O Brasil registou 13.155 casos de infeção e 317 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo as últimas informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.
O Executivo brasileiro adiantou que 4.084.182 pessoas já recuperaram da doença e outras 519.224 infetadas permanecem sob acompanhamento.
Os Estados de São Paulo (35.125), Rio de Janeiro (18.291), Ceará (8.921) e Pernambuco (8.190) têm o maior número de óbitos devido à pandemia.
Considerando o número de casos, São Paulo (973.142), Bahia (306.629), Minas Gerais (290.137) e Rio de Janeiro (262.006) são os que somam mais infeções.
Balanço da capacidade hospitalar
Por outro lado, houve um aumento do número de camas livres para receber pacientes em Tocantins, Mato Grosso do Sul e Goiás.
A Fiocruz notou ainda que o cenário geral mantém uma melhoria, com exceção no município do Rio de Janeiro, que permanece na zona crítica, com 86% das suas camas de terapia intensiva para doentes em estado grave infetados pela preenchidos.
"Como o Estado do Rio de Janeiro não disponibiliza no seu painel covid-19 a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), temos trabalhado com a taxa para a capital", frisou a investigadora Margareth Portela, especializada em estudos sobre a utilização, qualidade e custos de serviços de saúde, citada no boletim da Fiocruz.
"Além do município do Rio de Janeiro, outra preocupação é o estado de Goiás, que se tem mantido na zona crítica há semanas. O Distrito Federal permanece com nível de ocupação de leitos de UTI elevado (75,8%), embora na zona de alerta intermediária", acrescentou Margareth Portela.
O Boletim Observatório Fiocruz covid-19 destacou que as taxas de incidência e de mortalidade do novo coronavírus permanecem em níveis altos no Brasil, mas houve descida no número de óbitos entre 07 e 21 de setembro em estados do norte do país duramente afetados pela pandemia, sobretudo no Amazonas e em Roraima.
Por outro lado, o número de mortes aumentou nos estados de Rondônia e Pará, igualmente localizados na região norte.
De acordo com a análise, estas oscilações "ainda apontam uma situação de alerta nesses estados, onde outros surtos podem ocorrer, novamente comprometendo a capacidade de atendimento" na rede de saúde.