Ataques israelitas contra alvos no Líbano continuam
ONU alerta para risco de fome e malnutrição extrema em Gaza
EUA e Israel em conversações sobre situação humanitária em Gaza
Hezbollah diz ter destruído um tanque israelita perto da fronteira
Israel garante que capacetes azuis "não são um alvo"
Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da UNIFIL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional das Nações Unidas em comunicado.
"Mais uma vez vemos disparos diretos e aparentemente deliberados contra uma posição da UNIFIL", segundo o comunicado, que recorda às IDF e a todos os atores no conflito no Líbano a sua obrigação de "garantir a proteção e a segurança do pessoal e dos ativos da ONU e respeitar a sua inviolabilidade".
A missão das Nações Unidas no Líbano já sofreu vários ataques do Exército israelita, que deixaram capacetes azuis feridos, além da incursão de um tanque numa das suas bases.
As autoridades israelitas, por seu lado, argumentam que a UNIFIL serve de "escudo humano" para o grupo xiita libanês Hezbollah se defender das investidas das IDF.
com Lusa
Israel acusado de usar civis como escudos humanos em Gaza
"Mais do que um inquérito, se eles constatarem as violações, as pessoas devem ser responsabilizadas e eles devem adotar medidas para garantir que estas práticas não se repitam", afirmou Miller.
UE e países do Golfo de acordo em implementar um cessar-fogo no Médio Oriente
Foto: Christopher Neundorf - EPA
RTP no funeral das vítimas do ataque no Líbano
Líbano. ONU anuncia que voltou a ser atacada
Europa e Golfo Pérsico. Ucrânia e Médio Oriente são tema da primeira cimeira
Conselho Europeu. Líderes discutem conflito no Médio Oriente
RTP em Israel. ONG acusa Israel de genocídio em Gaza
Ultimato norte-americano lança confusão entre os israelitas
EUA exigem mais ajuda humanitária em Gaza
Governo libanês regista 138 ataques israelitas nas últimas 24 horas
Entre as investidas israelitas no Líbano, uma operação em Qana, no sul do país, fez pelo menos 15 mortos durante a última madrugada e dezenas de feridos, de acordo com informações da Defesa Civil libanesa.
Noutra operação, bombardeamentos israelitas hoje em várias partes da cidade de Nabatiyeh, também no sul do Líbano, deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, informaram fontes oficiais.
Em sentido contrário, o Exército israelita deu conta hoje de cerca de 90 projéteis disparados pelo Hezbollah contra Israel até às 16:00 locais (14:00 em Lisboa).
O grupo libanês apoiado pelo Irão indicou por seu lado que lançou uma salva de `rockets` contra a cidade de Safed, no norte de Israel, pela terceira vez em 24 horas.
Anteriormente, o Hezbollah disse estar envolvido em combates de proximidade e de armas automáticas com o Exército israelita no sul do Líbano, afirmando ter alvejado um dos seus tanques com um míssil guiado.
Também hoje, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) informou que um tanque israelita disparou contra a sua posição perto de Kafer Kela, no sul do país, num incidente que se junta a denúncias semelhantes anteriores.
Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da FINUL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional em comunicado, que refere a ocorrência de "disparos diretos e aparentemente deliberados" contra uma posição das tropas das Nações Unidas.
No seu relatório diário, o Conselho de Ministros libanês detalhou que os ataques de hoje elevaram para 190.698 deslocados registados nos 1.076 centros de acolhimento em vários pontos do país, especialmente nas províncias do Monte Líbano e Beirute.
Além disso, salientou que o Comité Nacional para a Coordenação das Operações de Resposta a Crises está a trabalhar com todos os ministérios relevantes para garantir abrigos adicionais em várias províncias para receber os deslocados, que, segundo as autoridades libanesas, ascendem a mais de 1,2 milhões, e que, em muitos casos, não encontram tetos disponíveis e dormem nas ruas da capital libanesa.
O relatório divulgou também dados do Ministério da Saúde Pública, que regista a morte de pelo menos 2.367 pessoas desde o início das hostilidades entre Israel e Hezbollah, em outubro de 2023, e 11.088 feridos, embora a maioria das vítimas diga respeito ao período desde 23 de setembro, altura em que as forças israelitas intensificaram os seus ataques.
O documento observou que 331.834 cidadãos sírios e 129.338 cidadãos libaneses atravessaram a fronteira para a Síria entre 23 de setembro a 16 de outubro deste ano, segundo o Secretariado Geral do Conselho Supremo de Defesa.
