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Erdogan diz que curdos não abandonaram "zona de segurança" na Síria
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou esta terça-feira que os soldados curdos não estão a abandonar a "zona de segurança" que Ancara pretende criar na zona fronteiriça do norte da Síria, ao contrário do que ficou estabelecido nos acordos com os Estados Unidos e a Rússia.
A Turquia alcançou, recentemente, acordos separados com Washington e Moscovo para que as Unidades de Proteção Popular – organização armada curda que Ancara vê como um grupo terrorista – abandonem a chamada “zona de segurança” planeada pelo Governo de Erdogan.
Apesar de os Estados Unidos e a Rússia garantirem que os combatentes curdos já deixaram essa área, o Presidente turco declarou, perante os membros do seu Partido da Justiça e Desenvolvimento, que tal não se verifica.
Erdogan acredita que as Unidades de Proteção Popular da Síria continuam nas cidades de Tel Rifaat, Manbij e Ras al Ain, que a Turquia atacou durante a mais recente ofensiva.Erdogan diz que irá decidir se vai ou não visitar os Estados Unidos este mês depois de uma chamada telefónica a realizar com Donald Trump.
O Presidente turco acusou ainda os EUA de continuarem a realizar patrulhas conjuntas com as Unidades de Proteção Popular, algo que também não estava compreendido no acordo.
Por essa razão, o líder do Governo de Ancara declarou que a Turquia apenas irá cumprir com os acordos estabelecidos caso os Estados Unidos e a Rússia cumpram as suas promessas.
Turquia e Rússia em nova patrulha conjunta
Os militares russos e turcos realizaram esta terça-feira, na zona fronteiriça junto à cidade síria de Kobani, a segunda patrulha militar conjunta, utilizando para tal veículos armados, conforme ficou estabelecido no acordo entre Ancara e Moscovo.
Esse acordo dita que as Unidades de Proteção Popular curdas deverão ser afastadas até pelo menos 30 quilómetros para sul da fronteira entre a Turquia e a Síria. A primeira patrulha conjunta para verificar se tal está a ser cumprido ocorreu na sexta-feira, na cidade fronteiriça de Darbasiya.
O Ministério da Defesa da Turquia partilhou fotografias no Twitter nas quais soldados turcos e russos junto à fronteira estudam mapas antes de iniciar a patrulha, acrescentando que também foram utilizados drones para completar a missão.
Há cerca de um mês, a Turquia lançou uma ofensiva contra os curdos na fronteira com a Síria e apoderou-se de cerca de 120 quilómetros da região, levando a que milhares de pessoas fossem forçadas a abandonar as suas casas e provocando dezenas de mortes.
Apesar de os Estados Unidos e a Rússia garantirem que os combatentes curdos já deixaram essa área, o Presidente turco declarou, perante os membros do seu Partido da Justiça e Desenvolvimento, que tal não se verifica.
Erdogan acredita que as Unidades de Proteção Popular da Síria continuam nas cidades de Tel Rifaat, Manbij e Ras al Ain, que a Turquia atacou durante a mais recente ofensiva.Erdogan diz que irá decidir se vai ou não visitar os Estados Unidos este mês depois de uma chamada telefónica a realizar com Donald Trump.
O Presidente turco acusou ainda os EUA de continuarem a realizar patrulhas conjuntas com as Unidades de Proteção Popular, algo que também não estava compreendido no acordo.
Por essa razão, o líder do Governo de Ancara declarou que a Turquia apenas irá cumprir com os acordos estabelecidos caso os Estados Unidos e a Rússia cumpram as suas promessas.
Turquia e Rússia em nova patrulha conjunta
Os militares russos e turcos realizaram esta terça-feira, na zona fronteiriça junto à cidade síria de Kobani, a segunda patrulha militar conjunta, utilizando para tal veículos armados, conforme ficou estabelecido no acordo entre Ancara e Moscovo.
Esse acordo dita que as Unidades de Proteção Popular curdas deverão ser afastadas até pelo menos 30 quilómetros para sul da fronteira entre a Turquia e a Síria. A primeira patrulha conjunta para verificar se tal está a ser cumprido ocorreu na sexta-feira, na cidade fronteiriça de Darbasiya.
Militares russos e turcos patrulham a região fronteiriça. Foto: Kemal Aslan - Reuters
Há cerca de um mês, a Turquia lançou uma ofensiva contra os curdos na fronteira com a Síria e apoderou-se de cerca de 120 quilómetros da região, levando a que milhares de pessoas fossem forçadas a abandonar as suas casas e provocando dezenas de mortes.
Na semana passada, Erdogan afirmou que a Turquia planeia criar uma ou mais “cidades para refugiados” na região entre as cidades de Tel Abyad e Rasal Ain, plano esse que está incluído num projeto de cerca de 23 mil milhões de euros.
c/ Agências internacionais