21 de abril a solicitação a restaurantes e estabelecimentos similares, para que deixem de servir bebidas alcoólicas às 20:00 e encerrem às 21:00.
8h20 - Alemanha reporta 22.657 infeções em 24 horas, o número mais alto desde 9 de janeiro
Foram ainda registados 228 óbitos.
Desde o início da pandemia, a Alemanha já relatou mais de 2,7 milhões de infeções e 75.540 óbitos.
Foram ainda registados 228 óbitos.
Desde o início da pandemia, a Alemanha já relatou mais de 2,7 milhões de infeções e 75.540 óbitos.
8h10 - Presidente da República propõe renovação do Estado de Emergência
O Presidente da República quer o controlo de preços dos testes à Covid-19, para impedir especulação e açambarcamento. São as novidades do decreto presidencial para renovação do Estado de Emergência.
O Presidente da República quer o controlo de preços dos testes à Covid-19, para impedir especulação e açambarcamento. São as novidades do decreto presidencial para renovação do Estado de Emergência.
8h07 - China soma 11 casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A Comissão de Saúde da China anunciou hoje ter detetado 11 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.
Os casos foram detetados em viajantes na zona metropolitana de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Gansu (centro-norte), e Hubei (centro).
O país asiático não regista um caso de infeção local desde 15 de fevereiro.
A Comissão de Saúde da China anunciou hoje ter detetado 11 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.
Os casos foram detetados em viajantes na zona metropolitana de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Gansu (centro-norte), e Hubei (centro).
O país asiático não regista um caso de infeção local desde 15 de fevereiro.
8h00 - Cada vez mais líderes políticos reclamam fim das patentes das vacinas contra a Covid-19
Desde António Guterres, ao líder da Organização Mundial de Saúde, são vários os líderes políticos a repetir os apelos para que farmacêuticas como a Pfizer ou a AstraZeneca sejam obrigadas a ceder o conhecimento técnico a outras empresas, por forma a acelerar a produção de doses. No entanto, o levantamento das patentes das vacinas é um tema complexo e polémico.
Desde António Guterres, ao líder da Organização Mundial de Saúde, são vários os líderes políticos a repetir os apelos para que farmacêuticas como a Pfizer ou a AstraZeneca sejam obrigadas a ceder o conhecimento técnico a outras empresas, por forma a acelerar a produção de doses. No entanto, o levantamento das patentes das vacinas é um tema complexo e polémico.
7h45 - Portugal recebe mais de um milhão de testes rápidos
Portugal vai receber cerca de um milhão de testes rápidos de antigénio (TRAg) no âmbito de um acordo-quadro da União Europeia.
Portugal vai receber cerca de um milhão de testes rápidos de antigénio (TRAg) no âmbito de um acordo-quadro da União Europeia.
“Os 100 milhões de euros disponibilizados pela Comissão Europeia para a celebração deste acordo-quadro irão permitir a compra de mais de 20 milhões de testes, que serão distribuídos pelos vários países da UE, segundo o critério estabelecido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças”, adianta uma nota do Ministério da Saúde.
Um primeiro lote de cerca de 750 mil testes será distribuído faseadamente durante as próximas três semanas, de acordo com as necessidades e situação epidemiológica de cada uma das Administrações Regionais de Saúde.
Os 1.025.219 testes serão alocados à Reserva Estratégica Nacional e distribuídos pelas várias ARS.
7h30 - AstraZeneca baixa eficácia da vacina para 76% em estudo nos EUA
A farmacêutica AstraZeneca baixou, na quarta-feira, a eficácia da sua vacina contra a covid-19 de 79% para 76%, depois de um estudo atualizado dos Estados Unidos.
Os novos dados, muito semelhantes aos resultados originais, indicaram também 85% de eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 entre pessoas com mais de 65 anos e 100% de eficácia contra casos graves da doença ou hospitalizações.
O estudo envolveu 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru que receberam duas doses da vacina AstraZeneca ou um placebo.
"A análise principal é consistente com a análise intercalar publicada anteriormente e confirma que a vacina covid-19 é altamente eficaz em adultos, incluindo aqueles com 65 anos de idade ou mais", declarou o vice-presidente executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos.
No mesmo comunicado, o responsável reiterou também que a empresa vai pedir às autoridades norte-americanas autorização de emergência para distribuir a vacina nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a AstraZeneca anunciou que a vacina tinha uma eficácia de 79%, o que a Casa Branca considerou encorajador.
O estudo envolveu 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru que receberam duas doses da vacina AstraZeneca ou um placebo.
"A análise principal é consistente com a análise intercalar publicada anteriormente e confirma que a vacina covid-19 é altamente eficaz em adultos, incluindo aqueles com 65 anos de idade ou mais", declarou o vice-presidente executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos.
No mesmo comunicado, o responsável reiterou também que a empresa vai pedir às autoridades norte-americanas autorização de emergência para distribuir a vacina nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a AstraZeneca anunciou que a vacina tinha uma eficácia de 79%, o que a Casa Branca considerou encorajador.