Nas últimas 24 horas, a Defesa Civil realizou 81 missões, sobretudo de extinção de incêndios, enquanto a Cruz Vermelha Libanesa realizou 422 operações, entre as quais se destacou a distribuição de 23.401 lotes de alimentos confecionados.
Perante esta situação, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, alertou que o seu Governo "não pode satisfazer sozinho as necessidades básicas" da população, e destacou que a ajuda humanitária prestada por vários países e organizações internacionais, bem como pelas Nações Unidas, é de "extrema importância".
As mais recentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah começaram em 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e durante quase um ano limitaram-se a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.
Alarmes soam em Nir Am e Sderot no sul de Israel
EUA garantem na ONU estar vigilantes quanto a situação humanitária em Gaza
Perante os 15 membros do conselho, a embaixadora considerou que tal política seria "horrenda e inaceitável e teria implicações sob a lei internacional e a lei norte-americana".
"O governo de Israel tem afirmado que esta não é a sua política, que os alimentos e outros suprimentos essenciais não serão cortados, e estaremos atentos para ver se as ações de Israel no terreno cumprem esta declaração", frisou Thomas-Greenfield, numa rara crítica ao aliado israelita.
"Alimentos e suprimentos têm de entrar em Gaza, imediatamente. E são necessárias pausas humanitárias em todo o enclave para permitir vacinação e a entrega e distribuição da ajuda humanitária", considerou Thomas-Greenfield.
Os EUA deram terça-feira a Telavive 30 dias para melhorar a situação humanitária em Gaza, sob pena de sofrerem restrições da ajuda norte-americana.
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, afirmou ao Conselho de Segurança que a questão em Gaza não é uma falta de auxílio, afirmando que mais de um milhão de toneladas foram entregues durante o último ano. Danon acusou o Hamas de desviar a assistência humanitária.
"O Hamas tornou a situação uma arma", alegou o embaixador israelita, referindo que a ajuda tem estado a entrar no enclave mas "nunca chegará àqueles que dela necessitam enquanto o Hamas permanecer no poder".
O grupo islamita palestiniano, que governa Gaza desde 2007, nega as acusações e diz que Israel é responsável pela penúria.
A ONU aponta obstáculos à entrada e distribuição do auxílio na zona afetada pela guerra, devido a impedimentos impostos por Israel e à desordem no terreno. Entre os dias dois e 15 de outubro não entraram alimentos na parte norte do enclave, referiu.
"Dadas as condições abjetas e o sofrimento intolerável no norte de Gaza, o fato do acesso da ajuda humanitária ser praticamente inexistente é inconcebível", afirmou a líder das operações de auxílio da ONU, Joyce Msuya ao Conselho de Segurança.
Israel anuncia morte de comandante do Hezbollah no sul do Líbano
Além de Hariri, os chefes de artilharia e de mísseis antitanque do Hezbollah na região foram também mortos, indicou o Exército israelita.
Segundo as forças armadas de Israel, Hariri foi responsável por planear e executar ataques contra a retaguarda israelita a partir da região de Qana.
A operação da Força Aérea de Israel em Qana fez pelo menos 15 mortos durante a madrugada e dezenas de feridos, de acordo com informações da Defesa Civil libanesa.
Na terça-feira, o Exército, que revela quase diariamente os nomes de comandantes do grupo xiita eliminados, anunciou também a morte do chefe da unidade aérea na zona norte do rio Litani, Jader Abed Bahja.
Segundo um comunicado militar, esta morte ocorreu "há vários dias" na zona de Nabatieh, sul do Líbano, e sob o comando de Bahja foram realizados ataques aéreos contra Israel, com recurso a `drones`, aviões de vigilância e aviões explosivos.
Noutra operação, bombardeamentos israelitas hoje em várias partes da cidade de Nabatiyeh, também no sul do Líbano, deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, informaram fontes oficiais.
Em sentido contrário, o Exército israelita deu conta hoje de cerca de 90 projéteis disparados pelo Hezbollah contra Israel até às 16:00 locais (14:00 em Lisboa).
Israel e o Hezbollah estão em confronto desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, que, durante quase um ano se limitou a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.
Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.
