Eram precisamente 17h40 em Lisboa quando a cápsula espacial Orion amarou suavemente no Pacifico, depois de uma viagem de 25 dias, 10 horas e 44 segundos pelo espaço, que visa a preparação do regresso de uma tripulação humana à Lua.
Este regresso era considerado uma das fases críticas da missão Artemis I, visto ser a garantia de segurança de que a futura tripulação Artemis chega sã e salva ao solo terrestre.
O regresso da Orion começou 40 minutos antes da amaragem (splashdown) no Pacifico, com a separação já em órbita terrestre do módulo de serviço, que acompanhou a cãpsula não tripulada em toda esta viagem espacial.
Módulo de serviço que fará a reentrada controlada na atosfera terrestre, mas que se desintegrará antes de chegar a solo terrestre.
Após a separação, a Orion executou um conjunto de manobras de reentrada que passou por um novo procedimento em que, para reduzir a velocidade que trazia da viagem, vai ressaltar na atmosfera, voltar a subir um pouco para depois voltar a descer, com menor velocidade.
Foto: NASA/TV
De seguida e já a cerca de 120 quilómetros de altitude, começou a sequência de disparo do conjunto de 11 paraquedas que reduziu a velocidade de cerca de 40 mil km/h para 30 km/h, velocidade que desceu no Oceano Pacífico junto à costa de San Diego, no Estado norte-americano da Califórnia.
Foto: NASA/TV
A NASA conta agora com novos e preciosos dados de telemetria que vai utilizar para corrigir e implementar nas próximas missões Artemis. A próxima já vai contar com uma tripulação humana, que levará três astronautas a executar a mesma viagem, mas ainda sem alunagem.
A próxima missão Artemis (II) está prevista para maio de 2024.