Covid-19. Venezuela com mais de 100.000 casos de infetados

por Mário Aleixo - RTP
Os venezuelanos seguem atentos e preocupados o evoluir da pandemia no país EPA

A Venezuela atingiu, terça-feira 100.143 casos confirmados de covid-19 no país, desde que a 13 de março iniciou a quarentena preventiva do novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas foram registados mais 308 casos.

Segundo o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Freddy Ñáñez, há 873 mortes associadas ao novo coronavírus e 94.985 pessoas recuperaram da doença.

Através do Twitter, o ministro precisou que estão ativos 4.285 casos, dos quais 2.897 de pacientes que se encontram em hospitais, 1.362 em Centros de Diagnóstico Integral e 26 em clínicas privadas.

Com 21.007 casos confirmados, o Distrito Capital (caracas) é a região do país que registou mais pacientes da covid-19, seguindo-se os Estados de Miranda (12.553), Zúlia (8.829), Táchira (7.972), Apure (5.534), La Guaira (4.979), Yaracuy (4.522), Arágua (4.292), Nova Esparta (3.922), Carabobo (3.621), Bolívar (3.594) e Lara (3.291).

Seguem-se Mérida (2.953), Sucre (2.125), Barinas (1.793), Anzoátegui (1.749), Monágas (1.231), Trujillo (1.215), Falcón (1.039), Portuguesa (966), Cojedes (776), Amazonas (743), Guárico (721) e Delta Amacuro (689).

Segundo os dados oficiais, o arquipélago de Los Roques registou até agora 4 casos de coronavírus.

Radicalizar para depois aliviar

A Venezuela iniciou segunda-feira uma semana de "quarentena radical", para que a partir de 1 de dezembro haja um período de um mês de flexibilização generalizada em todo o país, devido à quadra do natal.

A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar "decisões drásticas" para combater a pandemia.

A 11 de novembro a Venezuela autorizou as operações comerciais desde e para o México, a República Dominicana, o Irão, a Turquia e o Panamá.

A 23 de novembro as autoridades venezuelanas anunciaram a abertura do espaço aéreo para voos comerciais com a Rússia e a Bolívia, suspensas desde março de 2020, devido à pandemia da covid-19.

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