EUA sancionam mais empresas e pessoas por financiarem o Hezbollah
O Departamento de Estado norte-americano vai também sancionar três outras pessoas envolvidas na produção e tráfico ilegal de `captagon` -- uma anfetamina perigosa e altamente aditiva que os Estados Unidos dizem estar a prejudicar comunidades em vários países, sendo igualmente uma fonte de financiamento para o regime sírio e para o Hezbollah.
"Os Estados Unidos estão firmes no compromisso de impedir o acesso do Hezbollah ao sistema financeiro internacional e aos seus vários métodos de gerar receitas, que o grupo apoiado pelo Irão utiliza para financiar a sua violência", informou o Departamento de Estado, num comunicado hoje divulgado.
O Governo norte-americano alega que esta rede de tráfico estava a gerar "milhares de milhões de dólares" para financiar o regime sírio, servindo também de plataforma para gerar receitas para o Hezbollah.
O Departamento de Estado norte-americano justifica estas ações lembrando que "o Hezbollah continua a lançar `rockets` contra Israel, desestabilizando ainda mais o Líbano e a região".
FINUL denuncia ataque de tanque israelita contra posição no sul do Líbano
Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da FINUL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional das Nações Unidas em comunicado.
"Mais uma vez vemos disparos diretos e aparentemente deliberados contra uma posição da FINUL", segundo o comunicado, que recorda às IDF e a todos os atores no conflito no Líbano a sua obrigação de "garantir a proteção e a segurança do pessoal e dos ativos da ONU e respeitar a sua inviolabilidade".
A missão das Nações Unidas no Líbano já sofreu vários ataques do Exército israelita, que deixaram capacetes azuis feridos, além da incursão de um tanque numa das suas bases.
As autoridades israelitas, por seu lado, argumentam que a FINUL serve de "escudo humano" para o grupo xiita libanês Hezbollah se defender das investidas das IDF.
A FINUL foi criada em 1978 pelo Conselho de Sergurança da ONU e mantém atualmente cerca de 10 mil militares internacionais no sul do Líbano.
As mais recentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah começaram em 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e durante quase um ano limitaram-se a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.
Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.
Netanyahu reúne de emergência sobre aumento da ajuda humanitária a Gaza
Responsável da ONU no Líbano denuncia ataque contra Nabatiyeh
"Discriminação". Israel diz que Macron "envergonha" a França
OMS apela ao "fim dos ataques" às unidades de saúde no Líbano
O ministro da Saúde libanês, Firas Abiad, afirmou no dia anterior ter registado "mais de 150 socorristas e assistentes mortos e 130 ambulâncias danificadas" no espaço de um ano.
O ministro acrescentou ainda que a violência tinha obrigado 13 hospitais a suspender total ou parcialmente as suas atividades.
Desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel e o movimento armado apoiado pelo Irão iniciaram hostilidades, que, durante quase um ano, se limitaram a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.
Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.
Sobe para 16 total de mortos em ataque israelita a cidade do sul do Líbano
"Dezasseis mártires e 52 feridos no balanço final do ataque inimigo israelita contra edifícios do município de Nabatiyeh e da União dos Municípios", informou o Ministério da Saúde Pública libanês numa breve nota na sua conta oficial X.
O anterior balanço apontava para cinco mortos.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) indicou que às 10:15 (07:15 em Lisboa) "aviões de combate israelitas levaram a cabo um violento ataque contra a cidade de Nabatiyeh" referindo terem sido efetuados dez disparos contra vários bairros.
Também hoje, mas em Qana, igualmente no sul do Líbano, uma outra operação da Força Aérea de Israel fez pelo menos 15 mortos durante a madrugada, de acordo com informações do organismo responsável pela Defesa Civil libanesa.
O primeiro balanço do ataque contra Qana indicava 10 mortos e 15 feridos.
Estas operações no sul do Líbano ocorreram poucas horas depois das forças israelitas terem efetuado disparos contra os subúrbios do sul de Beirute, uma zona que não era bombardeada há cinco dias, após os apelos do governo libanês e da comunidade internacional.
Segundo a ANN, um dos bombardeamentos teve como alvo um edifício próximo de uma escola, enquanto o Exército israelita afirmou em comunicado que os aviões de combate atingiram uma "instalação subterrânea de armazenamento" de armas pertencentes ao grupo xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus).
Segundo Beirute, os ataques israelitas no Líbano fizeram mais de 2.300 mortos desde 08 de outubro de 2023, data do início das hostilidades com o Hezbollah, e obrigaram 1,2 milhões de pessoas a abandonarem as casas onde residiam.
