Mundo
Guerra na Ucrânia
Kremlin diz que alguém tem de forçar Zelensky a fazer as pazes depois do confronto com Trump
O Kremlin afirmou esta segunda-feira que alguém precisava forçar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a fazer a paz, após o confronto com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Sala Oval que, assinala, mostrou o quão difícil seria encontrar uma maneira de acabar com a guerra.
“O regime de Kiev e Zelensky não querem a paz. Eles querem que a guerra continue”, acusou Peskov.
Para o porta-voz do Kremlin, “quaisquer iniciativas construtivas (para a paz) serão agora inúteis. É muito importante que alguém force o próprio Presidente ucraniano a mudar a sua posição. Ele não quer a paz. Alguém tem de obrigar Zelensky a querer a paz”.
“O que aconteceu na Casa Branca na sexta-feira é claro, demonstrou como será difícil chegar a uma trajetória de acordo em torno da Ucrânia”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que “Zelensky mostrou uma total falta de diplomacia”.
“Nesta situação, apenas os esforços dos Estados Unidos e a boa vontade de Moscovo não serão suficientes” para pôr fim ao conflito na Ucrânia, sublinhou.
Peskov afirmou ainda que o Presidente russo, Vladimir Putin, repetiu em várias ocasiões que as autoridades ucranianas “recusam um acordo através de negociações”.
Dmitry Peskov também culpou o líder ucraniano por uma espetacular troca de argumentos com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que teve lugar durante o seu encontro em Washington.
Vladimir Putin, segundo Peskov, estava familiarizado com o “evento sem precedentes” na Sala Oval - que segundo o porta-voz, “ no mínimo, revelou a falta de habilidades diplomáticas de Zelensky”.
Para o porta-voz do Kremlin, Zelensky confirmou também a incapacidade de Kiev em aceitar a anexação dos seus territórios pela Rússia, não reconhecida pela Ucrânia nem pela generalidade da comunidade internacional.“Só um cego não consegue ver a realidade e só um surdo não a quer ouvir”, afirmou, referindo-se à anexação da Crimeia, em 2014, e de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, em 2022.
Peskov acrescentou que Moscovo vai prosseguir as negociações com Washington, iniciadas em meados de fevereiro em Riade, para normalizar as relações bilaterais. No entanto, quando questionado sobre novos contactos entre o Presidente russo e o seu homólogo ucraniano, Peskov revelou que “não existiram contactos adicionais além do telefonema a 12 de fevereiro”.
Para o Kremlin, as promessas feitas pelos líderes europeus na cimeira de Londres sobre a Ucrânia no fim de semana para aumentar o financiamento a Kiev não ajudarão a encontrar uma solução pacífica para o conflito.
Dmitry Peskov considera que as promessas de financiamento dos líderes europeus - incluindo um acordo de dois mil milhões de dólares de mísseis de defesa aérea da Grã-Bretanha - farão com que a guerra se arraste.
“O que aconteceu na Casa Branca na sexta-feira é claro, demonstrou como será difícil chegar a uma trajetória de acordo em torno da Ucrânia”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que “Zelensky mostrou uma total falta de diplomacia”.
“Nesta situação, apenas os esforços dos Estados Unidos e a boa vontade de Moscovo não serão suficientes” para pôr fim ao conflito na Ucrânia, sublinhou.
Peskov afirmou ainda que o Presidente russo, Vladimir Putin, repetiu em várias ocasiões que as autoridades ucranianas “recusam um acordo através de negociações”.
Dmitry Peskov também culpou o líder ucraniano por uma espetacular troca de argumentos com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que teve lugar durante o seu encontro em Washington.
Vladimir Putin, segundo Peskov, estava familiarizado com o “evento sem precedentes” na Sala Oval - que segundo o porta-voz, “ no mínimo, revelou a falta de habilidades diplomáticas de Zelensky”.
“Além disso, vemos que o Ocidente coletivo começou a perder parcialmente a sua coletividade e que se iniciou uma fragmentação do Ocidente coletivo”, acrescentou Peskov.
Peskov acrescentou que Moscovo vai prosseguir as negociações com Washington, iniciadas em meados de fevereiro em Riade, para normalizar as relações bilaterais. No entanto, quando questionado sobre novos contactos entre o Presidente russo e o seu homólogo ucraniano, Peskov revelou que “não existiram contactos adicionais além do telefonema a 12 de fevereiro”.
Para o Kremlin, as promessas feitas pelos líderes europeus na cimeira de Londres sobre a Ucrânia no fim de semana para aumentar o financiamento a Kiev não ajudarão a encontrar uma solução pacífica para o conflito.
Dmitry Peskov considera que as promessas de financiamento dos líderes europeus - incluindo um acordo de dois mil milhões de dólares de mísseis de defesa aérea da Grã-Bretanha - farão com que a guerra se arraste.
“Isto não está claramente relacionado com um plano de paz [e permitirá apenas] a continuação das hostilidades”, transmitiu Peskov aos jornalistas.
c/ Agências