Os líderes dos países do G7 advertiram na última madrugada para o que consideram ser as desastrosas consequências económicas de uma eventual saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Representaria, na sua ótica, um "grave risco para o crescimento".
Na mesma cimeira os líderes do G7 adotaram um plano de ação para combater o terrorismo, que inclui o aumento da troca de informações dos serviços secretos e da cooperação na área da segurança nas fronteiras.
O grupo dos sete decidiu assim fazer frente ao "preocupante aumento do número de ataques terroristas, especialmente àqueles perpetrados em lugares vulneráveis por causa do seu acesso aberto ou barreiras de segurança limitadas", refere a declaração adotada na cimeira de Ise-Shima.
Perante esta "ameaça urgente à segurança global", os líderes do G7 pedem "a realização de mais esforços coordenados e a nível coletivo", que além das autoridades nacionais incluam o setor privado, organizações civis e a sociedade como um todo, refere o texto.
Crescimento, "prioridade urgente"
No capítulo da economia global, os interlocutores de Ise-Shima quiseram atribuir "prioridade urgente" ao crescimento.
"Atendendo às especificidades de cada país, comprometemo-nos a fortalecer as respostas em termos de política económica de forma cooperativa e com um conjunto de políticas mais fortes e equilibradas, a fim de alcançar rapidamente um padrão de crescimento forte, sustentável e equilibrado", enunciam os líderes na declaração final.
O G7 adverta ainda para o peso negativo de fatores como a "debilidade da procura e os problemas económicos por resolver", a que se somam "a escalada dos conflitos geopolíticos, o terrorismo e o fluxo de refugiados".
Os líderes dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão estiveram reunidos durante dois dias no centro do Japão.
c/ Lusa