Canadá condena ataques de Israel em Gaza e no Líbano
Países europeus da UNIFIL querem pressionar Israel "ao máximo"
No final de uma videoconferência entre os ministros da Defesa destes países, o ministro italiano da pasta publicou um comunicado, no qual afirma a "vontade partilhada de exercer uma pressão máxima aos níveis político e diplomático sobre Israel", de forma a "evitar novos incidentes".
No fim-de-semana, a UNIFIL denunciou interferência israelita numa "missão crucial" dos capacetes azuis e a entrada "à força" num dos seus postos por parte de soldados de Israel.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel explicaram este último incidente, afirmando que os soldados da paz "nunca correram perigo" e explicando que um carro armado rompeu os portões do posto da UNIFIL para se refugiar de fogo do Hezbollah enquanto retirava feridos do local dos combates.
O carro armado permaneceu 45 minutos no local, apesar dos protestos dos capacetes azuis e acabou por retirar sob o fumo de bombas lançadas para permitir a sua fuga. O mesmo fumo provocou irritações cutâneas e problemas gastrointestinais em 15 soldados da UNIFIL.
Israel tem pedido para os postos da UNIFIL recuarem alguns quilómetros para norte da linha de fronteira entre Israel e o Líbano, de forma a não serem apanhados por fogo cruzado entre as forças israelitas e xiitas libanesas do Hezbollah, exigência recusada pelas Nações Unidas e pela própria UNIFIL.
Israel atribui grande importância a atividades da FINUL garante MNE
"Além disso, Israel prevê um papel importante para a FINUL no `rescaldo` da guerra [que atualmente trava no Líbano] contra o movimento islamita libanês Hezbollah", escreveu Israel Katz na sua conta da rede social X (antigo Twitter), embora a missão de paz já tivesse um papel ativo antes de eclodir o atual conflito.
Estas declarações do chefe da diplomacia de Israel surgem após o protesto internacional desencadeado no domingo pelo apelo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para que os soldados da FINUL destacados no sul do Líbano fossem "levados para um lugar seguro".
Katz afirmou hoje que os capacetes azuis da FINUL são "escudos humanos" do Hezbollah, depois de pelo menos cinco soldados da paz terem ficado feridos em incidentes com tropas israelitas.
"É a organização terrorista Hezbollah que utiliza o pessoal da FINUL como `escudos humanos`, atacando deliberadamente os soldados do Exército a partir de locais próximos das posições da FINUL para criar atritos", sustentou o ministro israelita no texto.
Ao referir-se às forças de manutenção da paz como "escudos humanos", Katz replicou as declarações Netanyahu, no domingo.
"Recebemos repetidas recusas [da ONU em abandonar as instalações da missão no Líbano], todas relacionadas com o facto de estarem a fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah", declarou então Netanyahu, referindo-se aos seus pedidos para que as forças de manutenção da paz da FINUL abandonassem o Líbano.
A FINUL encontra-se no Líbano nos termos da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.
Nos últimos dias, a FINUL informou que cinco dos seus soldados foram feridos em incidentes atribuídos a Israel, cujo Exército invadiu o sul do Líbano há quase duas semanas para combater o grupo xiita libanês.
Netanyahu afirmou que Israel está a fazer "tudo o que está ao seu alcance" para evitar danos às forças de manutenção da paz, mas que a melhor forma de impedir tais incidentes é retirá-las de território libanês, o que exigiria uma decisão do Conselho de Segurança.
Mais de 2.300 pessoas foram mortas desde o início da violência entre Israel e o partido-milícia xiita Hezbollah, a 08 de outubro de 2023, mas a grande maioria dessas mortes ocorreu desde 17 de setembro, segundo as autoridades libanesas.
Diplomacia do Irão classifica sanções do ocidente como "acto hostil"
O Conselho da União Europeia aprovou na segunda-feira as primeiras sanções contra o Irão por ter enviado mísseis balísticos para a Rússia para utilização na guerra contra a Ucrânia, aprovando concretamente restrições contra sete pessoas e sete entidades iranianas.
Três companhias aéreas do país persa foram incluídas na lista de entidades sancionadas: Mahan Air, Iran Air e Saha Airlines.
O Reino Unido seguiu a mesma linha e impôs sanções semelhantes a Teerão.
