Foto: Ludovic Marin - EPA
Donald Trump não exclui atacar o Irão, ao lado de Israel. Isso mesmo terá dado a entender na reunião do Conselho de Segurança norte-americano desta terça-feira. De resto, Trump falou ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Trump avisa que os Estados Unidos conhecem a localização do líder supremo do Irão, diz que assassinar o ayatollah Ali Khamenei não faz parte dos planos, "pelo menos por enquanto", mas sublinha que a paciência está a esgotar-se, e exige a rendição incondicional de Teerão.
Além disso, as Forças Armadas dos Estados Unidos enviaram mais caças para o Médio Oriente.
O Irão, por seu lado, diz estar pronto para atacar bases norte-americanas e colocar minas no estreito de Ormuz.
Um conselheiro israelita afirma que a guerra não vai acabar enquanto Israel não atingir a central nuclear de Fordow e as forças israelitas esperam cumprir os objetivos da ofensiva contra o Irão no prazo de uma a duas semanas.
Israel e o Irão continuam a trocar ataques com mísseis e a fazer operações militares aéreas. Ainda esta noite, o Irão lançou 25 mísseis sobre Telavive, que foram intercetados pelas defesas anti-aéreas israelitas.
Já as forças israelitas relatam ter atingido locais de lançamento e armazenamento de mísseis iranianos.
Os líderes e as organizações internacionais insistem no apelo ao diálogo e à negociação, para evitar uma escalada do conflito.