7h00 - Apoios às empresas e famílias totalizam cerca de mil milhões de euros em janeiro e fevereiro
Em janeiro e fevereiro, a despesa total com medidas de apoio às empresas e às famílias ascendeu a cerca de 1091 milhões de euros. Um valor que equivale a um terço da despesa total feita em 2020 com apoios no âmbito do apoio à crise provocada pela pandemia.
Destes 1091 milhões de euros, 663 milhões são para o apoio às empresas e ao emprego. Este valor engloba 135 milhões de euros para o layoff simplificado e 116 milhões de euros para o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade.
Na despesa, 194 milhões de euros são para o apoio ao rendimento às famílias, 175 milhões de euros para a Saúde e 60 milhões de euros para a rubrica “outros apoios”.
Em antecipação à síntese de execução orçamental, que será publicada esta quinta-feira, o Ministério das Finanças revela ainda que, do lado da receita, as medidas de apoio equivaleram a 438,4 milhões de euros.
Neste ponto englobam-se as medidas de prorrogação de pagamento de impostos, suspensão de execuções fiscais e isenção da TSU – medidas que também apoiam a tesouraria das empresas e ajudam ao rendimento das famílias.
Em janeiro e fevereiro, a despesa total com medidas de apoio às empresas e às famílias ascendeu a cerca de 1091 milhões de euros. Um valor que equivale a um terço da despesa total feita em 2020 com apoios no âmbito do apoio à crise provocada pela pandemia.
Destes 1091 milhões de euros, 663 milhões são para o apoio às empresas e ao emprego. Este valor engloba 135 milhões de euros para o layoff simplificado e 116 milhões de euros para o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade.
Na despesa, 194 milhões de euros são para o apoio ao rendimento às famílias, 175 milhões de euros para a Saúde e 60 milhões de euros para a rubrica “outros apoios”.
Em antecipação à síntese de execução orçamental, que será publicada esta quinta-feira, o Ministério das Finanças revela ainda que, do lado da receita, as medidas de apoio equivaleram a 438,4 milhões de euros.
Neste ponto englobam-se as medidas de prorrogação de pagamento de impostos, suspensão de execuções fiscais e isenção da TSU – medidas que também apoiam a tesouraria das empresas e ajudam ao rendimento das famílias.
Covid-19.Parlamento vota renovação do estado de emergência até 15 de abril
O parlamento vai hoje debater e votar nova renovação do estado de emergência, até 15 de abril, proposta pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
As cinco anteriores renovações do estado de emergência foram autorizadas pela Assembleia da República com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, a abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
O Conselho de Ministros reúne-se também hoje. O executivo vai debater as medidas restritivas que decorrem do estado de emergência. Estão previstas declarações logo à tarde para explicar as medidas.
Às 20h00, Marcelo Rebelo de Sousa irá falar ao país. Na anterior renovação do estado de emergência e altura do anúncio do plano de desconfinamento por parte do Governo, o Presidente da República não fez uma intervenção por estar já em Itália, para um encontro com o Papa.
O Presidente admitiu na segunda-feira que será muito provável que este quadro legal se prolongue até maio.
"Havendo um plano de desconfinamento até maio quer dizer que há atividades confinadas parcialmente até maio. E, portanto, é muito provável que haja estado de emergência a acompanhar essa realidade, porque o estado de emergência legítima aquilo que, com maior ou menor extensão, são restrições na vida dos portugueses", justificou.
O atual período de estado de emergência termina às 23h59 da próxima quarta-feira, 31 de março. Esta renovação terá efeitos entre as 00:00 de 01 de abril e as 23h59 de 15 de abril.
Controlo de preços e dados pessoais
O projeto de decreto enviado pelo chefe de Estado para o parlamento na quarta-feira mantém todas as normas que estão atualmente em vigor, com dois acrescentos sobre medidas de controlo de preços e tratamento de dados pessoais.
"Estando a situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, e em linha com o faseamento do plano de desconfinamento, impondo-se acautelar os passos a dar no futuro próximo, entende-se haver razões para manter o estado de emergência por mais 15 dias, nos mesmos termos da última renovação", escreveu o Presidente da República na exposição de motivos do diploma.
A Constituição dita que é o Presidente da República que deve decretar o estado de emergência, por um período máximo de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização do parlamento.
Dever geral de recolhimento domiciliário
A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos fins de semana e na semana da Páscoa, entre 26 de março e 5 de abril, e o dever de recolhimento domiciliário vigora também até à Páscoa.
A proibição de circulação entre concelhos em Portugal continental no próximo fim de semana e durante a semana da Páscoa foi antecipada para as 00h00 de sexta-feira, segundo uma declaração de retificação publicada em Diário da República.
Ao abrigo do estado de emergência, que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e o encerramento de um conjunto de atividades, desde 15 de janeiro e que estará sujeito a um plano de desconfinamento gradual, até 3 de maio.
Cuidados intensivos com valor mais baixo desde 18 de outubro
Em 24 horas, morreram mais 11 pessoas, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico. Registaram-se mais 575 casos.
Nos cuidados intensivos estão menos 4 pessoas internadas, num total de 155. É o valor mais baixo desde 18 de outubro.
Em Portugal, já morreram mais de 16 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 818 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).