Terça-feira, o Governo iraniano descreveu as novas sanções como "injustificadas e contrárias às normas do direito internacional" e negou, mais uma vez, a entrega de mísseis à Rússia.
No mesmo dia, e como represália, o Irão decidiu cancelar os voos para a União Europeia (UE).
"A companhia aérea Iran Air cancelou os seus voos para destinos europeus para evitar as consequências de não lhes serem concedidas autorizações de aterragem nos aeroportos dos países europeus", anunciou o porta-voz da Organização da Aviação Civil do Irão, Jafar Yazerlu, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.
A mesma fonte indicou que a decisão foi tomada na sequência das sanções impostas na segunda-feira pela UE, "em violação das regras e tratados internacionais da aviação", contra as três companhias aéreas iranianas.
A empresa estatal Iran Air era a única companhia aérea que viajava para solo europeu, nomeadamente para Paris, Colónia, Hamburgo e Frankfurt, além de Londres.
O Irão e a Rússia reforçaram as suas relações nos últimos anos em vários domínios, nomeadamente a nível político, militar e económico, uma vez que os dois países enfrentam sanções ocidentais, em particular dos Estados Unidos.
com Lusa
Cruz Vermelha. Dois feridos em ataque israelita durante missão com a ONU no Líbano
Irão considera "estúpido" e "improvável" ataque de Israel às suas instalações nucleares
"É muito improvável" que se realize um ataque, afirmou o porta-voz da OIEA, Behrouz Kamalvandi, entrevistado pela agência noticiosa iraniana Nournews, acrescentando que tal ato seria "estúpido".
"Em caso de ataque a um local-chave, posso garantir, que não terá êxito" e "é muito pouco provável que eles nos causem danos graves", acrescentou, assegurando que o Irão seria capaz de "compensar rapidamente" quaisquer estragos potenciais.
O Irão espera a resposta prometida de Telavive à salva de quase 200 mísseis lançados por Teerão contra alvos israelitas a 1 de outubro, após quase um ano de operações militares de Israel contra os seus braços armados e políticos do Irão, em Gaza e no Líbano, o Hamas e o Hezbollah, respetivamente.
Os ataques vitimaram nomeadamente, em julho, o líder do Hamas, Ismaïl Haniyeh, em solo iraniano e, no fim de setembro, Nassan Nasrallah, o chefe do Hezbollah, nos arredores de Beirute, capital do Líbano.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu declarou que o país decidirá sozinho os alvos a atingir no Irão, apesar dos apelos dos Estados Unidos para que sejam poupados os locais de produção petrolífera e de pesquisa nuclear.
"Todo o ataque contra infraestruturas iranianas provocará uma resposta mais forte", ameaçou terça-feira o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, citado pela televisão estatal.
Yoav Gallant. Negociações de tréguas decorrerão "sob fogo"
Prosseguem "violentos" combates entre o Hezbollah e Israel no sul do Líbano
A "aparente contradição" da posição norte-americana face a Israel
Líbano enfrenta novos ataques. Norte despede-se de 23 vítimas
Israel atacou várias cidades do Líbano durante a noite e madrugada
Montenegro defende moderação face ao conflito no Médio Oriente
Guardas da Revolução ao lado dos aliados regionais
Os Guardas da Revolução "não hesitarão em apoiar" os seus aliados regionais, refere o texto.
Seis mortos em Nabatiyeh, incluindo presidente da câmara
O número de feridos ascende a 43.
Reino Unido convoca reunião urgente da ONU para discutir situação humanitária em Gaza
"A situação humanitária no norte de Gaza é terrível, com o acesso a serviços básicos a piorar e as Nações Unidas a relataram que quase nenhuma comida entrou nas últimas duas semanas", disse David Lammy.
UNRWA diz estar "muito perto" de um possível ponto de rutura nas operações em Gaza
"Não escondo o facto de que podemos chegar a um ponto em que não seremos mais capazes de operar", disse o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini.
"Estamos muito perto de um possível ponto de rutura. Quando será? Não sei. Mas estamos muito perto disso", afirmou.
Coordenadora da ONU para Líbano apela à "proteção dos civis e infraestruturas"
Irão promete responder "resolutamente" a qualquer ataque israelita
“O Irão está a fazer esforços consideráveis para proteger a paz e a segurança da região, mas está totalmente pronto para responder resolutamente a qualquer atrevimento” de Israel e “para o fazer arrepender-se”, disse Araghchi, de acordo com as declarações divulgadas esta quarta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão.
Israel prometeu retaliar depois de o Irão ter lançado cerca de 200 mísseis contra Telavive a 1 de outubro. O ministro israelita da Defesa prometeu uma resposta “mortífera, precisa e surpreendente”.
Esta semana, o Washington Post avançou, citando fontes próximas, que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu aos EUA que iria atacar apenas instalações militares iranianas e não centrais nucleares.
Primeiro-ministro libanês denuncia ataque "deliberado" israelita a Nabatiyeh
Mais de 42 mil mortos em Gaza desde o início do conflito
Autarca da cidade libanesa de Nabatiyeh entre os cinco mortos em ataque israelita
Durante a manhã, a força aérea israelita realizou “onze ataques contra Nabatiyeh e arredores”, considerada um bastião do Hezbollah e do seu aliado, o movimento Amal.
Pelo menos dois edifícios no município foram atingidos, bem como um centro médico adjacente.
O autarca Ahmad Kahil, que estava no edifício da Câmara Municipal com vários outros funcionários para uma reunião do comité de crise local, está entre as vítimas mortais. Dois médicos do centro de saúde da cidade também foram mortos.
Governante israelita alega que ajuda humanitária "cai em mãos erradas"
"Esta política, por parte da Administração Biden, de aplicar uma pressão em massa nos assuntos humanitários é equívoca e, no fim, vai forçar-nos a prolongar os combates", sustentou o governante israelita, em declarações à rádio pública do seu país.
"A ajuda humanitária, em muitos casos, cai em mãos erradas. Adicionalmente, a prática de um bloqueio que permita que os civis se desloquem para áreas seguras cumpre com o Direito Internacional", acrescentou.
"Infelizmente, parece que há também considerações internas americanas em causa", rematou Chikli.
Washington dá 30 dias a Israel para permitir assistência humanitária em Gaza
Reuters
Entretanto, o exército israelita voltou a atacar os subúrbios da capital do Líbano. Depois de vários dias sem bombardeamentos, Beirute voltou a ser abalada por explosões. Israel garante que o ataque teve como alvo um armazém estratégico de armas que pertencia ao movimento Hezbollah.
Ataque de Israel contra o sul do Líbano fez pelo menos 15 mortos
O primeiro balanço do ataque contra Qana indicava 10 mortos e 15 feridos.
Os meios de comunicação locais afirmaram que se registaram vários ataques contra a cidade do sul do país durante a noite.
Nas últimas horas, a aviação de combate de Israel atingiu também os subúrbios do sul de Beirute, pela primeira vez em seis dias, noticiou a imprensa estatal libanesa.
O eventual número de vítimas deste último ataque contra a capital do país ainda não foi apurado pelas autoridades.
O ataque contra Beirute ocorre um dia depois de o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, ter afirmado que o governo dos Estados Unidos tinha oferecido garantias de que Israel iria atenuar os raids aéreos na capital libanesa.
Israel afirma que está a atacar os bens do Hezbollah (Partido de Deus) nos subúrbios de Beirute, onde o grupo armado xiita mantém uma forte presença.
A zona é também habitada por civis.
Os militares israelitas afirmaram hoje que o ataque atingiu um armazém de armas situado sob um edifício residencial.
O Exército israelita publicou nas redes sociais um aviso de retirada dirigido à população civil afirmando que o alvo era um edifício no bairro de Haret Hreik.
Um fotógrafo da agência Associated Press no local disse que o primeiro ataque da aviação de Israel foi registado menos de uma hora após o aviso.
O Hezbollah começou a disparar foguetes contra Israel em 08 de outubro do ano passado.
O agravamento da situação militar no sul do Líbano, no mês passado, já provocou 1,2 milhões de refugiados e deslocados internos.
Assistência humanitária começa a chegar
NA véspera, só 12 camiões haviam sido carregados com material humanitário.
Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros faz novo aviso a Israel e ao mundo
Israel efetua bombardeamentos a sul de Beirute
- A aviação israelita atacou, durante a última noite, os subúrbios a sul da capital do Líbano, Beirute, pela primeira vez em quase uma semana. As Forças de Defesa do Estado hebraico alegam ter atingido um armazém utilizado pelo Hezbollah para guardar armas. Em simultâneo, afirmam que o movimento xiita libanês disparou pelo menos meia centena de rockets contra Safed, no norte de Israel;
- Antes dos "raids" sobre Beirute, o Ministério da Saúde do Líbano adiantava que pelo menos cinco pessoas haviam morrido em Ritaq, no Vale de Bekaa, no leste do país, em ataques israelitas. A sul, em Srebbine e Touline, morreram outras oito pessoas. Em Qana, perto de Tiro, os ataques de Israel fizeram uma vítima mortal e 30 feridos. Em Mazra'at Meshref, morreram quatro pessoas;
- A ONU rejeita os pedidos de Israel para retirar os capacetes azuis do Líbano. A liderança interina do Hezbollah afirma, por seu turno, que a solução para os conflitos no Líbano e em Gaza é um cessar-fogo. Naim Qassam, a substituir interinamente Hassan Nasrallah à frente do movimento xiita apoiado pelo Irão, diz ainda que este tem o direito de atacar Israel;
- Na terça-feira, a Administração norte-americana deu 30 dias a Israel para facilitar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, acenando com um corte parcial na assistência militar ao Estado hebraico;
- Ainda assim, começaram a chegar a Israel componentes de uma das baterias antimísseis mais sofisticadas do mundo. Vão servir de proteção contra um eventual ataque do Irão;
- As Nações Unidas avisam que o território administrado pelo Hamas enfrenta as piores restrições à ajuda humanitária desde o início da guerra. O impacto entre os mais jovens é devastador;
- A máquina de guerra israelita voltou também a bombardear a Faixa de Gaza. Segundo o movimento radical palestiniano Hamas, pelo menos 40 pessoas terão morrido e dezenas ficaram feridas.
THAAD. Sistema antimísseis dos EUA pronto a ser instalado em Israel
Características do sistema THAAD
O sistema THAAD geralmente são compostas por 95 soldados, seis lançadores montados em camiões, 48 intercetadores – oito para cada lançador – um sistema de radar e um componente de controlo de disparo e comunicação. Cada sistema custa entre mil milhões de dólares a 1,8 mil milhões.
O Irão disparou os mísseis "em três corredores, ou três locais, tornando impossível para qualquer equipamento de defesa aérea intercetá-los a todos", salientou Magnier.
De acordo com a comunicação estatal iraniana os mísseis balísticos hipersónicos Fattah foram usados pela primeira vez no ataque a Israel.
Israel recebe componentes de baterias anti-mísseis
Novo líder do Hezbollah tenta consolidar posição de força perante Israel
Primeira cimeira. UE e países do Golfo discutem guerras no Médio Oriente e Ucrânia
Foto: Yves Herman - Reuters
Mas há outras questões a serem tratadas em conjunto como a das alterações climáticas, da energia, do ambiente e transição verde, da investigação e do contra terrorismo. São a base das relações entre os dois blocos que se sustentam num acordo de cooperação assinado em 1989, que estabelece um diálogo regular.
Chegam a Israel soldados americanos para ajudar na defesa contra o Irão
ONU rejeitou pedidos de Israel para capacetes azuis saírem do Líbano
Foto: Karamallah Daher - Reuters
Retirada bandeira portuguesa de navio com explosivos para Israel
"Terminaram as diligências técnicas e foi retirada a bandeira. O registo foi definitivamente cancelado", indicou fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Em 30 de setembro, fonte oficial tinha transmitido à Lusa que o navio tinha pedido a retirada da bandeira portuguesa, uma decisão "irreversível", após diligências do Governo português junto do armador.
O navio "Kathrin", de propriedade alemã e até agora registado na Madeira, transporta material explosivo com destino a fabricantes de armas em Israel, Polónia e Eslováquia.
O Bloco de Esquerda pediu ao Ministério Público que "fiscalize e previna que Portugal venha a ser acusado internacionalmente por cumplicidade com um genocídio", além de propor a audição do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas sobre este caso.
Em setembro, a relatora especial das Nações Unidas para a Palestina, Francesca Albanese, apelou ao Governo para que solicitasse "urgentemente a remoção" da bandeira portuguesa do navio "Kathrin".
"Depois de reconhecer a plausibilidade do genocídio em Gaza, em janeiro de 2024, o ICJ [Tribunal Internacional de Justiça] deixou claro que todos os Estados têm a obrigação de `respeitar e fazer respeitar` a Convenção sobre o Genocídio `em todas as circunstâncias`, e que os Estados têm `obrigações internacionais relativas à transferência de armas para as partes num conflito armado`", assinalou na ocasião a relatora da ONU.